Curtas do Folclore Africano: antologia com seis curtas-metragens traz reinterpretações de contos populares africanos

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Curtas do Folclore Africano: antologia com seis curtas-metragens traz reinterpretações de contos populares africanos
Foto: Reprodução/Twitter

Um daqueles achados positivos que a gente costuma fazer quando está passando pelo catálogo de opções da Netflix, a série antológica ‘Curtas do Folclore Africano’ é uma feliz descoberta. Os curta-metragens trazem reinterpretações de contos populares africanos produzidos por cineastas de diferentes países da região da África subsaariana.

Os filmes fazem parte do projeto “Contos folclóricos africanos reimaginados”, uma competição criada pela Netflix em parceria com a UNESCO com o objetivo de encontrar promissores cineastas da África subsaariana. O concurso selecionou seis jovens cineastas de países como Mohamed Echkouna, da Mauritânia, Walter Mzengi, da Tanzânia, Korede Azeez, da Nigéria, Voline Ogutu, do Quênia, Loukman Ali, da Uganda e Gcobisa Yako, da África do Sul, que receberam 25 mil dólares, além de um orçamento de produção de 75 mil dólares que foram utilizados para produzir os curtas.

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Os profissionais desenvolveram seus trabalhos através de uma produtora local, sob a orientação de um produtor supervisor nomeado pela Netflix e de mentores de todo o continente.

O resultado é a série antológica multilíngue, nomeada ‘Curtas do Folclore Africano’, que recria seis contos folclóricos africanos que exploram o luto, o amor e o misticismo e que demonstram o rico legado cultural de África que permanece em seus jovens inovadores cineastas. O lançamento dos curtas aconteceu em março de 2023 e está disponível na plataforma de streaming.

Confira os trailers de cada curta-metragem:

Mohamed Echkouna, da Mauritânia, por O Gênio da Inimizade (@echkounem)

Uma mulher precisa enfrentar um gênio que causa inimizade por onde passa e que assombrou sua comunidade no passado.

Korede Azeez, da Nigéria, por Adieu, Salut (@korayday)

Para escapar de um casamento arranjado Halima receberá a ajuda de um desconhecido e do mundo virtual, conhecido como Napata.

Walter Mzengi, da Tanzânia, por Katope

Um período de seca extrema começou no mesmo ano em que uma jovem nasceu e, cerca de dez anos depois, ao avistar um misterioso pássaro preto, conhecido como pássaro da chuva, ela é escolhida pelo povo da comunidade onde mora para ser oferecida em sacrifício para que a chuva volte. Desesperada, sua mãe tenta impedir a perda da filha, mas todos serão surpreendidos.

Voline Ogutu, do Quénia, por Anyango e o Ogro (@volineogutu)

O filme traz um olhar sobre a violência doméstica e repetições de padrões geracionais a partir da história de uma mulher e seus três filhos, que encontram em uma lenda popular uma maneira de fugir do marido e pai abusivo.

Loukman Ali, do Uganda, por Katera e a ilha da punição

Abandonada em uma ilha com outras mulheres que engravidaram fora do casamento, uma mulher em luto pela perda do filho consegue voltar com a ajuda de um pescador e se vinga do homem poderoso que a deixou lá.

Gcobisa Yako, da África do Sul, por Uma’Mlambo

Uma’Mlambo é um ser místico que vive nos rios e zela pelas mulheres que estão vivendo situações de risco.

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