O aumento da voz da comunidade negra dentro do Facebook, maior rede social do planeta não significou necessariamente em liberdade. Professores, comunicadores, estudantes. Muitos tiveram suas contas bloqueadas por discutir questões raciais, mesmo estando dentro dos padrões de comunidade da plataforma americana.
A análise dos comentários que geram bloqueios, mostra a crença no racismo reverso, onde defender temáticas negras, é traduzido como insultos ao brancos, como o mito do racismo reverso razão pela qual a maioria desses banimentos acontecem.
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O caso mais recente é o da Vitória Sant’Anna, estudante de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que foi bloqueada do Facebook, somente por estar fazendo uma campanha para arrecadar fundos que serão usados para levar crianças negras e carentes para assistir o filme Pantera Negra.
Felizmente o bloqueio não impediu que a campanha fosse um sucesso.
“No mesmo dia que conseguimos doações para 100 crianças, fui bloqueada e acusada de fazer uma campanha racista que tem o objetivo principal levar crianças negras.
Hoje, duplicamos a meta de 100 e compramos 210 ingressos para as crianças negras e de periferia assistirem o filme Pantera Negra em 3D com transporte, pipoca e refrigerante”, comemorou a futura pedagoga em sua conta no Facebook.
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