A 14ª edição do Festival Latinidades, maior festival de mulheres negras da América Latina, acontece entre os dias 22 e 25 de julho. O tema dessa edição é a “Ascensão Negra”.
O festival inaugura a Casa Afrolatinas e homenageia Rosa Passos, Zezé Mota, Suzana Baca e Epsy Campbell. A intensa programação tem shows, gastronomia, literatura e talks, com atrações de 10 países e todas as regiões brasileiras.
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O projeto parte do lugar das artes e da cultura para dialogar, disputar narrativas e fortalecer diferentes saberes de mulheres negras: na academia, na rua, na escola, no chão de fábrica, na comunicação, nos movimentos sociais, na gestão de políticas pública, na diversidade infinita das nossas potências e possibilidades de produção de conhecimento.
A programação inicia no dia 22 de julho, às 19h, com o Manifesto Ascensão Negra, seguido pela exibição da Minissérie “Sonhar é poder, por todas as rotas”, dirigida pela diretora e roteirista Viviane Ferreira, que é uma sequência de #SonhoDePretaConta. Com a realização em conjunto do Oxfam Brasil, Odun Filmes e Instituto Afrolatinas, a minissérie conta a história de seis jovens mulheres negras que revisitam suas próprias histórias e inspiram o mundo com reflexão sobre manutenção do poder de sonhar a partir da reformulação de rotas de vida no Brasil de 2021. A minissérie será exibida todos os dias do festival.
A programação de abertura segue, às 19h10, com um talks sobre o tema ” O que é ascensão para você?”, com a ex-BBB Lumena Aleluia. Durante alguns minutos, será explicado que é possível e desejável que se tenha mais perspectivas sobre o conceito de ascensão e nenhuma delas precisa estar certa ou errada e nem se sobrepor a outra.
A grande novidade desta edição acontece às 19h45, que é a inauguração da Casa Afrolatinas com um tour virtual. A Casa Afrolatinas é uma central criativa, um espaço de trocas, intercâmbios culturais e experimentação de tecnologias. Um laboratório vivo e dinâmico de inovação e impacto social que foca nas artes, na cultura e na educação como pilares para o desenvolvimento humano, social e econômico.
A multiartista Zezé Motta, uma das homenageadas da edição 2021, faz um pocket show às 20h. Com 14 discos gravados ao longo dos seus 77 anos, Zezé regravou clássicos como Trocando em Miúdos, de Chico Buarque e Francis Hime, e Pecado Original, de Caetano Veloso.
Pela primeira vez, o Festival Latinidades apresenta uma “Jam Session” definido como um encontro improvisado com a participação exclusiva de artistas entre instrumentistas, intérpretes, compositoras e poetas negras. Existem diversas versões para a origem do termo “Jam Session”: todas estão ligadas às culturas negras e ao surgimento do jazz. Com direção artística de Jaqueline Fernandes e produção executiva de Moara Ribeiro, o Preta Jam, com 10 artistas, acontece na Casa Afrolatinas, às 20h30.
A penúltima atração da noite, às 21h20, é a apresentação da campanha ” E eu não sou uma mulher?”, uma coleção de lingerie pensada, desenhada e desenvolvida por mulheres negras do Coletivo Preta Sou, de Minas Gerais, para mulheres negras.
A edição 2021, encerra às 20h10 com o Manifesto Ascensão Negra, Latinidades 2021. Mas, antes disso acontece uma série de pockets show: às 18h com Rayssa Dias, às 18h30 com Tasha e Trace, às 19h com Maysa e às 19h30 com Monna Brutal .
Os outros dias do festival também conta com diversas atrações para o público que pode ser visto em seu site:
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