Na CNN Brasil desde meados de 2019, a jornalista Luciana Barreto anunciou nesta terça-feira, 26, sua saída da emissora. Em uma publicação nas redes sociais, ela compartilhou um vídeo com imagens suas ao lado de pessoas com quem trabalhou e entrevistou ao longo de pouco mais de quatro anos e escreveu uma mensagem de despedida na legenda: “Um pouquinho de vivências nesta casa que me abrigou nos últimos anos. Vivências nunca se vão! Adeus, @cnnbrasil“.
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Para o Mundo Negro, Barreto afirmou à jornalista Silvia Nascimento: “estou voltando para minha cidade, para minha filha, que precisa muito de mim, e para minha família e amigos”, contou a jornalista, que também fará uma viagem para os Estados Unidos com objetivo de estudar: “E na volta, novo ciclo!”, destacou.
Na CNN Brasil, Luciana Barreto assumiu como âncora do Jornal da CNN, transmitido diariamente pela emissora. A jornalista chamou a atenção da audiência ao noticiar, com lágrimas nos olhos, a morte de George Floyd, morto por um policial nos Estados Unidos, que aconteceu em 2020 durante a pandemia do Coronavírus e desencadeou uma série de protestos no mundo inteiro contra o racismo. A jornalista destacou que este foi o momento que marcou seu trabalho na emissora: “George Floyd, com certeza! Existe um olhar sobre problemas raciais antes e depois de George Floyd”, disse.
Antes de ser contratada pela CNN Brasil, Luciana Barreto havia trabalho por 14 anos na TV Brasil e acumulava prêmios pelas reportagens com foco na comunidade negra. Na CNN, ela também apresentava o podcast ‘Entre Vozes’, programa especializado em temas como questões de classe, gênero, raça e tantas outras.
A jornalista também foi vítimas de ataques racistas na internet: “Sofri muitos ataques de ódio ao longo dos anos. Sofri muito com discursos racistas desde o dia em que fui anunciada na CNN, em 25 de julho de 2019, dia da Mulher Negra. Entendi, no entanto, o quanto o espaço podia ser uma vitrine para dar visibilidade a esta parte triste do Brasil que muita gente fingia não ver”, contou a jornalista que lançou o livro “Discursos de Ódio Contra Negros nas Redes Sociais”, no início de dezembro.
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