Versão brasileira do musical ‘A Cor Púrpura’ retorna à cena carioca em janeiro

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Versão brasileira do musical ‘A Cor Púrpura’ retorna à cena carioca em janeiro
Crédito da foto: Rafael Nogueira

A Cor Púrpura reestreia, em 07 de janeiro, nos palcos cariocas, depois de uma bem-sucedida temporada no Rio, em São Paulo e em Salvador. São 17 atores em cena, 90 figurinos, um palco giratório de seis metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário. A produção fica em cartaz até 13 de fevereiro, com sessões de sexta a domingo para uma curta temporada no Teatro Riachuelo.

Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro ‘A Cor Púrpura’, que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder e ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. O livro A Cor Púrpura foi lançado em 1982.

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Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar. A transposição para musical aconteceu em 2005, na Broadway. Em 2016, houve uma nova montagem, rendendo à produção 2 Tony e o Grammy de melhor álbum de teatro musical.

Escrito há mais de 35 anos e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, ‘A Cor Púrpura’ é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região. Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical permanece, nesta retomada teatral, praticamente com os mesmos atores. O espetáculo apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX.

A direção musical da peça é de Tony Lucchesi. São 32 números musicais, contando com as vinhetas. Versão brasileira de Artur Xexéo para o musical a cor púrpura retorna à cena carioca, a partir de 07 de janeiro, para uma curta temporada no Teatro Riachuelo. O espetáculo recebeu 87 indicações e uma série de prêmios, entre eles: APTR, Cesgranrio, Shell e Bibi Ferreira.

“Durante a pandemia tivemos a perda do nosso amigo e grande parceiro, Artur Xexéo. Então, a dor aumentou ainda mais. E, agora, na volta aos espetáculos, a saudade é muito grande. Dedicaremos essa temporada ao Xexéo, nosso querido irmão.” – ressalta o diretor, Tadeu Aguiar que em 42 anos de carreira no teatro não ficou um só ano sem fazer um espetáculo.

A orquestra é composta por 8 músicos que tocam piano-condutor, teclado, saxofone alto, clarinete, flauta, saxofone barítono, clarinete, clarinete baixo, saxofone tenor, trompete, fliscorne, violões, baixos.

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