“Vai na Fé”, novela da Globo estreia com protagonismo negro em narrativas diversas

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“Vai na Fé”, novela da Globo estreia com protagonismo negro em narrativas diversas

Após a novela “Amor de mãe” que também teve muita presença negra no elenco, porém recebeu críticas pelo rumo que a história dos personagens negros foi seguindo, “Vai na Fé” estreia com muito protagonismo negro e histórias de vidas diversas para esses personagens.

Veja mais: Do auge ao declínio: decadências envolvendo as personagens negras da novela nos faz questionar a ausência de representatividade nos bastidores.

A história gira em torno da personagem Sol (Sheron Menezzes) uma mulher crescida na Zona Norte do Rio de Janeiro, ex-frequentadora de bailes funks e atualmente vende quentinhas para sustentar sua família. Na trama, a vida da personagem e de sua família sofre uma reviravolta quando Sol aceita o convite para se tornar bailarina de um cantor famoso, Lui Lorenzo (José Loreto).

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A família de Sol é composta 100% por pessoas negras, Che Moais interpreta o Carlão, marido da protagonista, Manu Estevão interpreta Duda, uma das filhas do casal, e a filha mais nova, também protagonista da trama, é a Bella Campos (atriz vencedora do “Melhores do Ano 2022” como atriz coadjuvante) que interpreta Jennifer, a primeira integrante da família a ingressar no curso superior.

Dentre os atores negros estrelando na trama temos, Mc Cabelinho interpretando o personagem Hugo, Jean Paulo Campos como Yuri, Elisa Lucinda interpretando Marlene, Clara Moneke como Kate, Samuel de Assis que interpreta Benjamin, Carla Cristina Cardoso interpretando Bruna, Orlando Caldeira dando vida a Antony Verão e Jonathan Haagensen como Orfeu, Tati Vilela como Naíra e Clara Serrão dando vida a personagem Bella.

Em coletiva de imprensa, a atriz Elisa Lucinda, que interpreta a mãe da protagonista Sol, desabafa sobre a representatividade positiva que a novela traz “Há 30 anos, algumas de nós estaríamos só na possibilidade de fazer uma novela de época para fazer papel de escravizada. É muito importante falar disso” a atriz ainda falou sobre sua experiência vendo pela primeira vez a obra da qual está fazendo parte Chorei muito na preparação em ver um monte de gente preta, competente, no seu lugar, respeitada”.

Conheça os atores negros e seus personagens:

Sol (Sheron Mennezes) levanta todos os dias antes das seis da manhã para trabalhar. Mulher de fé, mãe, guerreira, moradora de Piedade, bairro tradicional da Zona Norte do Rio de Janeiro, vendedora de quentinhas no Centro da cidade. Sol é como milhões de brasileiros que sonham, lutam e correm atrás.

Anthony Verão (Orlando Caldeira) tem um perfil de fofocas. O jornalista tem um bom instinto, sabe enxergar uma boa treta de longe, mas começa a ultrapassar os limites éticos quando Érika (Letícia Salles) se torna sua assistente.

Ben (Samuel de Assis) Advogado pragmático, Ben sabe que o rapaz idealista que foi na juventude mal reconheceria o homem que se tornou. Tudo mudou na vida de Ben quando o pai morreu. Da noite para o dia, ele se viu responsável pela sua família e teve de assumir o escritório de advocacia deixado pelo pai. Ben não conseguiria isso sem a ajuda de Lumiar (Carolina Dieckmann), a mulher com quem construiu uma vida profissional bem-sucedida. Viveu uma paixão com Sol (Sheron Menezzes) na juventude e ficará mexido ao reencontrá-la.

Yuri (Jean Paulo Campos) É o líder dos bolsistas. Apesar de ser extrovertido e excelente orador, é tímido nas questões do coração, hesitando se aproximar de Jenifer (Bella Campos), seu interesse amoroso. Vai vivenciar dilemas morais na sua vivência política estudantil.

Bruna (Carla Cristina Cardoso) é a melhor amiga de Sol desde a juventude, quando as duas se divertiam juntas nos bailes funks da Zona Norte carioca no começo dos anos 2000.

Carlão (Che Moais) Marido de Sol (Sheron Menezzes). Se apaixonou por ela assim que a viu pela primeira vez, cantando no coral da igreja. Carlão conquistou Sol com sua generosidade, dedicação e amor. Perdeu o emprego durante a pandemia. Antes paciente, ele se torna um homem irritadiço. Tenta retomar o trabalho de diversas formas até que encontra nos aplicativos de entrega de encomendas uma alternativa de rendimento.

Isabela (Clara Serrão) Jovem do interior de Minas Gerais, estudou no melhor colégio da cidade, mas se sente desconcertada na grandeza do Rio de Janeiro e da elite da faculdade. O novo contexto e uma decepção a fazem refletir sobre suas angústias e identidade de mulher preta, proporcionando uma transformação na jovem. Vai se apaixonar por Fred (Henrique Barreira), um rapaz de outra realidade social.

Jenifer (Bella Campos) Filha mais velha de Sol (Sheron Menezzes). Jovem estudiosa, sonha em ser advogada. Entra em uma faculdade prestigiada com bolsa de estudos, um grande orgulho para toda a família.

Kate (Clara Moneke) Kate sempre acompanhou os perrengues da mãe Bruna (Carla Cristina) para prover a casa e prometeu para si que sua vida seria diferente. Longe do subúrbio, de frente para o mar. E para realizar esse objetivo vai romper pouco a pouco sua barreira moral.

Maria Eduarda, Duda (Manu Estevão) Filha caçula de Sol (Sheron Menezzes). É a “menina dos olhos” do pai Carlão (Che Mois), a quem ama loucamente. É boa de briga e tende a ser agressiva com os colegas da escola e do bairro sempre que é contrariada. Vai amadurecer aos poucos e entender que nem tudo se resolve brigando.

Marlene (Elisa Lucinda) Marlene é uma grande referência na família. Seu ponto fraco são as netas, Jenifer e Duda, por quem sente um amor incondicional. Com a filha Sol construiu uma relação de cumplicidade.

Veja mais:  “Amor de mãe” e a banalização da morte negra

Fontes: Yahoo e Gshow

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