Em entrevista publicada pela revista New York, a maior ginasta da história do esporte, Simone Biles, revelou que deveria ter desistido da carreira antes das Olimpíadas de Tóquio. Ela acredita que não deveria ter seguido com a carreira durante as denúncias do caso de abuso sexual cometido pelo ex-médico da equipe de ginástica dos EUA, Larry Nassar, por conta do impacto que isso teve sobre ela.
“Eu deveria ter saído muito antes de Tóquio, quando Larry Nassar esteve na mídia por dois anos, isso foi demais”, disse Biles. “Mas eu não ia deixá-lo pegar algo pelo que trabalhei desde os seis anos de idade”, ela continuou. “Eu não ia deixá-lo tirar essa alegria de mim. Então eu superei isso enquanto minha mente e meu corpo me permitiam”, disse Simone.
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Simone denunciou os abusos que sofreu de Nassar pela primeira vez em uma carta que ela compartilhou no Twitter em 2018. “Minha perspectiva nunca mudou tão rapidamente de querer estar no pódio para poder ir para casa, sozinha, sem muletas”, explicou ela.
Há algumas semanas, Simone e outras atletas da equipe americana de ginástica falaram no Comitê Jurídico do Senado Americano sobre os abusos cometidos por Nassar. Na ocasião, a atleta, muito emocionada, destacou as responsabilidades do Comitê Olímpico e outras autoridadades que já sabiam do caso. “Para ser clara, culpo Larry Nassar e também culpo todo um sistema que permitiu e perpetrou seus abusos. A ginástica dos Estados Unidos e o Comitê Olímpico e Paraolímpico sabiam que fui abusada pelo médico oficial da equipe muito antes de eu saber do conhecimento deles”.
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