Foram anunciados nesta quarta-feira, 10 de agosto, os vencedores do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O grande destaque da noite foi “Marighella“, dirigido por Wagner Moura, laureado com oito Troféus Grande Otelo: Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.

O Troféu Grande Otelo de Melhor Ator foi para Seu Jorge (“Marighella“) e o de Melhor Atriz foi para Dira Paes (“Veneza“). Zezé Motta ganhou na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (“Doutor Gama“) e como Melhor Ator Coadjuvante quem ganhou foi Rodrigo Santoro (“7 Prisioneiros“).

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A cerimônia – que é realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais – aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve apresentação de Camila Pitanga e Silvero Pereira. Durante o evento, o ator também interpretou três canções: “Sujeito de Sorte”, de Belchior, “Maria Maria”, de Milton Nascimento e “Dias Melhores Virão”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho.

A premiação foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não-assinantes no Globoplay. A transmissão no Canal Brasil/GloboPlay teve apresentação de Simone Zuccolotto e comentários da atriz Karine Teles.

Foram anunciados 32 prêmios, em quatro grandes categorias: longa-metragem, curta-metragem e séries brasileiras, escolhidos pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, além do prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular, que teve votação pelo site da instituição. Como é tradição, a abertura dos envelopes foi ao vivo, auditada pela PwC Brasil.

O 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro homenageou as mulheres produtoras de cinema que, ao longo da história foram e são protagonistas na realização de centenas de filmes, dos mais diversos gêneros. Também foram celebrados os 60 anos do filme “O Pagador de Promessas”, dirigido por Anselmo Duarte (1920-2009), único longa-metragem brasileiro a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 1962.

Veja os vencedores:

Melhor Longa-Metragem Ficção: Marighella

Melhor Direção: Daniel Filho por O Silêncio Da Chuva.

Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem: Wagner Moura por Marighella.

Melhor Ator: Seu Jorge como Marighella por Marighella.

Melhor Ator Coadjuvante: Rodrigo Santoro como Luca por 7 Prisioneiros.

Melhor Atriz: Dira Paes como Rita por Veneza.

Melhor Atriz Coadjuvante: Zezé Motta como Francisca por Doutor Gama.

Melhor Longa-Metragem Documentário: A Última Floresta

Melhor Curta-Metragem Documentário: Yaõkwa, Imagem E Memória

Melhor Curta-Metragem de Animação: Mitos Indígenas Em Travessia

Melhor Montagem Documentário: Ricardo Farias por A Última Floresta.

Melhor Roteiro Adaptado: Felipe Braga e Wagner Moura – Adaptado da obra “Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo”.

Melhor Direção de Fotografia: Adrian Teijido, ABC, por Marighella.

Melhor Som: George Saldanha, ABC, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato por Marighella.

Melhor Direção de Arte: Frederico Pinto, ABC por Marighella.

Melhor Maquiagem: Martín Macías Trujillo por Veneza.

Melhor Figurino: Verônica Julian por Marighella.

Melhor Série Brasileira Documentário, de Produção Independente – Tv Paga/Ott: Transamazônica – Uma estrada para o passado – 1ª Temporada (HBO e HBO GO) 

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