Nessa tarde quinta-feira, 16 de abril, o Presidente do Brasil Jair Bolsonaro fez uma coletiva para apresentar o novo Ministro da Saúde, após a demissão de Mandetta. O médico oncologista Nelson Teich  assume a pasta.

Bolsonaro falou sobre sua preocupação com o emprego e com os mais pobres durante a coletiva. Boa parte da sua fala se focou nos prejuízos econômicos causados pelo isolamento, usando os grupos menos favorecidos como argumento para voltar a normalidade, algo combatido por cientistas e sendo o oposto das estratégias de outros líderes mundiais. Sabemos a cor da maioria das pessoas a quem o presidente se refere e muitas delas nem se quer se isolaram.Pessoas negras são as que mais tem morrido com o coronavírus.

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O presidente ainda disse que não podem esperar uma “ajuda eterna” do Governo Federal.

“O que conversei com o oncologista dr. Nelson foi fazer com que ele entendesse a situação como um todo, sem apontar a manutenção da vida, sem esquecer que tínhamos outros problemas ao lado disso, que é o desemprego. Junto com o vírus, veio uma máquina de moer emprego. As pessoas mais humildes começaram a sentir primeiro. Não podem ficar em casa muito tempo. Não poderíamos prejudicar os mais necessitados. Não tem como ficar em casa por muito tempo sem buscar alimento”, disse Bolsonaro.

A fala do presidente foi definida como genocida por muitos ativistas.

O novo Ministro foi notícia da imprensa por defender o isolamento social, algo que Bolsonaro abomina.

Agora é aguardar a resposta dos Governadores. No mais, quem puder, mantenha o isolamento social.

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