“Pobre e macaca”: para apresentador da Record Ludmila tem que saber o seu lugar

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“Pobre e macaca”: para apresentador da Record Ludmila tem que saber o seu lugar

Felizmente a cantora Ludmila está tomando as providencias legais contra Marcão do Povo, apresentador da versão brasiliense do Balanço Geral, da Record, que a chamou de macaca, com a maior naturalidade, durante o quadro Hora do Veneno, nessa última terça-feira, 17.

Tão grave quanto a injúria racial, que infelizmente não dá cadeia no Brasil, é a suposição do apresentador e sua colega, de que negro mesmo ascendendo socialmente tem que ser legal com todo mundo o tempo todo. Artistas brancos fazem muito pior que trocar nome e dizer que estão doentes, como exemplificaram os apresentadores, eles negam fotos, xingam paparazzi, causam em aviões, furam fila e ninguém sugere que eles têm que ser do povo. Isso só acontece quando o artista é negro.

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O apresentando racista, ainda quis corrigir dizendo em nota, que chamar de macaco é um hábito de comum da cidade dele  “o  termo ‘macaco’ é utilizado no Centro-Oeste sem teor pejorativo. Por exemplo: é bastante comum ver pessoas dizendo que ‘fulano é macaco velho’, disse ele em nota, subestimando nossa inteligência.

O racismo já lembra quem Ludimila quem ela é todos os dias:  uma das celebridades negras que mais sofre com ofensas de cunho racial

Quem somos nós para ditar como uma jovem negra de origem humilde, que ficou rica em poucos anos, deve ser comportar entre ricos e entre os pobres? Não estamos na pele dela e ainda arrisco dizer, que ela tem todo o direito em não querer ser acessível o tempo todo, até para quebrar essa imagem de eterna docilidade e servidão da mulher negra.

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