Um mercado bilionário. A última pesquisa feita sobre consumo de mulheres negras, em 2019 pelo Instituto Locomotiva, mostra que a movimentação anual desse público foi de 704 bilhões de reais.

Investir em produtos específicos para beleza da mulher negra é altamente lucrativo e o racismo tornou muito lento o processo de encontrarmos a representatividade das ruas, nas prateleiras das lojas de cosméticos.

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Tardiamente até as marcas mais populares tiveram que literalmente correr atrás do prejuízo para conquistar uma consumidora carente de representatividade, mas disposta a gastar desde que o produto atenda suas necessidades. E será que agora finalmente atende?

De acordo com uma pesquisa da Avon em parceria com o Google e a consultoria Grimpa, feita para entender o comportamento dessas mulheres por meio das suas buscas na Internet, a insatisfação ainda é significativa.

50% das brasileiras compram maquiagem para peles negras (pardas + pretas), mas 70% delas ainda não estão satisfeitas.

Entre as maiores dificuldades estão a cor da base perfeita para a pele, tendo em visto a diversidade de tons das brasileiras que vão do tom da política Marina Silva ao da influenciadora Camilla de Lucas.

Depois da base, as sombras e corretivos aparecem como os produtos de maquiagem que as consumidoras negras têm maior dificuldade em encontrar.

Mesmo pesquisando muito para encontrar produtos específicos para seu tom de pele, 68% das consumidoras de negras se declaram fiéis às marcas de maquiagem que se adequam às suas necessidades. Se deu certo, para que trocar?

SKINCARE E PANDEMIA

As reuniões por câmera nos força a sempre olhar para o nosso rosto e o cuidado com a pele acaba tendo, junto com a maquiagem, uma grande importância. Nenhuma make resiste em uma pele muito oleosa e 20% das mulheres negras pesquisadas fizeram buscas de como diminuir a oleosidade no rosto.

As temidas cicatrizes ainda são as maiores preocupações com as peles das mulheres negras que apresentam maior tendência a ter quelóides e outras marcas permanentes. As manchas ou melasmas ficaram em segundo lugar no ranking de preocupação das negras e vitiligo em terceiro.


Ainda durante a pandemia, a pesquisa trouxe dados sobre as maquiagens que as mulheres negras mais buscaram durante a o período de isolamento.

As mulheres negras consomem e buscam qualidade. Pesquisar por bom preços faz parte do hábito de consumo delas, mas resultados e durabilidade são fatores importantíssimos. Não aceitamos nada abaixo do que mereceremos e quem não se preparar para atender nossas demandas, vai perder dinheiro.

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