Gina Prince-Bythewood,diretora de ‘A Mulher Rei’ falou, durante evento organizado pela revista norte-americana Essence, sobre a importância de ver mulheres negras poderosas em Hollywood contando sua própria história.
Prince observou com crítica como o exército Agojie e o Reino do Daomé tem sido relatados. “A crítica online historicamente imprecisa sobre o Agojie e o Reino do Daomé é impressionante e é alimentada pelas narrativas historicamente imprecisas escritas por colonizadores com um incentivo para nos desumanizar”, disse.
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“O famoso romancista Chinua [Achebe] escreveu, ‘até que o leão aprenda a escrever, as histórias sempre glorificarão o caçador.’ Mas a beleza de The Woman King é que, pela primeira vez, as leoas escreveram sua própria história.”, destacou a cineasta.
Se referindo ao longa protagonizado por Viola Davis, Gina descreveu o filme como uma história “épica” e destacou que “temos que começar a curar nossas raízes”. “Contamos uma história intimamente épica sobre nós, mulheres negras, nossa força, nossa beleza, nossa suavidade, nosso heroísmo, nossa complexidade , nossa dor, nossa alegria e nossa bagunça. Temos que mostrar a incrível amplitude de nossa humanidade, o poder de nossa irmandade. E temos que começar a curar nossas raízes.”
Prince-Bythewood também fez uma crítica à indústria do cinema, que não valoriza o trabalho de mulheres negras. “Agora, mais do que nunca, trabalhamos em uma indústria que muitas vezes não vê o valor de nossas histórias em nossos personagens em nosso trabalho”, disse. “Temos que lutar pelo nosso valor em salas onde somos os únicos e, ainda assim, encontramos uma maneira de ser excelentes.”, reforçou.
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