Pela primeira vez desde a criação do levantamento, as comunidades quilombolas serão retratadas no Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A ação tem o objetivo de preencher as lacunas de dados referentes à prestação de serviços básicos, como saúde sexual, reprodução e índices demográficos para as comunidades do país.
Para o cenário de 2022, foram considerados territórios quilombolas delimitados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e pelos institutos estaduais de terra. A rede do IBGE também mapeou agrupamentos identificados em outras localidades não definidas em setores censitários. De forma geral, o Instituto conseguiu classificar 5.972 localidades quilombolas no Brasil.
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Assim como no questionário destinado aos povos indígenas, na abordagem aos quilombolas haverá abertura restrita de quesitos. A pergunta de destaque buscará dados referentes ao número de indivíduos existentes no país e as informações detalhadas das comunidades.
Os recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) iniciaram a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022 nesta última semana (1). Vale destacar que o levantamento deveria ter ocorrido em 2020, mas por conta da pandemia de COVID-19 só foi possível ser realizado neste ano de 2022.
Até o começo de novembro, os recenseadores vão visitar cada domicílio nos 5.570 municípios brasileiros, incluindo aldeias indígenas e territórios quilombolas.
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