Michael Jennings, um pastor negro do Alabama nos Estados Unidos, regava as flores do vizinho que estava fora da cidade, a pedido dele, quando um policial apareceu e disse que recebeu a denúncia de alguém na vizinhança, por ter um estranho na propriedade. Pastor há muitos anos da Igreja Visão de Vida Abundante em Sylacauga, tinha voltado de um culto de domingo em maio deste ano, mas as imagens só foram divulgadas na semana passada pelos advogados de defesa.
“Eu deveria estar aqui. Eu sou o pastor Jennings. Eu moro do outro lado da rua”, disse ao oficial do Departamento de Polícia de Childersburg, em imagens de sua prisão obtidas pela NPR. “Estou cuidando da casa deles enquanto eles estão fora, regando suas flores”, completa.
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Após a chegada de mais dois policiais, algemaram Jennings, pegaram seu telefone, e começaram gritar com o pastor pedindo novamente a identificação, enquanto ele acusava os policiais de conduta imprópria. Os policiais o levaram para a traseira de uma viatura, acusando-o de obstruir as operações do governo, de acordo com uma queixa criminal.
Em seguida, a vizinha branca que chamou a polícia o acusando de ser um homem suspeito, tentou intervir para afirmar que o reconheceu e que era um pastor, morador das proximidades. “Provavelmente a culpa é minha”, disse a vizinha à polícia. Mesmo assim, a polícia disse que ele deveria ter apresentado sua identificação quando perguntado, mesmo que não estivesse cometendo um crime.
O advogado de defesa Harry Daniel, falou sobre o caso ao NPR: “Este vídeo deixa claro que esses policiais decidiram que iriam prender o pastor Jennings menos de cinco minutos depois de chegar e depois tentaram reescrever a história alegando que ele não se identificou quando essa foi a primeira coisa que ele fez”.
Mesmo com a presença dos familiares de Jennings para confirmar sua identificação, o pastor foi levado para a prisão e acusado de obstrução de operação do governo, e só teve a acusação retirada um mês depois. Com a liberação das imagens da câmera, Jennings agora está se preparando para abertura do processo contra o departamento de polícia.
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