‘O templo é sua pele’: tatuadoras resgatam tradição das tatuagens e escarificações em mulheres africanas

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‘O templo é sua pele’: tatuadoras resgatam tradição das tatuagens e escarificações em mulheres africanas
Foto: reprodução

Chamado ‘o templo de sua pele’, o projeto de Jessica Horn e Laurence Sessou está trazendo à tradição que baseia a história da tatuagem e das escarificações na pele de mulheres africanas em diáspora e no continente. Através de um documentário e de uma exposição itinerante, que buscou explorar práticas tradicionais que são pouco conhecidas ou reconhecidas.

Ao contar o que levou a dupla a criar o projeto, a terapeuta corporal, aromaterapeuta e musa artística, Laurence Sessou destacou a importância de jogar luz às histórias de mulheres negras na tatuagem: “Queríamos contar nossas histórias porque a indústria da tatuagem é enorme, mas não existimos nela”, disse.

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“Todo um legado da enorme diversidade de mulheres africanas, temos tatuagens com escarificações que nem sequer conhecemos porque ninguém se preocupou em registrar a história ou ela foi apagada dos registros ou foi rotulada como demoníaca ou inadequada”, lembrou Jessica Horn, que é ativista feminista e escritora, além de ter raízes em Uganda.

O projeto que resgata o pioneirismo das mulheres negras na tatuagem é a primeira documentação deste tipo com um âmbito regional e diaspórico de África, segundo informações divulgadas pelo site oficial do ‘o templo de sua pele’. O trabalho de pesquisa realizado por Jessica e Laurence sobre a história oral e escrita da marcação corporal continua a contar muitas histórias que raramente são ouvidas, revelando uma linhagem de mulheres africanas como pioneiras em tatuagens e escarificações.

“É muito interessante porque quando você pensa na história da tatuagem e tudo isso você sabe que começou na nossa terra, começou lá, como se a escarificação fosse mesmo a forma original de marcar a nossa pele, principalmente nas curvas, onde eu sou do norte, há todo um grupo de mulheres fazendo trabalhos em suas peles e rostos, e elas nem fazem isso por uma razão cultural específica. Elas fazem isso por acham lindo”, destacou Laurence, que é francesa, neta de beninense.

Confira os registros do projeto

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