Texto: Reinaldo Calazans
No próximo domingo, 2, uma das principais avenidas de São Paulo, a Avenida Paulista, localizada na região central da cidade receberá a 28ª Parada do Orgulho LGBT+.
Notícias Relacionadas
Museu das Favelas recebe 3ª edição do 'Vou Assim Fashion Show', maior evento de pessoas trans na moda
Leci Brandão abre evento gratuito dedicado à cultura negra e LGBTQIAPN+
É importante conscientizar a população sobre algumas personalidades que integram nossa comunidade que foram importantes no contexto mundial para a luta contra o preconceito com pessoas LGBT+ e o racismo, como o escritor norte-americano, James Baldwin.
Ele nasceu em Nova York, no dia 2 de agosto de 1924, um nome fundamental e importante da literatura norte-americana do século XX. Baldwin era neto de pessoas que foram escravizadas. Após a morte do seu pai, foi criado pela sua mãe e pelo padrasto, um pastor que lhe deu o sobrenome.
James Baldwin lutou ativamente pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, deixou um legado e escreveu vários livros que narram histórias e vivências sobre a luta racial e que também dizem muito sobre as questões relacionadas à sexualidade e à identidade.
Seu primeiro romance, “Go Tell It on the Mountain”, uma autobiografia, entrou para a história. O livro foi eleito pela revista Time como um dos “100 melhores romances de língua inglesa do século 20”.
O escritor lançou vários títulos, entre eles: ‘Notas de um filho nativo’, ‘Da próxima vez’, ‘O quarto de Giovanni’, ‘O fogo’ e outros. Além disso, em 2017, foi lançado o documentário “Eu nao sou seu negro”, que que o diretor Raoul Peck usa o livro inacabado de James Baldwin sobre o racismo nos EUA para examinar as questões raciais contemporâneas, com relatos sobre as vidas e assassinatos dos lideres ativistas Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr.. A produção está disponível no Prime Video.
Sim, ele deixou um legado e tanto! Baldwin nos deixou em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1987.
Notícias Recentes
Projeto Paradiso e Empoderadas anunciam residência para roteiristas negras na Espanha
Médico recém-formado é condenado a pagar R$ 550 mil por fraude em cotas raciais na UFAL