Novas fotos do filme The Woman King foram divulgadas hoje (5) à Vanity Fair, mostrando detalhes dos figurinos vestidos pela atriz e produtora Viola Davis interpretando a general guerreira Nanisca.
O longa retrata a história real da general de Agoji, mais conhecida como Amazonas, um exército de mulheres guerreiras que defenderam o Reino do Daomé, na África Ocidental, um dos estados mais poderosos entre os séculos XVIII e XIV. O longa estreia nos cinemas no dia 16 de setembro, mas ainda não há detalhes se ocorrerá na mesma data em todos os países.
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Em entrevista a revista, Davis disse que passou por um intenso treinamento para interpretar a general africana. “Começamos intensamente alguns meses antes das filmagens – quatro horas por dia, cinco dias por semana. Musculação, corrida, artes marciais e treinamento de armamento para o facão”.
Ao se conectar com a história de Agojie, até então desconhecida para ela, a atriz revela a diferença de personalidades das mulheres da época. “Foi um estado de espírito diferente explorar esse espírito – essa bravura. Certamente, essa não é uma mentalidade que eu carrego no dia-a-dia. Eu sou alguém que carrega spray de pimenta e um pequeno alarme no meu chaveiro”.
Viola relatou à revista que o novo filme é a sua obra-prima. “Eu nunca tive um papel como esse antes. É transformador. E ser um produtor nisso, e saber que eu ajudei a torná-lo realidade…. Há sempre uma visão que você tem para sua carreira, mas há muito poucos papéis como atriz de cor. Pele escura com nariz largo e lábios grandes. Eu só vou continuar a dizer isso. Essas histórias são extraordinariamente limitadas”.
Questionada sobre o que mais temia ao assumir o projeto, Davis não negou o medo. “Eu sabia o que isso significaria para nós como negros. Algo que nunca foi feito antes. E o que isso significaria para as mulheres negras sentadas naquele cinema. A responsabilidade é realmente alta”.
Para estudar sobre Agoji, Davis diz que encontrou apenas um livro. “As Amazonas da Esparta Negra — escrito por um homem branco. Eu tive que riscar muito porque estava cheio de comentários editoriais como: ‘Eles pareciam bestas. Eles eram feios. Eles eram masculinos’. Você tinha que peneirar tudo isso”.
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