Nos Estados Unidos, condados com mais médicos negros, a população negra consegue viver mais, revela pesquisa publicada na última sexta-feira (14), no JAMA Network Open. A nova análise reforça a importância de aumentar a diversidade na medicina para acabar com as disparidades raciais de saúde entre os pacientes.

Mais de 1.600 condados foram analisados para a pesquisa. A equipe revelou que a expectativa de vida aumentou cerca de um mês para cada aumento de 10% em médicos negros de atendimento primário. Para os pesquisadores, os dados são significativos, já que a diferença na expectativa de vida entre americanos negros e brancos é de quase seis anos.

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A expectativa de vida é mais longa, mesmo em territórios com apenas um médico negro. “Que um único médico negro em um condado possa ter um impacto na mortalidade de toda uma população é impressionante”, disse Monica Peek, médica de cuidados primários e pesquisadora de equidade em saúde da UChicago Medicine, que escreveu um editorial que acompanha o novo estudo.

“Isso valida o que as pessoas em igualdade de saúde têm dito sobre todas as maneiras pelas quais os médicos negros são importantes, mas ver o impacto no nível da população é surpreendente”, completa.

“Isso está aumentando a necessidade de uma força de trabalho médica mais diversificada”, disse Michael Dill, diretor de estudos da força de trabalho da Associação Americana de Faculdades de Medicina e um dos coautores do estudo.

Outros estudos também já haviam apontado que pacientes negros ficam mais satisfeitos com os cuidados de saúde, quando são tratados por médicos negros, são mais propensos a receber cuidados preventivos e tendem a concordar com os as recomendações médicas, como realizar exames de sangue e vacina contra a gripe.

Fonte: Stat News

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