No dia do orgulho LGBTQIA+ Linn da Quebrada e Bia Ferreira conversam sobre identificação, acolhimento e transformação através da arte

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No dia do orgulho LGBTQIA+ Linn da Quebrada e Bia Ferreira conversam sobre identificação, acolhimento e transformação através da arte
Foto: Reprodução/Instagram

Com apresentação de Sarah Oliveira, as convidadas Lin da Quebrada e Bia Ferreira celebram suas histórias e suas comunidades no novo episódio do podcast de Natura Musical

No quinto episódio do podcast ‘Nos Encontramos Na Música’, Sarah Oliveira conversa com duas artistas que utilizam a arte para promover uma mudança efetiva na sociedade, formando elos, comunidades, criando identificação e trazendo visibilidade para as pessoas negras e a população LGBTQIA+.

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O quinto episódio tem como nome “O Poder da Comunidade Plural“, e quem falará sobre esses assuntos serão Bia Ferreira, cantora, instrumentista e compositora, artista que tem um trabalho guiado pela luta anti-racista e, através da música, mostra que a informação é a maior tecnologia de sobrevivência para pessoas pretas e LGBTQIA+, e Linn da Quebrada, cantora, atriz, roteirista, apresentadora e filosofa, que carrega em sua arte o ativismo social pelos direitos civis da população LGBTQIA+ e negra. Na conversa, as artistas debatem com a comunicadora Sarah Oliveira a importância das redes de afeto, da reflexão, da empatia e do senso de pertencimento para tornar a comunidade um espaço de real evolução.

“A música me fez perceber que eu não estou sozinha. A minha rede afeto se forma, principalmente, com as pessoas que eu fui me conectando através da arte. Eu passei a entender que, entre essas pessoas que trabalham comigo, eu posso construir uma rede afetiva, efetiva, material e econômica”, explica Linn da Quebrada.

Para Bia Ferreira, a arte, além de construir comunidade, também salva vidas: “O papel da música na minha vida é a emancipação. A realização do ativismo que eu acredito. Se hoje eu posso me alimentar, é por conta da música. Se eu durmo tranquila, é por conta da forma como eu apresento a minha arte. A música é representatividade e salva vidas”. A cantora ainda salienta que a construção de um futuro possível, mais igualitário e plural, passa pela arte que está sendo feita atualmente no Brasil. “Eu me enxergo como um ser social, que pensa e propõe a transformação através de arte. A informação é o que liberta as pessoas. É a informação, o conhecimento e a história que vai fazer com que a gente não repita os mesmos erros que nos trouxeram até aqui”, conclui.

Sobre o podcast:

Liderado e produzido pela Virtue, agência criada a partir da Vice e responsável pela comunicação de @NaturaMusical, a série foi gravada de forma remota devido ao isolamento social provocado pelo novo Coronavírus. O programa recebe, nas cinco conversas que compõem a temporada, artistas e personalidades negras fundamentais para a construção e o legado da música e da cultura brasileira, como Gilberto Gil, Emicida, Rico Dalasam, Juçara Marçal, Elza Soares,, entre outros.

O 5º episódio já está disponível em todas as plataformas de reprodução de podcasts

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