O grupo demográfico mais afetado pela dengue é composto por mulheres negras e pardas, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Essas mulheres representam 26% dos casos suspeitos, totalizando 193,2 mil de quase 741 mil casos prováveis de dengue registrados até a última sexta-feira (23). Casos prováveis são aqueles em que os indivíduos apresentam dois ou mais sintomas da doença.
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O número de mortes por dengue neste ano já atingiu 151, com 501 óbitos sob investigação. Especificamente, as mulheres com maior risco de infecção pelo vírus estão na faixa etária de 30 a 39 anos, seguidas pelas faixas etárias de 40 a 49 e de 50 a 59 anos.
Na última semana, os casos prováveis representaram um aumento de 294% em comparação com o mesmo período em 2023, ano em que o país registrou um número recorde de mortes pela doença. O Ministério da Saúde estima que o Brasil possa chegar a 4,2 milhões de casos até o final do ano.
No geral, as mulheres respondem por 55,1% dos casos prováveis. A dengue está gerando preocupações especiais entre as mulheres grávidas, que enfrentam um risco de morte quatro vezes maior. Nestes casos, também há três vezes mais chances de morte fetal ou infantil. Mulheres grávidas, mesmo com sintomas leves da doença, devem ser hospitalizadas para monitoramento, de acordo com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp).
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