Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso anunciaram em nota publicada no Instagram, nesta sexta-feira (12), que o Ministério Público de Portugal aceitou a denúncia contra a mulher racista que atacou seus filhos Titi e Bless, além de uma família de turistas angolanos, enquanto passava na frente de um restaurante, em julho de 2022. A criminosa pedia que eles saíssem do local e voltassem para a África.

“Há quase 2 anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos”, inicia o texto.

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“Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!”, dizem esperançosos.

E completa: “Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes que permanecem ao nosso lado para que a justiça reconheça o racismo como um crime”.

Por fim, o casal deixa uma reflexão importante para os seguidores. “Um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades. Um crime que mata em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódio disfarçada de piada”.

Relembre o caso

No dia 30 de julho de 2022, repercutiu um vídeo na internet em que a Giovanna Ewbank apareceu xingando Maria Adélia Coutinho Freire de Andrade de Barros, então com 57 anos, de “racista nojenta”, depois que ela ofendeu os filhos Titi e Bless, além de outra família de turistas angolanos, dizendo-lhes para saírem do restaurante e “voltarem para África”.

A criminosa chegou a ser presa no restaurante português Clássico Beach Club, mas foi liberada em seguida. Segundo informações do jornal ‘Público’, a criminosa alegou que estava alcoolizada no momento da detenção. Testemunhas também relataram que ela chegou a insultar os policiais responsáveis pela ocorrência.

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