Até a mulher mais admirada do mundo sofre com inseguranças. Durante uma conversa com Oprah Winfrey, durante a 2020 Vision Tour, evento promovido pela poderosa jornalista, a ex-primeira dama e autora best-seller, Michelle Obama não se inibiu ao falar do seus lado mais vulnerável e frágil.
“Eu sofro ao me olhar no espelho. Eu odeio olhar para mim mesma, eu odeio ouvir a minha voz, eu odeio me ver no vídeo porque eu estou constantemente julgando a mim mesma, assim como todo mundo”, confessou Michelle.
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Ao promover seu livro “Minha História” ela também sofreu com o medo da crítica alheia. Isso foi resultado de muitos ataques que ela recebeu durante a campanha do seu marido Barack Obama para presidência dos EUA. O casal morou durante 8 anos na Casa Branca.
“As pessoas me chamavam de tudo durante a companha, como se fosse uma competição. Eles diziam que eu era anti-americana e essas coisas ficam na gente. Homens falavam do tamanho da minha bunda. Outros falaram que eu era raivosa. Essas coisas machucam e faz a gente questionar o que as pessoas realmente estão vendo. E olha, eu sou uma mulher negra na América. E você sabe que nós não fomos feitas para enxergar nossa beleza. Então tem uma bagagem que a gente carrega e nem todo mundo consegue entender isso”, detalhou a escritora.
Michelle se esforça para que suas filhas Maila, 21 e Sasha, 18, não tenham a mesma experiência que ela teve com suas inseguranças.
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“Eu disse às minhas filhas, porque, à medida que envelhecem, elas começam a se julgar e é interessante quando elas falam sobre ‘não consigo vestir minha calça jeans que tinha no ano passado.’ Eu disse: ‘Mas você tem mais um ano de idade. Agora você está se tornando uma mulher. Você não tem corpo de criança.’ ”
E ela acrescenta:
“É como dizer aos 20 anos que estou realmente chateada por não poder mais usar meu macacão favorito de 10 anos atrás. Isso é tão ridículo quanto aos 56 pensar que devo parecer com os 36 anos, ou para alguém me julgar assim, ou julgar uma mulher assim. ”
Sobre ser generosa com seu corpo e sua idade, Michelle dá uma aula:
“As mulheres as vezes são complicadas. Não queremos falar sobre a nossa idade, e depois queremos agir como quando tínhamos 20 anos, sabe? Você precisa conhecer seu corpo, porque o que esse corpo tem aos 56 anos – não posso fazer as coisas que fiz quando tinha 36 anos. Não é o mesmo corpo. Somos seres vivos. Não somos máquinas. Sabe, ficamos sem combustível. Precisamos de combustível. Precisamos de luz do sol e luz. Precisamos cuidar de nós mesmos. E para mim, estou tentando descobrir qual é o equilíbrio que preciso para garantir que esse corpo, que Deus me deu, que eu estou cuidando dele o melhor que posso e que isso me servirá bem à medida que envelhecer”, finalizou Michelle.
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