Na última semana, a rapper estadunidense Lizzo foi eleita pela Revista Time como “Artista do Ano”, o prêmio reconhece e coroa 2019, como ano de Lizzo. Há 16 na estrada, Melissa Vivianne Jefferson, de 31, começou a despontar no cenário internacional quando lançou o single “Good as Hell” (Bem pra cacete, em tradução livre), em 2016, chegando ao Top 10 da Billboard naquele ano. Infelizmente, 2017 e 2018 passaram um tanto quanto apagados, mas o seu terceiro álbum “Cuz I Love You” trouxe consigo letras fortes e rimas marcantes, que deram uma guinada e tanto na carreira de Lizzo.
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O sucesso e a fama demoraram. Com uma voz potente, a multifacetada Lizzo é um misto de sensações. Ela canta, dança, interpreta, apresenta e ainda empodera mulheres negras que não se encaixam no padrão tamanho 36. Usando tamanho 54 e tocando sua flauta chamada de Sasha (em homenagem a Sasha Fierce, alter-ego de Beyoncé), Lizzo tem chamado a atenção por seu jeito sexy e irreverente.
“Quando as pessoas desafiam meu talento, questionam se eu mereço estar aqui. Eles desafiam minha negritude. Eu fico como, ‘Oh! Eu posso facilmente informar sua bunda agora, em 132 caracteres, por que você está errado”, disse Lizzo a Times.
Nova fase, novo clipe
Coroando sua nova fase, Lizzo lançou também na última semana uma nova versão do clipe de Good as Hell. Desta vez com uma grande produção, músicos e banda, tudo bem diferente da primeira, lançada em 2016 e que se passava em um salão de beleza. Mas uma coisa não mudou: Ambos os clipes procuram mostrar mulheres pretas sendo empoderadas, como diz a letra. “Se ele não te ama mais, apresente a porta ao rapaz. Arrume o cabelo e faça as unhas, como se sente? Bem pra cacete”, em tradução livre.
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