A deputada federal Joênia Wapichana (Rede) é a primeira mulher indígena nomeada presidente da Funai. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (30), a convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o apoio da futura Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara (PSOL).
Ela e outras lideranças indígenas, como o cacique Raoni Metuktire, se encontraram com Lula na tarde de hoje. A Funai, que antes se chamava Fundação Nacional do Índio, agora usará o termo Indígena.
Notícias Relacionadas
Novo recurso do Google conecta vítimas de violência doméstica a ajuda imediata
Demissão de Yuri Silva, secretário apontado como uma das maiores lideranças negras da atualidade, gera críticas ao Ministério da Igualdade Racial
“Considerando toda a demanda dos povos indígenas, o desafio de uma reconstrução do país, fortalecimento dos direitos principalmente em relação a demarcação e à proteção das terras indígenas, da melhor forma possível […] eu aceitei esse convite e nós vamos estar fazendo o melhor possível pra trabalhar junto com o governo Lula nesse sentido de avançar nos direitos dos povos indígenas”, disse a parlamentar para a imprensa.
A Funai também deixará o Ministério da Justiça e Segurança Pública para compor o inédito Ministério dos Povos Indígenas. Já a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), permanecerá sob a gestão do Ministério da Saúde, sob o comando do petista Weibe Tapeba, vereador de Caucaia (CE).
Joênia e Weibe também haviam sido cotados para assumir o Ministérios dos Povos Indígenas, indicados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Ontem, após ser nomeada a primeira Ministra dos Povos Indígenas em Brasília, Sônia disse à Folha de São Paulo que iria desmilitarizar o órgão público. “Acabou a era militar, são novos tempos. Essas cargas serão ocupadas por indígenas ou por pessoas não indígenas indicadas pelos indígenas”
Notícias Recentes
Equipe de Ludmilla afirma que não convidou Blogueirinha para realizar programa no Numanice e esclarece a situação
Geógrafa norte-americana, Ruth Gilmore, discute abolicionismo penal e capitalismo racial na Unicamp