Luísa Sonza foi anunciada como madrinha do Instituto Negras Plurais, nesta terça-feira (03). Segundo uma publicação da organização gaúcha nas redes sociais, a cantora “não só demonstrou seu carinho e apoio ao visitar pessoalmente o sul do Brasil para ver a situação das enchentes, como também se dedicou a nos ajudar de forma significativa”.
Além disso, o instituto também afirma que Luísa, também gaúcha, contribuiu com o aluguel da nova sede. “Ela está envolvida em novos planos que beneficiarão as comunidades negras e indígenas afetadas”. Além das enchentes que ocorreram neste ano, o Negras Plurais também teve uma forte atuação na entrega de alimentos e suprimentos durante a pandemia.
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No entanto, muitos internautas estão criticando a organização por anunciá-la como embaixadora, já que a mesma foi processada por racismo contra uma advogada. “E na hora de pedir um copo d’água? Ela pede pra quem?”, perguntou uma em referência ao caso de Luísa.
Em 2020, a cantora foi processada ao confundir uma advogada com uma funcionária de hotel em Fernando de Noronha. Na época, ela negou que tenha sido racista. Mas após um acordo com a vítima em 2023, o caso foi arquivado e ela se manifestou publicamente novamente. “Tive que estudar e entender até aceitar que realmente cometi um ato racista”.
Já em outro comentário, uma internauta diz entender a importância de um investimento, mas também questiona a escolha para embaixadora devido ao seu histórico e afirma que “chega a ser desrespeitoso”.
Esta não é a primeira parceria de Luísa Sonza com projetos de mulheres negras. A cantora é sócia do restaurante Altar Cozinha Ancestral de São Paulo, junto com a chef Carmem Virgínia.
O Mundo Negro procurou por Caroline Moreira, presidente do Instituto Negras Plurais, mas não obtivemos respostas até o fechamento do texto.
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