Léo Santos, é um ator e humorista soteropolitano, de 22 anos que já acumula mais 32 mil seguidores no Instagram e cerca de 55 mil no Facebook. Sua personagem, a mãe de santo ‘Mãe Rita’ foi criada em 2018 com o objetivo de ir contra o preconceito religioso. O artista que já foi compartilhado por personalidades como Yuri Marçal e Rico Dalasam, contou ao site Mundo Negro um pouco sobre seus objetivos de propagação da ancestralidade africana e como lida com os haters.
O artista explica a questão dos estereótipos em torno das religiões de matriz africana, que é comumente atacada, mas que em verdade não se diferencia muito de outras religiões. E usando o humor como ferramenta que ele busca transformar essa visão. “Mostrando que dentro da religião de matriz africana existe felicidade, alegria, ruindade, bondade, assim como as outras, que não são demonizadas. A demonização vem a partir de uma construção social, racista”.
Notícias Relacionadas
Duas décadas de tambores e ancestralidade: Ilú Obá de Min comemora 20 anos
Xande de Pilares lança nova versão de “Banho de Folhas” de Luedji Luna
Já sobre sua relação com os haters, pessoas que possuem intolerância religiosa e disseminam ataques em suas redes sociais, Léo conta que aprendeu a lidar mudando sua visão sobre quem é de fato o seu público de interesse para o consumo de seus conteúdos. “Sobre os haters, inicialmente eu ficava mal, mas depois pensei que se estou levando uma coisa boa, os ataques são de pessoas intolerantes, pois quem segue ou conhece a religião, não faria certos tipos de ações que fossem de encontro a uma pessoa que só queira levar a sua ancestralidade para cima”, reflete o ator e humorista.
O primeiro vídeo de Léo que viralizou alcançou mais de 870 mil visualizações no Facebook com o tema “O tipo de cada pessoa dentro do candomblé”.
Notícias Recentes
Lançamento de “Aspino e o boi” leva memórias quilombolas à literatura infantil
Novembro Negro | Seis podcasts e videocasts apresentados por mulheres negras para acompanhar