O PodPlurais, podcast apresentado pela empresária e diretora executiva da Mentes Plurais, Camila Inácio, está de volta para sua segunda temporada, que estreou na quinta-feira (13). A novidade desta edição é a chegada das co-hosts Mari Luz, psicóloga e diretora do Me Too Brasil, e Malu Marigia, advogada e CEO da organização Todas Livres, dedicada ao enfrentamento da violência contra as mulheres. Com um formato leve e descontraído, o trio discute temas do cotidiano feminino, abordando questões de gênero, raça e pertencimento.
Gravada nos estúdios da Warner Bros. Studios Brasil, a temporada de 2025 terá episódios quinzenais disponíveis no YouTube e no Spotify. As apresentadoras trazem abordagens distintas e visões complementares, focando no papel ativo e central das mulheres na condução de suas próprias vidas, destacando-as como agentes de suas trajetórias, escolhas e conquistas. Em vez de oferecer respostas definitivas, o podcast busca estimular reflexões e questionamentos que dialogam diretamente com as vivências das ouvintes.
O primeiro episódio, intitulado “De que mulheres estamos falando?”, promove um debate sobre interseccionalidade feminina e os desafios na construção de conexões saudáveis e na mediação de conflitos. A conversa aborda temas como resiliência, esperança, raça, autoestima, feminismo, vaidade, autenticidade, amadurecimento e saúde mental.
Nos próximos episódios, o PodPlurais seguirá discutindo assuntos relevantes e atuais que permeiam o cotidiano das mulheres, como violência de gênero, vulnerabilidade emocional, tempo, sentimentos e pertencimento racial.
Tradição nos Estados Unidos, e em algumas regiões da Europa, que tem se espalhado pelo mundo, o Valentine’s Day ou Dia dos Namorados, celebrado no dia 14 de fevereiro, inspira declarações calorosas entre os apaixonados. Após rumores de separação, que se espalharam na internet no mês de janeiro, o casal Barack e Michelle Obama fez publicações para celebrar o Dia dos Namorados: “ainda me tira o fôlego”, escreveu o ex-presidente norte-americano.
Em seu perfil no Instagram, Barack Obama compartilhou uma foto ao lado da esposa, Michelle, e na legenda lembrou o tempo em que os dois estão juntos: “Trinta e dois anos juntos e ainda me tira o fôlego. Feliz Dia dos Namorados, @MichelleObama!”. Já em sua mensagem para o marido, Michelle escreveu: “Se há uma pessoa em quem eu posso sempre contar, é você, @BarackObama. Você é meu porto seguro. Sempre foi. Sempre será. Feliz Dia dos Namorados, querido!”
As publicações do casal nesta manhã derrubam os rumores de término e mostra que o casal Obama segue juntos. As notícias sobre uma possível separação do casal se intensificaram depois que a ex-primeira dama não compareceu ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter e nem à posse de Donald Trump, no dia 20 de janeiro, eventos oficiais que reuniram outros ex-presidentes e suas esposas. Porém, Michelle Obama já havia afirmado por meio de um comunicado que não compareceria à posse de Trump. Mesmo com o comunicado, internautas resgataram uma fofoca de agosto de 2024 que dizia que Obama estaria namorando a atriz Jennifer Aniston.
Em outubro do mesmo ano, a atriz desmentiu o rumor durante uma entrevista no Jimmy Kimmel Live. “Isso é absolutamente falso. Não há nada de verdadeiro nisso. Eu me encontrei com ele uma vez”, afirmou, destacando a falta de fundamento nas notícias. Ela também ressaltou que teve mais contato com Michelle Obama do que com Barack. “Eu conheço mais a Michelle do que ele”, declarou.
A 44ª edição da Noite da Beleza Negra, realizada no próximo sábado (15), na sede do Ilê Aiyê, no Curuzu, em Salvador, contará com as presenças da cantora Larissa Luz e das atrizes Jeniffer Nascimento e Cris Vianna, que farão apresentações para o público, além do tradicional concurso que elege a Rainha do Ilê Aiyê para 2025. Neste ano, o tema do desfile será: ‘O Curuzu é o mundo: e a porta de entrada é a percussão’ e celebra a história do bairro soteropolitano que é símbolo de luta e identidade do povo preto.
Larissa Luz interpretará ‘Xirê’, música que narra a trajetória do Ilê Aiyê, enquanto o Afrobapho fará uma performance de protesto com uma batalha de vogue. A cantora Rachel Reis, responsável pelo show oficial da noite, apresentará um repertório especial. Além disso, a Band’Aiyê, sob regência de Mário Pam e Kehindê Boa Morte, também marcará presença, ao lado de Denise Correia, Cris Vianna, Jeniffer Nascimento e Aguidavi do Jêje.
O concurso, que elege a Rainha do Ilê Aiyê para 2025, avaliará as 15 finalistas a partir de critérios como carisma, beleza e desenvoltura na dança afro. A vencedora será a grande protagonista do Carnaval que celebrará os 50 anos do primeiro desfile do bloco, o mais antigo do Brasil. Representando força e tradição, ela terá um papel central nas festividades, destacando-se como símbolo de ancestralidade e resistência cultural.
A Rainha eleita na 44ª edição, com roteiro e direção artística assinados por Ridson Reis, fará sua estreia oficial no Carnaval deste ano, quando o Ilê Aiyê levará o tema ‘Kenya: Berço da Humanidade’. Além de participar das apresentações do bloco no Brasil, ela também estará presente em eventos internacionais.
A 44ª Noite da Beleza Negra será transmitida diretamente da Senzala do Barro Preto, sede do bloco Ilê Aiyê, ao vivo, a partir das 22h, pela TVE. A apresentadora Vânia Dias será responsável por trazer os detalhes do evento, que será conduzido por Arany Santana, Sandro Teles, Val Benvindo, além de uma quarta personalidade surpresa. Os telespectadores também poderão acompanhar os bastidores pelas redes sociais e assistir à transmissão ao vivo pelo canal no YouTube (youtube.com/tvebahia).
Estamos impressionados com essa genética! A atriz Zoe Saldaña se mostrou uma mãe orgulhosa ao desfilar com seus três filhos no tapete vermelho do 40º Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara, que aconteceu na quarta-feira (12). A estrela de Emilia Pérez — premiada com o Riviera Award por suas conquistas notáveis no cinema americano — compareceu ao evento acompanhada dos gêmeos Cy Aridio e Bowie Ezio, 10, e do caçula Zen Anton, 8, frutos de seu casamento com o artista Marco Perego.
No evento, os três meninos roubaram a cena com looks combinados, eles usaram ternos escuros sobre camisetas brancas, calças pretas e tênis brancos.
Um dia antes do evento, durante uma participação no programa do Jimmy Kimmel, a atriz contou que Cy, um dos gêmeos, questionou a mãe quando teria idade para ouvir as músicas do rapper Kendrick Lamar, que se apresentou no intervalo do Super Bowl no último domingo. A atriz respondeu que talvez aos 14 ou 15 anos, mas elogiou o trabalho do artista. “Eu disse a Cy que ele é um artista maravilhoso e que, quando ele tiver idade suficiente, poderá ouvir e aproveitar sua música”, contou.
A atriz está na campanha pelo Oscar. Saldaña está concorrendo na categoria de ‘Melhor Atriz Coadjuvante’ pelo papel da advogada Rita Mora Castro no filme ‘Emília Pérez’.
A novela sensação deste verão sem dúvida é ‘Volta por Cima’, com atores e atrizes dando aulas de belas interpretações.
A sensibilidade do diretor e dos redatores tem conseguido recuperar temas importantes para a população brasileira, em um momento de polarização política e os decretos do Trump contra os direitos humanos para os imigrantes, e contra a politica de Diversidade, Equidade e Inclusão – DEI.
Os autores, com muita habilidade e didatismo, incluem o tema da DEI na fala de atores como Fabricio Boliveira (Jão) e Ailton Graça (Edson). Levam para sala de milhões de pessoas a importância do respeito à dignidade das pessoas no trabalho. Um excelente contraponto da cobertura massiva dada aos decretos presidenciais do presidente Trump.
Ao ler jornais americanos como The Washington Post vemos que os americanos estão recorrendo ao poder judiciário para garantir conquistas tão importantes para as mulheres, negros, população LGBTQIA+ e demais grupos discriminados. Não tem sido uma luta fácil contra os extremistas de direita.
Nesta semana um capítulo da novela nos emocionou e nos encheu de alegria: o reconhecimento de paternidade como procedimento legal que estabelece a paternidade de uma pessoa.
O teste sobre a paternidade do personagem Jão foi um belo exemplo e deve ter levado milhares de pessoas no Brasil que sonham com a possibilidade do reconhecimento que ainda não conseguiram, aplaudir a cena do abraço de um pai e filho. Uma cena que ficará gravada na memória de muitos espectadores.
Ter a certidão de nascimento com o nome do pai e da mãe ainda é uma luta de muitas crianças, jovens e mulheres. Ver a alegria de pai e filho leva uma mensagem de esperança e muito amor.
Muito já foi escrito sobre a importância das novelas no cotidiano do brasileiro, a presença de atores negros e atrizes negras tem aproximado um público que não se via na televisão a valorizar esta conquista que está marcando uma geração.
O entusiasmo pela novela Volta por Cima não é um gesto de euforia momentâneo pela presença negra na televisão, mas é a vitória da luta histórica de personagens negros como Abdias do Nascimento, Ruth de Souza, Léa Garcia, Grande Otelo, Milton Gonçalves, Zezé Motta, Camila Pitanga, Antonio Pitanga, Tereza Santos e tantos outros grandes atores da dramaturgia brasileira.
Há dias que, diante da televisão, me vejo sozinho e com lágrimas de alegria e uma certeza muito grande da luta contra o racismo nos EUA, no Brasil, na diáspora é sempre vitoriosa. Podemos ter até momentos de retrocesso, mas a vida tem nos ensinado que somos vencedores por continuarmos a existir e a lutar.
Não há que desanimar. Trump passará e nós estaremos aqui, na luta diária, realizando nossos sonhos e inspirando novas gerações.
Poucos dias após a polêmica no tapete vermelho do Grammy 2025, Kanye Weste Bianca Censori estão se divorciando, dizem fontes próximas ao rapper para o TMZ. De acordo com o que relato ao site, o casal já está em contato com advogados para dar início ao processo de divórcio.
Embora Kanye e Bianca não tenham se pronunciado oficialmente sobre o assunto, tanto o TMZ quanto o Daily Mail indicam que a separação já é certa. O Daily Mail ainda relata que os dois teriam chegado a um acordo verbal no qual Bianca receberia US$ 5 milhões no divórcio.
O casal trocou votos em janeiro de 2023, em uma cerimônia discreta. Desde então, Kanye e Bianca atraíram atenção com suas aparições polêmicas, especialmente pelos looks exibicionistas em eventos públicos.
Recentemente, no Grammy 2025, eles voltaram a ser alvos da imprensa internacional quando Bianca apareceu com um look transparente para pousar ao lado de Kanye no tapete vermelho e em seguida deixaram o evento.
Fotos: Eric Liebowitz/Netflix; Jill Greenberg/Netflix; Divulgação; Coco Olakunle para FX; HBO; Mitch Haaseth/ABC; e
A Variety divulgou, nesta quinta-feira (13), uma lista com as 100 melhores performances de TV do século XXI, destacando atuações que marcaram a televisão nas últimas décadas. Entre essas performances, destacam-se as contribuições de atores negros que trouxeram profundidade e autenticidade a seus papéis.
Entre os trabalhos destacados estão os atores Michael Kenneth Williams como Omar Little, em “A Escuta”, e Andre Braugher, o eterno Capitão Raymond Holt, da série “Brooklyn Nine-Nine”, que aparecem no Top 10.
Confira abaixo as performances de 10 atores negros incluídas na lista em suas respectivas posições da lista:
6 – Michael Kenneth Williams como Omar Little, “A Escuta”
Michael Kenneth Williams é o ator negro que mais se destacou na lista, por seu papel em “A Escuta”. Omar Little é um temido ladrão de traficantes em Baltimore, conhecido por seu código moral rígido: ele nunca machuca civis, apenas aqueles envolvidos no tráfico. O personagem quebrou estereótipos ao ser um homem negro, gay e implacável no submundo do crime. Série disponível na Max.
Foto: HBO
8 – Andre Braugher como Capitão Raymond Holt, “Brooklyn Nine-Nine”
Andre Braugher interpretou o Capitão Holt, um sério e meticuloso comandante da 99ª delegacia do Brooklyn, um homem negro e gay que enfrentou discriminação ao longo de sua carreira. Seu humor seco, combinava seriedade e timing cômico impecável. Apesar de sua rigidez, Holt tem um grande coração e desenvolve laços profundos com seus colegas. Série disponível na Netflix.
Foto: Divulgação
11 – Michaela Coel como Arabella Essiedu, “I May Destroy You”
Michaela Coel interpretou Arabella Essiedu em I May Destroy You, série que também criou, escreveu e dirigiu. Arabella é uma jovem escritora londrina que, após ser drogada e estuprada em uma noite de festa, embarca em uma jornada intensa de autodescoberta, trauma e cura. Coel entrega uma atuação visceral, trazendo autenticidade e sensibilidade à personagem. Série disponível na Max.
Foto: Divulgação
13 – Regina King como Angela Abar, “Watchmen”
A performance poderosa de Regina King como Angela Bar, lhe rendeu um Emmy de Melhor Atriz. Na série Watchmen, Angela é uma detetive e vigilante mascarada que investiga um ataque supremacista branco em Tulsa, Oklahoma. Conforme a trama avança, ela descobre segredos sobre sua família, sua conexão com o legado de heróis mascarados e a verdadeira natureza do Doutor Manhattan. Série disponível na Max.
Foto: Divulgação
32 – Niecy Nash como Didi Ortley, “Getting On”
Niecy Nash interpretou Didi Ortley em Getting On, uma comédia dramática sobre o cotidiano de uma ala geriátrica em um hospital da Califórnia. Didi é uma enfermeira dedicada, compassiva e prática, muitas vezes servindo como a voz da razão em meio ao caos da equipe médica. Sua relação com os pacientes e colegas reflete tanto o humor absurdo quanto a dureza do sistema de saúde. A atuação de Nash trouxe humanidade e autenticidade à personagem, consolidando seu talento para equilibrar drama e comédia. Série disponível na Max.
Foto: HBO
35 – Brian Tyree Henry como Alfred “Paper Boi” Miles, “Atlanta”
Brian Tyree Henry interpretou Paper Boi, um rapper em ascensão que lida com a fama repentina enquanto tenta manter sua autenticidade e navegar pelos desafios da indústria musical. Apesar de sua persona de astro do rap, ele é introspectivo, cético e frequentemente frustrado com as expectativas do sucesso. A atuação de Henry trouxe profundidade e realismo ao personagem, explorando questões de identidade, masculinidade e sobrevivência no universo do hip-hop. Série disponível na Netflix.
Foto: Coco Olakunle para FX
41 – Kerry Washington como Olivia Pope, “Scandal”
Como uma das protagonistas negras mais marcantes da TV, Olivia Pope se tornou um ícone da cultura pop, e a atuação de Kerry Washington foi amplamente aclamada. Olivia é uma poderosa estrategista de crise em Washington, D.C., à frente da empresa de gestão de crises Pope & Associates. Inteligente, implacável e sempre um passo à frente, ela resolve escândalos políticos enquanto lida com seu próprio drama pessoal, incluindo um intenso relacionamento com o presidente Fitzgerald Grant. Série disponível no Disney+.
Foto: Mitch Haaseth/ABC
44 – Uzo Aduba como Suzanne “Crazy Eyes” Warren, “Orange Is the New Black”
A atuação complexa e comovente de Aduba lhe rendeu dois prêmios Emmy, consolidando Suzanne como uma das personagens mais memoráveis da série. Suzanne é uma detenta com um comportamento excêntrico, inteligência singular e uma imaginação vívida. Inicialmente vista como instável e imprevisível, a série revela sua vulnerabilidade, lealdade e profunda necessidade de conexão. Sua história explora questões de saúde mental e pertencimento no sistema prisional. Série disponível na Netflix.
Foto: Jill Greenberg/Netflix
47 – William Jackson Harper como Chidi Anagonye, “The Good Place”
A performance de Harper é cômica e cativante, equilibrando as ansiedades de Chidi com momentos de profunda sabedoria, tornando-o um dos personagens mais queridos da série. The Good Place, uma série de comédia que explora questões filosóficas e morais. Chidi é um professor de ética que, após sua morte, é levado ao “Bom Lugar”, um paraíso pós-vida. No entanto, ele se vê perdido e cheio de inseguranças sobre suas próprias decisões, sempre se questionando sobre o que é moralmente certo.
Foto: Divulgação
53 – Tituss Burgess como Titus Andromedon, “Unbreakable Kimmy Schmidt”
Um dos protagonistas da série, Titus é um cantor excêntrico e cheio de grandes sonhos, mas com uma personalidade divertida e cativante. Ele é o melhor amigo de Kimmy Schmidt e sempre se envolve em situações hilárias enquanto tenta alcançar a fama e o sucesso. A performance de Tituss Burgess é reconhecida por sua energia vibrante, humor e talento musical, tornando um dos personagens mais memoráveis da série.
Um incêndio de grandes proporções destruiu na manhã da última quarta-feira (12) a Maximus Confecções, fábrica de fantasias localizada em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O fogo, que começou por volta das 7h30, deixou ao menos 21 feridos, sendo 10 em estado grave, e expôs as condições precárias de trabalho no local, que funcionava 24 horas por dia para atender à demanda do Carnaval.
A fábrica, uma das principais fornecedoras de fantasias para escolas de samba das divisões de acesso, como a Série Ouro e a Intendente Magalhães, estava com documentação irregular, segundo o Corpo de Bombeiros. O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) anunciou que vai apurar as condições de trabalho no local, que, de acordo com uma perícia preliminar, apontou que o local tinha ligações clandestinas de energia. Técnicos da Defesa Civil Municipal constataram danos na estrutura do prédio anexo, apontando o risco para desabamento e a fábrica foi interditada.
Durante o programa jornalístico Globonews em Ponto, a jornalista Flávia Oliveira destacou em seu comentário a necessidade de oferecer melhores condições de trabalho para pessoas que atuam na cadeia produtiva do Carnaval: “A gente precisa refletir sobre condições de trabalho, condições de saúde e segurança no trabalho dos profissionais, dos trabalhadores que integram essa cadeia produtiva. É uma festa linda, gigantesca e muito rica, sobretudo no grupo especial”.
Entre as escolas de samba mais afetadas estão o Império Serrano, a Unidos de Bangu e a Unidos da Ponte, que confirmaram ter toda a sua produção de fantasias no galpão. A Liga RJ, responsável pelos desfiles da Série Ouro, informou que realizará uma plenária para discutir os impactos da tragédia. A divisão decidiu que as escolas prejudicadas não poderão ser rebaixadas este ano.
Condições precárias e investigações
As chamas se alastraram rapidamente, atingindo também prédios residenciais vizinhos. Bombeiros relataram dificuldades para acessar o local devido às passagens estreitas, o que atrasou o resgate de trabalhadores que ficaram encurralados. Quatro pessoas foram salvas após se refugiarem na parte externa de uma janela. “Foi muito rápido, lambeu tudo!”, disse um dos sobreviventes.
Funcionários relataram que a confecção operava em turnos ininterruptos, com aderecistas dormindo nos ateliês para cumprir prazos apertados. O local não possuía alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros, e a Defesa Civil alertou para o risco de desabamento do galpão.
A Polícia Civil vai chamar para depor os dois proprietários das empresas registradas no local: Milton Gonzalez, 77, e Helio Araújo de Oliveira, 41. Gonzalez, conhecido por administrar a Barraca do Uruguay em Ipanema, negou qualquer envolvimento com a fábrica, alegando que seus documentos foram roubados. Já Araújo, que inicialmente negou ser dono do local, é diretor da Liga da Série Ouro e tem histórico de envolvimento com outras confecções.
Desdobramentos
Além das investigações sobre as causas do incêndio, as autoridades vão apurar se as duas empresas registradas no local — Maximus Ramo Confecções de Vestuário e Bravo Zulu Confecções e Representações Ltda. — compartilhavam funcionários e estrutura. Enquanto isso, as escolas de samba afetadas correm contra o tempo para refazer suas fantasias a poucos dias dos desfiles.
A renúncia da produtora e showrunner Shonda Rhimes do Conselho do Kennedy Center, anunciada na quarta-feira (12), marca mais um capítulo na recente turbulência que atingiu a instituição cultural americana. Rhimes, criadora de sucessos como Grey’s Anatomy e CEO da Shondaland, também ocupava o cargo de tesoureira do conselho da instituição, que é um dos mais importantes centros culturais dos Estados Unidos. Sua saída ocorre após a eleição do ex-presidente Donald Trump como presidente do Kennedy Center, em uma votação realizada pelo próprio conselho.
A mudança na liderança da instituição foi acompanhada pela rescisão do contrato de Deborah F. Rutter, presidente do Kennedy Center desde 2014. Rutter já havia anunciado planos de deixar o cargo no final de 2025, mas sua saída foi antecipada. Richard Grenell, ex-embaixador de Trump na Alemanha, foi nomeado presidente interino.
A saída de Rhimes, nomeada ao conselho pelo ex-presidente Barack Obama, não chega a surpreender. A produtora, conhecida por projetos que abraçam a diversidade e a inclusão, como a série Bridgerton da Netflix, apoiou a vice-presidente Kamala Harris na eleição presidencial de 2024. A mudança na liderança do Kennedy Center levanta questionamentos sobre o futuro de iniciativas ligadas à diversidade e equidade, temas que Trump tem criticado publicamente.
A onda de renúncias não se limitou a Rhimes. O cantor e compositor Ben Folds anunciou sua saída como consultor artístico da Orquestra Sinfônica Nacional, seguido pela soprano Renée Fleming, que também deixou o cargo de consultora artística geral. As decisões ocorrem após a declaração de Trump, na sexta-feira passada, de que demitiria vários membros do conselho, incluindo o então presidente David M. Rubenstein, e assumiria a presidência da instituição.
Novos membros e mudanças na gestão
Na quarta-feira, o Kennedy Center anunciou a nomeação de 14 novos membros para o Conselho de Administração, incluindo o próprio Trump, além de figuras próximas a ele, como Susie Wiles, Dan Scavino e Usha Vance. A instituição, que supervisiona a Orquestra Sinfônica Nacional, a Ópera Nacional de Washington e eventos como o Kennedy Center Honors, agora terá uma gestão alinhada ao ex-presidente.
Impacto no Kennedy Center Honors
As renúncias também colocam em xeque o futuro do Kennedy Center Honors, um dos principais eventos culturais de Washington, D.C. Durante o mandato de Trump, a cerimônia foi alvo de polêmicas, com homenageados boicotando a tradicional recepção na Casa Branca em 2017. Agora, com o ex-presidente e seus aliados à frente do conselho, a escolha dos homenageados e a gestão do evento passarão por mudanças significativas.
A instituição, que há décadas busca manter uma representação bipartidária, enfrenta um momento de incerteza. A saída de nomes como Rhimes, Folds e Fleming pode indicar um novo rumo para o Kennedy Center, sob uma gestão mais alinhada aos ideais de Trump e sua base de apoio.
Uma nova oportunidade para mestrandos e doutorandos negros acaba de ser lançada pelo Banco do Brasil, por meio da Fundação BB, em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares: uma bolsa de pesquisa focada no impacto das atividades de beleza e estética na geração de renda para pessoas negras de periferia. Com o tema “Estudos sobre o impacto das atividades de beleza e estética na geração de renda para pessoas negras de periferia”, a pesquisa busca impulsionar a produção de conhecimento e destacar a riqueza e a diversidade da cultura afro-brasileira.
A seleção faz parte de uma iniciativa que nasce do Protocolo de Intenções firmado em novembro de 2023 entre o Banco do Brasil, a Fundação BB e a Universidade Zumbi dos Palmares. O objetivo dessa parceria é dar visibilidade às produções acadêmicas da população negra e colaborar ativamente na construção de soluções para o combate ao racismo e à promoção da igualdade racial.
O foco da pesquisa é entender o impacto dos negócios de beleza e estética, liderados por pessoas negras em comunidades periféricas de São Paulo, Brasília, Belém, Salvador e Porto Alegre. A ideia é mapear esses empreendimentos, explorar o perfil dos empreendedores e suas principais dificuldades, além de identificar as oportunidades e os efeitos socioeconômicos dessa área na geração de renda e autonomia financeira. Os resultados serão fundamentais para a criação de políticas públicas que favoreçam a inclusão econômica e social de empreendedores negros.
“Essa parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares é uma grande oportunidade para conhecer melhor o potencial econômico desse segmento e, a partir dele, promover e apoiar ações que geram o desenvolvimento sustentável, valorização da cultura afro-brasileira, combate ao racismo e a promoção da igualdade racial”, destaca Luciana Bagno, diretora executiva de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil.
Para o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, “essa parceria reafirma nosso compromisso inegociável com a inclusão e a valorização da população negra, tanto no meio acadêmico quanto no mundo do empreendedorismo. Ao impulsionar a pesquisa e a qualificação profissional, não apenas fortalecemos o empreendedorismo negro, mas também promovemos o desenvolvimento de talentos, a geração de riqueza e a inclusão produtiva e financeira da nossa comunidade. Estamos investindo no futuro, criando oportunidades reais e estruturantes para que a população negra avance com autonomia e protagonismo.”