Chegou hoje na Netflix Brasil a série “Yasuke” que conta a história do primeiro AfroSamurai, Lakeith Stanfield (indicado a melhor ator coadjuvante por Judas e o Messias Negro no Oscar 2021) dá a voz a Yasuke. O anime leva o espectador a uma viagem pelo Japão feudal.
Sobre Yasuke:
Yasuke é o novo anime original da Netflix, baseado na figura histórica do guerreiro de ascendência africana que serviu o daimyo japonês Oda Nobunaga durante o período Sengoku, num conflito samurai no Japão do século 16.
Julius Rock (Terry Crews) é um dos únicos pais de Bed-Stuy, região mais populosa do Brooklyn, com predominância de habitantes negros. Costuma trabalhar em dois ou mais empregos para conseguir criar os três filhos (Chris, Drew e Tonia) e pagar as contas em dia com apoio da esposa, Rochelle. O patriarca de “Todo Mundo Odeia o Chris” tem personalidade amorosa, mas as vezes distante. Está sempre sonolento, e muitas vezes está descansando enquanto eventos do seriado ocorrem. É incapaz de ser grosso com a filha mais nova, Tonia, sendo condescendente com suas travessuras. Julius tem respeito e admiração por Rochelle e a dinâmica entre eles funciona bem . A série acerta ao desmitificar a imagem do homem preto violento e destemperado.
A família Rock: Julius, Drew Tonia, Chris e Rochelle (Imagem: Divulgação)
Ele não se importa que a mulher trabalhe, e até a incentiva . A preocupação do personagem com dinheiro pode ser confundido apenas com avareza, mas sua neurose envolve preocupação com a segurança da família, evocando um passado difícil financeiramente, explorado em alguns episódios, como quando Rochelle descobre que ele ficou pagando a aliança de casamento por anos a fio. À sua maneira, Julius promove hábitos que são conhecidos por muitos moradores da periferia, como passar as roupas de um filho para o outro, por exemplo. Pouco á vontade na presença de outras mulheres que não sejam sua esposa, sempre foge ao menor sinal de flerte alheio. Mesmo sem jeito ele mantém diálogo com os filhos sobre amor, violência policial e as tensões raciais da época. Em determinado momento o gosto do personagem de Terry Crews por novelas rende uma divertida subversão de expectativa sobre as preferências masculinas na programação televisiva. “Todo Mundo Odeia O Chris” trata a paternidade negra com carinho. Alvos constantes dos personagens brancos que desacreditam que exista uma família negra que não tenha um pai bêbado e violento, é em Julius que os integrantes dos Rock encontram proteção sem ter de volta chantagem emocional ou ameaças. Em um dos episódios que exploram melhor a relação entre Rochelle e Julius, o cansaço do marido o impede de ouvir com atenção sobre como foi o dia da esposa, mas no fim ele compreende que ouvi-la não é um sacrifício, mas um gesto simples de amor que acaba evitando mais desgaste do que a resistência em dialogar com sua esposa. Julius é a personificação do pai que se desdobra para dar aos filhos o que não teve materialmente e mesmo com falhas, não resiste em aprender coisas novas com a família.
Quando você ameaçar a família de Julius ele estará lá
A passagem mais marcante em que se sugere uma reação violenta do marido de Rochelle para resolver uma situação foi quando precisou intimidar o criminoso do bairro, Malvo, que vinha ameaçando Chris por causa de uma corrente. Ainda assim o seriado tornou a sequência hilária, com a simples presença física do pai da família Rock botando o ladrão para correr.
Fugindo da idealização irreal do pai de comercial de margarina, mas desconstruindo a figura da homem preto truculento, Julius Rock é o pai negro mais simpático das séries que fizeram sucesso no Brasil.
Karol chora e é amparada pela família no documentário "A vida após o tombo" - Foto: Reprodução GlobPlay
(Contém spoilers)
“Estando ela certa ou errada eu só consigo ver o ódio que as pessoas têm pelas mulheres negras que colocam seu cabelo para cima e que exigem seu lugar de fala. Decidiram colocar tudo em cima da Karol”. Essa fala da advogada e empresária Eliane Dias durante o “A vida após o Tombo” (GloboPlay), documentário sobre a controversa experiência da rapper Karol Conká durante e após o BBB21 representa algo que não se foi muito discutido, mas é real.
O documentário dirigido por Patrícia Carvalho e Patrícia Coelho, com roteiro de Malu Vergueiro e Valéria Amaral, poderia ter sido feito em uma hora, mas foi dividido em quatro partes: o cancelamento, realidade, ruptura e o pai.
Um pouco antes do seu lançamento oficial, feito nessa quinta-feira, 29, Karol conversou com as apresentadoras do Saia Justa (GNT) e admitiu que tudo foi gravado quando ela ainda não tinha uma avaliação mais neutra sobre suas atitudes. “Estou num momento de reflexão profunda. No documentário eu ainda estava montada na soberba tentando disfarçar as dores que eu tinha causado”, explicou a artista.
É cruel imaginar que depois de um confinamento em rede nacional, iniciado durante uma época de isolamento social por conta da Covid-19, Karol teve que lidar com as câmeras da Globo perto dela durante boa parte do seu dia. Desde da saída do Projac ao reencontro com sua linda mãe Ana, seu filho Jorge e irmão Lilo e por mais algumas semanas.
A família de Karol inclusive é uma das partes mais desconfortantes do documentário. Ver o próprio filho da cantora falar das ameaças, dos ataques é lastimável porque ele também deve estar lidando com traumas e deveria ser poupado. “Não acho que o linchamento seja um caminho certo para se corrigir um erro”, disse Jorge, ao explicar que teve que mudar sua conta do Instagram por conta dos ataques e ameaças.
Se pensarmos em um contesto maior, a Globo, também tem sua parcela de responsabilidade pela maneira que as relações foram conduzidas dentro da casa. Não dá para isentar a direção do programa pela tortura psicológicas que Lucas sofreu nas mãos de Karol, sem nenhuma intervenção.
Ana, mãe de Karol, é a imagem da mulher negra que tem que se mostrar forte, mas por dentro está lidando com a dor e o medo. É inimaginável a angústia de ver sua filha, de 35 anos, sendo uma das pessoas mais rejeitadas do Brasil. Não há precedentes de algo assim e fica a torcida que essa mãe também esteja sendo assistida com carinho.
Dona Ana, mãe de Karol em cena da documentário “A vida após o tombo” : Imagem Reprodução GloboPlay
Ver os quatro, Karol, Jorge, Lilo e Ana chorando e se abraçando deixa o questionamento sobre a insistência na exploração das nossas dores em programas de TV.
Lumena, Lucas, Fake News e redes sociais
Ao sair do BBB , além de ter que ser esconder com um medo literal de apanhar na rua de pessoas estranhas, Karol teve que lidar com a decepção de uma equipe fora da casa que não agiu da forma que havia sido alinhada por ela mesma antes do programa. O abandono gerou uma série de fakenews, muitos envolvendo a suposta falência da artista. “Eu não faço 5 milhões nem em um ano inteiro”, explicou a rapper respondendo às reportagens que sugeriam prejuízos milionários por conta da crise de imagem. Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music, gravadora da rapper, reforçou que em termos de relações com a gravadora, nada mudou. “Nunca pensamos em romper contrato”.
O documentário escolheu um formato de gosto discutível ao colocar uma pessoa que está lidando com as consequências dos seus atos, mas também com seus próprios fantasmas, no centro de um cenário em um estúdio, com frases, perguntas, imagens do BBB21 freneticamente piscando à sua frente. Se existe alguma preocupação com a saúde mental da Karol, a experiência teatral, só deve ter aumentado o repertório de lembranças traumáticas.
Foi nesse espaço, aliás, que ela teria que se sentar frente a frente com algumas das pessoas que ela agrediu verbalmente na casa. Carla Dias e Acrebiano não quiseram participar do programa. Lumena, única que apareceu pessoalmente, alguns momentos durante suas falas, parecia que iria colapsar. “A gente alimentou nossos erros e nossas dores expondo a nossa família. A gente se perdeu”, disse a psicóloga sempre olhando para o chão.
Lucas apareceu de um telão, em um vídeo gravado, dizendo que não estava ainda pronto para se encontrar pessoalmente com a Karol, mas recitou um poema falando sobre perdão e Deus. A rapper justifica suas atitudes contra o ator, ao fato de ter que lidar com o alcoolismo do pai, já falecido, em mais um momento com uma pitada de sensacionalismo em cima de uma questão tão delicada como vício e abandono.
Cena da documentário “A vida após o tombo” : Imagem Reprodução GloboPlay
A trajetória da Karol também esteve presente no documentário mostrando a relevância da artista para o mundo do rap, não esquecendo dos momentos baixos da sua carreira, mas também apresentando vários momentos da Conká plena em shows lotados. E parece que a música é o único meio possível de redenção da curitibana.
“Minha música sempre foi a tradução dos meus sentimentos. Fiz muitas músicas em pouco tempo, como nunca fiz antes” comenta a rapper que vai entregar um novo trabalho produzido durante 2 semanas em parceria com o produtor RDD, com letras que traduzem o que ela tem vivido nesses dois meses após a saída do BBB21. “Só mais um dia de luta depois do dilúvio”, cantou Karol ao final do documentário, em uma adaptação da música “Dilúvio” feita após o confinamento.
Na última quarta-feira (29) a vencedora da 20º edição do Big Brother Brasil postou uma foto do dia de sua vitória (que completou um ano), agradecendo aos fãs e família pelo momento que viveu e compartilhando seus aprendizados no reality. Além do post em seu perfil, a vitória de Thelminha foi relembrada também na página da Avon, marca para qual a médica presta serviços publicitários atualmente. Porém, um post que tinha tom de celebração virou espaço para haters despejarem ódio.
Nos stories do seu perfil no Instagram, Thelminha falou sobre os ataques direcionados à ela na postagem da Avon:
“O ano passado eu tava lá dentro e não tinha noção do que tinha virado torcida de reality show aqui fora e o quanto isso está sendo tóxico.” desabafou a médica. Atualmente a participante do BBB21 Juliette é uma das participantes do reality mais seguida nas redes sociais, e um grupo dessa grande torcida aproveitou a publicação da Avon para desmerecer Thelma, sua vitória no BBB20 para enaltecer a favorita deles.
“Não dá para generalizar, porque a torcida é feita de muitas pessoas! Mas também não dá pra ser ingênua. (…) Tem gente que tá se organizando para fazer ataque ofensivo (…)” continuou a atual campeã.
Thelminha chegou a mencionar que parte da revolta desse grupo de fãs contra ela foi devido ao fato dela ter declarado torcida para o participante Gilberto.
“Eu não tenho absolutamente nada contra a Juliette, nunca falei nada dela. Acho uma bobagem tudo isso, a gente está vivendo em um mundo tão ruim e vocês ficam queimando energia ofendendo as pessoas. (…) Ficam perdendo tempo criando rivalidade feminina entre duas pessoas que nem se conhecem.” continuou.
Sendo mulher e negra, Thelminha já faz parte do grupo que mais sofre ataques de ódio na internet, desde a sua participação no reality até a sua vitória, haters se incomodam e despejam ódio nas redes sociais da médica. Thelma já falou que não gosta de dar ibope para esses ataques e costuma resolver tudo na justiça.
Porém, dessa vez ela precisou desabafar sobre os ataques na página da marca criticando o seu trabalho, Thelma ainda deu um aviso, dizendo que não vai “deitar” para torcida de reality show
“Eu fui rejeitada com 3 dias de vida, venho fazendo meu corre, conquistando minhas coisas. Agora, vou deitar pra ‘basculho’? Como diria Gilberto? Me respeita né gente, respeita minha história!” finalizou a médica e a campeã do Big Brother Brasil 20.
No dia 29 de abril é comemorado o Dia Internacional da Dança, uma das artes mais antigas da humanidade. Uma atividade que era comum nos cultos, em homenagem aos deuses e até mesmo para comunicação. É a união de várias artes como a música, o teatro e extrai de cada ser humano, desde sua simplicidade, até a mais profunda emoção.
Além de ser uma ótima diversão, a dança trabalha o corpo todo e proporciona flexibilidade, resistência, física e tonificação dos músculos. Trazendo benefícios físicos, psicológicos e sociais.
Ramana Borba, influenciadora digital, bailarina profissional e coreógrafa, conta que a dança é uma ótima opção para quem quer se exercitar sem sair de casa, nestes tempos de isolamento social.
“A dança é uma arte que mistura o corpo e a alma, mas também é uma ótima atividade física! A pandemia trouxe o sedentarismo, para muitas pessoas. Dançar ajuda não só o nosso corpo, como a nossa saúde mental!”. Fala a influenciadora.
Segundo especialistas, a atividade de dançar relaxa a musculatura e diminui a tensão do corpo e da mente, além de gerar uma excelente sensação de alívio. Esses fatores estimulam a concentração e ajudam a controlar a ansiedade causada pelos problemas do cotidiano, sejam eles pessoais ou profissionais, principalmente em tempos pandêmicos.
“Não importa a maneira como a pessoa comece a dançar, o importante é começar. Aulas particulares ou online, o que vale é entender que a dança também é um estudo e quanto mais informações, prática e entendimento corporal a pessoa tiver, a evolução dela será muito mais rápida!”, explica Ramana.
Ramana, que mostra coreografias em seu canal do youtube com finalidade de seus internautas dançarem junto com ela, disse que a dana a ensinou sobre amor próprio, pois esse aumentou através da arte.
“Eu aprendi a me amar mais, através da dança. De olhar meu corpo dançando e gostar do que via. Sempre falo que, dançar nos ajuda a conhecer melhor o que sentimos e quem nós somos! Amo e recomendo demais!”, finaliza Borba.
Sem sombra de dúvidas, uma das coisas que fizeram ”Todo Mundo Odeia o Chris” cair no gosto popular, foi o fato de reconhecermos nos personagens as pessoas ao nosso redor. Todo mundo conhece uma professora Morello, enxerga um pouco de Julius no pai, Tonia na irmã, e principalmente: Muito de Rochelle na mãe.
E com o dia das mães batendo na porta, nós pensamos… o que a Rochelle Rock gostaria de ganhar dos filhos nessa data? Como só pensar não adianta, nós listamos esses itens. Já que as nossas mães se parecem tanto com ela, quem sabe algum presente dessa lista não serve pra você? E pode ficar calmo que nem vai precisar de dois empregos pra pagar, ok?!
Xarope
Todo mundo sabe que a Rochelle é usuária fiel de xarope, pra curar qualquer coisa. Queimou o dedo? O dente caiu? Foi atropelado? Nada que um bom xarope não resolva. Apesar de ser um produto milagroso, é claro que não é bem do remédio que estamos falando aqui, mas desse xarope para drinks da Begin Spices. No site da marca, o kit com 6 sabores sai por R$78,90. Isso com certeza vai deixar o gin com tônica da sua rainha bem mais legal no churrasco de domingo.
Calma! Os Produtos Ivone ainda não existem, pelo menos não com esse nome. Mas se a sua mãe assim como a Rochelle, é vaidosa e quer chegar aos 62,72,82,92,102 anos ”conservada”, eu recomendo que ela use filtro solar. Esse aqui da Episol, específico para pele negra, custa cerca de R$70,00 e você encontra nas farmácias ou nos sites delas. Aproveita e pega um pra você também ok? Nunca é demais, embora exista um papo que pele negra não precisa de proteção solar, lembre-se: Isso é mito!
A gente não sabe se existe algum salão da Vanessa aí perto de onde você mora. Mas existe um app que pode descobrir isso para você: o Real Braids, é um aplicativo que conecta trancistas e clientes de todo o Brasil. Você pode baixar no seu celular, procurar o profissional mais próximo e agendar um horário para a sua Rainha. A gente só não garante que venha rolar a Torre Eiffell, bofetada negra ou Tsunami, ok? O aplicativo é gratuito, mas os serviços dependem de cada profissional, lugar e do que vai ser feito.
Imagem: reprodução (Youtube)
Disco da Patti Labelle
Bom, como todos sabem a Rochelle é uma fã assídua de Patti Labelle. E não é pra menos, não é mesmo? Patti é uma das maiores vozes negras que já pisou nessa terra, e tem em seu repertório hits como Lady Marmalade e Own My Own. Portanto com certeza que sua mãe também deve gostar (alias, ate você deve). Embora hoje em dia as plataformas de streaming estejam com tudo por sua praticidade e tudo mais, a mídia física ainda é muito cobiçada entre diversas pessoas por vários motivos e os CD’s, LP’s e fitas se tornaram itens valiosos de colecionadores. Se sua mãe é uma dessas pessoas, ela vai gostar desse presente. Uma dica, é procurar nos sebos da sua cidade! Com a pandemia, você pode entrar em contato com eles por telefone ou redes sociais e perguntar o que tem de Patti no catálogo. Valorize os sebos e livrarias locais! Além disso, na internet você encontra esses discos fácil fácil.
O perfume favorito dela Mas olha, nada de Puro Voo-Doo , combinado? E nem nenhuma imitação barata que venha dar alergia na sua mãe, ok? Todo mundo ama o Chris, mas a gente não precisa repetir os mesmos erros que ele, principalmente no episódio ”Todo Mundo Odeia o Dia das Mães”. E fica a dica aqui: Dar o perfume que uma pessoa já usa é sempre uma ótima saída para presentes, pra qualquer pessoa. Caso você não tenha certeza do nome, pode tentar descrever as notas na loja ou pelo menos lembrar a marca. Não vai ser díficil de achar.
Um dos episódios mais marcantes de Todo Mundo Odeia o Chris, é com certeza o décimo quarto da segunda temporada. Em ”Todo Mundo Odeia a Páscoa”, Rochelle se entrega de corpo e alma na missão de vencer o concurso de chapéus da igreja com um inesquecível modelo laranja NADA discreto. A menos que a sua mãe seja convidada para o MET Gala ou para o desfile da igreja da Rochelle, ela não vai ter ocasião para usar um chapéu como aquele. Todavia, um chapéu ainda é uma boa opção de presente! Além de uma peça estilosa, ainda protege do sol. Na internet, você pode comprar por sites como ”Chapéu e Estilo”, ”Maria Chapéu”, ”Marcatto Chapéus” e ”Brasil Cowboy”. Tudo depende do estilo da sua mãe.
Oprah fala sobre a ressignificação dos traumas da primeira infância - Foto: Reprodução Instagram
“Eu sempre me senti um peso, uma boca a mais para ser alimentada. Eu raramente me lembro de ter me sentido amada, o que me impactou na minha capacidade de experimentar o amor quando me tornei adulta”.A jornalista, empresária e produtora Oprah Winfrey nos presenteia com um novo livro.
“What happened to you” ( O que aconteceu com você, em tradução livre), pretende por meio dos acontecimentos na vida da bilionária, da infância na infância, inspirar os leitores a lidar com seus traumas. Quem conhece a história de Oprah, sabe que ela, uma das mulheres mais influentes do planeta, sofreu com abandono e violência sexual na infância.
“O que aconteceu com você? É uma das perguntas mais importantes que podemos fazer a alguém, especialmente quando está passando por algo. Muitas das lutas que enfrentei quando criança resultaram em traumas que definiriam muitos relacionamentos, interações e decisões em minha vida. Levei décadas de trabalho, conversas e cura para quebrar esses ciclos e fazer as pazes com meu passado”, detalhou Oprah que usará seu Instagram para falar mais sobre o livro nos próximos dias.
A obra foi escrita em parceria com Dr. Bruce Perry, psiquiatra especialista em questões que envolvem traumas da infância. O livro está disponível na versão digital, por enquanto só em inglês.
Publicado em 1933, o épico manual antirracista, que prepara o negro para cumprir sua pária social, segue relevante e atual. Para que não seja esquecida, a EditoraEdipro relança a obra icônica com prefácio assinado pelo rapper e escritor Emicida, que incorpora ao debate coletivo suas experiências pessoais.
Emicida recorda de um episódio constrangedor vivido na escola. Cada aluno deveria trazer informações sobre a origem de sua família e Emicida ficou nervoso antes mesmo de chegar sua vez. O rapper lembrou das duas avós com quem teve contato, uma negra retinta e outra que era, conforme ele mesmo descreve: “o que o país se referia [erroneamente] como uma mulata”. “Eu as descrevi e, titubeante, disse que talvez minhas avós tivessem vindo da África. A professora me repreendeu e me perguntou quem era a pessoa branca da minha família”, recorda.
Em “A (des)educação do negro”, o historiador Carter Godwin Woodson aponta como os currículos escolares despreza a história e a cultura africana.
Com muito esforço, me lembrei que, alguns anos atrás, havíamos sido visitados pela mãe de minha avó mulata, por minha bisavó, uma mulher da região Sul do país, que no Brasil é entendida como branca. Quando a mencionei, disse também que talvez ela fosse portuguesa, não por ter qualquer evidência sobre isso, mas porque me veio o nome de Portugal na cabeça. A professora sorriu carinhosamente e disse: “Tá vendo como você também tem uma origem bonita como todos os outros?”. (A (des)educação do negro, p. 9)
Carter G. Woodson é considerado o pai da história negra americana. Filho de escravizados, trabalhou em minas de carvão antes de se graduar na Universidade de Chicago. O autor é o segundo negro dos EUA a obter um PhD pela Universidade de Harvard, na qual também lecionou. A obra de Carter demonstra que o sistema não prepara o estudante negro para o sucesso e o impede de ter uma identidade própria, doutrinando para que assuma uma posição de submissão social.
“Os ‘negros educados’ têm a atitude de desprezo em relação ao próprio povo porque em suas escolas, bem como nas escolas mistas, os Negros são ensinados a admirar os hebreus, os gregos, os latinos e os teutônicos e a desprezar os africanos” (A (des)educação do Negro, p. 13)
Após 40 anos de reflexão para, então, publicar a obra, Carter condenou os padrões de ensino eurocentrados; modelos escolares que desprezam a história e cultura africana; a inferiorização dos saberes de outras culturas, sobretudo de matrizes africanas, e aponta soluções para os problemas raciais. A principal mensagem do autor é mostrar que a educação formal das pessoas negras não é usada como instrumento de transformação.
Mesmo depois de oito décadas passadas, essa constatação ainda está presente. E Emicida sintetiza o que deve ser feito na última frase de seu prefácio: “o que temos nesses escritos antigos é como uma bússola, que (…) ainda continua bastante atual e pode oferecer soluções valiosas para que o amanhã não seja só um ontem, com um novo nome.”
Escritor, médico veterinário, perito e pai integral, Dr Clifton Davis anunciou a segunda edição de seu primeiro livro, “Perícia Cível para médicos veterinários”. De forma descomplicada, a obra apresenta um universo pouco abordado nas faculdades de medicina veterinária do Brasil, o da atuação do médico veterinário como perito judicial.
Sendo autor de 6 livros, 4 independentes, o veterinário compartilha algumas dicas sobre sua área de profissão nas redes sociais, fazendo a divulgação e venda da maioria dos seus livros através do “Link da Bio”, em seu instagram.
O livro que está na sua segunda edição, teve a primeira escrita quase toda na rua e nos deslocamentos da sua residência para o trabalho, ele afirma também que dirige -se quase que diariamente aos correios na companhia dos seus 2 filhos para postar, pessoalmente, as obras para os leitores.⠀
Imagem: Arquivo pessoal/Clifton Davis
Além dessa, o autor já publicou outras 5 obras, todas voltadas para a literatura médica veterinária e recomenda que todos os profissionais da área tenham conhecimento sobre o livro. “Considero uma leitura obrigatória para todos os médicos veterinários independente da especialização. Pois todos podem ser nomeados peritos um dia”, afirma Clifton.
Karol Conká é a convidada do próximo “Saia Justa”, que vai ao ar nesta quarta-feira, dia 28, às 22 horas no GNT. No programa, ela fala sobre a realidade que encontrou após participação no BBB21 e comenta sobre a série documental “A Vida Depois do Tombo”, que mostra a trajetória da artista e está com estreia marcada para o dia 29, no Globoplay.
O documentário fala sobre a história de Conká desde quando ela ainda era conhecida como Karoline. Uma menina de Curitiba, com pai alcoólatra, que sonhava em ser cantora e se transformou na Karol Conká: a artista que entrou no BBB como símbolo de sucesso e acabou cancelada por causa do seu comportamento agressivo. “A vida depois do tombo” terá quatro episódios com entrevistas de familiares e amigos da artista.
Entre outros assuntos, a rapper revela também como lidou com a rejeição do público, já que teve um alto índice de rejeição ao sair do BBB, falou sobre “segundas chances” e sobre seu comportamento dentro da casa. Com Karol, as apresentadoras ainda refletem sobre a cultura do cancelamento, muito predominante na internet.
O programa também vai debater a importância da valorização do trabalho doméstico, que somente há pouco tempo passou a ser reconhecido por lei e encarado como profissão. Em seguida, falam sobre como o confinamento afetou o clima sexual dos casais.