O projeto “Pretas na Ciência”, em conjunto com a L’Oréal Brasil, vai lançar a nova série de videocastslançada no dia 01 de junho. Nomeada ‘Para elas na ciência’, elas buscam incentivar o empoderamento feminino e a diversidade na âmbito, além de inspirar jovens cientistas a se inscreverem no programa “Para Elas na Ciência”, realizado pela L’Oréal em parceria com a UNESCO no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências.
A inscrições para a premiação, que busca reconhecer a participação da mulher na ciência, favorecendo o equilíbrio de gêneros no cenário brasileiro, estão abertas até o dia 10 de junho.
“Essa série tem o objetivo de dar visibilidade para o programa nessa reta final de inscrições, mas vai muito além. Queremos mostrar a importância da força feminina no meio acadêmico. Porque o mundo precisa de ciência. E a ciência precisa de mulheres”, diz Cristina Garcia, Diretora Científica da L’Oréal Brasil e integrante do júri do programa.
Com apresentação de Lívia Rodrigues, analista de Pesquisa & Inovação da L’Oréal Brasil, e Ana Nascimento, do time de desenvolvimento de produto na empresa – ambas cofundadoras do @pretasnaciência (projeto independente das pesquisadoras no Instagram) -, a série contará sempre com uma convidada especial para contar sua história, desafios e conquistas no campo das ciências.
O primeiro episódio do #ParaElasNaCiência conta com a participação da física e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Marcia Barbosa. A cientista é integrante da Academia Brasileira de Ciências, já ganhou o prêmio internacional do Para Mulheres na Ciência e, em 2020, foi nomeada como uma das “Sete cientistas mulheres que moldam o mundo” pela ONU Mulheres. O assunto do debate será mulheres na ciência e a igualdade de gênero no ambiente científico.
No segundo episódio, o tema será mães na ciência e as dificuldades que as mulheres enfrentam em conciliar a maternidade com a vida profissional, principalmente no meio acadêmico científico. Fernanda Staniscuaski, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fundadora e coordenadora do movimento Parent In Science e mãe do Bruno, Samuel e Gabriel, será a convidada especial para abordar o assunto.
Para falar sobre a representatividade feminina negra na ciência, a convidada do terceiro episódio do videocast será Rita de Cássia dos Anjos, laureada do Para Mulheres na Ciência 2020. Astrofísica e professora da Universidade Federal do Paraná, após ganhar o prêmio da L’Oréal em parceria com a UNESCO Brasil e a Academia Brasileira de Ciências, Rita se tornou membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências. Os videocasts estarão disponíveis através do site https://www. loreal.com .
“Axé, boca da mata!” é o nome da nova coleção de chinelos criada por Isaac. Coleção também vai para a SPFW no final do mês
O estilista Isaac Silva lança nesta terça-feira (1) a coleção “Axé, boca da mata!”, em colaboração com a Havaianas, tradicional marca de chinelos do Brasil. Totalmente inspirada nas culturas afroindígenas, o imaginário das religiosidades e o respeito à natureza é a grande marca deste trabalho.
“A boca da mata representa um grande portal de energia para as culturas afro e indígenas. Me inspirei neste portal para a gente se atentar às questões da natureza”, revela o artista. “Todos nós somos uma mistura de muitos outros, que viveram, criaram e aprenderam com a natureza antes de nós, e eu quero que essa natureza que tanto nos fornece e guarda, continue a existir.” completa Isaac.
Foto: João Bertholini
As peças usam elementos gráficos da capulana africana, tradicionalmente usada em Moçambique como vestimenta e adorno de cabeça devido a sua versatilidade, além dos traços de artes indígenas, estampas animais e elementos sagrados nas religiões de matriz africana. “Em uma das sandálias trazemos uma estampa com sementes olho de cabra, que é um elemento usado tanto pelos indígenas, quanto pelos afros”, explica Isaac.
OPORTUNIDADE — Para Isaac, o convite para a criação da coleção em parceria com as Havaianas veio em um momento muito oportuno. Por conta da pandemia, as marcas pequenas estão se vendo com cada vez menos oportunidades.
“Nesse momento pandêmico, onde tudo está muito difícil, especialmente para as pequenas marcas, a Havaianas dá um grande exemplo. Se todas as marcas grandes trabalharem com as marcas pequenas, vai ser um boom muito grande. Nós precisamos crescer, e para crescer precisamos da colaboração das marcas grandes”, avalia Isaac.
No final deste mês, o estilista vai lançar a coleção Isaac Silva inspirada nas sandálias na São Paulo Fashion Week.
A poetisa e diretora Luiza Loroza, filha de Serjão Loroza, estreia como cantora com o lançamento do single “Pureza”, também registrado em clipe. A canção foi escrita por seu pai há 30 anos, antes mesmo do nascimento de Luiza.
A nova versão conecta a obra, até então perdida, do pai – e suas reflexões à época – às memórias de infância da filha, mas sob o seu olhar no tempo presente. “Essa música veio para selar a potência da nossa relação”, revela Luiza.
Imagem: Divulgação
“Pureza” é, antes de tudo, segundo ela, uma provocação a olharmos para os opostos. “O adulto e a criança, a pureza e a impureza, o quanto de um pode ter no outro, acompanhado de um audiovisual que nos prende à tela e de uma melodia que nos transporta para a nossa essência interior”, reflete a multiartista, que, no estúdio, foi acompanhada pelo pai e o irmão, João Loroza, que não conseguiram conter as lágrimas durante as gravações.
“A Luiza ressignificou a canção. Ela tinha, de certa forma, um quê de uma busca impossível e Luiza deu uma outra perspectiva, de fortalecimento, da pureza como a ligação com a nossa própria essência. Afinal, voltar-se para aquela pequena criança que já fomos pode ser a melhor maneira de se tornar grande, conta, emocionado, Serjão Loroza.
“Pureza” foi capitaneada pelo percussionista e produtor Pedro Amparo (Agytoê, Mahmundi, Potyguara Bardo), que recrutou um time de peso para materializar a canção, que marca esse novo passo no universo de Luiza. Na canção, os timbres contrastam com a melodia, que transporta para sentimentos ora nostálgicos, ora esperançosos, trazendo uma leveza muito importante para os dias atuais. O single marca também a parceria da artista com o selo Mondé, presente no mercado independente há 10 anos e que foi responsável por distribuir a canção nas plataformas digitais.
O clipe da música foi dirigido e roteirizado pela própria Luíza, que apresenta oito personagens marcantes delineados pelos figurinos de Dora de Assis, criados a partir de traços da sua personalidade. O clipe flerta com outras artes, como a poesia, o teatro e as artes visuais, muito presentes no seu cotidiano, além de propor outros imaginários possíveis relacionados à infância. A escolha dos instrumentos e de todos os elementos audiovisuais foi dada pelo arsenal referencial da artista, que mantém sua face diversa: dividindo a autoria com Serjão Loroza.
Jonathan Ferr aposta no poder transformador da música em seu álbum ‘Cura’ – ouça aqui -, o primeiro a ser lançado pelo slap, selo da Som Livre. O projeto chega ainda com uma websérie no YouTube, com estética afrofuturista, outra marcante assinatura do artista, que também está sempre à frente da direção das suas produções audiovisuais. Composta por oito vídeos, um para cada faixa inédita e com o número 8 representando o infinito, simbolizando a cura infinita de cada um -, a série chega ao canal do artista nesta terça-feira (01) e retrata o encontro de um casal que se apaixona e vive um drama da vida cotidiana, em um processo contínuo de busca pela referida cura do título do disco.
Com nove faixas no total, o álbum alcança o feito de simultaneamente ser uma obra essencialmente pessoal do artista, enquanto transmite uma mensagem universal a quem escuta. A universalidade, aliás – para além da experiência sensorial intensificada pelo caráter instrumental do projeto – fica evidente também no título das canções, apresentando elementos comuns à trajetória humana: “Nascimento”, “Choro”, “Sensível”, “Chuva”, “Amor”, “Felicidade”, “Caminho” e “Esperança” – sendo essa última o único single já lançado, com a participação de Serjão Loroza. A única faixa que foge a essa regra, e não à toa, é “Sino da Igrejinha”. Canção de domínio público e familiar aos cultos de matrizes africanas, ela foi a escolhida para ser a primeira da tracklist. “Dentro dos terreiros, essa é uma música cantada para a entidade responsável por abrir os caminhos para todas as coisas”, explica Ferr, evidenciando mais uma faceta de sua personalidade plural.
Foto: Renan Oliveira
Além da brilhante musicalidade, “Cura” encanta também pela proposta democrática – sem perder o apuro técnico -, tendo como um de seus objetivos principais a desmistificação da música instrumental como um gênero erudito. O caráter contemporâneo do urban jazz – estilo assumido pelo músico para denominar a mistura de elementos do jazz, hip hop, R&B e outros estilos de música urbana, promovendo um verdadeiro mix pop – contribui para o alcance mais popular que Jonathan almeja. “Busquei um certo minimalismo para a produção de ‘Cura’, no sentido de apostar em poucos elementos e muita clareza nas informações musicais. É um disco fácil de ouvir e sentir”, diz Jonathan. O cuidado fica evidente na audição do álbum, que traz sempre o piano no centro de cada composição, acompanhado de um quinteto de cordas e alguns convidados especiais, como o violoncelista Jaques Morelenbaum, a filósofa Viviane Mosé e o cantor Serjão Loroza.“Penso nesse projeto como uma espécie de ‘Jonathan Ferr Unplugged’, porque eu me dispo muito de toda essa essa coisa de banda, cantores e etc.”, completa.
Outro importante pilar de “Cura” é o conceito de música-medicina, com intenção clara desde o título do álbum, uma vez que Jonathan acredita na música como um elemento para acalentar a alma em busca do ‘curamento’. “O conceito (de música-medicina) normalmente está ligado à música espiritualista, e eu acho muito bonito pensar nele dentro da proposta instrumental também, porque acredito que a música por si só é medicinal. O que seria de nós na pandemia se não fosse a música, por exemplo? Então eu intencionalmente quis trazer o disco pra esse lugar, onde você pode dar o play, meditar e etc., usando esse disco para um movimento de autocura mesmo”, declara o artista. “Na última faixa, ‘Caminho’, a Vivi Mosé declama um texto lindo e poderoso no qual ela diz ‘o que cura é a vida’, que resume muito bem a proposta do disco. Ela usa ainda um mantra indígena que eu gosto muito, que é ‘a cura está acontecendo agora, nesse momento’. E é isso o que quero dizer: a cura é a vida, a água pura, é estar com quem você ama, é o bom dia para quem acorda do seu lado, é olhar para o seu filho e se reconhecer nele, é comer uma comida gostosa, é beber uma cerveja com os amigos”, exemplifica Jonathan.
Assim como o próprio artista, “Cura” é um disco repleto de nuances, que conversam de maneira muito orgânica e de fácil absorção ao ouvinte. Ao mesmo tempo em que o álbum apresenta uma essência sentimental, a busca pela espiritualidade e um caráter curativo – evidentes em “Sino da Igrejinha” e “Caminho”, respectivamente -, ele não deixa de apresentar também seu viés político-social alinhado com a identidade do seu criador, como na track “Esperança”, que traz um poema de autoria Ferr declamado por Serjão Loroza e um clipe repleto de simbolismos. Mas há também espaço para faixas como a love song “Amor”, um blues sensual para dançar a dois; “Choro”, que imprime uma conexão com nossos sentimentos mais profundos; “Felicidade” e sua vibe rock’n roll’ com um solo de guitarra; o resgate a um local seguro da infância em “Chuva”; uma reflexão sobre a deusa egípcia Maat e a energia do feminino em “Sensível”, com participação do violoncelista Jaques Morelenbaum; e uma homenagem ao ícone da MPB Milton Nascimento em “Nascimento”.
Tornar sua obra e mensagem acessíveis é tão importante para Jonathan que, segundo o artista – e ao contrário da maioria dos álbuns musicais -, a ordem de consumo das faixas proposta na tracklist não é essencial para a compreensão do disco. “Com esse trabalho estou buscando conexão com todo mundo – desde uma senhorinha humilde que mora no interior e nem sabe o que é jazz, até um colecionador que tenha milhares de vinis em casa. Quero que todos que dêem play nesse álbum sintam e estabeleçam uma conexão, porque vão entender. Não quero mostrar que consigo fazer 30 notas por segundo, porque acho que isso não conecta ninguém. Então esse é um álbum que fiz para alcançar esse lugar e que vai trazer muitas possibilidades”, conclui Jonathan.
Por fim, é possível vivenciar a experiência de um projeto cheio de frescor, ineditismo, beleza e cura.
Lil Nas X anunciou o lançamento de seu primeiro álbum, “Montero: The Album”, que será lançado em breve. Para divulgação o artista lançou um trailer inspirado na abertura do Universo Cinematográfico Marvel. Assim como nos créditos iniciais da produtora, uma sequência de imagens é exibida com diversos personagens se sobrepondo, no caso de Nas vários figurinos do artista e, ao fim, o letreiro que no original é o nome da casa do Homem-Aranha mostra o nome do disco: ‘Montero: The Album’.
Lil Nas fez um sucesso estrondoso quando lançou o country-rap “Old Town Road” em 2019, o que fez angariar o Grammy de Melhor Desempenho de Pop em 2020, entre outros prêmios e indicações e o topo do Top 100 da Billboard.
Recentemente Nas fez uma apresentação inesquecível no BET Awards, onde apareceu usando figurino e cenário inspirados no antigo Egito e enquanto cantava e dançava trocou beijos com um dos dançarinos. “Levei muito tempo para me preparar mentalmente para essa performance”, escreveu ele no Twitter. “Enquanto estava no palco, eu tremia sabendo que estava fazendo algo parecido na frente de meus colegas heterossexuais. mesmo durante a apresentação, eu estava tendo dificuldade em acalmar meus nervos. obrigado pessoal pelo amor”, postou.
“Montero: The Album” ainda não tem data de lançamento, mas duas duas faixas já conhecidas do público integrarão o álbum, faixa-título “Montero (Call Me By Your Name)” e “Sun Goes Down”.
O clipe “Empoderada” da rapper MC Soffia, foi selecionado para participar do 23º Cine Las Americas International Film Festival anual, que acontece online de 09 a 13 de junho, na categoria “Melhor Vídeo Musical”.
O clipe foi lançado no dia 11 de outubro de 2020, Dia Internacional da Menina no tributo “She ‘s My Hero” que aconteceu em Los Angeles, onde a Mc Soffia fez uma participação, consagrando sua presença em eventos internacionais.
“Esse ano em que completo 10 anos de carreira, só tenho a agradecer por tudo de bom que tem acontecido comigo, pelo caminho que o rap, minha família e a militância negra tem me levado, mas de tudo isso o mais importante é, com o meu trabalho, fortalecer as meninas negras a tornarem se poderosas cada vez mais. Comenta a rapper.
A escolha da estética, Afrofuturista na construção do clip musical “Empoderada“, proporcionou um arsenal semiótico de composições artísticas em cenário, figurino, maquiagem e edição, que empodere o corpo da mulher negra, sobretudo, a juventude negra, como condutor de um futuro melhor e mais promissor.
“Enquanto diretora e roteirista desse projeto, me sinto honrada em poder contribuir com uma história tão potente e levar adiante a bandeira do empoderamento feminino, junto com a Mc Soffia”, relata Erotides Nai.
A Mc Soffia, tem pensado e pesquisado muito sobre o afrofuturismo e usado essa referência em alguns clipes por saber da importante mensagem agregada.
“Foi muito importante ter contribuído com a produção visual do clipe, seleção dos bailarinos, coreografia, tenho me empenhado bastante, levando meu trabalho a sério, juntamente com toda a equipe e agora essa indicação no Festival Latino, me emocionou muito, afinal já fui indicada no BET Awards, se o clipe ganhar, ficarei bem feliz e quem sabe uma hora chega o Grammy Latino! Revela a rapper.
O programa “Papo de Segunda” que vai o ar às 22h30 de hoje (31) no canal GNT, contará com a participação da ex-senadora Marina Silva. Ela falará sobre política, lobby e sustentabilidade.
No programa ao vivo, Fábio Porchat, Chico Bosco, João Vicente de Castro e Emicida vão conversar sobre a fama de sumida de Marina. E contará com uma pergunta importante para a ex-senadora. “É mais importante trabalhar ou mostrar que está trabalhando. Na política e na vida aparecer vale mais do que fazer?”
Em homenagem a Semana do Meio Ambiente, eles também vão discutir os motivos para o discurso anti ambientalista ter ganhado força e adeptos, e refletir sobre como esse assunto pode se tornar menos abstrato no dia a dia.
O Papo também vai falar sobre a utilização do lobby como ferramenta nas movimentações políticas, afetivas, de trabalho e de amizade. Para encerrar a atração, a convidada e cada um dos apresentadores vai propor um projeto de lei improvável e que contemple desejos e necessidades egoístas. Com Marina, todos vão votar se aprovam ou não os PL fictícios.
O massacre de Tulsa, que destruiu a “Wall Street Negra” completa 100 anos, nesse 31 de maio. Mais de 300 pessoas morreram em um ataque feito por grupos racistas nas ruas, que roubaram e queimaram casas e comércio e como se não bastasse, também usaram aviões para bombardear o bairro de Greenwood, de maioria negra e classe média.
Apesar de ser a maior ataque racista da história dos EUA, muitas pessoas só souberam dele por meio de seriados de TV produzidos pela HBO.
“Watchmen” (2019) : A série da HBO protagonizada por Regina King é uma desdobramento do massacre, mas o primeiro episódio, mostra explicitamente o que aconteceu e como as crianças foram afetadas aos terem que se separar de seus pais, sendo que muitos não sobreviveram.
Cena de Watchmen – HBO : Foto – Divulgação
“Lovecraft Country”(2020) : Também feito pela HBO e com a produção impecável de Misha Green, J.J. Abrams e Jordan Peele , a série tem o episódio 9, Rewind 1921, falando sobre Tulsa sendo uma dos retratos mais realistas do Massacre já visto na TV, o que incluiu dar ao expectador a perspectiva das famílias negras e o seu desespero ao ver seus vizinhos, pais, filhos e avós lutando pela vida ao fugir dos tiros e incêndios em suas casas.
O cantor, compositor e um dos principais nomes da música brasileira chega na rede social de vídeos incitando leitura.
A campanha #LendoComDjavan será exclusiva com o TikTok e terá início no dia 31 de maio, com duração de uma semana. Neste período, haverá um desafio convidando os criadores de conteúdo do aplicativo para que postem, ao som da música “Nem um dia”, um vídeo criativo, positivo e autêntico com sua leitura do momento ou de um livro marcante que tenha lido.
Para cada criação com a hashtag e com a música durante o período da campanha, a plataforma doará R$1 para o Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (IBEAC) e para a Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias (RNBC) que atuam em periferias de diversas cidades do Brasil. A campanha começa às 9h do dia 31 de maio e termina às 23h59 do dia 06 de junho.
“Fico feliz de entrar no TikTok, mais uma plataforma de conexão com meus fãs. Ao longo da minha carreira, testemunhei as mudanças das tecnologias e dos meios de comunicação. Mas, uma coisa não muda nunca: o poder da música em nos emocionar! Agora teremos djafãs tiktokers!“ (Djavan, Maio 2021)
Djavan participará ativamente da ação, que incluirá vídeos explicando a campanha e estimulando os usuários para participarem, além de conteúdo do artista sobre um livro que marcou sua vida e a obra que está lendo no momento.
O momento da entrada do artista no TikTok não foi escolhido por acaso: no aniversário de 25 anos do álbum “Malásia”, de 1996, Djavan terá seu perfil oficial na plataforma e dará início a uma ação especial, focada na canção “Nem Um Dia” (Um dia frio / Um bom lugar pra ler um livro).
O podcast ‘Infiltrado No Cast’ trará no episódio desta segunda-feira os resultados da apuração feita pelo podcaster Ale Santos em um grupo de neonazistas brasileiros, mais especificamente uma célula da AWD, grupo que se encontra em outros países. “Eu rastreei na deep web uma pessoa que fez o processo para a entrada na AWD Brasil a partir de um grupo do Telegram e contou num fórum chan da deep web toda comunicação e e-mail que recebia”, conta Ale.
Chans são fóruns que espalham ódio pela internet, formado em maioria por homens brancos que culpam mulheres e outras minorias por todas as mazelas de sua vida. Ale conta que os membros dessa célula nunca entram em grupos com mais de cinco pessoas para que possam proteger outros membros em caso de comprometimento de um grupo. “A primeira parte do processo seletivo é você enviar um e-mail que você tem acesso ou do canal do Telegram ou de cartazes espalhados em capitais. Pelo que andei apurando, a atuação deles está principalmente em São Paulo. Eles testam se você é capaz mesmo de espalhar o ódio. Perguntam se você é branco e se está se relacionando com pessoas brancas. Uma das provas é colar os cartazes nazistas na cidade do candidato”, revela.
Imagem: Infiltrados No Cast
No final do processo seletivo a pessoa tem que postar a foto no grupo, provando que colou o cartaz com apologia nazista. Também há uma espécie de mantra com dizeres de publicações nazistas. Após isso é marcado um encontro para saber se a pessoa é branca de verdade. “O que me chocou foi a extrema organização deles. Uma organização que dificulta a identificação deles. Eles se movimentam em forma de colmeia. Um grupo forma um líder e esse líder forma um novo grupo que forma um outro líder”, explica o produtor de conteúdo.
Grupos de Facebook usam palavras cifradas para disfarçar mensagens de ódio. “Essa estrutura pode existir num número muito superior do que as investigações policiais e jornalísticas já revelaram”, conta Ale, que também diz que os membros podem ser encaminhados para um treinamento de guerrilha. “Ele param de postar no fórum e passam a treinar com pessoas que vão treinar campo, vão treinar terrorismo doméstico, vão treinar formas de se mobilizar e atacar outras pessoas e aí você vê que tem inúmeros outros pequenos grupos fazendo o mesmo treinamento, conclui”.
O episódio vai ao ar hoje, ás 22h e você pode conferir clicando aqui.
O Infiltrado No Cast é um podcast informativo, que traz convidados especiais para discutir de forma divertida temas polêmicos através da perspectiva negra-brasileira.