A vice-campeã do BBB, Camilla de Lucas, usou as redes sociais para desabafar sobre as cobranças que tem sofrido nas redes por usar laces lisas. No twitter, a influenciadora selecionou uma série de mensagens que recebeu com cobranças sobre seu cabelo, algumas, inclusive, chamado Camilla de hipócrita por ter defendido o uso do cabelo natural durante o BBB, quando João Luiz foi motivo de chacota por usar seu cabelo black power.
No Instagram, a modelo desabafou. “Não preciso ser nordestina, ou LGBTQIA+ ou uma mulher gorda pra sempre que necessário me pronunciar contra qualquer preconceito. E assim como não preciso estar com o MEU cabelo pra dizer que sou contra qualquer tipo de comentário negativo sobre cabelo crespo”. Na postagem, Camilla mostra a variedade de cabelos naturais ou não que ela usou durante a vida. Confira:
Nos comentários, João Luiz Pedrosa, companheiro de BBB que foi defendido por Camilla quando sofreu racismo no programa, comentou: “Te amo!”, seguido por uma série de outros artistas e seguidores que apoiam o posicionamento da influenciadora.
Durante a semana, Camilla tem chamado a atenção para a baixa cobertura da imprensa sobre os seus trabalhos e sua profissão. De acordo com a influenciadora, que é a nova cara da Americanas, a imprensa só a procura para falar sobre temas relacionados a transição capilar.
Uma das principais competições de rimas do Brasil, o Red Bull FrancaMente, vai ser transmitido por meio de live no canal da Twitch da Amazon Brasil, nesta quinta-feira (24). Clara Lima, Max B.O. e Slim realizarão a apuração dos votos ao vivo, indicando os melhores artistas que avançam à etapa final. A partir das 17h, o público poderá acompanhar os duelos e as decisões dos jurados.
“O mais dinâmico na realização dos votos é analisar o conjunto da obra de cada MC. Ao meu ver, fatores como criatividade, inovação e sagacidade são fundamentais ao serem avaliados, já que, para mim, freestyle é um bailado, é um malabarismo silábico. Apesar de mais desafiador aos rappers, este formato online é importante para que todos se adaptem aos novos desafios em suas trajetórias, que também incluem variados formatos de duelos e eventos”, conta Max B.O., um dos grandes nomes que compõem a banca de jurados.
Os duelos virtuais marcam a chegada de um novo período para as batalhas de rimas, que ficaram tradicionalmente conhecidas por reunir centenas de jovens apaixonados pelo rap em diversas partes do mundo. Com muito improviso e criatividade, os rappers classificados para a próxima fase do Red Bull FrancaMente já puderam demonstrar como é rimar atrás das telas de um celular, já que todo o processo de inscrições ocorreu de modo digital, por meio do aplicativo oficial do evento, que funciona, ainda, como uma rede social dos rappers.
Representando Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Belém e Salvador, os artistas se destacaram entre mais de 200 MC’s de diferentes regiões, passando pelo exigente crivo de Kamau, Slim e Mamuti na etapa de inscrições do evento. Agora, vão duelar entre si na Seletiva Nacional e apenas 15, anunciados por meio da live, seguirão na competição. Marcada para julho, a Final Nacional será transmitida ao vivo para todo o Brasil no canal oficial do Red Bull FrancaMente no YouTube.
Em 2021, o Red Bull FrancaMente conta com fases de inscrições, qualificatórias e final nacional. Confira, abaixo, as principais datas para não perder nada do evento:
25/05: Anúncio dos classificados para a fase de qualificatórias
31/05 a 06/06: Qualificatórias regionais
24/06: Anúncio dos classificados para a fase final por meio de Live especial no canal da Amazon Brasil, na Twitch
A campanha “Silêncio”, de Emicida, ganhou o Leão de Bronze em Cannes na categoria de mídia – uso de plataformas de áudio. A faixa, totalmente em silêncio, como o próprio nome diz, é um convite à reflexão feito pelo artista, que se tornou a faixa de introdução do álbum AmarELO na plataforma Deezer.
“Quando estamos diante de algo grandioso, há tanto para se dizer que a melhor forma de se manifestar é apenas com a contemplação do silêncio”, diz o artista. Além do trabalho desenvolvido pela Laboratório Fantasma e distribuído pela Sony Music Brasil. Com um videoclipe feito pela agência AKQA, “Silêncio” teve o seu registro audiovisual lançado no intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo, e, dali em diante, gerou diálogos e alcançou o mundo.
Ao ser reconhecido em uma premiação de publicidade importante como Cannes, Emicida reforça a sua habilidade de pensar e realizar projetos que são executados de forma exímia não apenas na parte musical, mas em sua completude – seja na campanha de lançamento, no show, no merchandising ou em qualquer iniciativa relacionada a ele. Toda a estratégia e execução do projeto foram conduzidas por Emicida ao lado do seu irmão, o empresário Evandro Fióti, por meio da empresa de entretenimento deles, a LAB Fantasma.
AmarElo foi pensado por Emicida não apenas como um álbum, mas como um experimento social, um agente de transformação que comprova que é possível transformar lugares e a vida das pessoas por meio da música. O trabalho transversal e multiplataforma se desmembrou em produtos e subprodutos, integrando plataformas, o ambiente off-line e digital.
Entre as iniciativas, destacam-se o podcast AmarElo – O Filme Invisível, o projeto multiplataforma AmarElo Prisma, que, além de podcast, virou uma série documental em dois episódios para o canal GNT, e o show no Theatro Municipal. Este último serviu de fio condutor para o documentário AmarElo – É Tudo pra Ontem, disponível na Netflix, que vai lançar o show completo no próximo dia 15.
Além do Leão de Bronze em Cannes, AmarElo rendeu a Emicida: o Grammy Latino de “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa” (sendo o primeiro artista do rap brasileiro a ganhar nesta categoria); e o Prêmio Multishow na categoria “Álbum do Ano”. Atualmente, ele ainda concorre ao BET Awards, na categoria melhor artista internacional, e ao Prémios da Música Portuguesa, na categoria “Prémio Lusofonia”, com a música “É Tudo Pra Ontem”, que tem a participação de Gilberto Gil.
Kevin Heart em cena de Paternidade - Divulgação Netflix
Por Ale Cesar*
O cinema sempre contou histórias de superação e de relacionamento entre pais e filhos, que fizessem chorar como o inspirador ‘Em Busca da Felicidade’ (2016) ou provocar boas risadas como a comédia leve ‘Uma Família de Dois’ (2016). Embora protagonizados por atores negros, ambos não tinham como personagem central a paternidade preta e seus desafios.
Paternidade (Netflix) já nos emociona desde o início, Matt (Kevin Hart) se vê viúvo e com uma filha recém-nascida após sua esposa Liz (Deborah Ayorinde) falecer por complicações no pós parto, em uma cena angustiante e de encher os olhos de lágrima.
Mas não quero dar spoiler, pois desejo muito que assistam essa história de paternidade preta para que percebam a importância de levantar a discussão sobre os desafios que pais pretos e, muitas vezes solos, encaram na educação e criação dos filhos.
Conversei com o ex-arbitro de futebol Márcio Chagas, membro do Coletivo Pais Pretos Presentes, que se viu em situação semelhante no último dia 8 de junho com sua esposa Aline de 44 anos após dois anos lutando contra um câncer de mama. Márcio conta que durante o tratamento da esposa, se aproximou dos filhos Miguel de 8 anos e Joana de 4 anos através dos cuidados domésticos, tarefas escolares e principalmente buscando a melhor forma de prepará- los para o momento da despedida.
Durante o tratamento Márcio perdeu o emprego em um canal de TV em Porto Alegre, viu o tratamento da Aline se intensificar e em uma decisão conjunta ela foi morar com a mãe enquanto Márcio se dividia entre acompanhar a esposa, os cuidados com os filhos e a campanha para vice-prefeito pela Cidade Gaúcha. Essa jornada, embora difícil, não se compara ao momento de dar a notícia da perda da mãe aos filhos.
Márcio Chagas com Miguel e Joana – Foto: Arquivo Pessoal
A estreia do filme promoveu um impacto em seus sentimentos pois os anseios e medos de um homem negro, vivendo os desafios de educar filhos sozinhos onde a sociedade não acredita na possibilidade e capacidade de realizar essa jornada, passam constantemente em seus pensamentos.
Sobretudo porque o Racismo Estrutural impede que a sociedade compreenda a sensibilidade que um pai preto possa ter em relação aos filhos, desde uma tarefa simples como a troca de uma fralda, pentear o cabelo, cozinhar, orientar e responder questionamentos, suprir necessidades e ser um excelente exemplo a seguir.
Márcio afirma que encontra no Coletivo Pais Pretos Presentes o acolhimento e o conforto necessários para seguir nessa nova etapa da vida em família. Ele, tem certeza de que todos os dias aprende como um pai preto pode exercer a paternidade sadia e antirracista preparando seus filhos, agora sem o apoio da mãe, a serem pessoas capacitadas e encorajadas a fazer a diferença na sociedade futura.
Voltando ao filme, se vocês esperam altas gargalhadas comuns em atuações de Hart, digo a vocês que ficará por conta dos amigos Jordan (Lil Rei Howery) e Oscar (Anthony Carrigan) proporcionarem os momentos mais engraçados do drama.
Outros dois momentos de destaque são os embates com a sogra Mariah (Alfre Wood) pois a avó insiste em não botar fé na capacidade de Matt de criar a pequena Maddy ( Melody Hurd) e o encontro com a nova namorada Swan (Dewanda Wise) que surge depois da tentativa de Oscar e sua esposa promoverem o encontro apostando na ideia de que Matt precisa de uma figura feminina na educação de Maddy.
Matt (Kevin Hart) e Maddy (Melody Hurd) em cena de Paternidade (Netflix): Foto Reprodução
Kevin Hart declarou: “O filme é incrível e me deu a oportunidade de mudar a narrativa sobre o estereótipo do pai preto, como pai preto tenho orgulho de estar presente na vida dos meus filhos. Não sou o único que faz isso, somos muitos”
O filme apresenta cenas de profundo afeto entre pai e filha. Em alguns momentos seu trabalho é invadido pelos cuidados com um bebê, noites sem dormir e aquela relação complicada com o colégio, tornando a história facilmente refletida a realidade de muitas mamães e papais. Por ser um drama estadunidense, poucos aspectos se assemelham à realidade brasileira pois não há pobreza, falta de uma rede de apoio ou desgastes emocionais, além do novo desafio que Matt irá enfrentar. Mas a proposta de apresentar a paternidade preta possível é o suficiente para preparar a pipoca, aconchegar a família no sofá e apertar o play para viajar na leveza desse drama.
Paternidade é inspirado na vida de Matt Logelin, que contou a sua história no livro Dois Beijos para Maddy, adaptado para o cinema pelo também diretor Paul Weitz (Um Grande Garoto) e por Dana Stevens (Cidade dos Anjos).
Ale Cesar – Jornalista e assessor de Comunicação do coletivo Pais Pretos Presentes, pai da pequena Ana Flávia e apaixonado por comunicação e arte
Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, comemorado em 23 de junho, a Mauricio de Sousa Produções (MSP) homenageia Enedina Alves Marques (1913-1981), primeira mulher negra a se formar em Engenharia no Brasil. A personagem Milena foi escolhida para representar Enedina na homenagem feita no site oficial da MSP dentro do projeto Donas da Rua da História, que traz visibilidade a grandes nomes de meninas e mulheres que fizeram a diferença.
Milena empresta os traços À Enedida Alves na homenagem da MSP
Enedina passou a adolescência em casas de família fazendo trabalho doméstico, mas contra todas as probabilidades foi diplomada professora normalista em 1931, aos 18 anos de idade, profissão comum entre mulheres da época. Contrariando as tradições daqueles tempos, em 1939, apresentou um requerimento escrito à mão solicitando a inscrição para os exames do curso complementar de pré-engenharia da Faculdade de Engenharia do Paraná (FEP).
Enedina Alves foi aluna de engenharia Civil da Faculdade de Engenharia do Paraná (FEP) e recebeu o diploma em 1945, aos 32 anos. Com sua coragem e persistência, apesar dos preconceitos e reprovações que sofreu na época, nunca desistiu da carreira tão pouco comum para mulheres, ainda mais mulheres negras.
Para Mônica Sousa, diretora-executiva da Mauricio de Sousa Produções, a Enedina deixou seu legado e um exemplo a ser seguido. “Um dos pilares do Donas da Rua é incentivar o interesse das meninas pelas áreas de STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) para que tenhamos mais mulheres nessas áreas no futuro. A história de Enedina precisa ser conhecida para inspirar as novas gerações”, reforça.
Criado em 2016, o Donas da Rua tem como um de seus objetivos trazer visibilidade às mulheres notáveis para que se tornem exemplo, incentivem e conscientizem outras meninas e mulheres de que todas são capazes de marcar a história da humanidade. Essa proposta da MSP demonstra seu compromisso como signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global.
O cantor, compositor e multi-instrumentista Djavan se pronunciou através de suas redes sociais sobre os boatos que correm desde 2018 sobre um suposto apoio seu ao governo do presidente Jair Messias Bolsonaro. “Em 2018, tentaram me associar a esse governo por eu ter dito em entrevista que tinha esperança no futuro do Brasil. O futuro, para mim, pertence ao povo que sempre poderá buscar – nas ruas e nas urnas – as transformações sociais que farão do Brasil um país livre e próspero”, inicia a nota acompanhada por uma imagem em letras garrafais com a mensagem: “Eu não apoio Bolsonaro“.
Imagem: Instagram
Na última segunda-feira, dia 21, Djavan já tinha postado uma mensagem de luto e repúdio pela marca trágica de 500 mil mortes pela Covid no Brasil. “Absurdo! Chegamos à trágica marca de mais de 500 mil mortes pela Covid_19. 500 mil vidas, avós, pais, mães, filhos, irmãos, amigos, colegas de trabalho, histórias, sonhos, amores. 500 mil vidas perdidas! É urgente que isso tenha um fim! Vacina para todos!”, postou o cantor que teve o perfil invadido por dezenas de comentários de apoiadores do atual presidente.
O cantor nunca foi tão incisivo ao opinar ou compor sobre política em comparação aos seus pares da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, mas nunca deixou de fazê-lo, como no disco “Vesúvio” em que mensagens políticas eram acompanhadas pela levada pop/samba características do artista. No próprio release do disco, Djavan clareia o intuito de sua mensagem. “Esse é um disco pop com músicas marcadas pelo amor, pela política e pelo poder da natureza”, escreveu.
Com a situação calamitosa que o país tem passado, há um movimento nas redes para que artistas se posicionem mais claramente sobre o que pensam a respeito da condução do atual Governo Federal frente à pandemia do coronavírus. A postagem de Djavan traz alívio aos fãs que não enxergavam paralelo entre sua arte e um possível apoio ao desastre liderado por Jair Bolsonaro.
Confira a nota na íntegra:
“Em 2018, tentaram me associar a esse governo por eu ter dito em entrevista que tinha esperança no futuro do Brasil. O futuro, para mim, pertence ao povo que sempre poderá buscar – nas ruas e nas urnas – as transformações sociais que farão do Brasil um país livre e próspero.Depois de dizer algumas vezes que aquilo era mentira, eu percebi que de nada adiantaria: o desmentido na internet tem efeito contrário, coloca a mentira em evidência.
Tenho décadas de vida pública e uma longa carreira, e quem me conhece sabe dos meus posicionamentos sobre política, problemas sociais, culturais, raciais, homofobia, xenofobia etc. Por isso, é impossível haver qualquer compatibilidade entre mim e um governo errático, que tem atuado na contramão da ciência e que, sempre que pode, demonstra seu desprezo pela democracia.
Não tem cabimento.
Eu NÃO votei no Bolsonaro e NÃO apoio o seu governo.
A gravadora e produtora Laboratório Fantasma (Lab Fantasma) anunciou o lançamento do áudio da turnê ‘AmarElo’, do rapper Emicida. Ao mesmo tempo, a Netflix anunciou para 15 de julho o lançamento da gravação do show homônimo ocorrido no Theatro Municipal, em São Paulo, capital. Agora, vai ser possível assistir a íntegra desta apresentação histórica, que tem as participações especiais de Pabllo Vittar, Majur, MC Tha, Drik Barbosa e Jé Santiago.
“Para que hoje a gente esteja nesse lugar, que foi negado aos nossos ancestrais, muitas pessoas suaram e sangraram no caminho”, Emicida afirmou, em novembro de 2019, de cima do palco do Theatro Municipal, na apresentação de lançamento do show. Para o cantor e compositor paulistano, aquele foi o dia mais bonito da história daquele espaço e, por isso, ele merecia ser eternizado em vídeo.
https://www.instagram.com/p/CQdxy5BtyWT/
O projeto já tinha dado origem ao documentário “AmarElo – É Tudo pra Ontem”, que está no catálogo da Netflix desde dezembro de 2020 e agora ganha contornos ainda mais épicos com o lançamento do álbum ao vivo e do registro audiovisual do show.
“Quando a gente coloca naquelas cadeiras do Theatro Municipal de São Paulo o pessoal do Movimento Negro Unificado, que em 1978 estava do lado de fora, protestando contra o racismo nas escadarias porque eles não podiam acessar aquele espaço, a gente está passando a seguinte mensagem: nós somos a continuidade daqueles homens e daquelas mulheres”, comenta Emicida, que reforça a importância da ocupação de espaços reservados para classe alta.
“Quando escolhemos aquele palco para o lançamento de AmarElo, sabíamos que seria a primeira vez que muitas pessoas pisariam ali. A partir do momento em que a molecada entra no Municipal e vê aquele lugar suntuoso e inspirador, pensam assim: ‘eu tenho que ser grande que nem esse lugar”, conclui.
“A má notícia é que ainda é momento de se resguardar pelo bem de todos. Mas a boa notícia é que a turnê de AmarElo tá chegando diretamente na sala da sua casa. Todo mundo junto e levando o Theatro Municipal de São Paulo de brinde, então arruma um lugarzinho no sofá pra gente e vamos assistir esse showzão inteiro juntinhos na Netflix”, convidou Emicida em suas redes sociais.
Confira a tracklist do registro audiovisual e do álbum ‘AmarElo – Ao Vivo’:
1 – A ordem natural das coisas / Chiclete com Banana – Ao Vivo part. Mc Tha
2 – Quem tem um amigo (tem tudo) / A Amizade – Ao Vivo
3 – Pequenas alegrias da vida adulta – Ao Vivo
4 – Cananéia, Iguape e Ilha Comprida – Ao Vivo
5 – Baiana – Ao Vivo
6 – Madagascar – Ao Vivo
7 – Alma Gêmea – Ao Vivo
8 – 9nha / Eu gosto dela – Ao Vivo part. Drik Barbosa
9 – Paisagem – Ao Vivo
10 – Hoje Cedo – Ao Vivo
11 – AmarElo (Sample: “Sujeito de sorte” – Belchior) – Ao Vivo part. Pabllo Vittar e Majur
Primeiro episódio já está disponível na Globoplay. Entre as novidades do programa, estão cinco novos quadros e o reforço no time de apresentadores, com a chegada de Babu Santana e João Luiz Pedrosa
A temporada inédita do show de variedades Trace Trends estreia nesta quarta-feira (23) na Globoplay e no dia 25 de junho às 17h no Multishow. Na plataforma de streaming também estará disponível para não assinantes a primeira temporada e, em breve, todo o acervo de episódios do conteúdo, além da extensão do conteúdo para o áudio, com podcast original ‘Tô na Trace’ com episódios reunindo entrevistas inéditas.
E a chegada do conteúdo à Globo traz também novos apresentadores: Babu Santana e João Luiz Pedrosa se unem ao time formado por Xan Ravelli, Ad Júnior e Alberto Pereira Jr., que também assina direção e roteiro do programa. Babu vai comandar um quadro onde vai dar conselhos, responder questões e receber convidados para falar da vida e criar música, o “Fala, Babu!”. “É um prazer imensurável chegar até o público através do Trace Trends. Uma honra estar apresentando com meus colegas esse projeto necessário para ampliar os nossos horizontes”, diz Babu.
Já João mostrará histórias, projetos e iniciativas desenvolvidas por jovens das diversas periferias do Brasil nas áreas de educação e ciência em “EducAção”. “Estou muito feliz e animado com essa oportunidade de integrar o time de apresentadores do Trace Trends. É muito importante trazer à tona para sociedade mais detalhes da cultura afrourbana, as nossas conquistas diárias e todos os espaços que estamos conquistando em todos os cenários. Poder reforçar a questão da representatividade dentro de um programa como o Trace Trends, é uma missão muito enriquecedora e me sinto orgulhoso de fazer parte dessa nova fase do projeto”, comemora.
A atração terá ainda os quadros inéditos “ADendo”, em que Ad Junior se debruça sobre temas acerca de diversidade e ativismo, sempre com humor e disrupção, “Pergunta Cruzada”, com a participação semanal de personalidades respondendo a perguntas e “Make com Xan”, um bate papo descontraído entre Xan Ravelli e uma personalidade, enquanto cuidam da beleza e apresentam novidades de estilo e maquiagem.
Contratada no início do ano como reforço na apresentação do programa, Xan Ravelli vê a parceria como um reflexo da importância da Trace para o mercado de entretenimento no país. “A Trace já nasceu gigante e quando você está destinado à grandeza, esses são passos muito naturais, que recebemos com muito amor. Estou eufórica por essa nova fase, acredito que vai ser muito importante em vários sentidos, tanto para todos nós individualmente quanto para a Trace, enquanto empresa de comunicação, e para o Globoplay, que recebe essa plataforma dedicada à cultura afrourbana”, comemora a apresentadora.
“A união da Trace com a Globo conecta ainda mais o Trace Trends com a sua audiência. O programa possui uma linguagem universal e conteúdo multicultural, para que todas as pessoas se sintam incluídas e possam enxergar a pluralidade do nosso país, trazendo a representatividade aos mais de 120 milhões de brasileiros pretos e pardos. Cada um dos episódios tem o compromisso de trazer diversidade em seus diversos âmbitos e histórias de pessoas fora do eixo Rio-São Paulo”, explica Ad Júnior, head de Marketing da Trace Brasil.
A atração multiplataforma estreou na TV aberta há quase dois anos e une o melhor da cultura afrourbana de todos os cantos e periferias do Brasil e do mundo, com música, arte, diversidade, empreendedorismo, tendências, estilo e muito mais.
“Estamos muito felizes em poder ampliar ainda mais nossa audiência e trazer essa narrativa de brasilidade, de conexão com a cultura africana e positividade, mostrando que nós, brasileiros, descendentes ou não de pessoas pretas, podemos falar de vários assuntos. É uma responsabilidade nossa, enquanto Trace, ampliar cada vez mais essa narrativa, e o meu desafio, como diretor, roteirista e apresentador do programa, nunca sossegar e sempre trazer mais e mais notícias, informações e histórias de todos os lugares. Precisamos mostrar como somos plurais e potentes, como criamos ideias e solucionamos problemas para um mundo melhor”, ressalta Alberto Pereira Jr., head de Conteúdo da Trace Brasil.
“Esquadrão Suicida 2” ganhou trailer inédito com novas cenas e destaque para o Sanguinário de Idris Elba. O trailer divulgado pela Warner mostra um pouco mais do que podem ser as motivações do personagem defendido pelo ator britânico e como será sua interação com Amanda Waller (Viola Davis), comandante durona do Projeto Cadmus e idealizadora do Esquadrão Suicida.
Será a segunda adaptação da equipe de anti-heróis da DC Comics e a segunda vez estrelada por um ator negro. O primeiro longa, lançado em 2016 e dirigido por David Ayer (roteirista de ‘Dia de Treinamento’), trazia Will Smith como Pistoleiro, um mercenário que nunca erra seus tiros e precisa completar a missão para diminuir sua pena e conseguir reencontrar a filha. Na peça divulgada pela Warner ontem, a premissa do personagem de Elba parece ser parecida.
Em entrevista para o IGN, o diretor James Gunn disse que escreveu o personagem especialmente para Idris Elba, sem saber exatamente qual integrante ele seria, e por isso algumas diferenças com o Sanguinário das HQs. A verdade é que eu escrevi esse papel para o Idris Elba, sem saber qual personagem dos quadrinhos eu usaria”, explica Gunn. Além das armas que saem da armadura, Gunn destaca o “sinistro capacete que parece uma caveira” que Elba usará em alguns momentos. “Eu amei o design, muito embora ele seja muito diferente do que é visto nos quadrinhos”, explicou o diretor.
Nos quadrinhos, a principal habilidade de Sanguinário é teleportar armamentos variados de um armazém para qualquer lugar em que ele estiver. No filme, o personagem usará uma roupa com partes destacáveis que formam diferentes tipos de armamentos.
‘Esquadrão Suicida 2’ está previsto para estrear no dia 4 de agosto deste ano.
Ator descartou o nome J’Ouvert após as críticas de Nicki Minaj e do governo de Trinidad e Tobago
Após anunciar no fim de semana de que estava lançando uma linha de rum chamada J’Ouvert, Michael B. Jordan publicou um pedido de desculpas e decidiu mudar o nome da marca. Os críticos ficaram ofendidos porque no processo de registro da marca, Jordan afirmou que o termo “não tem significado em uma língua estrangeira”.
J’Ouvert sinaliza o início do carnaval no Caribe e é um elemento muito tradicional da cultura de Trinidad e Tobago. O uso da palavra por Jordan foi sentido por muitos como uma apropriação cultural. O termo “J’Ouvert” origina-se do francês para o amanhecer e sua relação com o início do carnaval no Caribe remonta ao século XIX.
Uma petição online para impedir o registro da marca já havia ultrapassado 12.000 assinaturas e o governo das ilhas também expressou profunda preocupação com o plano. A cantora Nicki Minaj, que é Trinidad, pediu a Jordan que mude o nome “ofensivo” na última terça-feira.
No texto repostado por Nicki, a autora falou sobre como J’Ouvert “se originou em Trinidad com as festividades de Canboulay, que era uma época em que os campos de cana-de-açúcar pegavam fogo e os escravos ainda eram forçados a colher as plantações restantes antes da destruição completa”. O post também explicou que “foi posteriormente adotado por outras ilhas do Caribe, à medida que experimentaram a emancipação ao longo de diferentes períodos da história”.
Em seguida, Jordan postou um pedido de desculpas nos Stories.“Eu só quero dizer em meu nome e em nome de meus parceiros, nossa intenção nunca foi ofender ou ferir uma cultura (que nós amamos e respeitamos) e esperamos celebrar positivamente”, escreveu ele. “Nos últimos dias tem havido muita escuta. Muito aprendizado e envolvimento em inúmeras conversas da comunidade”, disse o ator. “Nós ouvimos vocês. Eu ouvi e quero deixar claro que estamos no processo de renomeação. Pedimos desculpas sinceramente e esperamos apresentar uma marca da qual todos possamos nos orgulhar”, completou.
No início da semana, a ministra do Comércio e Indústria, Paula Gopee-Scoon, disse ao Trinidad e Tobago Newsday que as implicações de propriedade intelectual do pedido foram “extremamente preocupantes”.