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Homem condenado injustamente por três assassinatos sai da prisão após 40 anos

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Kevin Strickland, 62, passou 40 anos preso injustamente. Foto: Rich Sugg.

Com informações da Associated Press

Um homem de Kansas City, nos Estados Unidos que ficou preso por mais de 40 anos por três assassinatos foi libertado da prisão na terça-feira depois que um juiz decidiu que ele foi condenado injustamente em 1979.

Kevin Strickland, 62, sempre afirmou que estava em casa assistindo à televisão e não teve nada a ver com os assassinatos, que aconteceram quando ele tinha 18 anos. Ele soube da decisão quando a notícia rolou na tela da televisão enquanto ele assistia a uma novela. Ele disse que os presos começaram a gritar.

“Não estou necessariamente zangado. Isso é muito. Acho que criei emoções que todos vocês ainda não conhecem ”, disse ele aos repórteres ao deixar o Centro Correcional Western Missouri em Cameron. “Alegria, tristeza, medo. Estou tentando descobrir como colocá-los juntos. ”

Ele disse que gostaria de se envolver nos esforços para “evitar que isso aconteça com outra pessoa”, dizendo que o sistema de justiça criminal “precisa ser demolido e refeito”.

O juiz James Welsh escreveu em seu julgamento que “evidências claras e convincentes” foram apresentadas que “mina a confiança do Tribunal no julgamento da condenação”. Ele observou que nenhuma evidência física ligava Strickland à cena do crime e que uma testemunha-chave se retratou antes de sua morte.

“Nessas circunstâncias únicas, a confiança da Corte nas convicções de Strickland é tão abalada que não pode ser mantida, e o julgamento da condenação deve ser anulado”, escreveu Welsh ao ordenar a libertação imediata de Strickland.

O promotor do condado de Jackson, Jean Peters Baker, que pressionou por sua liberdade, agiu rapidamente para rejeitar as acusações criminais contra ele para que pudesse ser libertado.

“Dizer que estamos extremamente satisfeitos e gratos é um eufemismo”, disse ela em um comunicado. “Isso traz justiça – finalmente – a um homem que sofreu tragicamente tanto como resultado dessa condenação injusta”.

Mas o procurador-geral do Missouri, Eric Schmitt, um republicano que concorre ao Senado dos Estados Unidos, disse que Strickland é culpado e lutou para mantê-lo preso.

“Nesse caso, defendemos o estado de direito e a decisão que um júri formado pelos pares de Strickland tomou depois de ouvir todos os fatos do caso”, disse o porta-voz de Schmitt, Chris Nuelle, em um breve comunicado. “O Tribunal se pronunciou, nenhuma outra ação será tomada neste assunto.”

O governador Mike Parson, que recusou os pedidos de clemência de Strickland, tuitou simplesmente que: “O Tribunal tomou sua decisão, nós respeitamos a decisão e o Departamento de Correções dará seguimento à libertação do Sr. Strickland imediatamente”.

Strickland foi condenado pelas mortes de Larry Ingram, 21; John Walker, 20; e Sherrie Black, 22, em uma casa em Kansas City.

A audiência de prova se concentrou principalmente no testemunho de Cynthia Douglas, a única pessoa a sobreviver aos tiroteios de 25 de abril de 1978. Ela inicialmente identificou Strickland como um dos quatro homens que atiraram nas vítimas e testemunhou isso durante seus dois julgamentos.

Ela escreveu que teve dúvidas logo após a condenação, mas inicialmente estava “hesitante em agir porque temia enfrentar acusações de perjúrio se retratasse publicamente declarações feitas anteriormente sob juramento”.

Mais tarde , ela disse que foi pressionada pela polícia a escolher Strickland e tentou durante anos alertar especialistas políticos e jurídicos para ajudá-la a provar que ela havia identificado o homem errado, de acordo com depoimentos de sua família, amigos e um colega de trabalho. Douglas morreu em 2015.

O juiz também observou que dois outros homens condenados pelos assassinatos posteriormente insistiram que Strickland não estava envolvido. Eles citaram dois outros suspeitos que nunca foram acusados.

Durante seu depoimento, Strickland negou sugestões de que ofereceu US $ 300 a Douglas para “manter a boca fechada” e disse que nunca havia visitado a casa onde os assassinatos ocorreram antes de acontecerem.

Strickland é negro, e seu primeiro julgamento terminou com um júri empatado quando a única jurada negra pediu a absolvição. Após seu segundo julgamento em 1979, ele foi condenado por um júri totalmente branco por uma acusação de assassinato capital e duas acusações de assassinato em segundo grau.

Em maio, Peters Baker anunciou que uma revisão do caso a levou a acreditar que Strickland era inocente.

Em junho, a Suprema Corte do Missouri se recusou a ouvir a petição de Strickland.

Em agosto, Peters Baker usou uma nova lei estadual para buscar a audiência probatória no condado de Jackson, onde Strickland foi condenado. A lei permite que os promotores locais contestem as condenações se acreditarem que o réu não cometeu o crime. Foi a primeira vez – e até agora a única vez – que um promotor usou a lei para combater uma condenação anterior.

“Mesmo quando o promotor está do seu lado, demorou meses e meses para o Sr. Strickland voltar para casa e ele ainda teve que voltar para um sistema que não fornecerá qualquer compensação pelos 43 anos que ele perdeu”, disse Tricia Rojo Bushnell, diretora executiva do Midwest Innocence Project, que ficou ao lado de Strickland quando ele foi solto.

“Significa que ainda tem esperança”, diz Anielle Franco sobre decisão que obriga provedores a informar dados de usuários que atacaram Marielle

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Foto: Márcia Foletto.

Agora, os provedores vão ter que informar o nome, endereço, RG e CPF de quem fez postagens ofensivas.

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, por unanimidade, que os provedores de conexão terão que fornecer dados pessoais dos usuários que publicaram material ofensivo à honra e à memória da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. Agora, os provedores vão ter que informar o nome, endereço, RG e CPF de quem fez postagens que foram identificadas como ofensivas.

Os ministros analisaram um recurso da irmã de Marielle, Anielle Franco, e da viúva de Marielle, Mônica Benício, contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio que negou acesso aos dados. A decisão vale para os usuários que tiveram postagens, como vídeos, retiradas do ar por ordem da Justiça do Rio. Os provedores devem tentar entregar os dados num prazo de dez dias após serem notificados.

Para a irmã da vereadora, essa decisão renova as esperanças de que o crime será desvendado. “Essa é uma decisão que dá algum passo à frente. Nós estamos cansadas desse retrocesso. É troca de delegado, é troca de promotor, é interferência externa. Já são mais de três anos e meio numa luta incansável por justiça. Quando vem uma decisão como essa, a gente fica um pouco acalentada, porque significa que ainda tem esperança’, explica Anielle.

Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle Fraco. Foto: Reprodução/Instagram.

Os ministros seguiram o voto do relator do caso, ministro Luís Felipe Salomão, que defendeu que o pedido da família de Marielle está amparado pelo marco civil da internet e que não há conflito com a Lei Geral de Proteção de Dados.

Salomão ressaltou que o STJ tem entendimento consolidado de que há obrigação do provedor de acesso à internet de fornecer os dados cadastrais dos usuários de atos ilícitos e ressaltou que os vídeos foram postados contra Marielle com intuito deliberado de ofensa à honra e à memória.

“Estando presentes indícios de ilicitude na conduta dos usuários que inseriram os vídeos na rede mundial de computadores e, ainda, por ser o pedido específico, voltado tão apenas à obtenção dos dados dos referidos usuários — a partir dos IPs já apresentados —, penso que a privacidade do usuário, no caso concreto, não prevalece”, afirmou o ministro.

Para os ministros, a decisão é um precedente que vai permitir que seja identificada a atuação de milícias digitais, como a que teria atuado contra a vereadora.

Com informações do G1.

Google América Latina: Lisiane Lemos é a nova Gerente de Programas de Recrutamento de Diversidade, Equidade e Inclusão  

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Lisiane Lemos : Divulgação

Um dos pilares fundamentais na diversidade dentro do meio corporativo é o reconhecimento da importância de contratação de pessoas negras em cargos de liderança, ou seja, ter no quadro da empresa profissionais negros pensando em estratégias e contribuindo nas decisões da empresa.

No mês de novembro, época que as questões raciais estão em alta, o Google anuncia Lisiane Lemos como Gerente de Programas de Recrutamento de Diversidade, Equidade e Inclusão do Google (DEI) para América Latina. A executiva estava na empresa desde 2019 e atuava na companhia como Gerente de Aquisição de Novos Negócios. A partir de agora, ela será responsável por identificar tendências e implementar estratégias inclusivas na contratação de novos talentos, assegurando a equidade nos processos de recrutamento da empresa. 

Lisiane é formada em direito pela Universidade Federal de Pelotas, especialista em gestão de tecnologia da informação pela FIAP e em gestão de negócios pelo MBA na Fundação Dom Cabral. Em sua trajetória profissional, já foi reconhecida pela Forbes Under 30 e selecionada como uma das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo na área de negócios e empreendedorismo. Em 2020, também entrou para a lista do Linkedin Top Voices, reconhecimento aos profissionais que mais se destacaram na rede e se tornaram referências por seus conteúdos. 

Além do cargo que agora passará a ocupar no time de recrutamento focado em DEI, a executiva também foi membro do conselho consultivo do Fundo de População das Nações Unidas, é conselheira consultiva da Kunumi AI e membro do conselho emérito do Capitalismo Consciente Brasil, além de professora do MBA de Big Data da PUCRS e colunista convidada da MIT Tech Review, Meteora Podcast e Fast Company Brasil.

Lisiane também traz consigo a experiência de colíder do Comitê de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil e cofundadora do Conselheira 101.

Titi faz sua estreia como atriz em novo álbum de Manu Gavassi

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Titi Gagliasso, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, estreiou como atriz no novo álbum visual de ninguém menos que Manu Gavassi, intitulado ‘Gracinha’.

Aos 8 anos de idade, a menina aparecerá ainda, ao lado da ex-BBB, em alguns registros dos bastidores do projeto para a plataforma Disney+, o qual, inclusive, foi dirigido por Manu.

Emocionada com o resultado, Gavassi agradeceu a Titi pela parceira e participação especial no clipe: “Titi, ser sua diretora em GRACINHA me fez entender o que é ser diretora e me ver diretora de verdade pela primeira vez”.

Encantada, a cantora ainda afirmou pelas redes sociais que a criança tem um lindo futuro pela frente: “Você seguindo ou não esse caminho no seu futuro gigante e brilhante, espero que sempre lembre como a gente se divertiu esse dia, como maquiamos dinossauros, criamos cabaninhas e nos escondemos de palhaços pra depois entender que eles não dão medo algum”.

“E como fazer arte tem que ser sempre assim! Leve, delicioso e verdadeiro. Obrigada por querer brincar comigo e fazer parte do meu sonho”, prosseguiu.

OMINIRA: Conheça o vestido feito de trança nagô, lançado durante o SPFW

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A influenciadora digital Isa Freitas, a Isa Black Woman, lançou tendência no São Paulo Fashion Week: um vestido todo feito de trança nagô. Sim, a mesma trança que embala os cabelos afro, tornou-se obra prima para uma peça única que conquistou o desfile. Vale lembrar que neste ano o SPFW exaltou a cultura afro, celebrando no dia da consciência negra, coleções de estilistas negros.

Isa Black Woman no SPFW / Acervo pessoal

Direto de São Gonçalo, região metropolitana do RJ, Isa foi convidada pelo estilista Isaac Silva (@isaacsilva_br) – o qual fez uma coleção belíssima – para assistir ao desfile e logo aproveitou para lançar sua nova marca e ideia: OMINIRA, feita para o editorial que leva o mesmo nome. A palavra de origem iorubá significa “liberdade”, que é representada, neste contexto, pelas tranças nagô, fazendo menção ao período de escravidão do povo africano e seus descentes, no Brasil. 

Croqui do vestido idealizado por Isa Freitas e desenhado por Monique Gomes / Acervo pessoal
Vestido feito com trança nagô por Monique Gomes, idealizado por Isa Freitas / Foto: Yago Gonçalves
Editorial “OMINIRA” / Foto: Yago Gonçalves

O vestido e o editorial representam a rota de fuga para os quilombos, em busca de liberdade; esta que ainda é buscada por nosso povo: liberdade financeira, social, mental e de expressão. Expressada, muitas vezes, pela liberdade capilar, a transição, e nas belas tranças que contam a história do nosso povo. A liberdade de ter segurança para ser quem somos: “neste vestido de trança nagô me sinto trajada numa armadura, sendo protegida pelos meus ancestrais me dizendo que estou no caminho certo para minha ominira!”, declara Isa Freitas. 

Ficha Técnica do Editorial:

Idealização, conceito e modelagem: Isa Freitas (@isablackwoman) 

Direção de Fotografia: Yago Gonçalves (@yagogoncalvesph)

Assistente de Fotografia: Matheus Azevedo

Stylist e hair stylist: Monique Gomes (@moniquegomesz)

Making off: Davi Freitas 

Maquiagem: Marina Reis

Malikah Shabazz, filha do Malcolm X, morre aos 56 anos

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Malikah Shabazz - Foto Getty Images

A polícia de NY confirmou a morte da filha do ativista Malcolm X, Malikah Shabazz, nessa segunda-feira, 22.

A ativista de 56 anos foi encontrada pela sua filha deitada de bruços e inconsciente em seu apartamento no Brooklin. A polícia disse que os indícios apontam para uma morte de causa natural.

Bernice King, filha de Martin Luther King se manifestou sobre a triste notícia em sua conta no Twitter.

“Estou profundamente triste com a morte de Malikah Shabazz. Doutora Betty Shabazz e Malcolm X estavam esperando o nascimento de Malikah e sua irmã gêmea Malaak, quando o irmão Malcon foi assassinado. Fiquem em paz, Malikah”.

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Malikah era a mais nova das 6 filhas de Malcolm X.  Sua morte acontece cinco dias depois da justiça dos EUA inocentar dois dos condenados pela morte de deu pai, 55 anos após o crime. A juíza responsável pelo julgamento disse que houve um erro nas condenações de Muhammad Aziz, de 83 anos, e Khalil Islam (falecido em 2009).

Larissa Luz, Criolo e Carlinhos Brown celebram Consciência Negra em show gratuito com público em Salvador

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Foto: Divulgação.

“Encontros Tropicais: Frequências do Gueto”, promovido por Devassa, será realizado no dia 26 de novembro, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Carlinhos Brown, Larissa Luz e Criolo reverenciarão a Consciência Negra por meio do show com plateia “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto” em Salvador. Promovido por Devassa, o evento acontece no dia 26 de novembro, a partir das 19h30, na Concha Acústica do Teatro Castro AlvesOs ingressos gratuitos, limitados a 800 pares, podem ser resgatados no devassaencontrostropicais.com.br, a partir de 20 de novembro, dividido em três etapas.

Produzido pelo DJ baiano Rafa Dias, do grupo Àttøøxxá, em cocriação com Brown e Larissa, o espetáculo celebrará a música negra originária na periferia que se consolidou como a identidade cultural do Brasil. Três blocos temáticos trarão releituras de hinos de diferentes movimentos musicais, que refletem a resistência, a luta pela inclusão social, o combate ao racismo e a pulsante criatividade dos guetos.

Carlinhos e Larissa também dividirão os vocais no espetáculo com músicos nacionais. Os detalhes sobre o repertório ainda serão divulgados por Devassa. O selo musical “Encontros Tropicais”, de Devassa, viabiliza encontros num palco entre artistas de diferentes referências e origens. No show “Frequências do Gueto”, o público vai conferir colaborações inéditas entre novos talentos com músicos consagrados.

A cultura preta é um dos principais pilares trabalhados por Devassa no seu posicionamento “Tropical Transforma”, que enaltece a criatividade brasileira na música. Portanto, é uma marca que se conecta com o público por meio das origens e das identidades dos guetos. No final de outubro, Devassa lançou a série “Criatividade Tropical: Abre as Portas para o Gueto”, disponível gratuitamente no Globoplay, em que nove novos talentos de periferias cocriaram com a cantora IZA uma música inédita inspirada na sonoridade dos subúrbios, presente no repertório do show “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto”. Carlinhos Brown e Larissa Luz também participam desta produção.

Encontros Tropicais: Frequências do Gueto” será realizado a partir do avanço da vacinação contra a Covid-19 em Salvador. O evento segue os protocolos de segurança do município, do Estado da Bahia e da Organização Mundial da Saúde: fluxo de 1.600 pessoas sentadas na plateia ao ar livre e com distanciamento. O espetáculo também exigirá apresentação do comprovante vacinal e a aferição de temperatura do público, além de oferecer infraestrutura para sanitização. (protocolos abaixo)

O show é idealizado e produzido pela Atenas Comunicação, com direção artística de Coy Freitas e Elisio Lopes, coreografia do Zebrinha, conteúdo artístico Bruno Zambelli, conteúdo estratégico digital HNK Lab e mídia digital da iProspect (Red Star).

Serviço

Show “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto”, promovido por Devassa

Data: 26 de novembro (sexta-feira)

Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador)

Abertura do local: 18h

Horário do show: 19h30 até 21h

Ingressos: 800 pares (total de 1.600 bilhetes) gratuitos e intransferíveis

Acesso para portadores de necessidades especiais: sim

Classificação etária: 18 anos

Reserva dos ingressos

1. 00h00min do dia 20/11/2021 às 14h do dia 24/11/2021| Pré-cadastro geral no devassaencontrostropicais.com.br;

2. 14h01min às 17h59min do dia 24/11/2021 | Envio de link no e-mail pré-cadastrado para a reserva dos ingressos;

3. 18h00min do dia 24/11/2021 às 20h00min do dia 25/11/2021| Envio dos ingressos com QR Code por e-mail as 800 primeiras pessoas que cumpriram o item 2.

Protocolos de segurança

1. Ingressos

– Cada participante terá direito a 1 (um) par de ingressos, intransferíveis, resgatado de uma única vez.


– O público deverá apresentar seu ingresso, enviado para o e- mail cadastrado no período de reserva, de maneira digital ou impressa, na entrada do espetáculo.

–  Os ingressos são destinados a pessoas de idade igual ou superior a 18 anos.

2. Entrada

– Passaporte da Vacina: em cumprimento ao protocolo pandêmico do Estado da Bahia, para acesso ao local do evento é obrigatório a apresentação do comprovante das duas doses vacinação contra COVID-19 ou o comprovante de uma dose da vacina mais apresentação do resultado negativo do teste RT-PCR feito em até 48 horas. O comprovante pode ser físico ou digital (disponível nos aplicativo Conecte SUS).

– Objetos proibidos no evento: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.


– A Concha Acústica do Teatro Castro Alves abrirá com antecedência ao início do espetáculo, garantido assim tempo suficiente para acomodação do público.


– É recomendável que o público chegue com antecedência ao local. 


– O posicionamento do público na plateia será dividido em pares, assim como a mecânica de distribuição dos ingressos, de forma a garantir o distanciamento social exigido.


– O público terá à disposição uma equipe treinada e capacitada a orientar e promover as medidas de precaução à pandemia.


– O uso de máscara pelo público será obrigatório durante todo o evento.


– A organização do evento sugere que o público verifique a temperatura de todos antes de sair de casa. No dia haverá a checagem individual de temperatura e não será permitida a entrada de pessoas com temperatura acima de 37,5 graus, sendo devidamente orientada a procurar a unidade de saúde mais próxima.

 
3. Durante o espetáculo


Movimentação pelo espaço

– O público precisa utilizar a máscara de proteção durante todo o evento.

 
É necessário apresentar os documentos comprobatórios originais idênticos ao informado na reserva online dos ingressos. USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARA.

Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira é inaugurado no Rio de Janeiro

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Foto: Divulgação.

Um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África – nome dado por Heitor dos Prazeres a uma região do Rio de Janeiro compreendida pela zona portuária -, o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), vizinho ao Cais do Valongo (Patrimônio Mundial), na Gamboa, será inaugurado na próxima terça-feira (23/11), depois de quatro anos. É que o espaço foi criado em 2017, via decreto, mas nunca funcionou como tal.

À época, o Muhcab foi idealizado para ser um braço do centro de interpretação que ainda será criado para catalogar o acervo arqueológico encontrado naquela região. Foi definido como um museu de tipologia híbrida: museu de território, museu a céu aberto, museu de responsabilidade social e museu histórico, situado na Pequena África, que tem como marco zero o Cais do Valongo. Região com papel fundamental no resgate, na preservação e revitalização da memória afro-brasileira. 

Árvore Calcinada, de Nelson Sargento.

No equipamento, o público terá a chance de conferir algumas das obras do acervo, que guarda aproximadamente 2,5 mil itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, que dialogam com o espaço. Por ser um museu de território, as edificações e os elementos urbanos também são catalogados como acervo territorial.

As peças passaram por higienização, algumas também por pequenos restauros e ou ganharam uma nova moldura. Duas telas do acervo são destaque na exposição “Protagonismo: memória, orgulho e identidade”, que marca a retomada: “Árvore Calcinada”, de Nelson Sargento; “Sambistas”, de Heitor dos Prazeres, e uma criada especialmente para o novo espaço expositivo (sem título), de Artedeft, artista que utiliza pintura e colagem digital para expor a realidade urbana e periférica. 

Sambistas, de Heitor dos Prazeres.

Em maio deste ano, o Muhcab ganhou um site fruto de uma cooperação internacional da Prefeitura do Rio com a Unesco, via Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o projeto Territórios Negros: rio.rj.gov.br/web/muhcab

A VISITAÇÃO 

A visitação começa na entrada, onde tem uma carranca dando as boas-vindas. Na primeira sala, nomeada Conceição Evaristo, um mapa gigantesco na parede mostra as rotas do tráfico de escravos da África para o Brasil. O destaque ali, no entanto, é a instalação “Tecendo raízes”, uma ciranda com tecidos africanos para contar as origens dos povos ancestrais. 

Em seguida, na sala Agnaldo Camargo, uma série de plantas com fins de cura, cada uma relacionada a um orixá, além de esculturas em barro dos mesmos orixás, feitas por Carmem Barros. 

Obra de Artedeft.

Na sala Grande Otelo, textos e fotos sobre temas como o mito da democracia racial, ditadura e resistência. O destaque são três telas de Nelson Sargento, o baluarte da Estação Primeira de Mangueira, e também um acervo fotográfico com imagens da atriz Ruth de Souza e do Teatro Experimental do Negro (TEN).

A sala do Educativo leva o nome de Mestre Marçal e terá atividades com crianças e adolescentes. Por último, a sala Abdias do Nascimento traz uma linha do tempo e vídeos com a história do Muhcab e uma obra interativa onde o visitante pisa no território conhecido como Pequena África. 

No auditório, a ideia é promover encontros, palestras, seminários e debates. O pátio será palco de rodas de samba, jongo e outros ritmos, além de ponto de encontro, com comes & bebes inspirados na culinária afro. 

MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira: Rua Pedro Ernesto 80, Gamboa. Qui a sab, das 10h às 16h. Grátis. Livre. 

PROGRAMAÇÃO – NOVEMBRO NEGRO 

TERÇA (23/11) 

12h às 12h15 – Toque de abertura com o Ogã e percussionista Kotoquinho, que faz uma apresentação de atabaque. 

13h30 às 16h – Roda de samba – Tributo a Zé Ketti, com membros da família Ketti Meireles. 

14h – Teatro: Cia Cerne apresenta o espetáculo “Turmalina 18 – 50”, sobre João Cândido, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, personagem marcante na luta por igualdade racial no Brasil. 

16h – Roda de Jongo com o Fuzuê d’Aruanda, grupo que leva para as ruas de Madureira os ritmos e as danças da cultura popular. 

QUINTA (25/11) 

18h – Roda de samba com o grupo Mulheres do Samba Notícias, um coletivo nacional de comunicação de mulheres do samba. 

SEXTA (26/11)

18h – Roda de samba com o grupo Awurê – termo iorubá que significa um desejo de boa sorte -, de Madureira. Toca ritmos brasileiros como variações do samba, jongo, ijexá, coco, maracatu e toques do candomblé, além de estilos musicais dos países vizinhos, como candombe e salsa. 

SÁBADO (27/11) 

16h – Roda de conversa com o carnavalesco Leandro Vieira e a pesquisadora Helena Teodoro, sobre o tema “Enredos e identidades negras”. 

Prêmio Mundo Negro 2021: conheça os top cinco da fase final e vote

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Chegamos à segunda edição do Prêmio Mundo Negro com os concorrentes indicados pela comunidade de seguidores do MUNDO NEGRO nas redes sociais. Agora, você pode escolher quem vai levar o prêmio para casa em onze categorias: Melhor Jornalista, Melhor Atleta, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Cantor, Melhor Cantora, Melhor Influência, Melhor Podcast, Melhor Revelação Musical , Melhor Inspiração e Creator no Tiktok!

A editora-chefe do Site Mundo Negro e idealizadora do Prêmio, Silvia Nascimento, explica que a ideia da premiação é valorizar pessoas negras de destaque em suas várias frentes de atuação. “Ter um prêmio para reconhecer a excelência de pessoas da nossa comunidade é algo que nos traz muita alegria, porque sabemos que ainda não temos espaço e reconhecimento suficientes em outras premiações. O Prêmio Mundo Negro é o ‘Nós por Nós’ na prática”, sintetiza.

A votação está aberta até sexta-feira (26) e cada pessoa pode votar quantas vezes desejar, neste link. Os vencedores do Prêmio Mundo Negro serão anunciados em uma transmissão ao vivo no dia 10 de dezembro, sexta-feira, a partir das 19h, no perfil do Mundo Negro no TikTok e logo em seguida no Youtube.

A apresentação do Prêmio será feita pela redatora do Mundo Negro Rakeche Nascimento e creator e colaborador do site Gerson Saldanha. A produção é fruto de uma parceria com Cultne e o patrocínio é do TikTok.

Conheça o indicados pelo público:

Melhor Jornalista:

  • Diego Moraes
  • Flávia Oliveira
  • Glória Maria
  • Maju Coutinho
  • Marcos Luca Valentim

Melhor Atleta:

  • Diego Moraes
  • Formiga
  • Hebert Conceição
  • Neymar
  • Rebeca Andrade

Melhor Ator:

  • Christian Malheiros
  • Ícaro Silva
  • Lázaro Ramos
  • Rafael Zulu
  • Seu Jorge

Melhor Atriz:

  • Érika Januza
  • Heslaine Vieira
  • Jéssica Ellen
  • Lidi Lisboa
  • Taís Araújo

Melhor Cantor:

  • Djonga
  • Emicida
  • Leo Santana
  • Péricles
  • Thiaguinho

Melhor Cantora:

  • Iza
  • Karol Conjá
  • Liniker
  • Ludmilla
  • Teresa Cristina

Melhor Influência:

  • AD Junior
  • Camilla de Lucas
  • Fayda Belo
  • Thelminha
  • Tia Má

Melhor Podcast:

  • Angu de Grilo
  • História Preta
  • Mano a Mano
  • Ubuntu Esporte Clube
  • Vidas Negras

Melhor Revelação Musical:

  • Izrra
  • Maria Nalah
  • Tasha e Tracie
  • Tiago Pantaleão
  • WD

Melhor Inspiração:

  • Gabi de Pretas
  • Gil do Vigor
  • Ludmilla
  • Rebecca Andrade
  • Thelminha

Melhor Creator no TikTok:

  • Camilla de Lucas
  • Fayda Belo
  • Pedro Bonvivant
  • Phellyx
  • Raphael Vicente

Iza ‘se transforma’ em Barbie e se torna a terceira brasileira homenageada pela marca

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Considerada um dos maiores nomes da indústria musical, IZA ganha mais um reconhecimento: ela acaba de se transformar em uma boneca Barbie única e feita à sua semelhança. 

A marca presta uma homenagem à cantora por tudo o que ela representa para as futuras gerações, ao quebrar barreiras e empoderar meninas e meninos de todo o mundo, a Barbie presenteou Iza com uma boneca. A iniciativa faz parte da linha “Mulheres Inspiradoras” (Role Models, em inglês). 

“Eu sempre quis ter uma Barbie parecida comigo e não acredito que esse sonho está acontecendo. Fiquei muito feliz com essa homenagem, pois significa muito para mim. Eu precisava ter ouvido isso quando era mais nova: que eu tinha que ser exatamente do jeito que eu sou. Como uma menina negra, vivi muitas coisas, tive muito medo e achava que ser eu não era suficiente”, relembra a cantora, ressaltando que, por mais clichê que pareça, o seu conselho é para que as crianças se aceitem do jeito que são. “Se eu pudesse diria para meninas e meninos de todo o mundo: seja você, pois você é incrível!”. 

IZA é a terceira brasileira homenageada por Barbie, que também presenteou com uma boneca exclusiva a biomédica brasileira Dra Jaqueline Goes, em agosto deste ano, e a surfista de ondas grandes Maya Gabeira em 2019. O projeto “Mulheres Inspiradoras” tem como objetivo reconhecer mulheres que fazem a diferença em seu campo de atuação, ao atingir grandes marcas em sua carreira, e servirem de exemplo para as futuras gerações. 

Criada em 2015, a iniciativa já elegeu diversos profissionais que são exemplos de luta e perseverança, que cruzam fronteiras e que fazem história em todo o mundo, seja na carreira de modelo, cosmonauta, ativista ou chef de cozinha. 

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