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Will Smith anuncia primeiro álbum em 20 anos com participações de Teyana Taylor, Jaden Smith e DJ Jazzy Jeff

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Foto Jaden Smith: Marc Piasecki | Foto Teyana Taylor: FilmMagic

O aguardado álbum Based on a True Story, primeiro projeto musical de Will Smith em 20 anos, promete reunir uma série de colaborações de peso. O ator e rapper divulgou a lista de faixas em seu perfil no Instagram, revelando parcerias com nomes como Teyana Taylor, seu filho Jaden Smith, o lendário DJ Jazzy Jeff e outros artistas. O lançamento está marcado para o dia 28 de março.

Entre as participações mais destacadas está a de Teyana Taylor, cantora e atriz conhecida por hits como Gonna Love Me e How You Want It?. A colaboração com Taylor sugere uma mistura de R&B e hip-hop, gêneros que marcam a trajetória musical de Smith. Outro nome de destaque é Jaden Smith, filho de Will, que já construiu uma carreira como artista independente, explorando estilos que vão do rap ao pop experimental.

A presença de DJ Jazzy Jeff, parceiro de longa data de Smith, é um resgate às raízes do rapper. A dupla, que ficou famosa nos anos 1980 e 1990 com hits como Parents Just Don’t Understand e Summertime e contracenou na série “Um Maluco no Pedaço”, promete reviver a química que conquistou fãs ao redor do mundo. Além disso, o álbum contará com participações de Big Sean, Joyner Lucas, Russ e OBanga, artistas que trazem diferentes influências para o projeto.

Justiça condena réus por assassinato de congolês Moïse Kabagambe no Rio em 2022

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Foto: Reprodução

O 1º Tribunal do Júri condenou, na última sexta-feira (14), Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe, ocorrido em janeiro de 2022, no Rio de Janeiro. Os dois foram sentenciados por homicídio triplamente qualificado — por motivo torpe, meio cruel e sem chance de defesa da vítima. Aleson recebeu pena de 23 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão, enquanto Fábio foi condenado a 19 anos, 6 meses e 20 dias de prisão. Ambos cumprirão a pena em regime fechado.

O crime aconteceu em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital carioca, onde Moïse, de 24 anos, trabalhava. Ele foi agredido com cerca de 40 golpes, segundo as investigações, após cobrar o pagamento de diárias atrasadas. As imagens do circuito interno de monitoramento do local mostram que a vítima foi derrubada, imobilizada e espancada com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas. O Ministério Público destacou que Moïse não teve chance de se defender, o que caracterizou uma das qualificadoras do crime.

Um terceiro acusado, Brendon Alexander Luz da Silva, não foi julgado na sessão da última sexta-feira. Sua defesa recorreu da sentença de pronúncia, e o caso foi desmembrado do processo principal. Brendon aguarda a análise de um recurso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Durante o julgamento, foi exibido um vídeo em que ele aparece imobilizando Moïse no chão, enquanto Fábio Pirineus tirava uma foto da cena. O flash da câmera capturou Brendon fazendo um gesto de “hang loose”, o que chamou a atenção da promotoria.

A mãe e os irmãos de Moïse, refugiados políticos da República Democrática do Congo, acompanharam o julgamento. Eles estão no Brasil há quase 11 anos, após fugirem da guerra em seu país. Durante o processo, a família ficou abalada com a exibição das imagens da agressão. Ao ler a sentença, o juiz Thiago Portes ressaltou o fato de Moïse ter sido morto no país onde ele e sua família buscavam uma vida digna. “Fugiram da guerra, mas encontraram, em um país que se diz acolhedor, a crueldade humana que ceifou a vida de seu filho e irmão”, afirmou.

A família de Moïse comemorou a decisão judicial. Yvone, mãe da vítima, declarou em entrevista ao g1: “Meu coração está tremendo, mas tremendo de feliz. Estou muito feliz com o dia de hoje, a justiça de hoje”. Maurice, irmão de Moïse, destacou que a sentença foi uma resposta após dois anos de espera. “Moïse não era um bêbado, não era um drogado. Ele era um trabalhador que veio da África, do Congo, para buscar uma vida melhor no Brasil e foi morto como uma cobra. Isso não pode acontecer”, disse.

O promotor Bruno Bezerra também se mostrou satisfeito com o resultado. “O veredicto reflete o tipo de sociedade que queremos para o nosso estado e para o Brasil, onde questões como essa não precisam se resolver com brutalidade. A vida de Moïse foi perdida de forma banal, sem qualquer necessidade”, afirmou. A defesa dos réus não se manifestou à imprensa, mas confirmou que irá recorrer da decisão.

Empresário de Claudia Leitte é acusado de racismo e agressões em camarote durante Carnaval de Salvador

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Foto: Reprodução

O empresário Fábio Almeida, representante de artistas como Claudia Leitte e Carlinhos Brown, foi expulso duas vezes do Camarote Salvador, em Ondina, na capital baiana, durante a terça-feira de Carnaval (4), após se envolver em brigas e proferir ofensas racistas contra funcionários do local. As informações foram divulgadas pela colunista do Metrópoles, Fábia Oliveira, e confirmadas por testemunhas e registros policiais.

A primeira confusão ocorreu na área VIP do camarote, quando Almeida se desentendeu com Ana Raquel, diretora de jornalismo da Rede Bahia. Insatisfeito com uma matéria veiculada sobre Claudia Leitte, o empresário teria partido para cima da jornalista, proferindo ofensas e apertando sua mão com força, além de apontar o dedo em seu rosto. Ana Raquel confirmou o ocorrido a pessoas próximas, e outra jornalista, que também foi abordada de forma agressiva, estaria preparando uma denúncia.

Horas depois, Almeida se envolveu em um novo conflito, desta vez com seguranças do camarote. O motivo foi a tentativa de seu agenciado, o DJ Felipe Poeta, de sair do local com brindes pelo portão destinado aos artistas. Ao ser informado de que a ação não era permitida, o empresário iniciou uma discussão com um dos seguranças, proferindo ofensas racistas, como “preto arrogante” e “preto sujo”, e agredindo o funcionário com tapas no peito. Testemunhas relataram que o segurança revidou com um soco no rosto de Almeida, que foi contido e expulso do local.

No entanto, o empresário conseguiu retornar ao camarote pela entrada de convidados e, já dentro do espaço, repetiu o comportamento agressivo. Desta vez, ele teria direcionado ofensas racistas a outro funcionário, que havia assumido o posto do colega agredido. Novamente, Almeida deu um tapa no peito do segurança e foi atingido por um soco no rosto, caindo ao chão. Ele foi expulso pela segunda vez e, segundo testemunhas, parecia embriagado e descontrolado.

Um dos funcionários agredidos registrou um boletim de ocorrência por injúria racial contra o empresário, com base no artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal. A denúncia também foi formalizada na Secretaria Municipal da Reparação (Semur). O outro funcionário, no entanto, preferiu não prestar queixa.

Exposição no IMS Poços de Caldas celebra vida e luta de Laudelina de Campos Mello, pioneira na defesa das trabalhadoras domésticas

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Acervo Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Campinas.

No próximo sábado, 22 de março, a exposição Dignidade e Luta: Laudelina de Campos Mello, dedicada à trajetória de uma das mais importantes militantes pelos direitos das trabalhadoras domésticas no Brasil será inaugurada no Instituto Moreira Salles (IMS) de Poços de Caldas, Minas Gerais, terra natal de Laudelina. Ela foi pioneira na organização de sindicatos para a categoria e na luta contra a exploração do trabalho doméstico, que ainda carrega resquícios do sistema escravocrata brasileiro.

A mostra reúne fotografias, matérias de imprensa, documentos e objetos pessoais de Laudelina, além de obras de 41 artistas de diferentes gerações e regiões do país, como Rosana Paulino, Bispo do Rosário, Heitor dos Prazeres, Emicida, Arjan Martins, Madalena Santos Reinbolt, Maria Auxiliadora e Dayane Tropicaos. As obras dialogam com o tema do trabalho doméstico, conectando o legado de Laudelina às lutas contemporâneas. A curadoria é de Raquel Barreto e Renata Sampaio, com assistência de Phelipe Rezende.

Laudelina iniciou sua militância aos 16 anos, em uma Poços de Caldas segregada, onde a comunidade negra enfrentava barreiras para acessar espaços públicos e culturais. Ao longo de sua vida, fundou duas associações de trabalhadoras domésticas, em Santos (1936) e Campinas (1961), que posteriormente se tornaram sindicatos. Integrante da Frente Negra Brasileira, maior organização negra do século XX, ela foi uma das responsáveis pela criação do departamento doméstico da instituição. Também participou da Organização Feminina Auxiliar de Guerra durante a Segunda Guerra Mundial e foi filiada ao Partido Comunista e ao Partido dos Trabalhadores.

A exposição destaca o papel de Laudelina como líder cultural e política. Ela organizava bailes, picnics e eventos culturais para a população negra e, em especial, para as trabalhadoras domésticas, criando espaços de resistência e fortalecimento comunitário em uma época marcada por profundas desigualdades sociais e raciais. Laudelina entendia o trabalho doméstico como uma extensão da escravidão, um sistema que continuava a marginalizar e explorar mulheres negras, e defendia a importância da organização coletiva para a conquista de direitos.

A mostra também aborda como o trabalho doméstico, apesar de ter sido reconhecido formalmente com a PEC das Domésticas em 2013, ainda é uma área de grande vulnerabilidade, evidenciando o legado de discriminação e desigualdade que Laudelina enfrentou e ajudou a transformar. Em depoimento à pesquisadora Elisabete Pinto, cuja dissertação de mestrado foi referência para a exposição, Laudelina rebateu a ideia de que as trabalhadoras domésticas “não traziam economia para o país”: “Nós trazemos a economia. Eles saem para trabalhar, principalmente a classe média, e então passam a escravizar a empregada doméstica”.

Serviço
Exposição: Dignidade e Luta: Laudelina de Campos Mello
Abertura: 22 de março (sábado)
Local: IMS Poços – Rua Teresópolis, 90, Poços de Caldas, MG
Informações: (35) 3722-2776
Entrada gratuita

‘Não quero que as pessoas estacionem na dor’, diz Lázaro Ramos sobre mensagem de seu novo livro ‘Na Nossa Pele’

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Foto: Antonio Netto e Rafael Reis

Em entrevista ao Mundo Negro, o ator, diretor e escritor Lázaro Ramos falou sobre o lançamento de seu mais recente livro, Na Nossa Pele, obra que entrelaça memórias pessoais com reflexões sobre arte, identidade negra e justiça social. O livro, que será lançado oficialmente no dia 18 de março, homenageia sua mãe, Célia Maria do Sacramento, falecida quando ele tinha 18 anos, é descrito por ele como uma forma de resgatar a história dela e de outras figuras negras que influenciaram sua trajetória.

“Escrever um livro foi também para me lembrar tudo o que minha mãe era. Não só a trajetória mais sofrida”, contou o escritor ao relatar como sua mãe é uma das figuras centrais na sua formação, influenciando não apenas seu humor e jeito de ser, mas também sua visão de mundo. “Esse livro é uma maneira de eu dizer sim à minha mãe, dizer sim a ela com tudo o que ela me ofereceu e com tudo o que ela era. É uma maneira de olhar com mais generosidade para essa mulher. Foi bem curativo”, revelou.

O livro também aborda temas como emancipação, mobilidade social e a importância de olhar para as gerações mais velhas. Ramos enfatizou a necessidade de valorizar os saberes dos mais velhos, mesmo quando eles não vêm em discursos estruturados. “Uma coisa que a gente precisa fazer é não transformar os mais velhos em ultrapassados, eles são desse tempo também. Eu falo para o meu pai ‘você é de agora, vamos juntos aqui’. Meus mais velhos têm muito saberes que adquiri com eles, e isso tem sido muito importante na minha trajetória. Valorizar a trajetória deles. Às vezes os meus mais velhos não tem um discurso estruturado, acadêmico, mas têm tantos saberes, tanto aprendizado, que para mim só poderia vir a partir deles. Eu escuto de um outro lugar”, disse.

“Eu quero que as pessoas saiam fortalecidas. Nesse livro eu falo sobre as coisas dolorosas, mas não é para parar por aí. É para gente encontrar caminhos. É para ter consciência dos desafios, mas é para gente encontrar caminhos. Quero que as pessoas sintam que tem algumas estratégias que já foram experimentadas e que também sejam úteis para elas. Não é um livro de diagnóstico, é um livro de apontar caminho”, descreve Lázaro Ramos sobre seu objeto com a escrita de Na Nossa Pele.

Luta contra o racismo e a arte

Ramos também discutiu a importância da luta antirracista e o papel da arte nesse processo. Para ele, a arte tem o poder de sensibilizar e abrir portas, embora não seja suficiente para resolver todas as questões estruturais. “Nosso trabalho no Bando de Teatro Olodum, por exemplo, sempre buscou valorizar nossa identidade e nossa estética. A arte não vai ser capaz de resolver tudo. Tem coisa que quem vai resolver é a política pública, o judiciário, mas a arte abre portas e sensibiliza, com certeza. E informa.”, explicou.

Questionado sobre a necessidade de equilibrar amor e firmeza na luta antirracista, o ator destacou: “É preciso se posicionar. Tem algumas coisas que amor não vai bastar. O que vai bastar é posicionamento, é o limite, é a lei. Amor a quem oferece amor e justiça a quem oferece justiça”, pontuou. “Não existe uma fórmula. Cada situação requer uma inteligência e uma sabedoria da gente para saber como vai enfrentar. Olha o que é a vida de uma pessoa preta, até esse trabalho a mais ela precisa ter”, concluiu o escritor.

Sobre o futuro, o ator falou do desejo de ver a população negra vivendo de forma plena, com acesso a direitos básicos como educação e lazer. “Sonho que a gente consiga ter uma vida plena, que a gente não tenha nosso tempo roubado pelo racismo, que a gente consiga desenvolver os nossos e as nossas crianças, tendo acesso a direitos. Que nossos mais velhos tenham saúde e descanso. Que a gente consiga ter uma ocupação na política. Sonho que a gente consiga ter pautas coletivas, mas que a gente consiga respeitar nossa individualidade. Enfim, estou cheio de sonhos”.

Na Nossa Pele, lançado pelo selo Objetiva, do grupo Companhia das Letras, chega às livrarias como uma obra que, segundo o autor, não se limita a diagnosticar problemas, mas também aponta caminhos para a superação. “Não quero que as pessoas estacionem na dor. Quero que encontrem estratégias para seguir em frente”, concluiu Ramos.

Exposição gratuita no Recife destaca papel das mulheres negras na luta por novos imaginários sociais

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Foto: Obra Amor de Yabás - Priscila Ferraz

A partir do próximo dia 13 de março, o Museu da Abolição, no Recife, recebe a exposição “Reflexos da Dignidade, Mulheres Negras e Bem Viver”, uma iniciativa do Coletivo Blogueiras Negras em parceria com o Mandume Cultural. A mostra, que tem apoio do programa Aliança Negra Pelo Fim da Violência, do Fundo Elas+, reúne obras de cinco artistas brasileiras e propõe uma reflexão sobre a interseção entre arte, comunicação e movimentos sociais, com foco no enfrentamento ao racismo, ao sexismo e a outras formas de opressão.

A exposição é resultado de três anos de trabalho no projeto Aliança Negra: A Outra Face da Violência, desenvolvido pelo coletivo. A iniciativa partiu de uma pesquisa com 10 organizações sociais e buscou fortalecer parcerias estratégicas para enfrentar a violência racial não apenas em suas expressões mais evidentes, mas também nos campos simbólico, imagético e discursivo.

A pesquisa que embasa a exposição, intitulada “Imaginando o Futuro: Artes, Comunicação e Movimentos Sociais na Re-Criação de Imaginários”, foi conduzida pela jornalista e pesquisadora pernambucana Mariana Reis. O estudo propõe uma reflexão sobre como transformar a estrutura social para que, em vez da violência racial, floresçam o cuidado e o bem viver para a população negra.

“Nessa exposição, uma cartografia se desenvolve a partir da arte e da identidade, que deságua no desejo pelo bem viver e reforça a relevância da arte na construção de novas percepções de memória, cuidado, dignidade e afeto para a população negra. Algo que jamais poderá ser realizado sem as mulheres negras”, destaca Wellington Silva, curador da mostra.

“Enfrentar a violência racial exige ir além de suas expressões mais evidentes. É preciso desafiá-la também nos campos simbólico, imagético e discursivo”, afirma Lays Araujo, Mobilizadora Estratégica do Blogueiras Negras.

Com curadoria de Wellington Silva, especialista em economia criativa e pesquisador de memória negra, e cocuradoria dos historiadores Isabelle Ferreira (UFPE/UFF), Samuel Santana (UFPE) e do diretor de arte Sandir Costa (UFRPE), a mostra apresenta 13 obras visuais de artistas como Maiana Oliveira (Bahia), Mavinus (Pernambuco), Priscila Ferraz (Pernambuco), Yane Mendes (Pernambuco) e a Coletiva Presentes Futuras (Brasil). Além das obras contemporâneas, a exposição inclui peças do Acervo de Cultura Material Africana do Museu da Abolição, instalações e outros conteúdos que ampliam o olhar do público sobre as temáticas apresentadas.

A exposição, que ficará em cartaz até 13 de maio, terá uma série de atividades paralelas ao longo do período.

Serviço
O quê: Exposição “Reflexos da Dignidade, Mulheres Negras e Bem Viver”
Quando: Abertura em 13 de março de 2025, às 19h
Onde: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150, Madalena, Recife/PE
Entrada: Gratuita

Roberta Rodrigues estreia em ‘A Divisão’ e elogia a produção: “Fez uma transformação na indústria brasileira”

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Foto: Cesar Diogenes

A quarta temporada da série brasileira ‘A Divisão’ finalmente estreou no Globoplay! Com produção do AfroReggae Audiovisual, os novos episódios apresentam mais cenas de ação emocionantes e prometem transportar os fãs ao Rio de Janeiro na virada dos anos 1990 para 2000, para acompanhar o detetive Carlos Mendonça (Silvio Guindane) e o inspetor Juliano Santiago (Erom Cordeiro) em um caso desafiador.

A atriz Roberta Rodrigues se junta ao elenco da quarta temporada, interpretando a delegada Karen Medeiros, uma mulher determinada que chega ao grupo, aumentando o time feminino de policiais. Para ela, é um presente e um privilégio atuar em ‘A Divisão’.

“O Silvinho Guindane eu conheço desde quando eu comecei meu trabalho, sempre o admirei. O Silvinho é um artista que eu acho que todo mundo lembra, começou muito cedo na carreira e sempre se destacou muito. E depois eu vim encontrar o Silvinho na minha vida, no início da minha carreira e se transformou em um amigo, é um amigo que eu levo até hoje, tanto que temos uma relação muito maravilhosa”, conta em entrevista ao Mundo Negro. 

Roberta Rodrigues (Foto: Cesar Diogenes)

A atriz ainda revela outro projeto especial com essa parceria. “Eu tive a honra de ser dirigida pelo Silvinho em ‘Veronika’, uma série inédita que ainda vem pelo Globoplay, através do AfroReggae também. São pessoas que eu admiro!”, celebra.

Erom Cordeiro, que é um grande artista incrível, e realmente acho que é um dos maiores artistas do nosso país. Os dois estarem juntos, guiando toda uma série, fazendo essa transformação do audiovisual, dentro do AfroReggae, através da possibilidade que o José Junior deu, deles serem dois protagonistas de uma série que ganhou o Brasil, é um privilégio”, completa. 

Para Roberta, “A Divisão fez uma transformação na indústria brasileira”, e graças ao José Junior que tem esse poder, “o AfroReggae tem esse poder”. 

Roberta Rodrigues (Foto: Divulgação/AfroReggae Audiovisual)

Através da série, a atriz também revela que pôde encontrar com pessoas que admira muito. “Felipe Roque, Thiago Tomé, Rogério Casanova, que é um ator novo que tá vindo aí, que tem uma qualidade, genuíno e uma presença incrível, graças a Deus está fazendo um monte de coisa. Thiago Tomé, que é meu amigo desde sempre, tocávamos juntos na boate, ele tocava sozinho e eu tinha o Melanina Carioca. E Aisha Jambo, que eu tive o prazer de contracenar. Como eu admirava a Aisha quando eu a via nas novelas, esse lugar de representatividade, e nos encontrarmos”. 

“Eu sou fã de todos, eu admiro todos, são artistas incríveis, artistas diferenciados. E eu acho que essa junção deu um caldo, né? É você ver o inusitado. Eu até falo muito sobre isso, que o Junior tem o poder de fazer o inusitado. Vemos as séries do AfroReggae e você não pensa ‘já sei o que vai acontecer’, ‘são as mesmas pessoas fazendo as mesmas coisas’. Não, você fica na surpresa, e surpresa boa, porque são grandes atores, pessoas de qualidades absurdas. Para mim foi um privilégio fazer parte de ‘A Divisão’”, conclui Roberta Rodrigues emocionada.

Silvio Guindane (Foto: Divulgação/AfroReggae Audiovisual)

“Focado na carreira profissional”

Em entrevista ao Mundo Negro, Silvio Guindane falou sobre o que os fãs podem esperar de seu personagem e da trama na nova temporada.

“Carlos Mendonça chega nesse momento da série muito focado em sua carreira profissional. Porém, a vida é uma caixinha de surpresas, e o roteiro traz uma reviravolta significativa, o filho de uma juíza Margareth, com quem ele tem um relacionamento conflituoso é sequestrado. E a narrativa, brilhantemente construída por José Junior, explora as nuances das relações humanas”, revela.

“Apesar das divergências com essa mãe, interpretada por Cissa Guimarães, Mendonça prioriza a segurança do jovem Richard, vivido por Ravel Andrade. É uma situação complexa que propõe reflexões relevantes para a temporada, mostrando que não existe ‘certo’ nem ‘errado’, o difícil da vida é que cada um tem suas razões. Então, ao longo da trama, mesmo com suas diferentes perspectivas, Mendonça e a juíza deixam de lado as desavenças e se transformam para salvar o jovem”, completa. 

Elenco ‘A Divisão’ (Foto: Cesar Diogenes)

A quarta temporada de ‘A Divisão’ tem criação de José Junior e José Luiz Magalhães; direção geral de Lipe Binder; direção de Lipe Binder e Fábio Strazzer; redação final de José Junior e Gustavo Rademacher; e roteiro de José Junior, José Luiz Magalhães, Bárbara Velloso, Clara Meirelles e Gustavo Rademacher. Produção Original Globoplay, em parceria com a AfroReggae Audiovisual e A Fábrica. 

Festival de Culinária Afro-Brasileira e Africana chega à sua 6ª edição no interior de São Paulo

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Afrochef Marcelo Reis (Foto: Divulgação)

A 6ª edição do CULINAFRO – Festival de Culinária Afro-Brasileira e Africana, um evento que celebra a riqueza da gastronomia africana e diaspórica, promovendo o intercâmbio cultural e a valorização das tradições culinárias, será realizada dia 3 de maio, na Estação Cultura da cidade de Campinas, interior de São Paulo.

Organizado pelo Projeto Saberes e Sabores, sob a direção do Afrochef Marcelo Reis, o evento contará com a exibição de pratos icônicos, populares ou pouco conhecidos da culinária que percorreu tanto tradições africanas como as desenvolvidas em diversos territórios brasileiros onde continuaram resistindo, foram preservados e reelaborados pelos povos africanos de múltiplas origens e seus descendentes.

O Festival conta com expositores compromissados com sua proposta e também abre espaço para apresentações artísticas, Feira de Cultura Criativa e Empreendedorismo Negro, palestras e oficinas. Além de promover um espaço de intercâmbio entre os profissionais.

SOBRE O PROJETOS SABERES E SABORES

O Projeto Saberes e Sabores tem por objetivo maior a transmissão de saberes e valorização da História e da Cultura Afro-brasileira por meio do re(conhecimento) das Culturas Culinárias Afrobrasileiras e afro-americanas, surgidas com a Diáspora Negra ocorrida entre os séculos 16 e 19, sobretudo aquelas das regiões de origem dos nossos ancestrais africanos – África Ocidental, Costa Leste Africana e Golfo de Benin.

Serviço

6ª edição do CULINAFRO – Festival de Culinária Afro-Brasileira e Africana

Data: 03/05/2025
Local: Estação Cultura de Campinas
Horário: 12h00

Festival Gigantes: BK anuncia Evinha, Fat Family, Luccas Carlos e mais no primeiro show do álbum DLRE

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Foto: Bruna Sussekind

O rapper BK’ anunciou, nesta semana, o Festival GIGANTES em celebração ao seu novo álbum! A primeira edição do evento recebe o show do elogiado e recém-lançado disco “Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer”, no dia 26 de abril, na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro.

Somando mais de 7 milhões de streams em apenas 24 horas do lançamento, sendo 5,4 apenas no Spotify, todo este barulho tomará conta do palco, e BK’ estará acompanhado de algumas das participações do disco: EvinhaFat Family, Melly, Borges, MC Maneirinho, Leall Maui. Além disso, o rapper também recebe seu parceiro de longa data, Luccas Carlos, reforçando a energia colaborativa do projeto.

A noite ainda guarda os shows de Black Alien, celebrando os 20 anos do álbum “Babylon By Gus”, o mineiro Djonga, três grandes vozes do rap feminino com Ebony, MC Luanna e Lis MC, o brime de Febem X Sain (com o projeto “HighBoys”), os shows dos DJs e produtores musicais Mse e Pauly, as DJs Aísha & Yaminah e a aposta do selo de BK’ que intitula o festival, o trapper Fye.

Transitando entre os gêneros musicais pilares da música brasileira, o repertório transita entre rap, samba, R&B e trap, o show promete se transformar em uma experiência imersiva, amplificando a celebração da música brasileira e sua diversidade sonora.

Ao todo, o público pode escolher entre quatro áreas pela Praça da Apoteose, são elas: Pista Gigantes (garantindo acesso somente deste espaço), Pista DLRE (oferecendo open de cerveja, água e refrigerante, e o acesso a pista anterior), Mezanino (com open bar de whisky, vodka, gin, cerveja, água, refrigerante, energético e suco, além de permitir que o fã circule por ambas as pistas e fique em uma área elevada com visão privilegiada do palco) e, por fim, a Arquibancada (que permite acesso somente nesta área). 

SERVIÇO
Festival GIGANTES @ Rio de Janeiro, RJ
Data: 26 de abril de 2025
Local: Praça da Apoteose
Endereço: R. Marquês de Sapucaí, 36 – Santo Cristo, Rio de Janeiro
Ingressos: https://cart.totalacesso.com/gigantes 

Governo Trump expulsa embaixador da África do Sul dos Estados Unidos por “explorar questões raciais”

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Ebrahim Rasool (Foto: Associated Press)

O governo dos Estados Unidos declarou o embaixador da África do Sul, Ebrahim Rasool, como “persona non grata” e determinou sua expulsão do país. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (14) pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que acusou Rasool de “explorar questões raciais” e de “odiar a América e Trump”.

A medida ocorre semanas após Washington suspender a ajuda financeira à África do Sul, sob a justificativa de que o governo sul-africano estaria promovendo discriminação contra a população branca.

“O embaixador da África do Sul nos Estados Unidos não é mais bem-vindo no nosso grande país. Não temos nada a discutir com ele e, por isso, ele é considerado PERSONA NON GRATA”, escreveu Rubio nas redes sociais. 

A expressão “persona non grata”, usada em relações diplomáticas, significa que um representante estrangeiro perdeu o direito de permanecer no país anfitrião. Com isso, Rasool deverá deixar os Estados Unidos.

Rubio compartilhou um artigo do site Breitbart, alinhado ao governo Trump, para justificar a decisão. O texto cita declarações do embaixador sul-africano afirmando que o presidente dos EUA estaria liderando um movimento de supremacia branca.

Rasool assumiu o posto diplomático em janeiro de 2025, quando apresentou suas credenciais ao então presidente Joe Biden. Esta era sua segunda passagem como embaixador em Washington.

A crise entre os dois países se agravou no início de fevereiro, quando Trump cortou a assistência financeira à África do Sul. Segundo o presidente americano, a medida foi uma resposta à reforma agrária promovida pelo governo sul-africano, que prevê a desapropriação de terras para redistribuição.

A legislação sul-africana busca reduzir a desigualdade no acesso à terra. Atualmente, cerca de 75% das terras agrícolas de propriedade plena estão nas mãos de brancos, que representam menos de 10% da população. Os negros, maioria no país, possuem apenas 4% dessas áreas.

O bilionário Elon Musk, nascido na África do Sul e aliado de Trump, afirmou que os brancos sul-africanos são vítimas de “leis racistas de propriedade”.

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