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Bia Souza assume liderança do ranking mundial de judô pela primeira vez

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Foto: Reprodução

Medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris em 2024, a judoca brasileira Beatriz Souza, campeã olímpica, alcançou o topo do ranking mundial da Federação Internacional de Judô (IJF) na categoria pesado feminino (+78kg) nesta semana. A atualização da lista, divulgada na segunda-feira (03), ocorreu após o Grand Slam de Paris, realizado nos dias 01 e 02 de fevereiro.

Bia, como é conhecida, conquistou a posição em sua categoria pela primeira vez. A brasileira não competiu nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas subiu uma posição no ranking ao superar a francesa Romane Dicko, que caiu duas colocações após o descarte dos pontos conquistados no Grand Slam de judô do ano passado. A israelense Raz Hershko, que perdeu a final olímpica para a brasileira, conquistou a medalha de bronze em Paris e assumiu a segunda posição no ranking.

Em dezembro de 2024, a atleta foi indicada ao prêmio de Melhor Judoca Mulher do Mundo em 2024, promovido pela Federação Internacional de Judô (IJF). Além de conquistar o ouro olímpico na categoria acima de 78 quilos durante os jogos de Paris, Bia também conquistou uma medalha de bronze na disputa por equipes nas Olimpíadas. Além de Beatriz Souza, o judô brasileiro também tem Willian Lima, vice-campeão olímpico, como líder do ranking mundial na categoria meio-leve masculina (66kg).

Outro grande nome do judô brasileiro, Rafaela Silva, campeã olímpica no peso leve (57kg), vem se adaptando à nova categoria meio-médio (63kg) desde o início deste ciclo olímpico. Em Paris, ela somou 160 pontos ao chegar às oitavas de final, subindo 163 posições no ranking e alcançando a 115ª colocação. Apesar da mudança, Rafaela ainda mantém uma posição de destaque no peso leve, onde ocupa o 6º lugar.

iFood amplia programa educacional para entregadores e parceiros e lança plataforma de cursos técnicos e superiores

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Foto: MS Filmes e Fotos

A última terça-feira (4) foi de celebração para mais de 5 mil pessoas que conquistaram um novo futuro por meio do programa Meu Diploma do Ensino Médio, iniciativa do iFood que já transformou a vida de cerca de 11 mil entregadores, funcionários e parceiros desde 2022. Mas durante o evento, a empresa também anunciou um novo passo em seu compromisso com a educação. Com o lançamento do iFood Conecta, plataforma que oferecerá cursos técnicos e superiores acessíveis a partir de R$ 99, em parceria com a Anhanguera Educacional, a expectativa é ampliar ainda mais as oportunidades de crescimento profissional.

Entre os participantes das edições anteriores do Meu Diploma do Ensino Médio, 45% relataram um aumento de renda após concluírem a educação básica. “O impacto da educação em nosso ecossistema é imenso. São quase 11 mil vidas transformadas, ampliando as perspectivas de crescimento pessoal e profissional. Nosso objetivo agora é oferecer a essas pessoas a chance de avançar ainda mais, adquirindo novos conhecimentos e aumentando seu potencial de ganhos por meio da qualificação profissional”, explica Luana Ozemela, CSO e Vice-Presidente de Impacto e Sustentabilidade no iFood.

Inscrições para o Ensino Médio

Lançado em 2022, o Meu Diploma do Ensino Médio já formou quase 11 mil pessoas — o equivalente a 275 salas de aula lotadas —, consolidando-se como o maior projeto de educação de EJA – jovens e adultos – da iniciativa privada.

O programa oferece suporte gratuito para que os estudantes se preparem para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O Meu Diploma disponibiliza materiais de estudo, tutoria e simulados, de forma totalmente gratuita e online, podendo ser acessado pelo celular.

A iniciativa reforça os compromissos do iFood com a educação. Atualmente, cerca de 26% dos entregadores cadastrados no iFood não concluíram essa etapa da educação. Para 2025, a plataforma expande o programa com a oferta de 35 mil novas bolsas. Os interessados já podem se inscrever pelo site oficial ou obter mais informações via WhatsApp, no número (11) 4040-3140.

Formação superior – iFood Conecta

Para que os participantes do Meu Diploma possam dar continuidade à sua jornada de formação, a plataforma apresenta o iFood Conecta. Por meio de uma parceria com o grupo Anhanguera Educacional entregadores, donos e funcionários de estabelecimentos parceiros, poderão se inscrever para cursos técnicos e superiores oferecidos pelas instituições parceiras em unidades da marca em todo Brasil.

Os participantes poderão escolher entre a modalidade semi-presencial ou EAD, com condições especiais e pagamento facilitado: Graduação ou Tecnólogo a partir de R$ 99 por mês, cursos técnicos a partir de R$149 mensais e Cursos Profissionalizantes completos por R$400 à vista ou 4x de R$100.

Administração, Marketing, Logística, Educação Física, Engenharia, Saúde e Segurança do Trabalho e Análise e Desenvolvimento de Sistemas são exemplos de opções disponíveis no Conecta, que irá ofertar mais de mais de 90 cursos.

Para se inscrever e saber mais sobre o projeto, acesse.

Nickel Boys: Filme indicado ao Oscar 2025 ganha data de estreia no Prime Video

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Foto: Divulgação

O Prime Video revelou hoje, 5 de fevereiro, a data de estreia de ‘Nickel Boys’, seu mais novo filme Original Amazon. Indicado ao Oscar 2025 de Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado, o longa chega ao catálogo no dia 27 de fevereiro.

Baseado no aclamado romance de Colson Whitehead, vencedor do Pulitzer, Nickel Boys mergulha na história de Elwood (Ethan Herisse) e Turner (Brandon Wilson), dois adolescentes negros presos em um reformatório juvenil na Flórida dos anos 1960. Em meio ao turbulento cenário da luta pelos Direitos Civis, os jovens desenvolvem uma amizade intensa e transformadora enquanto encaram as duras realidades da instituição.

O elenco ainda traz Aunjanue Ellis-Taylor, Sam Malone e Najah Bradley, com direção de RaMell Ross. A produção é assinada pela Orion Pictures e Plan B Entertainment, com roteiro de Ross, Joslyn Barnes e do próprio Whitehead.

Veja o trailer:

Site expõe funcionários federais negros como ‘alvos’ e intensifica ataques a iniciativas de diversidade nos EUA

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Foto: Reprodução

Trabalhadores federais de saúde dos EUA estão relatando medo e preocupação após a criação de um site chamado “DEI Watch List”, que publicou fotos, nomes e informações públicas de diversos funcionários, a maioria negros, descrevendo-os como “alvos”. O site foca em trabalhadores de agências do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) e expõe dados como salários, doações políticas e iniciativas ligadas à diversidade, equidade e inclusão (DEI).

Entre as chamadas “ofensas” citadas estão a participação em projetos DEI, o uso de pronomes em biografias e doações para partidos democratas. O site chegou ao conhecimento de funcionários por meio de links nas redes sociais e grupos privados, espalhando medo entre aqueles que tiveram seus dados expostos.

“Meu nome e minha foto estão lá, e em 2025 é muito simples procurar o endereço de alguém no Google, o que me coloca em risco”, disse uma das pessoas listadas, que preferiu manter o anonimato por segurança.

O Dr. Georges Benjamin, diretor executivo da Associação Americana de Saúde Pública, também tomou conhecimento do site e classificou as ações como racistas e criminosas. “Isso é uma tática de intimidação para assustar pessoas que estão apenas tentando fazer seu trabalho de forma admirável. É racismo claro. A polícia deveria investigar essas ações de assédio online”, afirmou Benjamin.

Inicialmente, o site usava o termo “Alvos” para identificar os trabalhadores listados, mas posteriormente alterou para “Dossiês”. A plataforma também destacou iniciativas de diversidade que foram removidas de sites federais, reforçando seu objetivo de atacar profissionais engajados na luta por inclusão e equidade.

Esse caso evidencia os desafios enfrentados por profissionais negros em ambientes onde o racismo e a resistência à diversidade se manifestam de forma digital e organizada, levantando um alerta sobre a necessidade de medidas de proteção para garantir a segurança e a continuidade de ações DEI.

Rihanna divulga teaser de novo filme dos Smurfs; trailer completo será lançado amanhã

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Kevin Mazur/Getty Images

A cantora Rihanna anunciou, através de suas redes sociais, o primeiro teaser do novo filme da franquia Os Smurfs. O trailer completo será divulgado nesta quinta-feira (29), conforme postagem da artista no Twitter. “Em minha era azul”, escreveu ela, em referência aos icônicos personagens azuis.

A participação de Rihanna no projeto já era especulada desde que a cantora foi fotografada usando uma camisa estampada com os Smurfs. Agora, a confirmação de seu envolvimento na dublagem do filme aumenta as expectativas para o lançamento da animação, previsto para chegar aos cinemas em 17 de julho deste ano.

A Paramount Pictures, responsável pela produção, ainda não divulgou detalhes sobre a sinopse oficial do longa-metragem, mas compartilhou a logo do filme. A franquia, que já conta com três filmes de sucesso e uma série lançada em 2021 (disponível na Netflix), promete trazer novidades para os fãs.

O primeiro filme da série, lançado em 2011, arrecadou US$ 563,7 milhões nas bilheterias globais, com um orçamento de US$ 110 milhões. Já a sequência, Os Smurfs 2 (2013), faturou US$ 347,5 milhões, com um custo de produção de US$ 105 milhões.

Da’Vine Joy Randolph será uma das apresentadoras do Oscar 2025

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Foto: Getty Images

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revelou a primeira leva de apresentadores do Oscar 2025, dando fim ao mistério sobre quem vai entregar as estatuetas das categorias de atuação.

Da’Vine Joy Randolph, vencedora do Oscar 2024 como Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em ‘Os Rejeitados’, foi anunciada como uma das apresentadoras, junto a outros vencedores da última edição, Robert Downey Jr., Cillian Murphy e Emma Stone. A novidade foi anunciada pelo produtor executivo e showrunner Raj Kapoor, junto da produtora executiva Katy Mullan.

Embora a Academia não tenha confirmado quais categorias cada um apresentará, o protocolo clássico sugere que o vencedor de Melhor Ator entregue a estatueta de Melhor Atriz e vice-versa. Se esse modelo for seguido, Da’Vine Joy Randolph deve anunciar o novo vencedor de Melhor Ator Coadjuvante.

O formato “Fab 5”, em que cinco vencedores anteriores sobem ao palco para celebrar cada indicado antes do anúncio, não retornará para as categorias de atuação este ano. Embora o CEO da Academia, Bill Kramer, e a presidente Janet Yang tenham indicado anteriormente que o formato poderia voltar, não especificaram para quais categorias.

A expectativa agora é que o Fab 5 seja utilizado para apresentar Melhor Direção, mas vale lembrar que repetir esse modelo todos os anos não é uma tarefa simples – afinal, o número de vencedores vivos não é grande.

Com a cerimônia se aproximando, os produtores Kapoor e Mullan prometem mais anúncios de peso nas próximas semanas. O Oscar 2025 acontece no dia 2 de março, e no Brasil, a transmissão ao vivo será a partir das 21h no canal TNT e na HBO Max.

Maria Rita Kehl diz que movimentos identitários dificultam o diálogo social

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Na última terça-feira (4), a psicanalista Maria Rita Kehl foi convidada do programa Dando a Real com Leandro Demori, na TV Brasil. Durante a entrevista, Kehl, neta de Renato Kehl — conhecido como o “Pai da Eugenia brasileira” —, criticou o que chamou de “movimento identitário”, argumentando que ele fragmenta a sociedade e dificulta o diálogo. Suas declarações, no entanto, geraram controvérsia, especialmente pelo uso de um exemplo estereotipado que associa homens negros à violência.

Kehl defendeu que os movimentos identitários tendem a criar “nichos narcísicos”, nos quais apenas os integrantes do grupo podem se expressar, o que, segundo ela, impede a crítica e o debate com outras perspectivas. Para ilustrar seu ponto, a psicanalista citou um exemplo polêmico: “Eu posso, uma mulher de classe média, descendente de alemão, branca, criticar um negro se ele estiver espancando o filho dele, por exemplo. Eu posso tentar interferir. Ele pode responder: ‘Não se mete na minha vida’. Tá, é legítimo. Eu posso dizer: ‘Mas espera aí, eu não posso ver uma cena dessas?’. Agora, se ele diz: ‘Você não pode falar porque você é branca’, eu acho que isso não pode dar certo.” Ela afirmou ainda que movimentos identitários criem divisões sociais, reforçando o que chamou de “nichos narcísicos”, onde apenas os integrantes do grupo se validam, enquanto os outros são desqualificados.

As declarações de Maria Rita Kehl foram alvo de críticas de intelectuais e ativistas, que destacaram o histórico racista de sua família. Renato Kehl, seu avô, foi um dos principais defensores da eugenia no Brasil, ideologia que pregava a superioridade da raça branca. Nas redes sociais, o escritor Ale Santos comentou: “A neta do maior eugenista da história brasileira e da América Latina reclamando de identitarismo é realmente a manutenção do privilégio histórico.”

Em um artigo publicado no site Mundo Negro em 2020, Ale Santos já havia criticado as ideias apresentadas por Kehl em seu livro Lugar de Cale-se. No texto, ele argumenta que questionar os movimentos negros e chamá-los de “identitários” é uma forma de reforçar privilégios históricos. “Ninguém carrega culpa dos seus ancestrais, o que carrega é dinheiro, reputação e acesso às estruturas de um país desigual. Falar de igualdade dessa posição que se ocupa é muito confortável”, escreveu Santos.

O escritor destacou ainda: “Questionar os movimentos negros e chamá-los de identitários por criticar essa posição e por reivindicar para si um espaço de discussão que não existia antes é uma tentativa de reforçar seu privilégio. Tenho a infeliz certeza de que ninguém tem o poder de silenciar sua obra, seu trabalho e atuação. Só que o mundo mudou bastante e agora estamos aqui e ali, discutindo na internet, mantendo a memória viva de quem são e como surgiram as pessoas que estão se sentindo ameaçadas com a ascensão da intelectualidade negra ao debate público nesse país”.

Ye afirma que não é bipolar, mas autista: “Minha esposa me ajudou a entender”

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Ye voltou aos noticiários após sua aparição no Red Carpet do Grammy 2025. Sua esposa, Bianca Censori, que apareceu com roupas transparentes, gerou o buzz que o artista planejou para, no dia seguinte, lançar os modelos que ela vestiu, após se gabar que ela foi o assunto mais procurado no Google na noite da maior premiação da indústria da música.

Muitos veículos, fãs e haters dos artistas descrevem seus excessos — no final de semana, ele começou e parou de seguir Taylor Swift no Instagram e disse que teria uma relação sexual com Kamala Harris em uma postagem no X — como algo ligado à sua saúde mental, especificamente à bipolaridade.

Em uma recente entrevista, Ye afirmou não ser bipolar, mas sim autista. Segundo ele, foi sua esposa quem o ajudou a chegar a essa conclusão, pois ela não acreditava que o diagnóstico de bipolaridade estava correto. “Minha esposa me levou a um médico porque, ao analisar minha personalidade, percebi que não era bipolaridade. No fim das contas, descobri que era um caso de autismo.”

O rapper também explicou como essa condição influencia sua forma de agir e lidar com opiniões externas. “O autismo te leva para algo tipo Rain Man, onde você pensa: ‘Cara, estou usando esse boné do Trump porque simplesmente gosto do Trump em geral’. E quando as pessoas dizem para você não fazer isso, você simplesmente foca nessa única coisa.”

Além disso, Ye revelou que, ao perceber que não era bipolar, decidiu parar de tomar medicação, pois acredita que os remédios interferiam diretamente em sua criatividade. “É sobre encontrar algo que não bloqueie a criatividade. Obviamente, é isso que eu trago para o mundo.” O rapper destacou que não quer usar medicamentos que possam afetar seu processo criativo, pois essa é sua maior contribuição para o público.

Whoopi Goldberg defende Beyoncé após críticas conservadoras a vitórias no Grammy

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Foto Whoopi: François Durand/Getty Images | Foto Beyoncé: Sonja Flemming/CBS/Getty Images

Durante a apresentação de seu programa The View, Whoopi Goldberg rebateu críticas de figuras conservadoras às vitórias de Beyoncé no Grammy, especialmente na categoria de melhor álbum country com Cowboy Carter. O álbum, que também garantiu à cantora o prêmio de álbum do ano, gerou reações negativas de setores conservadores, que questionaram a legitimidade das conquistas da artista.

O conservador Raymond Arroyo, em entrevista ao programa The Ingraham Angle, da Fox News, na noite seguinte à premiação, classificou os resultados como “ridículos” e sugeriu que Beyoncé não merecia o reconhecimento. “Os artistas country não estão realmente felizes com isso”, afirmou Arroyo, comparando o número de Grammys da cantora com os de ícones como Dolly Parton e Frank Sinatra.

Goldberg, no entanto, não poupou críticas a Arroyo, refutando a insinuação de que os votos do Grammy seriam influenciados por pessoas sem conexão com a indústria musical. “Senhor, você sabia que é preciso estar na indústria musical para ser um eleitor do Grammy? Então, o cat sitter não pode simplesmente votar”, disse Goldberg, com ironia. A apresentadora também destacou a evolução do Grammy ao longo dos anos, lembrando que, em 1959, quando Sinatra foi indicado, havia apenas 28 categorias, contra 94 atualmente.

“No ano em que Frank Sinatra recebeu seis indicações, apesar de ter dois álbuns em primeiro lugar, ele só ganhou um Grammy naquela noite pela capa do álbum — nem mesmo por seu canto”, afirmou Goldberg, corrigindo um detalhe histórico (Sinatra teve quatro indicações em 1959, não seis).

Além disso, Goldberg criticou a ideia de que a música country seria um território exclusivo de artistas brancos. “Ela se apega à música country como se os brancos também não tivessem comprado seu álbum country”, disse, referindo-se ao sucesso de Cowboy Carter após seu lançamento no ano passado.

“Vamos lá, cara! As pessoas votaram nisso. Às vezes você ganha, às vezes não. O mesmo com o Oscar”, concluiu Goldberg, encerrando o debate com uma frase contundente: “Sente-se!”.

STJ rejeita tese de “racismo reverso” e limita crime de injúria racial a ofensas contra negros

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Foto: Sergio Lima/Poder 360

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça-feira (4) que o crime de injúria racial deve ser aplicado somente nos casos de ofensas dirigidas a pessoas negras.

Com a decisão, o colegiado decidiu rejeitar a tese do chamado “racismo reverso”, que envolve ofensas de pessoas negras contra pessoas brancas.

A questão foi decidida no caso de um homem branco que foi chamado “escravista cabeça branca europeia”. O caso aconteceu em Alagoas e foi denunciado pelo Ministério Público como injúria racial.

Por unanimidade, os ministros entenderam que a injúria racial não se aplica quando ofensas são dirigidas a pessoas brancas em razão da cor da pele. Nesses casos, o crime de injúria simples deve ser aplicado. 

Conforme o acórdão do julgamento, a Lei 7.716/1989, que definiu os crimes de preconceito de raça ou de cor, visa proteger grupos minoritários historicamente discriminados.

“O conceito de racismo reverso é rejeitado, pois o racismo é um fenômeno estrutural que historicamente afeta grupos minoritários, não se aplicando a grupos majoritários em posições de poder”, decidiu o STJ.

Com a decisão do tribunal, o entendimento sobre a questão do “racismo reverso” poderá ser aplicado pelas instâncias inferiores.

Texto: André Richter/Agência Brasil*

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