A cantora Ludmilla usou as redes sociais nesta quinta-feira (3) para contar aos seguidores que está sendo processada por um advogado que atuou em sua defesa no caso contra a socialite Val Marchiori, que, em 2016, durante uma transmissão do carnaval do Rio de Janeiro disse que o cabelo da funkeira parecia “um Bombril”.
Sem dar detalhes sobre o motivo do processo, a cantora compartilhou com os seguidores que teve de arcar com os advogados de Val Marchiori e que também terá de pagar os custos do advogado “contratado pela outra gestão” de carreira da artista. “Hoje, tive o desprazer de saber que, além de ter q arcar com as custas do advogado dela, estou sendo processada pelo advogado contratado pela minha antiga gestão, e, provavelmente, serei obrigada a pagar ele também. Uma grande ironia, justo no mês da consciência negra. Não há o que celebrar”, disse Lud.
Hj, tive o desprazer de saber q, além de ter q arcar com as custas do advogado dela, estou sendo processada pelo adv contratado pela minha antiga gestão, e, provavelmente, serei obrigada a pagar ele tb. Uma gd ironia, justo no mês da consciência negra. Não há o que celebrar.
Ludmilla fez, ainda, referência a casos recentes de racismo com pessoas famosas, como o humorista Eddy Jr. e disse que é fundamental que a justiça atue nestes casos, punindo quem comete racismo. “Assim como foi com Eddy Jr, Seu Jorge e vários outros brasileiros que diariamente sofrem racismo, velado ou não, como foi meu caso, vai continuar sendo assim se a justiça não nos ouvir, não nos apoiar e não punir racistas. É um pedido de desespero. AUTORIDADES FAÇAM ALGUMA COISA!”, conclamou.
Assim como foi com Eddy Jr, Seu Jorge e vários outros brasileiros que diariamente sofrem racismo, velado ou não, como foi meu caso, vai continuar sendo assim se a justiça não nos ouvir, não nos apoiar e não punir racistas. É um pedido de desespero. AUTORIDADES FAÇAM ALGUMA COISA!
Uma decisão de segunda instância condenou Val Marchiori a pagar R$ 30 mil a Ludmilla, na época. No entanto a socialite recorreu e Ludmilla perdeu na terceira instância, quando o Tribunal de Justiça considerou que Val Marchiori exerceu sua “liberdade de expressão” ao comparar o cabelo de Ludmilla com ‘Bombril’.
A atleta Rebeca Andrade conquistou nesta quinta-feira (3) um feito inédito para a Ginástica brasileira. Ela venceu a final individual geral do Campeonato Mundial de Ginástica Artística, em Liverpool, na Inglaterra, e se tornou a primeira pessoa do país a conquistar a requisitada medalha de ouro nessa categoria.
Rebeca Andrade é Campeã Mundial com "Baile de Favela"! A conquista é inédita entre atletas do Brasil. Orgulho demais! Avisa que a atleta mais completa do mundo é brasileira e tem orgulho da favela! pic.twitter.com/C8Ziq8vWeX
Nova campeão mundial, Rebeca conquistou o ouro apresentando o sucesso ‘Baile de Favela’. Ela somou incríveis 56,899 pontos e superou com folga a segunda colocada, a americana Shilese Jones, que ficou com a prata.
A prova do individual geral é tradicionalmente dominada pelos Estados Unidos, Rússia e Romênia. Dessa vez, a atleta brasileira quebrou a hegemonia e fez o Brasil se tornar o oitavo país em toda história com um título de ginasta mais completa de um Mundial.
Foto: Antonio Carvalho / Reprodução / Instagram / Marvel Studios.
Diretamente da capital baiana, o Bloco Olodum prepara uma homenagem especial voltada ao filme ‘Pantera Negra: Wakanda para Sempre‘. Celebrando a continuidade do longa, a ação intitulada Torcida Olodum – Wakanda, acontecerá no dia 08 de novembro, no Pelourinho. A batida percussiva dos tambores dará um tom especial à trilha sonora do longa, ao tempo em que telões exibirão cenas da produção da Marvel Studios.
O encontro contará com a participação especial de Margareth Menezes. A artista e principal representante do afropop no Brasil cantará junto com o Bloco Olodum a música ‘No Woman no Cry’, de Bob Marley. “Me sinto muito honrada também em fazer uma apresentação junto com o Olodum nessa ação, parceiros, companheiros. O Olodum é ponta de lança nessa luta do povo negro por um mundo mais justo. Para mim é uma grande festa estar nesse lugar”, afirma Margareth.
Mamrgareth Menezes em ‘Terra Afefé’. Foto: Divulgação.
A batida percussiva do Olodum também presenteará os fãs com a música ‘A Body, A Coffin‘, que dentro do filme, é interpretada pela cantora ganense Amaarae. Relacionar passado e futuro é uma das habilidades do Bloco Afro Olodum que, como tradição faz da sua imagem sinônimo de luta e resistência do povo afrodescendente.
Para João Jorge, presidente do Olodum participar deste evento é motivo de muito orgulho. “Nós do Olodum, ficamos muito felizes de participar da ação de divulgação mundial do novo filme Pantera Negra, contando nossas histórias e visão moderna de presente e futuro. Nos vemos no filme pelo visual, pela cultura civilizatória da África no mundo, como se fosse o melhor filme dos nossos carnavais sobre a vida. Luz, e força Wakanda para sempre”, comentou.
Serviço:
O quê: Torcida Olodum-Wakanda em homenagem a estreia do Filme Pantera Negra: Wakanda para Sempre.
Quando: 08/11/2022 (terça-feira), a partir das 19h.
Onde: Casa do Olodum – Pelourinho. Salvador – Bahia.
Angela Basset em 'Pantera Negra: Wakanda Para Sempre'. Foto: Marvel Studios.
O filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ ainda não estreou, mas as análises dos críticos de cinema já estão chamando atenção em Hollywood. Indo além de um simples filme baseado em quadrinhos, o longa dirigido por Ryan Coogler oferece uma história profunda sobre a batalha em torno do luto, enquanto a família de T’Challa – interpretada pelo falecido Chadwick Boseman– enfrenta o mundo.
Angela Basset em ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’. Foto: Reprodução / Youtube.
No centro da saga, que estreia dia 10 de novembro no Brasil, está Angela Bassettcomo Ramonda, a rainha-mãe de Wakanda, que carrega a devastadora perda de seu filho com uma determinação impressionante. De acordo com especialistas da revista Variety, GoldDerby e do The Hollywood Reporter, o trabalho emocionante de Bassett, sem dúvidas, a coloca entre as favoritas na disputa pelo Oscar 2023 de ‘Melhor Atriz Coadjuvante’.
Apesar de uma carreira consagrada, a única indicação anterior de Angela ao Oscar foi em 1993, quando ela interpretou Tina Turner no filme “What’s Love Got to Do With It”. Caso a nova indicação de Basset se concretize pela atuação em ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’, ela se tornará a primeira atriz do Universo Cinematográfico da Marvel com nomeação à principal premiação de cinema do mundo.
Cantor e compositor Chico César foi nas redes sociais nesta quinta-feira (3), descartar a possibilidade de assumir o Ministério da Cultura no governo Lula.
Chico agradeceu os pedidos que os fãs fizeram nas redes sociais, mas explicou o motivo de não aceitar entrar na política.
Nordestino, ele fez um post revelando que estava correndo o mundo ao lado de Milton Nascimento e disse, o cantor explicou que no momento pensava em outros planos: “estou feliz demais correndo mundo com os mistérios das culturas”, disse Chico.
Nos bastidores também circulam nomes da deputada federal Jandira Feghali, que defendeu a ajuda emergencial ao setor de cultura durante a pandemia.
O cantor ainda terminou citando nomes para assumir o cargo do governo: “não fui sondado nem cogito deixar essas alegrias mundanas extra-sensoriais pela gestão do necessário Ministério da Cultura. envaidecem-me que outros cogitem, claro. mas há pessoas muito preparadas e vocacionadas para ele”.
Projeto é uma idealização da Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras e chega a Festa Literária Internacional de Cachoeira
A plataforma Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras estará com residência na 10ª edição daFesta Literária Internacional de Cachoeira (Flica), com a CASA INSUBMISSA, de 04 a 06 de novembro, na ocupação da Casa da Música de Cachoeira, no centro da cidade. A entrada é gratuita.
O espaço, que chega à Flica através de uma parceria com a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), é de vivências entre escritoras, artivistas, pesquisadoras, autoras negras, sobretudo com o público local e da feira. Em Cachoeira, a Casa Insubmissa contará com uma programação diversa, com bate papos literários, performances, palestras, lançamentos, distribuição de livros, a sexta edição da competitiva de poesia Slam Insubmisso e a quarta edição do Baile Insubmisso, com shows de Sued Nunes e Dj Nai Kiese.
As atividades da programação fazem parte de uma curadoria realizada entre a Coordenação de Literatura da FUNCEB e integrantes da DIMN, com o intuito de apresentar para a comunidade baiana trabalhos de mulheres negras, artistas da palavra, premiadas no Prêmio das Artes Jorge Portugal (Programa Aldir Blanc Bahia) e no concurso do Instituto Sacatar, projetos produzidos pela Fundação no contexto da pandemia, que trazem publicações virtuais e impressas, programas de podcast e produções de audiovisual.
Foto: Divulgação
Casa
Idealizadora do projeto e diretora CEO da DIMN, Dayse Sacramento, explica que a Casa Insubmissa é uma instalação artística que fomenta uma rede econômica e que promove a participação das mulheres negras em festivais literários. “Além de incentivarmos uma produção com perspectiva de mulheres negras”, reitera.
A realização na Flica é um ato de insubmissão e resistência de mulheres negras que atuam em todas as esferas do campo literário. Esta é a terceira edição da Casa Insubmissa. Anteriormente, participou da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), em 2018 e 2019.
Sacramento destaca que a DIMN e a Casa são iniciativas que nascem em Salvador, na Bahia. “Com isso, geopoliticamente, realizar o projeto é também uma forma de oportunizar e questionar sobre a participação de iniciativas intelectuais nordestinas e de fora do eixo sul-sudeste-centro do país”, realça.
Foto: Divulgação
Slam e Baile Insubmisso
Como parte dos eventos que marcam a passagem do Novembro Negro e reforçando o espaço de artistas negras e baianas que trabalham de forma independente, o DIMN com patrocínio da Warner Music Brasil realizará o SLAM Insubmisso 2022, sexta edição da competitiva voltada a artistas da palavra baianas, que está com as inscrições abertas e premiações para as três primeiras colocadas – R$ 01mil (I), R$800 (II) e R$500 (III).
Ao todo, serão convocadas 12 slammers para a competição na Casa Insubmissa. Podem se inscrever mulheres negras a partir de 18 anos, através do Sympla, no link da BIO da Diálogos Insubmissos no Instagram. Todas as fases da competição serão presenciais na Casa Insubmissa e irão ocorrer a partir das 20h30 do dia 05 de novembro de 2022.
Em seguida, ocorre o Baile Insubmisso, com shows de Sued Nunes e DJ Nai Kiese, esta com o show intitulado EU NÃO ANDO SÓ. Numa versão totalmente diferente de outros palcos, Sued Nunes apresentará o show “Travessia Intimista”, onde reúne canções de sua carreira e outros clássicos. O Baile ocorre também no dia 04 de novembro, às 22h30, com apresentação de Nai Kiese, com o line up ABRE CAMINHOS.
Foto: Divulgação
PROGRAMAÇÃO A Casa Insubmissa contará com cozinha e bar. Na gastronomia, a Delícias da Kekel é um empreendimento da cozinheira Raquel Santos, nascida na Ilha de Itaparica. uma culinária de raízes africanas. E vindo bem devagar e nas manhas, nosso bar é o Malembe, empreendimento de mulheres negras que fica no Pelourinho.
04/11 – Sexta-feira 13:00 – Abertura da Casa Insubmissa de Mulheres Negras na FLICA 2022 13:30 – Mesa Institucional com Renata Dias (Diretora Geral da FUNCEB) e Dayse Sacramento (CEO do DIMN) 14:00 – Mesa Mulheres Negras no Instituto Sacatar Sanara Rocha Crislane Rosa 19:00 – Experiências editoriais: Uma conversa sobre as mãos pretas que fazem livros Deisiane Barbosa (Editora da Andarilha Edições) Luciana Brasil (Produtora) Maria Mariana (Designer e diagramadora da Editora Diálogos Insubmissos) Katucha Bento (Professora e Pesquisadora) Mediação: Joice Faria (Pesquisadora em Literatura) 21:00 – Performance Orô – Sued Hosaná (Cantora e performer) 22:30 – Baile Insubmisso ABRE CAMINHOS – DJ Nai Kies
Das 16h às 19h haverá exibição de resultados audiovisuais da LAB – Literatura.
05/11 – Sábado 13:00 – Abertura da Casa Insubmissa de Mulheres Negras na FLICA 2022 15:00 – Mesa Produções Literárias de Mulheres Negras premiadas pelo Prêmio das Artes Jorge Portugal ( Programa Aldir Blanc Bahia) Má Reputação (Slam Pandemia Poética) Mônica Santana (Autora do ebook Luto substantivo) Evelyn Sacramento (Autora do livro Menina Nicinha) Mediação: Ayala Tude (Tradutora e Pesquisadora) 16:30 – Ofó Obirin Dudu – Lançamento de autoras negras Evelyn Sacramento (Menina Nicinha) Janildes Chagas (Felipas Marias) Nazaré Lima (Poestrias de Júlia Couto – Em memória) Amanda Julieta (Dandara) 19:30 – Performance poética: Confissões de uma mulher que queimou uma cidade Performer: Ayala Tude (Tradutora e Pesquisadora) 20:30 – Slam Insubmisso – Parceria DIMN e Warner Music Brasil Slammaster: Negafyah Juradas: Ligia Benigno (Produtora Cultural), Mônica Santana (Atriz, dramaturga e escritora), Ayala Tude (Tradutora e Pesquisadora), Amanda Julieta (Escritora e Pesquisadora) e Samira Soares (Pesquisadora em Literatura). 23:00 – Baile Insubmisso – Show intimista de Sued Nunes + DJ Nai Kiese
Das 15h às 18h haverá exibição de resultados audiovisuais do Prêmio Jorge Portugal.
06/11 – Domingo 11:00 – Ressaca Insubmissa com Arrastão Punnany – com discotecagem da residente Baile Insubmisso, DJ Nai Kiese, puxado através do trabalho de Ana Dumas com o carro de som e Sista Kátia como Mestra de Cerimônias. *Distribuição gratuita de livros da FUNCEB e da Editora Diálogos Insubmissos. 15:00 – Encerramento das atividades da Casa Insubmissa de Mulheres Negras 2022
Trabalhos, que foram produzidos por 81 artistas de periferia durante ação no Museu Afro Brasil, serão expostos (em formato original e reproduções) a partir de 5 de novembro.
Durante o mês de celebração ao Dia da Consciência Negra, 81 personalidades negras serão homenageadas na megaexposição em São Paulo. O MIS em Cena – programa do Museu da Imagem e do Som, convidou 81 artistas periféricos para retratar cada personalidade por meio do grafite. A abertura será neste sábado, 5 de novembro, a partir das 11h, com entrada gratuita.
Dentre os homenageados, destacou-se Emanoel Araújo, célebre diretor e curador do Museu Afro Brasil, falecido em 7 de setembro deste ano. O artista baiano sempre atuou para a valorização e a visibilidade da produção afro-brasileira nos mais diversos campos, abrindo caminhos para muitos nomes e fundando assim o museu. O número de grafiteiros selecionados para o projeto, 81, foi escolhido por corresponder à idade de Emanoel Araújo, também em seu tributo.
Além do artista, a escritora Conceição Evaristo, a sambista Dona Ivone Lara, a cantora Elza Soares, o cantor Gilberto Gil, o ativista José do Patrocínio e a atriz Zezé Motta também serão retratadas nas obras.
“A exposição amplia o conhecimento do público, ao apresentar as biografias dos 81 homenageados que atuaram nos mais diversos campos com suas canetas, pincéis, vozes, armas e todos os instrumentos e habilidades de que dispunham na luta por equidade racial, isto é, por uma sociedade mais igualitária, justa e sem preconceito. Grandes personalidades negras mostram que a resistência estará sempre presente – seja na arte, seja na vida”, pontua Marcos Mendonça, diretor geral da ACCIM – Associação Cultural Ciccillo Matarazzo, que gere o MIS, MIS Experience e Paço das Artes.
O resultado dessa iniciativa compõe a megaexposição Grandes Personalidades Negras, que acontece simultaneamente em quase uma centena de espaços culturais, todos com entrada gratuita. Os trabalhos originais serão expostos na sede do MIS, enquanto as demais localidades exibem cartazes com reproduções das obras. Confira, abaixo, todas as entidades que participam da ação e recebem a mostra simultaneamente:
MIS
Museu Afro
Palácio dos Bandeirantes
Centro de Equidade Racial – Secretaria de Desenvolvimento Regional
Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de São Paulo – Secretaria da Justiça e Cidadania
Memorial da América Latina
Metrô (estações Marechal Deodoro e República)
Paço das Artes
CEUS
Fábricas de Cultura
EMTU
CPTM Barra Funda
Universidade Zumbi dos Palmares
Serviço GRANDES PERSONALIDADES NEGRAS – MIS EM CENA Abertura Oficial: 5/11, às 11h, no MIS Período: de 05/11 a 04/12 Ingresso: gratuito Locais: MIS – Av. Europa, 158 (Jardim Europa – São Paulo) CEUS – consultar relação em: educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/coceu/ Fábricas de Cultura – consultar relação em: http://www.cataventocultural.org.br/ e https://site.poiesis.org.br/
Além do estonteante retorno de Rihanna para a carreira musical, a trilha sonora de Pantera Negra: Wakanda Forever também traz outros nomes no álbum que será lançado oficialmente nesta sexta-feira (4) e já está disponível para pre-save.
No primeiro teaser divulgado pela Marvel, já era possível ouvir o cover de No Woman No Cry, de Tems e na última semana Rihanna lançou Lift Me Up, que marcou o seu retorno ao mundo da música depois de mais de seis anos sem lançamentos. A música, aliás, foi composta por Tems, marcando a parceria das cantoras na trilha do filme. Além das duas, artistas como Future e Burna Boy estão na lista. Confira:
Lift Me Up por Rihanna
Love & Loyalty (Believe) por DBN Gogo, Sino Msolo, Kamo Mphela, Young Stunna e Busiswa
Alone por Burna Boy
No Woman No Cry por Tems
Árboles Bajo El Mar por Vivir Quintana e Mare Advertencia
Con La Brisa por Foudeqush e Ludwig Göransson
La Vida por Snow Tha Product com E-40
Interlude por Stormzy
Coming Back For You por Fireboy DML
They Want It, But No por Tobe Nwigwe e Fat Nwigwe
Laayli’ kuxa’ano’one por ADN Maya Colectivo: Pat Boy, Yaalen K’uj, All Mayan Winik
Limoncello por OG DAYV com Future
Anya Mmiri por CKay com PinkPantheress
Wake Up por Bloody Civilian com Rema
Pantera por Alemán com Rema
Jele por DBN Gogo, Sino Msolo, Kamo Mphela, Young Stunna e Busiswa
Inframundo por Blue Rojo
No Digas Mi Nombre por calle x vida e Foudeqush
Mi Pueblo por Guadalupe de Jesús Chan Poot
O segundo filme da franquia Pantera Negra chega aos cinemas no dia 10 de novembro, e vai mostrar a realidade de Wakanda com a iminência de um confronto com o reino submerso de Atlantis. As expectativas sobre como o filme vai abordar a ausência de Chadwick Boseman e quem será a nova Pantera Negra – tendo Shuri (Letitia Wright), como a sucessora mais provável, têm dominado as discussões sobre a sequência.
Conduzido pela guia de turismo Bianca D’Aya, o passeio busca apresentar personagens, lugares e histórias com protagonismo negro na capital federal. Quem construiu a capital do país? Onde estão as pessoas negras? Quais lugares importantes para a história e cultura da diáspora africana estão presentes no Distrito Federal?
Estas são algumas das perguntas que o tour Brasília Negra se propõe a responder. O tour promete levar seus visitantes para conhecer personagens, lugares e histórias com protagonismo negro, trazendo um novo olhar sobre a história da capital federal.
Lançado pela agência de turismo Me Leva Cerrado em parceria com a plataforma de afroturismo Guia Negro, o tour Brasília Negra é a primeira rota afrocentrada da cidade, e vai estrear dia 05 de novembro de 2022 às 10h. Entre os locais a serem visitados estão o Museu Vivo da Memória Candanga, o Congresso Nacional, a Praça dos Orixás e um baobá plantado na época da construção da cidade.
Busto de Zumbi dos Palmates, no centro de Brasília. Foto: Divulgação.
A experiência tem como anfitriã a guia de turismo Bianca D‘Aya, responsável pela agência Me Leva Cerrado, Bacharel em Turismo e produtora cultural em Brasília. “A ideia veio de não deixar se apagar a história negra da capital federal que é pouco contada e reconhecida. O tour enaltecerá, por meio de uma experiência única e inovadora, as histórias das pessoas que acabaram sendo invisibilizadas pelo racismo, valorizando a resistência e resiliência do povo negro no DF”, comenta Bianca.
Para o Guia Negro, que começou realizando a Caminhada São Paulo Negra e hoje está presente em outras seis cidades (Rio, Salvador, Boipeba, João Pessoa, São Luís e Olinda), chegar ao Centro-Oeste é importante para mostrar que todas as cidades brasileiras têm histórias negras pouco contadas. “Há uma tendência de resgate e de conhecer outras narrativas. A experiência é uma oportunidade de conexão com um lado pouco conhecido de Brasília e com outras pessoas também interessadas em cultura negra”, acredita Guilherme Soares Dias, fundador da plataforma.
A atriz Samara Felippo e a apresentadora Xan Ravelli foram as primeiras convidadas da série de lives sobre educação antirracista, promovida pelo Site Mundo Negro e o Projeto Seta. Ambas são mães e abordaram o tema “Como educar crianças e adolescentes para o enfrentamento ao racismo?”, na noite desta quarta-feira (02).
Xan Ravelli é mãe de três filhos e fala do desafio de criá-los onde mora. “São Caetano do Sul é a cidade mais racista no estado de São Paulo. Aqui tem uma imigração italiana muito forte e eles tem certeza que são europeus. A cidade tem poucos negros, nós estamos resistindo por aqui. Mas é uma cidade que faz questão de ignorar nossa presença e garantir que a gente tenha certeza de qual é o lugar que eles querem que a gente ocupe”.
Apesar dos filhos estudarem em uma escola pública, as poucas pessoas negras na região também reflete no convívio escolar. “A gente está cogitando seriamente mudar de cidade. A gente tenta intermediar de alguma forma, criando outros espaços onde eles possam se entender e se encontrar. Fazer com que eles entendam que a escola não é tudo, não é um mundo. Se desloca 20 km em um fim de semana, para encontrar no extremo leste, algum lugar que eles possam brincar”, diz a Xan.
Já a Samara Felippo, conta que que por ser uma mulher branca, precisou furar a bolha da branquitude inserida para entender o racismo que afeta suas duas filhas. “Procuro escolas que realmente estejam empenhadas em políticas antirracistas. A mais velha mudou de escola recentemente. Num grupo de 13, 14 adolescentes, sumiu um carregador de iPhone e a única culpada foi a minha filha. Fui na escola, fiz um textão no grupo [do whatsapp] Fui na responsável, mãe da menina. Saber reconhecer a situação é muito importante”, relata.
A atriz revela que por um tempo repetiu o padrão de prender o cabelo da filha na correria e decidiu parar com essa atitude. A gente criou um canal no Youtube que chama ‘Muito Além de Cachos‘, foi uma forma que eu encontrei de empoderá-las, de trazer a pauta pra dentro da vida delas com carinho. A gente fazia desde hidratação, trazia projeto de mulheres pretas empreendedoras, livros, brinquedos, e unindo também o cuidado com o cabelo”.
No bate-papo com a CEO do Mundo Negro, Silvia Nascimento, ela também relatou sobre como lida com o enfrentamento ao racismo sendo mãe de três meninas. “Esperar acontecer uma situação de racismo para abordar a questão racial não é o ideal. É muito doloroso começar a introduzir esses assuntos quando elas são crianças”.
Ao serem matriculadas numa escola com poucas crianças negras, a jornalista já alertou as filhas sobre os possíveis casos de racismo que elas poderiam sofrer e disse que deu check em todas as situações. “Sobre o cabelo da caçula, a mais velha ser convidada para sair do espaço que não era para filhos dos funcionários lancharem”. E completa: “A gente tem que trabalhar a autoestima para que elas não se sintam diminuídas. Muitos traumas vem desse choque de se descobrir negro com situações ruins”.
Neste mês de novembro, em que se comemora o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra no Brasil e de memória a Zumbi dos Palmares, o projeto Seta – Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista realiza em parceria com o Site Mundo Negro, a série de entrevistas especiais “Seta em Debate Novembro Negro”. Todos os bate-papos acontecerão às 19h30, das quartas-feiras e podem ser acompanhados pelos perfis do Projeto Seta (@setaprojeto) e do Mundo Negro (@sitemundonegro) no Instagram.