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Djonga lança álbum novo com reflexões sobre a masculinidade preta e o cuidado das mulheres pretas

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Foto: Reprodução/Instagram

Djonga acaba de lançar o novo álbum “Dono do Lugar“, o primeiro pelo seu selo fonográfico A Quadrilha, nas plataformas digitais. A capa do álbum, que já havia sido divulgada nesta semana, é uma foto tirada nos moinhos originais da história de Dom Quixote em Consuegra, na Espanha e referência a uma das passagens marcantes da obra de Miguel de Cervantes.

“Uma experiência musical, sobre minha luta contra os moinhos de vento, contra inimigos maiores que eu, ou que não existem, uma reflexão sobre indústria da música, masculinidade preta”, escreveu o rapper no Instagram sobre o álbum. “Sobre como as pretas que me cercam, me seguram, sobre como meus filhos me salvam. Um disco que diz mais do que isso tudo, porque sou um geminiano impetuoso demais pra seguir o protocolo”, completou

https://www.instagram.com/p/CjiZXA8g5aH/

O rapper também já havia divulgado a tracklist do álbum. São doze faixas com participações especiais de Tasha & Tracie, Vulgo FK, Sarah Guedes e Oruam.

https://www.instagram.com/p/CjlnRi7ANNW/

Nas músicas “A Cor Púrpura” e “Em Quase Tudo”, Djonga reflete sobre a masculinidade analisando as relações com seu pai e seu filho. “Fazer música assim é minha terapia, mas também é o que me trouxe até aqui”, disse em entrevista à Folha de São Paulo.

Ele também refletiu sobre a fama em comparação a outros rappers que continuam invisibilizados com letras potentes e antirracistas. “Diferentemente de outros que escrevem tão bem como eu, sei que cheguei aqui porque minhas músicas mais populares, como românticas, estouram.”

Taraji P. Henson fala sobre remake de ‘A Cor Púrpura’: “Pela 1ª vez será feito sob um perspectiva negra”

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Foto: Getty Images / Warner Bros. Pictures.

A atriz Taraji P. Henson se mostrou empolgada com as gravações do filme ‘A Cor Púrpura’. Obra ganhará um remake adaptado do consagrado livro de mesmo título, escrito por Alice Walker. O novo longa tem previsão de lançamento para 2023 e chega 38 anos depois da primeira versão, lançada em 1985. “É empoderador”, disse Taraji durante participação no CultureCon, em Nova York . “Acho que as pessoas vão experimentar ‘A Cor Púrpura’ pela primeira vez sob uma perspectiva negra”.

O primeiro filme baseado na obra de Walker foi dirigido por Steven Spielberg e escrito por Menno Meyjes, ambos homens brancos. Agora, a nova versão será dirigida por Blitz Bazawule, profissional nascido em Gana e que ficou conhecido mundialmente por dirigir ‘Black Is King’, de Beyoncé. O novo roteiro será escrito por Marcus Gardley, dramaturgo negro norte-americano. “Vocês verão as diferenças imediatamente”, disse Taraji. “É por isso que é importante para todos os cineastas, escritores, produtores e diretores em ascensão contar nossas histórias negras.”

‘A Cor Púrpura’ documenta as experiências das personagens Celie, Nettie, Shug e Miss Millie como mulheres negras no sul dos Estados Unidos durante a década de 1930. “O que eu amo sobre [esse novo filme] é que, nós negros, sabemos como encontrar a alegria nas situações. Podemos transformar nossa dor em alegria, e é isso que nos torna tão incríveis“, comentou Taraji, que dentro do longa interpretará a personagem Shug Avery. “É um filme muito alegre”, disse ela.

“Sou uma mulher negra, você tem que ser multifacetada para manobrar neste mundo”, completou a atriz, analisando o cenário do cinema em Hollywood. O remake terá ainda Fantasia Taylor, Colman Domingo,  Danielle Brooks, Halle Bailey, Corey Hawkins, e H.E.R. no elenco.

Organizações lançam programa de formação para equidade racial em conselhos

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Foto: Freepik/@javi_indy

A B3, a bolsa do Brasil, o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e a Iniciativa Empresarial pela Equidade Racial lançam hoje (13), o Programa de Equidade Racial em conselhos, que tem como objetivo ampliar a presença de pessoas negras nas altas instâncias decisórias das companhias.

Composta por 30 alunos, a primeira turma deve participar de 13 aulas em formato híbrido, presenciais e on-line, ministradas por professores do IBGC e da Iniciativa Empresarial, e há previsão de mentorias após a conclusão. Entre os módulos do curso estão Missão do Conselho de Administração e Papel do Conselheiro; Ética e Sustentabilidade; Riscos e Compliance e Responsabilidades dos Administradores.

A criação de um programa focado em equidade e inclusão racial na liderança busca preencher uma lacuna no mercado e ajudar a ampliar a representatividade em cadeiras da alta administração. Um levantamento entre as 73 companhias que participaram do processo seletivo do ISE B3 em 2021 é um dos exemplos do quanto é necessário avançar: cerca de 80% dessas empresas responderam ter entre 0 e 11% de pessoas negras em cargos de diretoria e C-level.

“Analisamos as formações para conselhos existentes e, junto com o IBGC e a Iniciativa Empresarial, criamos um grupo com três objetivos: acelerar e enriquecer a formação de executivos reconhecidos em seus campos de trabalho; aumentar a representatividade e inspirar outros profissionais que nos ajudem na customização e melhoria desse programa, que deve ser recorrente”, diz Ana Buchaim, diretora executiva de Pessoas, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Investimento Social Privado da B3.

“O Programa de Equidade Racial é um passo inicial, mas importantíssimo, de fomento à cultura inclusiva nas organizações, em especial nos conselhos de administração. Está muito claro que precisamos de ações intencionais de fomento à diversidade para que nossas empresas representem, de fato, a nossa sociedade”, afirma Pedro Melo, diretor geral do IBGC.

“Mudança se faz com atitude, cooperação e ousadia. Com a formação de conselheiros negros, entregamos ao país e à sociedade um novo paradigma para fortalecer e consolidar a diversidade racial no ambiente corporativo”, diz José Vicente, presidente do conselho de administração da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.

Os 30 participantes da primeira turma foram selecionados a partir de indicações da B3, IBGC e Iniciativa Empresarial, como organizadores, e das empresas patrocinadoras do programa. O encerramento do programa acontecerá na sede da B3 no dia 21 de novembro, quando, a exemplo do ano passado, a bolsa do Brasil deve fazer um Toque de Campainha pela Equidade Racial.

“O Programa de Equidade Racial em Conselhos é um importante mecanismo para o avanço da agenda de diversidade nas empresas. A inclusão racial proporcionará visões e abordagens estratégicas mais completas que impactarão significativamente resultados, negócios, clientes e sociedade”, completa Alexandre Moyses Vargas Nascimento, superintendente de Riscos Corporativos e conselheiro do BL4CK, núcleo de Raça e Etnia da B3.

Rihanna entrará em turnê mundial após show no Super Bowl, diz site

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Foto: Getty Images / MTV.

Após quebrar a internet com anúncio do show no Super Bowl, Rihanna pode estar planejando grandes novidades para 2023. Segundo informações do site Hits Daily Double (HDD), que é famoso por adiantar informações sobre shows, a cantora barbadiana entrará em turnê mundial logo após a grandiosa apresentação no evento esportivo da NFL, que acontece em fevereiro.

“Dado o cenário, o Super Bowl será usado para relançar a carreira musical de Rihanna. Sabe-se que o evento terá enorme impacto também em sua marca, no império Fenty”, declarou o HDD. “Espere outro visual muito grande, um que será tremendo e fará dela, sem dúvida, a marca mais valiosa a sair do espaço da música”, completou a publicação.

A última turnê mundial promovida por Rihanna foi a ‘ANTI Tour’, de 2016. Ao todo, foram 75 shows, que passaram pela América do Norte, Europa e Ásia. Enorme sucesso, a série de concertos serviu como ponto de divulgação para o aclamado álbum ‘ANTI’, que trouxe músicas consagradas como ‘Work’ e ‘Love On The Brain’.

Recentemente, o site TMZ declarou que a intérprete do sucesso ‘Diamonds’ teria elencado o nome de 50 pessoas para se unir a ela no espetáculo do evento esportivo. “Rihanna é uma artista única que tem sido uma força cultural ao longo de sua carreira”, disse Seth Dudowsky, chefe de música da NFL, organização que promove o Super Bowl. “Estamos ansiosos para colaborar com Rihanna, Roc Nation e Apple Music para trazer aos fãs outra performance histórica do Halftime Show.”

Barbie homenageia Tina Turner, a Rainha do Rock ‘n Roll

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Fotos: Divulgação

Considerada a Rainha do Rock ‘n Roll, Tina Turner é homenageada com uma boneca da Barbie, lançada nesta quarta-feira (12). A boneca é inspirada na música “What’s Love Got To Do With It”, de seu álbum Private Dancer, que comemora 40º de lançamento. O single foi seu primeiro e único 1 da Billboard Hot 100. Aos 44 anos, fez dela a mais velha solo artista feminina ao topo da parada.

O look da Barbie Tina Turner faz referência ao clipe da música, que ganhou o Grammy Awards de 1985 nas categorias: Gravação do Ano, Canção do Ano e Melhor Performance Vocal Pop Feminina. Ela usa um mini vestido preto e jaqueta jeans, acentuada com costuras expostas. Com colar e brincos de pérolas, batom e esmalte vermelhos e um microfone. O item faz parte da Barbie Signature Music Series.

Em entrevista a Essence no início deste ano sobre o retorno de TINA, seu musical, indicado ao Tony Award, ela disse: “Eu não me preocupo com reconhecimento. Eu sempre recebi muito amor e apoio dos meus fãs. Como eles se sentem em relação à minha música, se uma música os toca ou os inspira, os deixa felizes ou apenas os faz querer cantar e dançar, isso é o que é importante para mim”.

Uma referência mundial, a cantora iniciou a carreira em um coral de ingreja na pequena cidade Nutbush, em Tennessee. Ela anunciou a aposenteadoria dos palcos em 2009. Aos 82 anos, a Rainha do Rock já deixou um marco pela realização de três turnês mundias com recorde de público e uma enorme contribuição à comunidade negra no gênero musical.

A boneca já está disponível para compra na loja online da Mattel, Amazon, Walmart e Target. Ainda não há informação sobre vendas no Brasil.

“Honrada em interpretar a sereia dos meus sonhos”, diz Halle Bailey ao anunciar pôster de ‘A Pequena Sereia’

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Foto: Divulgação / Disney.

Com tranças vermelhas, Halle Bailey anunciou nesta quinta-feira (13) o primeiro pôster de ‘A Pequena Sereia’. “Palavras não podem descrever a imensa honra que sinto ao interpretar a sereia dos meus sonhos”, disse a jovem atriz, compartilhando imagem em que aparece no fundo do mar. O filme, que é um dos mais aguardados dos últimos tempos, estreia dia 26 de maio de 2023.

Essa é a primeira imagem com detalhes visíveis de Halle como Ariel, uma das princesas mais queridas dentro do universo da Disney. Anteriormente, a estrela já tinha comentado sobre o orgulho em realizar o papel. “Estou muito feliz e cheia de gratidão. Isso me lembra de estar com os pés no chão e grata por ter essa oportunidade”, disse ela assim que o primeiro teaser do filme foi lançado. “Não me importo com as questões negativas que surgirem, sou muito feliz por esse papel que é maior do eu, que é incrível e acho que será lindo”.

Padrasto e enteada sofrem ataques racistas ao compartilhar vídeo caracterizados na Oktoberfest

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Foto: reprodução g1

Um homem negro de 44 anos e sua enteada, de 12, foram alvo de ataques racistas na internet depois que a companheira do padrasto publicou, no domingo (9), um vídeo em que os dois apareciam com trajes típicos alemães, que costumam ser utilizados pelos visitantes da Oktoberfest.  

O vídeo recebeu comentários que depreciavam a presença dos dois na festa, de origem alemã: “também tá tendo aí na Bahia”, “algo de errado não está certo”, “achei que ia só branco”, “a festa é no Nordeste também”.

Márcio Souza Correa é morador de Itajaí, no Santa Catarina, e informou, em entrevista para o g1, que deve abrir um boletim de ocorrência denunciando os ataques racistas. “Eu sou nascido e criado aqui. Sempre participei e trabalhei na festa. Estava até comentando com amigos que nunca passei por nada assim na festa, nunca aconteceu isso comigo”, disse.

A organização do evento divulgou uma nota repudiando o ocorrido. “A Organização da 37ª Oktoberfest repudia qualquer tipo de discriminação seja por raça, gênero, orientação sexual, religião, ideologia, origem étnica ou diversidade. Acreditamos ainda que a festa seja um lugar de confraternização, alegria e respeito, que não tem cor”, dizia um trecho do comunicado. 

Pacto das Pretas: iniciativa quer aumentar presença de mulheres negras nos conselhos empresariais

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Foto: Divulgação

O universo corporativo ainda é formado em sua maioria por homens brancos, principalmente quando falamos sobre as pessoas que ocupam os cargos de decisões, como os conselhos administrativos.

Dados compartilhados pelo Coletivo Pacto das Pretas apontam que “Um estudo da Deloitte de 2018 com mais de 10 mil empresas em 51 países, inclusive Brasil, chamado Women in the Boardroom, mostra que no ritmo atual, levaremos mais de 28 anos para alcançar a paridade entre homens e mulheres nos conselhos, e quando olhamos para o recorte racial, um estudo da  internacional McKinsey com 279 companhias de diversos países, apontam que elas representam menos de 5%. Traduzindo em números, observa-se uma pesquisa feita pela B3 onde há 423 empresas listadas, e 37% não possuem mulheres nos conselhos, ao trazer o recorte racial, esse número fica invisibilizado”. 

O desafio para mudanças nesse cenário são inúmeros e também inclui uma mudança na mentalidade de quem contrata. Com um trabalho voltado para transformar o cenário empresarial, o Coletivo Pacto das Pretas apresenta métricas e metas para equidade racial a partir dos conceitos de ESG (inglês, Environmental, Social and Governance), que em português significa “Meio ambiente, social e governança”.

Em entrevista para o Mundo Negro, as integrantes do coletivo contaram como tem formado mulheres negras para integrar os conselhos e deram detalhes sobre o desenvolvimento de seu trabalho em prol da diversidade racial e de gênero nas corporações.

Qual a importância da presença de mulheres negras nos conselhos das empresas?

A presença de mulheres negras nos conselhos, para além de garantir a representatividade social do entorno no qual a empresa está inserida em sua estratégia, visto que no Brasil a população negra é mais de 50% por autodeclaração e a mulher negra representa 28% da população, promove redução nas desigualdades sociais e cria um ambiente propício à criatividade por favorecer o acesso de grupos invisibilizados a outras esferas nas quais podem aprender, trocar e evoluir, gerando melhoria social, econômica e ambiental.  

O racismo estrutural, só pode ser superado, se houver o rompimento com padrões comportamentais e atitudinais que hoje são normalizados nos ambientes corporativos assim como na sociedade, a mudança precisa acontecer de forma consciente e perene. Aliar o ESG como norteador de ações que poderão ser monitoradas e aferidas, garante transparência e permite criar modelos que servirão de base para outras ações inclusivas e sustentáveis, garantindo permanência e equidade.

Como manter o trabalho que estão realizando para que mais mulheres pretas atuem nos conselhos das grandes organizações?

Mulheres negras nas lideranças aumentam a possibilidade da diversidade e equidade estarem na estratégia e na estrutura da companhia como um todo. Voltadas a romper barreiras do preconceito, são lideranças que geralmente agregam pessoas diversas e oportunizam crescimento pessoal e profissional. No Brasil, há um projeto chamado Conselheiras 101, voltado à formação de conselheiras negras que tem em sua base 40 formandas. O que ainda pesa no mercado, no entanto, são as barreiras criadas pelos viéses excludentes.

E como garantir a continuidade de ações como do Pacto das Pretas, para criar um ambiente propício à inovação e inclusão, promover a equidade, se os pontos de partida das pessoas em cargos de liderança não são os mesmos? A partir de ações afirmativas voltadas a reduzir os efeitos dos marcadores que se somam a gênero, como classe social, cor da pele, entre outros que vão afastando as oportunidades, limitando o acesso delas a cargos na base operacional ou média gestão nas empresas, e criando um teto limitante seja por meio de salários três vezes menores que de pessoas não negras, exigências de performance maiores que de outras pessoas que exercem as mesmas atividades, inclusive com descrições de cargos que não levam em conta as realidades das quais a grande maioria dessas mulheres se origina.

Foto: divulgação

Em julho, foi realizado o Primeiro Fórum Pacto das Pretas. Quais resultados vocês têm colhido desde então?

O Fórum surgiu como um espaço que se abre para evidenciar a urgência de se estabelecer, como presença real e permanente, a participação das mulheres negras nos lugares de tomada de decisão. Um esforço coletivo em que buscamos trazer, para o centro das discussões, a necessidade da derrubada dos modos de fazer que se constituem em alicerces racistas, machistas e sexistas. Desde então, nos fortalecemos enquanto iniciativa que inspira, articula e engaja pessoas negras, aliadas, parceiros para adesão e compromisso com os marcadores de gênero e raça.

Conquistamos um espaço periódico para falar dos nossos desafios, potencialidades e caminhos a serem percorridos nas academias, empresas, organizações sociais na perspectiva de romper o isolamento e ampliar a presença feminina nas posições de lideranças. As 25 integrantes conquistaram maior notoriedade nas redes sociais e nos espaços profissionais que atuam, fortaleceram as potencialidades e estão mais empoderadas pessoal e profissionalmente.

Foto: divulgação

Como tem sido o trabalho de encorajar e formar mulheres negras para os conselhos?

Para tanto, a Associação Pacto tem atuado enquanto agente impulsionador para construção de políticas afirmativas, investimento social privado e produção de conhecimento orientando os seus stakeholders numa direção que  evidencia a importância  de promover a equidade racial, justifica a necessidade de dialogar sobre a especificidade da mulher negra, acompanhar e mostrar caminhos que inspirem cada vez mais empresas e lideranças engajadas na busca por alternativas sustentáveis, justas, socialmente responsáveis e também orientadas a geração de resultados.

Quais os próximos passos do Pacto das Pretas?

O plano de ação do Pacto das Pretas conta as seguintes atividades: 

• Palestras, Oficinas e Workshops de Letramento Racial para diferentes grupos e segmentos profissionais; 

• Coletivo Vozes Negras que escreve mensalmente com a Conselheira e Embaixadora Rachel Maia;

• Planejamento e Organização do II Fórum Pacto das Pretas a ser realizado em julho que ocorre 2023, período em que se comemora o mês da mulher preta, e que ele entre no calendário racial dos eventos de São Paulo. 

• Potencializar a divulgação do Índice ESG de Equidade Racial e disseminação do Protocolo ESG Racial – fomentando a participação das empresas; 

• Co-criação no GT Mulheres – Grupo que está elaborando um Índice ESG de Equidade Racial – Mulheres Negras – Relatório sobre Diversidade e Inclusão da Mulher Negra no Mercado de Trabalho Brasileiro;

• Presença na Comissão Gestora da Iª Conferência Empresarial ESG Racial que acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro – São Paulo.

Para além das estratégias supracitadas, todo material produzido está disponível no site da Associação, além nos aquilombar, articular, disseminar e participar das atividades que cada pessoa realiza em seu contexto profissional, ativismo ou social.

‘Marte Um’ é premiado em dois festivais de cinema nos Estados Unidos

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Foto: Marsone/Divulgação

Lançado nos cinemas em 25 de agosto, Marte Um, de Gabriel Martins, já alcançou a marca de mais de 60 mil ingressos vendidos em todo o país. Além disso, o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2023, já começou sua campanha rumo à indicação na categoria Melhor Filme em Língua Estrangeira, e, recentemente, foi premiado em dois festivais nos EUA, aumentando ainda mais sua visibilidade entre os votantes.

Nos últimos dias, no Out On Film Festival – Atlanta LGBTQ Film Festival, Marte Um recebeu os troféus de Melhor Filme de Ficção, Melhor Filme Internacional e Melhor Elenco. Já no Nashville Film Festival, o longa recebeu o prêmio de Melhor Longa de Ficção.

Foto: Marsone/Divulgação

Marte Um é dirigido por Gabriel Martins, um diretor preto e periférico, que ressalta que o filme só existe graças a políticas públicas feitas durante os governos de Dilma Rousseff e Luís Inácio Lula da Silva. O projeto foi contemplado em um edital feito para produções composta majoritariamente por profissionais negros.

“As políticas de incentivo à produção audiovisual são fundamentais para a contínua produção no país. E o público brasileiro quer se ver nas telas, haja vista a bilheteria de Marte Um. Fico muito feliz com os prêmios e reconhecimentos internacionais, mas a maior alegria é os brasileiros fazerem do filme esse sucesso”, conta Martins.

No Brasil, o longa estreou no final de agosto, em apenas 34 salas, e nas semanas seguintes, o circuito exibidor só aumentou, chegando a quase 100 cinemas em todo o país. “Acredito que Marte Um fale ao coração do público, e o boca-a-boca e muito trabalho por parte de nossa equipe só fez aumentar a procura por ele.”, completa o diretor.

Foto: Divulgação

Esta também é a primeira vez que um filme dirigido por um diretor preto é escolhido para representar o Brasil no Oscar, e o longa conta com uma carreira de Festivais que começou no prestigiado Festival de Sundance, nos EUA, em janeiro deste ano e sua primeira sessão no Brasil aconteceu no Festival de Gramado, sendo premiado como Melhor Filme pelo Júri Popular, Melhor Roteiro, Melhor Trilha Musical e Prêmio Especial do Júri. Ainda foi exibido em 35 festivais internacionais, ganhando prêmios de melhor longa, também, no Black Star Film Festival na Filadélfia e no San Francisco Film Festival, na Califórnia.

“Estamos muito felizes com o circuito de apoio que se fez ao redor do filme, tanto de produtores e cineastas, quanto como pessoas de outras partes da indústria, que ofereceram suas expertises para nos ajudar nesse processo da campanha. E também encontramos empresas dispostas e disponíveis a colaborar financeiramente com a campanha”, conta Thiago Macêdo Correia, da Filmes de Plástico, produtora do longa.

O filme já conta com um publicista nos Estados Unidos, que será responsável pela gerencia da campanha, e criação de um calendário para agendamento das sessões que vão acontecer em Los Angeles, Nova York, São Francisco e Londres, ao longo dos próximos meses.

Foto: Marsone/Divulgação

Sinopse

O filme traz o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais. O garoto Deivid (Cícero Lucas), o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet.

O pai, Wellington (Carlos Francisco), é porteiro em um prédio de elite, e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia (Rejane Faria) é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.

Com músicas antirracistas, Black Pantera celebra sucesso: “Estamos vivendo um momento de ascensão”

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Foto: Bel Santos.

A banda Black Pantera está em alta no Brasil. Após chamar atenção do público no Rock In Rio 2022, o grupo mineiro de heavy metal ganhou destaque em diversos eventos pelo país. “A banda é fora do padrão estético que as pessoas geralmente veem tocando nos palcos quando o assunto é metal”, revelou Chaene, baixista do grupo, em conversa com o Mundo Negro, no mês de janeiro.

Nascido em 2014 em Uberaba, Minas Gerais, Black Pantera é formado por três homens negros, Charles Gama, Chaene da Gama e Rodrigo Augusto. Com shows no Afropunk, Locomotiva Festival, e agora, Lollapalooza Brasil, o trio de artistas não escondem a felicidade em promover uma verdadeira transformação por meio da música. “Literalmente estamos vivendo um momento de Ascensão assim como o nome do disco, desde de março estamos vivendo um sonho a cada show”, diz Rodrigo em nova conversa com o Mundo Negro. “Esse ano ainda devemos lançar um single até , mas a tour do disco novo continua firme ate o ano que vem, ainda temos muitas cidades pra tocar e mostrar esse disco maravilhoso.”

O álbum ‘Ascensão’ foi lançado em janeiro deste ano, reafirmando as mensagens de luta contra o racismo. “Aquele show do Rock In Rio foi mais um divisor de águas importante na nossa carreira, e claro que devido a super exposição e o excelente show as propostas estão melhorando, conseguimos provar que o Black Pantera tem potencial pra fazer shows grandes pra multidões“, analisa a banda sobre o atual momento na carreira.

“O Lollapalooza também era um festival que a gente estava na cola faz tempo e agora deu certo, estamos extremamente orgulhosos da nossa caminhada e trabalhando duro pra poder fazer mais um show incrível”, analisa Rodrigo. “Assim abrir mais portas para grandes festivais de porte internacional, esse ano ainda temos o Primavera Sounds em SP e o Afropunk na Bahia que também são grandes festivais internacionais que estão chegando com força total aqui no Brasil.”

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