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Conheça Akin Abaz, criador da ‘InfoPreta’, empresa preta de tecnologia

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Akin; Reprodução/Instagram

**Texto escrito por Thales Alves

Existem pessoas que te inspiram a ser uma pessoa melhor. Crescemos com exemplos próximos, seja parental ou até mesmo o seu super herói do desenho da manhã. A verdade é que nós somos inspirados o tempo todo, de forma orgânica ou não.

Por aqui também sou inspirado o tempo todo e é claro que meus exemplos são, além de pretos, transexuais ou travestis. Hoje eu vou falar de um homem que me inspira a ser melhor todos os dias, ele é meu mano, meu parceiro de vida e muda a vida de pessoas pretas o tempo todo com seus projetos sociais.

Hoje vamos falar de Akin Abaz. Akin é um homem trans e preto de 27 anos, nascido na Zona Leste de São Paulo e fundador da InfoPreta, uma empresa de tecnologia que nasceu em 2013. Akin surgiu como um verdadeiro transgressor da regra mercadológica da tecnologia.

Fundou a empresa de tecnologia para inserir pessoas negras, preferencialmente mulheres e LGBTQIA+, no mercado de trabalho tecnológico que por sua vez, é extremamente branco e classista. Além de empregar estas pessoas trazendo dignidade a suas vidas, Akin também leva visibilidade para pessoas que talvez não seriam vistas pela tecnológica enquanto potencias.

E tem mais, ele criou o projeto Notes Solidários da Preta, que faz a manutenção de computadores doados por clientes para repassa-los a mães negras, pessoas negras de baixa renda, pessoas transexuais, pessoas negras LGBTQIA+, pessoas indígenas e PCD’s, que sejam estudantes do ensino superior.

Segundo Akin “A infoPreta foi criada para combater esse padrão imposto pela sociedade, porque se analisar as pessoas que trabalham lá, ninguém é padrão”. E é sobre esse nós por nós que devemos pensar, de forma clara, estruturada. Não é sobre chegar lá sozinho. É sobre chegar a lugares que nunca imaginamos estar, acompanhados dos nossos.

Lima Barreto: um patrimônio histórico e cultural; 100 anos sem o escritor

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Lima Barreto Reprodução/Google fotos

**Texto escrito por Calazans

A fase era pré-modernista e ele estava lá fazendo acontecer. Lima Barreto foi um dos nomes mais importantes da nossa história. Pouco se fala nele, mas para nós, da comunidade negra, ele sempre estará presente, sabemos de sua importância no contexto histórico e literário brasileiro.

Seu pai era tipógrafo e sua mãe professora. Lima nasceu no Rio de Janeiro em 1881. Seus pais não tiveram uma vida fácil, pois o preconceito com sua condição financeira estava sempre presente.

Aos 7 anos de idade, ele presenciou a assinatura da Lei Áurea, junto ao seu pai e a uma multidão de pessoas escravizadas que aguardavam a tão esperada liberdade. (Liberdade que não foi liberdade, pois as pessoas deixaram de ser escravizadas, mas continuaram na mesma situação, jogadas ao mundo sem nenhuma perspectiva.)

A vida tomou rumos diferentes: ainda quando criança, ele perdeu sua mãe. Foi então que passou a estudar em colégios bons, já que era afilhado do Visconde de Ouro Preto.

Lima Barreto

O jornalismo entrou na vida do jovem rapaz em 1905, período em que ele ingressou no jornal Correio da Manhã. Lima Barreto sempre foi muito observador e crítico, e fazia severas críticas à burguesia carioca.

A literatura chegou em sua vida e lhe proporcionou muita coisa boa. Ele nos deixou um legado e tanto. Algumas de sua obras são os romances Triste fim de Policarpo Quaresma, de 1915, uma verdadeira obra de arte, e Clara dos anjos, publicado postumamente em 1948; o livro de crônicas Feiras e Mafuás, também póstumo, de 1956, entre tantas outras.

Infelizmente, no Brasil existe a cultura do apagamento. Isso ocorreu com Lima e vários outros negros e negras que foram importantes para a valorização de nossa história.

Uma vida curta para uma pessoa tão importante. Lima Barreto morreu aos 41 anos de idade, no ano de 1922. Não viveu a Semana de Arte Moderna. Mas nos deixou um legado e tanto.

Pretas Por Salvador se manifestam sobre veto de Bruno Reis ao PL que proíbe elevadores de serviço e social

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Foto: Reprodução/CMS

Na tarde dessa última terça-feira (01/11) a co-vereadora Laina Crisóstomo da mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL/BA) se pronunciou em Sessão Ordinária realizada na Câmara Municipal de Salvador (CMS) sobre o veto do atual prefeito Bruno Reis ao Projeto de Lei de autoria do vereador Henrique Carballal (PDT), que veda qualquer forma de discriminação no acesso aos elevadores de todos os edifícios, no âmbito do município de Salvador.

Em discussão na Casa Legislativa a co-vereadora das Pretas, fomentou a atitude do prefeito que segundo a mandata reafirma o racismo estrutural presente em todas as esferas da sociedade.

O veto de Bruno derruba opcionalmente dois artigos do projeto, o Art. 6º que constitui penalidade, sujeitando os seus infratores à multa administrativa de 10 (dez) salários mínimos, a ausência das respectivas placas de que tratam os artigos desta Lei, dobrando-se o valor da multa na hipótese de reincidência e o Art. 2º que cabe aos responsáveis legais dos edifícios cumprir o quanto nesta Lei estabelecido, sob pena de responsabilização civil e criminal, nos termos da legislação brasileira.

O veto foi aprovado com os votos da bancada do governo, sendo oposição e mais três vereadores contrários.

“Dia primeiro de novembro, primeiro dia do mês que nós denominados novembro negro e a gente tem nessa votação, a manutenção de um veto absurdo e racista nessa cidade preta. É importante que se diga que quando o veto acontece pelo prefeito Bruno Reis, ele dá sinais de qual Salvador ele quer construir, uma Salvador da disparidade, uma Salvador dividida e rachada”, disse ela.

Ainda na manhã de terça, Laina concedeu uma entrevista no programa Café Duplo da Rádio Câmara Salvador, debatendo temas de fundamental importância para a sociedade, como a questão racial no orçamento do município que não assiste com políticas públicas a população preta, inclusive, na área da saúde a exemplo da ausência dos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

Festival Feira Preta inicia programação nas periferias de São Paulo

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Foto: Kalunga Grande/ André Bueno

Com 5 dias de duração, o Festival Feira Preta começa a programação no Centro Cultural do Grajaú, neste sábado (5)

O Festival Feira Preta inicia a programação de eventos neste sábado (5). A abertura desta edição será no Centro Cultural do Grajaú, a partir das 13h, com entrada gratuita, por meio do projeto SPerifas, um trabalho de imersão em territórios periféricos de São Paulo. 

“A periferia deve ser vista não somente pela ótica da escassez e sim pela ótica de possibilidades. Por isso, decidimos trazer uma programação especial dedicada a pautar as periferias como centro dos saberes e fazeres da inovação social”, destaca a idealizadora do projeto, fundadora da Feira Preta e CEO da PretaHub, Adriana Barbosa.

Na programação do evento haverá um baile black, shows, apresentação de dança, poesias, oficina gastronômica e palestra.

O projeto é realizado com o apoio da Afrolab, com a promoção de jornadas imersivas aos empreendedores com foco no autoconhecimento e gestão de negócios.

Com o tema “O Futuro Preto se Faz Hoje’, o Festival Feira Preta comemora os 20 anos sendo o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina, com uma programação intensa, com mais de 130 atrações, entre os dias 05 de novembro e 04 de dezembro.  

Como um aquecimento do que vai acontecer entre os dias 03 e 04 de dezembro, no Memorial da América Latina, o SPerifas também promove uma programação na Cidade Tiradentes, na Zona Leste, Brasilândia, na Zona Norte, Campo Limpo, na Zona Sul, e Bela Vista, na Zona Central da cidade de São Paulo. 

Confira a programação: 

05/11, das 13h às 22h – Centro Cultural do Grajaú 

06/11, das 13h às 19h – Centro Cultural Vila Itororó 

13/11, das 13h às 20h – Centro Cultural da Juventude – Brasilândia 

19/11, das 13h às 20h – Casa de Cultura Cidade Tiradentes 

20/11, das 12h às 21h – Casa de Cultura do Campo Limpo 

Acesse aqui para ver a programação completa e retirar ingresso gratuito.

Oito alunos acusados de ameaçar aluno negro e compartilhar conteúdos racistas e nazistas são expulsos de colégio de SP

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Fotos: Reprodução

Nesta sexta-feira (4), os oito alunos foram expulsos do Colégio Visconde de Porto Seguro, da unidade de Valinhos (SP), por compartilharem mensagens de ódio contra negros, nordestinos, mulheres e petistas, além de envio de “stickers” de Adolf Hitler, no grupo de Whatsapp chamado “Fundação Anti Petismo”, criado no último domingo (30), com a vitória de Luis Inácio Lula da Silva na eleição para Presidência da República.

Em nota publicada nas redes sociais, o colégio afirma que fez uma apuração das manifestações de alunos nas redes sociais para expulsão. “Reiteramos nossa consternação e indignação com o conteúdo de caráter racista, antissemita e misógino de algumas dessas mensagens”, diz um trecho do comunicado.

“Reforçamos nosso repúdio veemente a toda e qualquer forma de discriminação e preconceito, os quais afetam diretamente nossos valores fundamentais. Nesse sentido, o Colégio aplicou aos alunos envolvidos as sanções disciplinares cabíveis nos termos do Regimento Escolar, inclusive a penalidade máxima prevista, que implica seu desligamento imediato desta instituição”, completa.

Para o advogado dos adolescentes desligados, Ralph Tórtima Stettinger Filho, a decisão da instituição foi precipitada porque não “houve o direcionamento de ofensa racial a qualquer aluno da escola”. E completa: “O que houve, sim, foi a evidente distorção dos fatos por quem os denunciou”.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. “Pode ser até apologia a alguma outra coisa, mas a injúria racial está caracterizada. Esse expediente será encaminhado provavelmente ainda hoje [terça] para o Juizado da Infância e Juventude. Lá o Ministério Público vai se manifestar”, disse José Henrique Ventura, Diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 2 (Deinter-2).

Relembre o caso

Com a criação do grupo para compartilhar mensagens de ódio, inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) na eleição, um dos alunos adicionados foi um adolescente negro de 15 anos, que se indignou com o conteúdo recebido. Ele se manifestou chamando os integrantes de “neonazistas do Porto” e dizendo que denunciaria o grupo. Os outros estudantes negaram serem nazistas, mas somente “antipetistas”. Ao afirmar que o compartilhamento de imagens de Adolf Hitler dizia o contrário, o estudante negro foi excluído do grupo e recebeu ataques em mensagens privadas. “Espero que você morra fdp negro”, dizia a mensagem.

Mãe do estudante vítima de racismo, a advogada Thais Cremasco soube imediatamente do ocorrido e, no dia seguinte, registrou um boletim de ocorrência contra os alunos do colégio que participavam do grupo. A denúncia, junto às provas (prints dos grupos e de posts no Instagram e no Twitter), foi enviada ao Ministério Público, que tem a responsabilidade de investigar o caso.

Após assinar divórcio, Jojo Todynho faz festa de Halloween: “renasce uma nova mulher”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Dessa vez não tem mais volta. Jojo Todynho assinou oficialmente seu divórcio com o militar Lucas Souza, nesta última noite de quinta-feira (3). Através do Instagram, a cantora e apresentadora lamentou o fim do relacionamento mas destacou o aprendizado que viveu. “Assinei com dor no coração. Muito triste. Triste, não. Decepcionada. Já chorei tanto nesta vida, já me decepcionei tanto. Já estou acostumada a me decepcionar, ser a vilã e ser acusada. Muitas vezes eu prefiro manter o silêncio e ter paz do que ter razão. Esse tem sido meu lema, e não é fácil”, disse a artista.

A festa organizada por Jojo recebeu o título de ‘Halloween Fantasy do Divórcio’. “Para celebrar esse momento de muito aprendizado na minha vida, hoje renasce uma nova mulher, uma nova Jordana. E é por isso que hoje estou fazendo essa festa. Vou comemorar meu renascimento porque botei o meu cropped e reagi”, destacou a artista.

De acordo com Lucas, dessa vez, foi Jojo que pediu o divórcio e o final do casamento. “Foi ela quem terminou. A gente não estava se acertando mais. Depois que voltamos, ficou um inferno. Eu respeito a decisão dela”, contou ele. “Só vou pedir muito respeito ao pessoal da internet porque às vezes a gente acha que sabe das coisas e não sabe. A gente acha que conhece a pessoa e não conhece. Então, muito respeito, já não basta uma separação e ter que lidar com toda essa repercussão sozinho, aqui no Rio de Janeiro, peço respeito. Vocês não sabem o que acontece num relacionamento e estou com a minha consciência tranquila a tudo que eu fiz”, finalizou. 

Lázaro Ramos é eleito o ‘Homem do Ano no Cinema’ pela revista GQ: “uma conquista coletiva”

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Lázaro Ramos. Foto: Fabio Cordeiro / GQ Brasil.

O ator Lázaro Ramos recebeu nesta última noite de quinta-feira (3), o prêmio ‘Homem do Ano’, dentro da categoria cinema, organizado pela revista GQ Brasil. O artista, que também é diretor, foi reconhecido por seu trabalho com o filme ‘Medida Provisória’. “Essa é uma conquista coletiva, resultado de um trabalho incansável e apaixonado da equipe que em momento nenhum desanimou do nosso filme Medida Provisória”, comemorou Lázaro nesta sexta-feira (4). “Muito pelo contrário, quando eu desanimei, esse time gigante me levantou novamente e incentivou a continuar numa jornada que não foi fácil“.

Durante o discurso de agradecimento do prêmio, o ator também lembrou todos os desafios em torno do lançamento do filme, que se tornou um dos maiores destaques do ano no cinema nacional. “Medida Provisória pertence a muita gente, uma equipe que integrou esse movimento forte contra o racismo. Eu pensei em desistir, esse filme foi perseguido, sofreu boicote, acusado de ser irrelevante, mas as pessoas ao meu lado não desistiram. E a gente se une, inclusive, atrás de um Brasil melhor”, disse ele.

Lázaro também relembrou os demais trabalhos que fez ao longo desse ano, destacando a diversidade artística em torno do seu trabalho. “Agradeço também a toda turma dos filmes ‘Papai é Pop’ e ‘As Verdades’ que me convidaram pra contar as histórias incríveis e fez desse ano ainda mais maravilhoso”, contou o astro através das redes.

Prêmio Mundo Negro 2022: Votação encerra nesta sexta (4)

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Foto: Divulgação.

As votações para escolher os melhores criadores de conteúdo, jornalistas e artistas em sete categorias no Prêmio Mundo Negro 2022 estão abertas somente até as 23h59 desta sexta-feira (4). 

Este ano, o Prêmio vai reconhecer os melhores nas categorias:  Voz do Ano, Projeto de Impacto, Pessoa Influenciadora, Música do Ano, Creator Tik Tok do Ano, Atuação do Ano e À Frente das Câmeras.

Na última semana, o Prêmio quebrou o recorde de votação das duas últimas edições, superando os 500 mil votos. 

Os vencedores do Prêmio Mundo Negro 2022 serão anunciados em uma transmissão no dia 28 de novembro. A cerimônia será apresentada por Stella Yeshua e Sheyla Cristina, personagem de Fábio Marx.

Ainda é possível votar quantas vezes quiser. Abaixo, você confere todos os indicados à maior premiação negra do Brasil.

Categorias

Voz do Ano

IZA

Jota Pê

Liniker

Ludmilla

Tasha e Tracie

Projeto de Impacto

ABAYOMI – Juristas Negras

Expo Favela

Movimento Black Money

Pacto Equidade Racial

Projeto Social Diamantes na Cozinha

Pessoa Influenciadora

Ellen Valias

Gabi Oliveira

Matheus Moreira

Mauro Baracho

Roger Cipó

Música do Ano

Ai Preto – L7nnon & Biel do Furduncinho  (feat. Bianca)

Coisas de Amor – IZRRA

Fé – IZA

Maldivas – Ludmilla

Samba In Paris – Baco Exu do Blues (feat. Gloria Groove)

Creator TikTok do Ano

Andressa Cathy

Isa Blackwoman

Jacy July

Murilo Lorran

Raphael Vicente

Atuação do Ano

Aline Borges

Bella Campos

Cicero Lucas

Petro Ottoni

Seu Jorge

À Frente das Câmeras

Bielo Pereira

Kenya Sade

Larissa Luz

Manoel Soares

Val Benvindo

Menina de 12 anos baleada no dia das eleições será velada nesta sexta

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Foto: Reprodução.

Luana Rafaela Oliveira Barcelos, de 12 anos, morreu no hospital após ser baleada por um bolsonarista no segundo turno das eleições presidenciais e será velada nesta sexta-feira(4), no bairro Vila Imperial, em Belo Horizonte. Ela estava com um grupo de pessoas quando foi baleada no bairro Nova Cintra. Além de Luana, os tiros atingiram outras quatro pessoas. Pedro Henrique Dias Soares, de 28 anos, morreu no domingo.

“A gente estava em uma comemoração entre família. Meu sobrinho estava cantando ‘é Lula, é Lula’, porque ganhou. [O atirador] simplesmente saiu atirando porque o Lula ganhou. O cara já chegou atirando”, disse Amanda Dias de Paula, tia de Pedro, ao g1.

Em depoimento à polícia, Ruan Nilton da Luz, que confessou os crimes, disse que passou o dia da eleição bebendo e ficou “desorientado”, pegou armas e saiu caminhando pelo bairro, disparando contra pessoas que comemoravam a vitória de Lula (PT). 

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ele tem uma outra passagem pelo sistema prisional em 2004. A Polícia Civil informou que a motivação do crime está sendo investigada. Ainda segundo os investigadores, a causa da morte depende dos laudos da perícia.

Ludmilla é processada por advogado que a defendeu em caso de racismo

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Foto: Reprodução.

A cantora Ludmilla usou as redes sociais nesta quinta-feira (3) para contar aos seguidores que está sendo processada por um advogado que atuou em sua defesa no caso contra a socialite Val Marchiori, que, em 2016, durante uma transmissão do carnaval do Rio de Janeiro disse que o cabelo da funkeira parecia “um Bombril”.

Sem dar detalhes sobre o motivo do processo, a cantora compartilhou com os seguidores que teve de arcar com os advogados de Val Marchiori e que também terá de pagar os custos do advogado “contratado pela outra gestão” de carreira da artista. “Hoje, tive o desprazer de saber que, além de ter q arcar com as custas do advogado dela, estou sendo processada pelo advogado contratado pela minha antiga gestão, e, provavelmente, serei obrigada a pagar ele também. Uma grande ironia, justo no mês da consciência negra. Não há o que celebrar”, disse Lud.

Ludmilla fez, ainda, referência a casos recentes de racismo com pessoas famosas, como o humorista Eddy Jr. e disse que é fundamental que a justiça atue nestes casos, punindo quem comete racismo. “Assim como foi com Eddy Jr, Seu Jorge e vários outros brasileiros que diariamente sofrem racismo, velado ou não, como foi meu caso, vai continuar sendo assim se a justiça não nos ouvir, não nos apoiar e não punir racistas. É um pedido de desespero. AUTORIDADES FAÇAM ALGUMA COISA!”, conclamou.

Uma decisão de segunda instância condenou Val Marchiori a pagar R$ 30 mil a Ludmilla, na época. No entanto a socialite recorreu e Ludmilla perdeu na terceira instância, quando o Tribunal de Justiça considerou que Val Marchiori exerceu sua “liberdade de expressão” ao comparar o cabelo de Ludmilla com ‘Bombril’.

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