Recentemente, a capital paraense foi mencionada na lista das 15 cidades com as cenas gastronômicas mais tentadoras do mundo pela revista Lonely Planet. Belém é a única representante brasileira, ficando em sétimo lugar.
A publicação destaca a riqueza da gastronomia belenense, marcada pela biodiversidade e pela mistura de influências indígenas, africanas e portuguesas. Segundo o guia, comer em Belém é experimentar “uma explosão de história, ciência e arte”.
Entre os pratos que chamaram a atenção estão clássicos como a maniçoba, o pato no tucupi e o tacacá, todos preparados com ingredientes típicos da região, como jambu, tucupi e folhas de mandioca brava.
O Mercado Ver-o-Peso na cidade é parada obrigatória. De frente para a baía do Guajará, reúne bancas com temperos, frutas e pratos prontos servidos ali mesmo, por vendedores que mantêm viva a tradição gastronômica local.
O reconhecimento vem em boa hora, já que Belém se prepara para sediar a COP30, conferência da ONU sobre o clima, em novembro de 2025. Mais do que sabor, a gastronomia local se firma como vitrine da cultura, da economia criativa e da sustentabilidade na Amazônia.
A capital paraense já vinha se firmando como referência no assunto: em 2015, foi nomeada Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. A escolha reconhece o uso sustentável de produtos da floresta e a valorização dos saberes tradicionais da região amazônica.
“Um dia lisa. Outro cacheada. Cada dia uma surpresa. Deus nos deu um dom. Não é um talento. É um DOMMMM. É uma coisa mais profunda. Deus deu o dom para mulheres negras combinarem com qualquer cabelo.” Foi assim que Patrícia Ramos sacudiu as redes há algumas semanas. Várias mulheres pretas, de criadoras de conteúdo a artistas, acompanharam o viral e cada uma à sua maneira exaltaram o seu dom. O que me chamou a atenção foi especificamente um grupo de mulheres pretas que se silenciaram neste viral: mulheres pretas executivas.
Uma ali e uma outra acolá celebridade-corporativa não resistiu e aderiu a trend, mas, em sua maioria, no modo “amigos próximos”. O que me fez pensar se aquela ferida antiga ainda é tão presente no ambiente corporativo e estamos fingindo que ela não está lá: a negação dos cabelos crespos como parte da presença legítima e bem-sucedida de mulheres e homens negros nos espaços de liderança.
Durante anos e, para falar a real, ainda hoje, nós escutamos (mesmo que nas entrelinhas) que cabelo crespo não é “profissional”, que trança não combina com cargo de liderança, que black power é “atitude demais” para um ambiente “corporativo”. Mas o que é, afinal, essa tal “imagem profissional”? E antes que você comece com ‘ah, mas não é mais assim’. É sim. Só que agora silenciado. O silêncio estratégico. Vai lá no Linkedin e analise as fotos das poucas lideranças negras que temos no topo das empresas. Viu? Tô te falando…
Fui para uma pesquisa de campo, obviamente, começando com amigas topzeras executivas que entre um vinho e um petisco, chegaram a uma conclusão: em 2025 até podemos usar o cabelo que queremos, mas assumir o cabelo crespo, tranças ou dreads em nossos CNPJs, especialmente em cargos de liderança, é um ato de afirmação e de ruptura com séculos de opressão estética. É reescrever o que significa “estar pronta” para liderar. É trazer a ancestralidade para a mesa de reuniões.
Com a minha pesquisa em andamento, chego no documentário ‘Hair Tales: Orgulho do Meu Cabelo‘ disponível no Disney+ e Apple TV, que mergulha profundamente nessa discussão. Produzido por Tracee Ellis Ross, Oprah Winfrey e Michaela Angela Davis, a série é um verdadeiro manifesto sobre o cabelo como território de identidade, orgulho e libertação para nossa comunidade.
Cada episódio evidencia o quanto os fios crespos carregam narrativas de resistência, autoestima e reinvenção. A atriz e ativista Michaela Angela Davis fala que “ser uma mulher negra no mundo corporativo é ser observada o tempo todo. E quando seu cabelo não se enquadra no padrão, ele vira o centro da conversa e não seu talento”. Umdos cabeleireiros comenta: “Aqui a gente não corta só cabelo, a gente corta traumas. A cada penteado, uma reconstrução de autoestima. Pra muitos, assumir os dreads ou o black é também um posicionamento político. É mostrar que competência não tem textura capilar. Hoje, ver uma mulher negra liderando uma equipe, entrando numa sala de reunião com seu cabelo natural, usando tranças coloridas ou um turbante elegante, é mais do que estilo: é uma forma de dizer “eu estou aqui inteira”.
Na terra do tio Sam, os salões de cabeleireiros são verdadeiros territórios de segurança e acolhimento para a população negra. Para além do cuidado estético, esses espaços funcionam como centros de troca, fortalecimento e construção de comunidade. São os lugares onde se reafirma que “nosso cabelo é um dom”, como disse Patrícia. Foi aí que encerrei a minha pesquisa de campo. Em um salão.
Conheci o Daniel, vulgo Didão, no meu momento de dilema do “corporate hair”. Didão atua há mais de 21 anos no segmento, já rodou o Brasil inteiro ministrando cursos sobre a técnica de tratamento térmico criada por sua mãe (uma mulher preta) e a qual ele aprimorou nos últimos anos e, junto à sua irmã Daiane, atende clientes brasileiras, africanas e europeias em um salão localizado na Vila Carrão, ZL de Sampa. Ao ser questionado por mim, confirmou mais uma vez o que não vem sendo dito, mas amplamente vivenciado. “Não importa de onde estas mulheres e homens negros chegam, aqui no meu salão, as queixas e, invariavelmente lágrimas, sempre tem o mesmo motivo: o racismo estético vivenciado no dia a dia do trabalho”.
Didão é um cara múltiplo, profissional, empresário, pai de 2 meninos, diretor de bateria, ativista, mas acima de tudo ele é um elo entre mulheres e homens pretos com o empoderamento, aceitação e adaptabilidade ao “corporate hair”, que nada mais é do que o código de vestimenta invisível e dolorido para os nossos cabelos. Didão completa que: “o que mais ouço é sobre o medo destas mulheres e homens de mostrar as suas verdadeiras raízes. Quando chegam no meu salão, alguns após anos de transição ou com danos nos cabelos após cortes químicos, os pedidos vão de raízes mais baixas, cortes na máquina, inspirações com fotos de cachos by mega-hair e cabelos mais aceitáveis para o trabalho. O meu trabalho é de um psicólogo corporativo informal: como elas vão se aceitar e como podemos enfrentar e resistir”.
Esta altura já realmente com olhos cheio de lágrimas, comprovando o efeito que salões de cabelereiros têm para nossa comunidade, ouvindo relato dos outros clientes que já estavam envolvidos na conversa, o tema alcançou um outro prisma: a necessidade de se esconder os crespos, principalmente os 4B e 4C com processos químicos de mais diversos nomes. Foi aí que o Didão fecha o tema com o seguinte ponto: “Por isso eu não posso desistir, não posso permitir que o crespo não seja reconhecido como bonito. Quando aplico o tratamento térmico, diminuindo o fator de encolhimento e cuidando dos cabelos crespos eu só busco a preservação da nossa identidade, porque gente, no final o cabelo crespo é sobre a nossa potência e identidade”. Silêncio no salão acompanhado de lágrimas.
A pesquisa encerra sem um certo ou errado, mas a constatação que em 2025 o nosso cabelo continua representando a possibilidade de sermos quem somos sem concessões. A fala da Patrícia é real. Nosso cabelo crespo, cacheado, trançado, raspado ou com volume é dom, é identidade, é potência. E que nenhuma pessoa negra deveria ter que abrir mão disso para ser promovida, aceita ou respeitada. Nós queremos mais pessoas negras sendo celebradas não apesar de seus cabelos, mas com eles. Do jeitinho que são. Afinal, foi Deus quem deu.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS) cumpriu nesta sexta-feira (25) mandados de busca e apreensão em Capão da Canoa (RS) para resgatar documentos históricos do período da escravidão que deveriam estar sob guarda do poder público. Os registros, datados das décadas de 1850 a 1870, estavam em posse de dois irmãos, Eduardo Helbert Urban e Daniel Heldt Urban, investigados por comercializar livros raros na internet. Entre outros crimes, eles devem responder na justiça por destruição ou ocultação de documentos públicos.
Durante a operação, batizada de “Memória Resgatada”, foram apreendidos: Dois registros públicos da antiga província de Rio Grande, um com detalhes de óbitos de escravos e outro com penas e castigos aplicados a eles; Três volumes adicionais de documentos do século XIX, encontrados em um sebo em Porto Alegre, incluindo um livro de emancipação de escravizados e registros de exportação do porto de Rio Grande. Preliminarmente, o Gaeco apurou que um documento foi furtado do Museu de Arroio Grande em 2012, outro foi retirado ilegalmente de um cartório em Rio Grande e dois registros já haviam sido vendidos para compradores em Minas Gerais.
Vídeos nas redes mostraram um dos investigados, Eduardo Helbert Urban, manuseando os papéis sem luvas, o que pode acelerar a deterioração. Não há informações sobre as condições de armazenamento. Técnicos já confirmaram a autenticidade dos materiais, que passarão por análise para definir sua origem institucional. A investigação começou em 14 de abril, quando os irmãos postaram no Instagram que possuíam os registros — alegando tê-los “resgatado de um incêndio em cartório”. Dois dias depois, o Arquivo Público do RS identificou indícios de que os documentos eram de origem pública. A promotora Camile Balzano de Mattos, da 1ª Promotoria Cível de Rio Grande, verificou que um dos irmãos oferecia os papéis por R$ 10 mil. Com risco de venda, o Gaeco obteve os mandados judiciais.
Crimes e próximos passos
Os investigados devem responder por destruição ou ocultação de documentos públicos, crime previsto no artigo 305 do Código Penal, violação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998) e descumprimento da Lei de Arquivos Públicos (8.159/1991). Os materiais serão encaminhados ao Arquivo Público do RS para conservação e restauro. O Gaeco apura se há mais envolvidos.
Relembre o caso
Os irmãos, que mantêm um canal no YouTube sobre livros raros, afirmaram nas redes que “salvaram” os documentos de descarte. Críticos argumentam que os registros são patrimônio público e deveriam estar em museus.
Um dos investigados, Eduardo Helbert Urban, defendeu-se em stories: “Se não fosse por mim, estariam queimados”. Disse ainda que tentou vender os documentos para órgãos públicos, sem resposta.
Referência no mercado de beleza voltado à população negra, a Negra Rosa agora aposta em uma linha perfumada acessível, com fragrâncias icônicas da perfumaria mundial. A linha conta com óleo corporal e body splash, produtos que podem ser usados em todos os momentos da rotina.
Segundo a curadora e fundadora da marca, Rosangela Silva, a proposta é aliar qualidade e acessibilidade. “Esse é um lançamento em que pudemos escolher cuidadosamente cada fragrância, trazendo para as consumidoras opções de qualidade e acessíveis no mercado. Sabe aquela fragrância que fixa no corpo e te dá uma ótima experiência na rotina? Nossos produtos trazem isso”, afirma.
São três as fragrâncias que compõem o lançamento: Escândalo de Musk, com notas mais intensas; Famoso Jasmim, de perfil elegante; e Bela Rosa, voltada a quem prefere aromas florais e suaves. Cada perfume é oferecido nas duas versões: óleo hidratante e spray corporal.
Foto: Divulgação
O óleo promete até 24 horas de hidratação, com melhora na aparência da pele e efeito relaxante. Já o body splash combina efeito refrescante com ativos hidratantes e desodorantes, visando prolongar a sensação de pele perfumada ao longo do dia.
De acordo com dados da empresa de pesquisa Mintel, 78% dos brasileiros usam algum tipo de perfume, e 45% afirmam que a fragrância preferida é parte da sua identidade. A Negra Rosa aposta nesse comportamento para ampliar sua presença no mercado com uma linha prática e presenteável.
A justificativa para a cassação do mandato do ex-deputado Chiquinho Brazão pela Câmara nesta quinta-feira (24) gerou reação indignada da ministra Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em 2018. O motivo: a decisão foi baseada apenas no excesso de faltas do parlamentar, e não em seu suposto envolvimento como mandante do crime que também vitimou o motorista Anderson Gomes.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Anielle questionou o que classificou como uma “justiça pela metade”. “O suposto mandante do assassinato da minha irmã perdeu o seu mandato na Câmara dos Deputados. Mas vai ser um passo importante para a justiça e para a democracia brasileira? Nos preocupou muito que as motivações por trás dessa cassação sejam apenas justificadas por faltas e não pela acusação de um possível envolvimento em um assassinato tão vil, tão cruel como que foi o da Marielle e do Anderson. A manutenção dos direitos políticos de quem mandou matar Marielle é um desrespeito com a sociedade e está exposto assim na nossa cara”, afirmou.
Posicionamento sobre a perda do mandato de um dos acusados de ser o mandante do assassinato de a Marielle e Anderson.
Vale reforçar que os possíveis envolvidos continuam presos, sob investigação, e seguirão respondendo à justiça. pic.twitter.com/MK0OwPEUIQ
A Mesa Diretora da Câmara, liderada pelo presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), seguiu o artigo 55 da Constituição, que prevê perda de mandato por ausência em mais de um terço das sessões. Brazão, preso desde março de 2024 e atualmente em prisão domiciliar, já havia tido o mandato cassado pelo Conselho de Ética em 2024, mas o processo só foi concluído agora.
Em junho de 2024, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, de forma unânime, abrir uma ação penal contra os envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em 2018. A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em maio, foi aceita pelos ministros e inclui os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa, o ex-policial Ronald Paulo de Alves e o ex-assessor Robson Calixto Fonseca como acusados.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, afirmou que a acusação apresentou evidências substanciais ligando os interesses da organização criminosa aos assassinatos, e sustentou que o STF tem a competência necessária para julgar o caso. Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria no mês passado, os irmãos Brazão teriam ordenado o assassinato para proteger interesses econômicos das milícias e silenciar a oposição política de Marielle Franco. A acusação é fundamentada na delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou ser o executor dos homicídios.
A jornalista Gloria Maria, que marcou gerações com seu talento e ousadia, é homenageada na série documental “Gloria”, que estreia neste domingo (27), após o Fantástico, na TV Globo. Com quatro episódios semanais, a produção resgata a trajetória da profissional por trás das câmeras, desde seus primeiros passos na emissora, nos anos 1970, até seu legado para o jornalismo e para as mulheres negras no Brasil.
O lançamento da série ocorreu nesta quinta-feira (24), na Casa Horto, no Rio de Janeiro, reunindo amigos, colegas e familiares, como as filhas Maria e Laura, a apresentadora Maju Coutinho, o rapper Mano Brown e a estudante conhecida como “mini Glória Maria”, Mirella Archanjelo. O primeiro episódio foi exibido no evento, arrancando aplausos e emoção da plateia.
A produção explora arquivos pessoais da jornalista, como bloquinhos de anotações, e relembra coberturas históricas, como o desabamento do Elevado Paulo de Frontin e entrevistas com ícones como Michael Jackson e Madonna. Colegas de profissão como Pedro Bial, William Bonner e Fátima Bernardes também participam com depoimentos que exaltam o pioneirismo e a coragem da jornalista.
Glória Maria nasceu em Oswaldo Cruz, zona norte do Rio, frequentou escola pública e não tinha livros em casa. Aprendeu a contar histórias com a avó, influência que carregou para suas reportagens. Entrou na Globo em 1970 como radioescuta e, em plena ditadura militar, tornou-se repórter.
O documentário destaca o impacto de Gloria em jovens jornalistas, especialmente mulheres negras. Maju Coutinho, uma das entrevistadas, afirma: “Se estou aqui hoje, é porque Gloria pavimentou esse caminho”. A série ainda refaz a viagem da jornalista à Nigéria, em 2005, local que ela considerava transformador. A equipe revisitou o país para capturar memórias e conexões deixadas por Gloria.
“A série revisita os 52 anos de carreira dela, fala de pioneirismo, talento, amor e espiritualidade. É um retrato do que uma mulher negra é capaz”, afirma Danielle França, uma das diretoras.
“Gloria” vai ao ar aos domingos, a partir do dia 27, após o Fantástico. A produção integra as comemorações dos 60 anos da TV Globo.
A próxima novela das sete da TV Globo, Dona de Mim, trará para as telas um elenco diverso, talentoso e bastante representativo, com destaque para atores negros que darão vida a personagens centrais para a história. Com estreia programada para o dia 28 de abril, a trama mostra que a felicidade sempre encontra um caminho através das experiências de amor, alegrias, superação e luta que refletem a riqueza das experiências negras na televisão.
Protagonistas e Destaques
Foto: Globo/Manoella Mello
Protagonista da novela, Clara Moneke interpreta Leona (Leo), uma jovem que passa por desafios emocionais após uma perda gestacional que muda os rumos de sua vida. Determinada e um pouco atrapalhada, Leo redescobre o amor ao se tornar babá de Sofia (Elis Cabral), uma menina arteira, filha de Abel Boaz (Tony Ramos), que vive solitária na mansão da família e tem o mesmo nome do bebê que a personagem de Moneke perdeu.
O lutador de kickboxing e aspirante a policial, Marlon, personagem de Humberto Morais, compartilhou com Leo uma história marcante no passado. Obstinado e sonhador, o jovem busca por justiça e transformação social seguindo seus princípios éticos e morais.
Cyda Moreno dá vida à Yara, avó de Leo e Stephany, costureira aposentada da fábrica Boaz que é considerada o porto seguro da família, Yara é muito afetuosa com os seus e está sempre pronta para apoiar as netas.
Amizade e Representatividade
Foto: Globo/Manoella Mello
O trio de amigas de São Cristóvão inclui Pam (Haonê Thinar), uma jovem que ainda na infância teve que amputar a perna por causa de um tumor no fêmur. Ao lado de Kami (Giovanna Lancellotti) e Leo, ela forma o trio de amigas que se conheceram ainda nos tempos do colégio e nutrem uma relação de muito amor e parceria.
Em sua estreia como ator, o cantor e compositor L7NNON, dá vida a Ryan, um ex-rapper que entra para o crime e quando decide mudar de vida vai preso, Ryan é pai de Dedé (Lorenzo Reis), seu filho com Kami. Seu foco é sair da cadeia para conhecer o filho e reconquistar a amada.
Nikolly Fernandes interpreta Stephany, a irmã caçula de Leo, que luta para conciliar os estudos em Enfermagem mesmo com todas as dificuldades financeiras que sua família enfrenta.
Família e Comunidade
Foto: Globo/Manoella Mello
Vilma Melo e Adélio Lima vivem Jussara e Luisão, pais de Marlon e Dara, que formam uma família unida. A matriarca da família é uma mulher super-protetora com os filhos, enquanto o segurança na fábrica Boaz, Luisão, é músico nas horas vagas, além de ser um marido apaixonado e um pai dedicado à família. Já Dara (Cecília Chancez) destaca-se como uma jovem artista de trap, quebrando estereótipos em um universo dominado por homens.
Foto: Globo/Manoella Mello
Elis Cabral, no papel da pequena Sofia, é quem traz leveza e emoção à trama. Ela desenvolve uma relação com Leo, que se torna um dos pilares da novela, mostrando como o afeto pode transformar vidas.
Vozes Potentes
Foto: Globo/Manoella Mello
Juan Paiva interpreta Samuel, filho adotivo de Abel (Tony Ramos), um homem responsável que cresceu se sentindo deslocado por frequentar espaços elitizados. A chegada de Leona à casa de sua família trará um significado mais leve para o modo como enxerga a vida.
Em uma rápida passagem pela trama, Camila Pitanga viverá Ellen, mãe biológica de Sofia, cuja história de luta contra o câncer e pelo futuro da filha devem emocionar o público.
Vilã e Cientista social
Foto: Globo/Manoella Mello
Interpretando a vilã Tânia, Aline Borges trará uma personagem astuta que manipula situações para alcançar seus objetivos, acrescentando complexidade ao núcleo familiar dos Boaz.
Esportistas
Foto: Globo/Manoella Mello
Jeff, vivido por Faíska Alves é entregador de aplicativo e talentoso MC das batalhas de rima. Através do rap, o jovem denuncia a violência policial que tirou a vida de seu pai. Ele também integra o núcleo de esportistas da novela, fazendo kickboxing.
Giovanna Jesus também faz parte do grupo de esportistas, na pele de Ivy, lutadora determinada que representa a quebra de estereótipos no kickboxing.
Com temas como saúde mental, maternidade, mobilidade social, a novela promove diálogos necessários, além de entreter o público com cenas leves e alegres, mostrando que a vida pode ser uma jornada repleta de afeto e muito amor.
Este é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre Globo e Mundo Negro.
Conhecimento é poder! Uma frase contemporânea, muito usada no meio corporativo, e que nos leva à reflexão. Sempre haverá algo a aprender, mas a lição de hoje é que precisamos aplicar os saberes adquiridos para ampliar o leque de oportunidades e seguir aprendendo e trocando experiências com nossos pares.
Qual de nós nunca se perguntou se já sabe o bastante para colocar um projeto para rodar, ocupar um novo cargo ou até empreender? Uma das perguntas que mais respondo nas minhas palestras é: “Rachel, quando você descobriu que estava pronta?” — e acreditem: nunca estaremos completamente prontos. A resposta é que, sempre que mudava de cargo, percebia que a cadeira era maior do que eu. No entanto, o conhecimento que eu já tinha me permitiu alcançar os saberes que ainda não possuía — e assim, prossegui.
Desempenhar um papel estratégico na sociedade e se destacar profissionalmente é algo que exige autoconhecimento — atualmente considerado um dos principais motores do desenvolvimento humano, social e econômico. Ter acesso às ferramentas que possibilitem compreender melhor o mundo a sua volta, bem como tomar decisões informadas para exercer plenamente sua cidadania, é um ganho que impacta positivamente toda uma cadeia.
Um profissional bem informado tende a ser mais participativo, crítico e resiliente. As empresas estão atentas na busca por esses talentos, e cada vez mais a educação, a pesquisa, a diversidade cultural e o desenvolvimento se destacam globalmente no meio corporativo.
Quando o conhecimento é democratizado e acessível a todos, ele se torna uma poderosa ferramenta de inclusão social. Investir em educação de qualidade e colaborativa pode romper ciclos de pobreza, ampliar oportunidades e gerar crescimento econômico para toda a sociedade.
Com o avanço das tecnologias digitais, o conhecimento deixou de ser estático. Hoje, a capacidade de aprender continuamente (termo em inglês: lifelong learning) é uma das habilidades mais valorizadas, pois o mercado de trabalho muda em ritmo acelerado. Para não ficar para trás, é importante manter o foco nas habilidades adquiridas e compreender o seu diferencial no mercado.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, mais de 50% dos trabalhadores precisarão se requalificar até 2030, impulsionados principalmente pela automação e digitalização. Além disso, as cinco habilidades mais demandadas serão relacionadas à resolução de problemas, pensamento crítico, criatividade, liderança e aprendizagem ativa.
Entendam: ser autêntico e persistente é, sem dúvida, um excelente diferencial. Somos aquilo que fazemos continuamente, e conhecimento é algo que exige renúncia, esforço e motivação. Tenha um foco! Essa será sua motivação.
Em entrevista ao podcast PodDelas, a atriz Camila Pitanga, de 47 anos, compartilhou sua visão sobre autocuidado, envelhecimento e liberdade estética. Conhecida por suas escolhas conscientes ao longo da carreira, ela revelou que nunca fez botox ou preenchimentos faciais, mas aposta em procedimentos que estimulam a saúde da pele de dentro para fora.
“Eu faço laser, estímulo de colágeno, bioestimuladores… porque é uma coisa que você trabalha de dentro pra fora”, afirmou. Camila explicou que nunca se interessou por intervenções com efeito imediato, como preenchimentos: “Esses procedimentos mais de preenchimento, realmente nunca fiz.”
Mas o ponto mais potente da entrevista vai além da estética. Para ela, beleza é resultado de equilíbrio e bem-estar. “Agora, isso não adianta se você não cuidar da alimentação, se você não digere bem, dependendo do que você come, dos hábitos alimentares, ou não dorme, ou bebe muito. Estou dizendo para ser, para nascer, e não viver. Equilibra tudo isso. Equilibra o bom senso, e o bom senso de cada um.”
A atriz também rejeita a ideia de se sentir presa a padrões rígidos de juventude ou naturalidade forçada. “Eu não sou patrulha de ninguém. E mais do que isso, também não quero ficar presa nisso. Isso sou eu. Eu vou ali para os Estados Unidos e não vou fazer alguma coisa? Ninguém vai me encher o saco.”
Seu posicionamento é ao mesmo tempo firme e leve. “A questão para mim é que eu acho que no meu trabalho fazem parte as mágoas, as expressões. Meu pacto é esse: é de também achar interessante a espontaneidade, é também achar interessante o senso natural.”
Camila mostra que a beleza que deseja não é inatingível, nem artificial: ela é feita de escolhas possíveis, conscientes, e respeitosas com o próprio corpo. “Não existe uma receita do que funciona para geral. O bom senso de cada um vale mais do que qualquer manual.”
O que são os tratamentos que Camila usa?
Bioestimuladores de colágeno são substâncias injetáveis que ativam a produção natural de colágeno da pele, promovendo firmeza e melhora da elasticidade ao longo dos meses. Eles não preenchem, mas melhoram a estrutura da pele de forma gradual. Os mais usados são o Sculptra® (à base de ácido poli-L-láctico) e o Radiesse® (à base de hidroxiapatita de cálcio).
Já os tratamentos com laser, como o laser Nd:YAG ou o fracionado não ablativo, são indicados para renovar a pele com segurança, melhorando textura, viço e firmeza leve. Esses procedimentos exigem atenção especial em peles mais pigmentadas e devem ser feitos com equipamentos adequados e por profissionais experientes.
‘Pablo e Luisão’, série criada por Paulo Vieira, finalmente ganhou data de estreia e chega no catálogo do Globoplay dia 22 de maio. A produção é baseada em acontecimentos reais da infância e adolescência do humorista e relata as divertidas e inacreditáveis enrascadas que surgem da parceria dos amigos Luisão (Aílton Graça), pai de Paulo, e Pablo (Otávio Muller), seu fiel companheiro.
Com direção artística de Luiz Felipe Sá, a série acompanha Paulo e Luisão, dois sonhadores, cheios de ideias mirabolantes com consequências para lá de desastrosas para os que estão ao seu redor – no caso, as crianças Paulo (Yves Miguel), o irmão Neto (João Pedro Martins) e a mãe deles, Conceição (Dira Paes).
Responsável pela criação e texto de ‘Pablo e Luisão’, Paulo Vieira comemora o projeto autoral. “É a história da minha vida, da minha família e de dois grandes amigos. A série fala do meu lugar no mundo. Descobri que quando falo das minhas origens estou validando um monte de existências. Como artista, entendo que a minha missão é virar as câmeras para o lugar de onde eu vim. São 16 histórias, todas verdadeiras e passadas no período da minha infância e adolescência. Cada história começa e termina no próprio episódio. Meu pai e Pablo são dois sonhadores, dois azarados, dois empreendedores, duas crianças muito infantis e, acima de tudo, são dois esperançosos. Sempre pensam em criar algo novo. A cada episódio a gente vai ver uma de suas aventuras”, conta.
Antes mesmo de estrear, as histórias já reúnem milhares de fãs, pois se tornaram um fenômeno quando Paulo Vieira começou a contar em uma rede social as excentricidades vividas pelo pai e seu melhor amigo, engajando uma fanbase assídua e fervorosa por novas aventuras. “Na pandemia, comecei a escrever com mais frequência. E fomos atingindo números cada vez maiores de comentários, impulsionamento, trends e tudo mais. Todos os dias eu escrevia na rede uma história de Pablo e Luisão, e fomos criando uma comunidade gigante.”, explica Paulo.
‘Pablo e Luisão’ rompe as fronteiras do Norte do país e revela a forma de pensar, falar e agir de uma família que sobrevive com a convicção de que precisa ‘matar um leão por dia’. Cada episódio gira em torno de alguma confusão capitaneada pela dupla de melhores amigos em uma remota Palmas (TO) dos anos 2000. Tudo porque, todos os dias, Pablo e Luisão pensam em como tornar a vida melhor para eles e suas famílias. “Esta série é uma comédia dramática popular, porque, além do cômico, as histórias envolvem sentimento, emoção e afeto: a família e a amizade de Pablo e Luisão. As histórias da dupla são inesperadas, improváveis, surpreendentes e reais.”, analisa Luis Felipe Sá, diretor artístico do projeto.
Criada por Paulo Vieira, com redação final de Paulo Vieira e Maurício Rizzo, ‘Pablo e Luisão’ é uma produção Globoplay e TV Globo, gravada nos Estúdios Globo. Foi escrita por Bia Braune, Caíto Mainier, Maurício Rizzo, Nathália Cruz, Patrick Sonata e Paulo Vieira. A série tem direção artística de Luis Felipe Sá, direção de João Gomez, produção de Leilanie Silva e produção executiva de Claudio Dager. A direção de gênero é de Patricia Pedrosa.