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Megan Thee Stallion desabafa ao relembrar episódio de tiro de Tory Lanez: “Superei a humilhação pública”

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Foto: Adriana Raquel/Elle

Nesta segunda-feira (18), a rapper Megan Thee Stallion concedeu uma entrevista para a revista Elle e desabafou sobre como foi sua vida desde que levou um tiro do rapper Tory Lanez. Ela revelou que nunca imaginou que as pessoas não acreditariam sobre ela ter levado um tiro e que isso atrapalhou sua vida artística.

Depois de não comentar sobre o caso por um tempo e o recente pedido de novo julgamento em defesa de Tory Lanez. Megan Thee Stallion, dona do hit “Savage”, decidiu se abrir sobre seu trauma, pela última vez, na edição de maio da revista Elle.

Em julho de 2020, Tory Lanez atirou em Megan dentro de um carro após uma discussão. O rapper negou as acusações, mas foi condenado no final de 2022.

Foto: Adriana Raquel/Elle

Megan escreveu a revista que nunca imaginou que as pessoas não acreditariam sobre ter levado um tiro, mas que não se coloca como papel de vítima, ela se sente como uma sobrevivente. Antes do caso, Tory era um amigo próximo dela. “Não apenas sobrevivi ao ser baleado por alguém em quem confiava e considerava um amigo próximo, mas superei a humilhação pública de ter meu nome e reputação arrastados na lama por aquele indivíduo para o mundo inteiro ver”, escreveu Megan.

Ela também comentou que não foi apenas desacreditada, como seu agressor também ria da situação na internet e viu muitos colegas da indústria musical zombando sobre o caso. “Nunca passou pela minha cabeça que as pessoas não acreditariam em mim. Ainda assim, eu sabia que a verdade e os fatos incontestáveis ​​prevaleceriam. Eu tinha trabalhado muito duro para chegar a este ponto em minha carreira para deixar que as provocações me pararem.” 

Ela também revela que por causa do trauma acabou desenvolvendo depressão e ansiedade e isso atrapalhou sua vida artística. “A verdade é que comecei a cair em depressão. Eu não sentia vontade de fazer música. Eu estava em um lugar tão baixo que nem sabia sobre o que queria fazer rap.”

Atualmente ela ainda tem ansiedade, mas está em um lugar mais feliz agora e que escrever em um diário e orações ajudaram a chegar neste lugar.

Megan disse que essa foi a última vez que fala sobre o caso na imprensa e que não pretende mais reviver a experiência mais traumática da sua vida. “Pelo bem da minha saúde mental, não pretendo continuar revivendo a experiência mais traumática da minha vida indefinidamente. Estou escolhendo mudar a narrativa porque sou mais do que apenas meu trauma”, comentou a rapper.

Por fim, ela diz estar animada com seu “renascimento” e animada com suas novas músicas que estão por vir. “Este é um renascimento de um eu mais feliz e saudável. Sou um sobrevivente e tenho – e continuarei – a abraçar os altos e baixos da minha jornada. Estou animado para voltar à música, porque fui muito transformado. Estou brincando com novas músicas e novos sons que mal posso esperar para que todos ouçam”, finalizou a artista.

Em dezembro de 2022, Tory Lanez foi condenado a 20 anos de prisão por três acusações: agressão com arma semiautomática, porte de arma de fogo carregada e não registrada em um veículo e disparo de arma de fogo com negligência grosseira. Recentemente ele pediu um novo julgamento e aguarda a decisão do juiz.

“No quarto Fundo do Mar eu me sentia pertencente, cuidada, valorizada”, comenta Domitila Barros após eliminação do BBB23

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Foto: Globo/João Cotta

Eliminada com 59,94% dos votos no Big Brother Brasil 2023, na noite da última terça-feira (18), a modelo Domitila Barros fez uma reflexão sobre suas alianças durante o jogo e comentou em entrevista que se “sentia pertencente” ao quarto Fundo do Mar, onde dormiam a maioria dos participantes negros. “No quarto Fundo do Mar eu me sentia pertencente, cuidada, valorizada pelos meus valores”, destacou.

A sister conta que permaneceria no mesmo quarto se pudesse. “Eu permaneceria no grupo do Fundo do Mar. Desde a primeira vez que eu pisei lá, eu senti muito aquele quarto. Eu tinha consciência de que, por vários motivos, erros, problemas e temáticas, só sobrou o Top 6 para a gente chegar. Mas eu escolheria o mesmo grupo, as mesmas pessoas”, destacou.

“Uma coisa que eu tenho escutado muito desde que saí é que eu poderia ter me vinculado mais às pessoas do quarto Deserto. Não sei se viram, mas eu tentei, só que não foi possível. Tanto é que, no meu primeiro jogo da discórdia, eu pedi humildemente que me dessem uma chance de isso acontecer. No quarto branco, isso ainda continuava como tema, porque nem meu nome era possível de se memorizar, de tão irrelevante que a minha presença dentro da casa era”, contou.

Ela também contou que entendeu que Bruna Griphao era uma de suas maiores adversárias na casa. “Eu entendi, quando saí e com a volta da Larissa que não só havia uma discussão sobre erros e acertos, mas ali tinha uma coisa meio embaçada, que eu não sei dizer se é adversária ou não. Depois de assistir a alguns vídeos, eu acredito que, em boa parte do jogo, eu e Bruna éramos adversárias”.

Em entrevista para Patrícia Ramos e Vivian Amorim no bate-papo com eliminado, Domitila se surpreendeu com o carinho de ex-participantes com ela. O médico, Fred Nicácio, um dos melhores amigos da ativista social na casa, contou que Gil do Vigor e Julitte mobilizaram suas torcidas em favor da sister. 

Jonathan Majors perde três grandes contratos após acusação de violência doméstica

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Foto: Lapresse

Após ser preso sob acusação de violência doméstica, o ator Jonathan Majors, 33, perdeu grandes projetos que estava escalado. O filme “The Man in My Basement” que iria estrelar e produzir, a cinebiografia do cantor Otis Redding e uma campanha publicitária para o time de beisebol Texas Rangers, segundo o Deadline

A notícia surge após o portal também divulgar que a Entertainment 360, agência de talentos, rompeu o contrato com Majors, alegando questões envolvendo o comportamento pessoal do ator. A The Lede Company, empresa de relações-públicas, também deixou de representá-lo. Majors deverá comparer ao tribunal em 8 de maio para responder pelas acusações agressão e assédio.

Apesar das polêmicas, a Marvel permanece com o ator, que interpreta o vilão Kang. O personagem aparece na 2ª temporada de Loki, da Disney +, e continua escalado para estrelar Vingadores: Dinastia Kang, de 2025, e Vingadores: Guerras Secretas, de 2026. Major também continua no elenco do novo filme de Spike Lee, “Da Understudy” e interpretará a lenda do basquete Dennis Rodman no filme “48 Horas em Vegas“.

No dia 25 de março, o ator foi preso acusado de agredir e assediar uma mulher em Nova York. A vítima da suposta agressão foi levada ao hospital com “ferimentos leves na cabeça e no pescoço”, segundo as autoridades. Majors nega as acusações. Mas o caso ganhou um novo desfecho, quando a advogada de Majors divulgou prints de mensagens de texto em que a vítima assume a culpa pelo ocorrido.

De acordo com as mensagens, a mulher escreveu ao ator dizendo: “Eu disse a eles que foi minha culpa tentar pegar seu telefone”. Ela também relatou que estava “furiosa” por Majors ter sido preso e que havia deixado claro que as acusações de agressão e assédio direcionadas a ele não tinham sua aprovação. “Reiterei [para a polícia] que isso não foi um ataque”, escreveu a mulher, que em outro momento da mensagem se mostrou preocupado com o destino do ator.

Petição pedindo cancelamento de série documental ‘Rainha Cleópatra’, com atriz negra, consegue cerca de 62 mil assinaturas

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Foto: Divulgação/Netflix

Contrários a uma atriz negra no papel de Cleópatra, na série documental ‘Rainha Cleópatra’, que será lançada dia 10 de maio pela Netflix, internautas criaram uma petição racista pedindo o cancelamento da série que tem produção executiva de Jada Pinkett-Smith. A petição chegou a reunir cerca de 62 mil assinaturas.

A change.org baniu a petição da plataforma, mas os comentários e críticas acerca da escolha de uma atriz negra para o papel da rainha do Egito continuaram a ser feitos de maneira agressiva na internet. Diferente de quando Cleópatra era interpretada por mulheres brancas, fato que nunca gerou indignação dos espectadores.

Em uma publicação, o estudante de história, Vini Almeida, dono da perfil “Vamos escurecer as coisas”, compartilhou a informação de uma descoberta que mostra que “Cleópatra provavelmente era de origem étnica mista, já que sua irmã, a princesa Arsinoe, que foi encontrada em uma tumba de mais de 2 mil anos em Éfeso, na Turquia, tem características de brancos europeus, antigos egípcios e africanos negros. A mãe de Arsinoe seria de origem africana”.

A série chega após o lançamento de ‘Rainhas Africanas: Njinga’, que apresentou a história da governante guerreira do Reino do Dongo, no dia 15 de fevereiro deste ano. “Não costumamos ver ou ouvir histórias sobre rainhas negras, e isso foi muito importante para mim, assim como para minha filha, e apenas para minha comunidade poder conhecer essas histórias, porque existem muitas! Cleópatra é uma rainha que muitos conhecem, mas não em sua verdade“, contou Jada em nota oficial. 

Mano Brown e Eliane Dias parabenizam filha, Domenica Dias, por bacharel em Artes Cênicas

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Foto: Reprodução/Instagram

Na última sexta-feira (14), Domenica Dias se formou em Artes Cênicas e seus pais, o rapper Mano Brown e a empresária Eliane Dias, fizeram homenagens a ela em suas redes sociais. 

Mano Brown, conhecido por ser um dos integrantes de um dos maiores grupos de rap nacional da história, Racionais MC’s, disse em uma postagem no Instagram que o bacharel da filha o fez relembrar das suas próprias lutas e que a filha possui mais dedicação do que ele jamais teve. 

“Ontem minha Neguinha se tornou Bacharel em Artes Cênicas numa cerimônia emocionante que me fez pensar nas lutas do Passado e como fazer pra Raça ascender nesse País. Domenica tem uma dedicação e disposição que eu mesmo jamais tive e isso eu dou muito valor! Só posso agradecer ao Altíssimo e aos Orixás pela vitória parcial alcançada!”, disse o rapper na postagem.

Eliane Dias, empresária e uma das fundadoras da produtora Boogie Naipe, parabenizou a filha por mesmo com a pandemia e o último governo ela não desanimou. Ela revelou também ter insistido para a filha fazer faculdade no início e que hoje a filha reconhece que valeu a pena.

“Faz as coisas complexas de forma complexas sem atalhos para acabar logo, sem querer cortar caminho. Ela tem que admitir que um dia me disse que não ia fazer faculdade e eu disse, que tinha que ir viver esta experiência e que eu fazia questão que ela estudasse. Hoje reconhece o quanto valeu a pena. Ainda não me agradeceu por eu insistir, mas está valendo pois minha meta, com ela neste sentido, foi alcançada”, disse a Eliane.

Nestes últimos dias, além do bacharel, Domenica Dias conseguiu realizar outro grande feito. A atriz é a protagonista do filme brasileiro Levante, que foi um dos sete selecionados esta semana para a Semana da Crítica, do Festival de Cannes 2023. O longa conta a história de uma promissora jogadora de vôlei que descobre estar grávida e tenta abortar.

Em seu Instagram, ela disse estar orgulhosa. “Uma emoção tão grande que o coração tá doido virado na alegria. Estamos entre os 7 filmes em competição nessa sessão, contando uma história linda, urgente y absolutamente política. QUE ORGULHO, GENTE!”

Foto: Reprodução

Páginas confundem amigos de Paulo André com seguranças e acusam atleta de ‘estrelismo’

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Foto: Reprodução/Instagram

Depois de participar do BBB 22, o velocista Paulo André, 24, anunciou o retorno às competições durante uma coletiva de imprensa, na noite desta terça-feira (18), no Shopping Vitória, em Espírito Santo. O semifinalista olímpico dos 100 metros nos Jogos de Tóquio, confirmou sua participação no Desafio CBAt/CPB, que será realizado no dia 30 de abril, em São Paulo.

Porém, o que era para ser um dia apenas de boas notícias, ele foi alvo de ataques midiáticos, ao circular um vídeo com acusações de estrelismo. Um vídeo que circula nas redes sociais, aparece o PA chegando no evento rodeado de amigos, porém, os sites e perfis de entretenimento, os trataram como seguranças.

A “Choquei” foi uma das páginas que fez a acusação, com esta chamada: “Ex-bbb Paulo André chega com dezenas de seguranças em evento em shopping e se depara com baixo público”. O atleta rebateu no Twitter. “Alguém aí já tinha visto segurança de braço quebrado?”, diz em referência a um dos amigos que aparece na imagem.

https://twitter.com/iampauloandre/status/1648488597358788609

Em outras publicações na rede, Paulo André desabafa sobre o caso. “É por essas e outras que o nosso Brasil não vai pra frente, fizemos um movimento voltado pro esporte, não era sobre mim, pra quem acompanhou viu que todos os atletas da associação Paulo André estavam lá representando o esporte, que é transformador, que faz diferença na vida de muita gente, e tem gente preocupado com pessoas andando comigo (que nem eram seguranças) e eu tava cagando pra quantas pessoas iam me receber, minha missão era passar meu sentimento de voltar, trazer visibilidade pro esporte”.

“Triste deparar com essas maldades depois de ter feito uma parada maneira, que pra nós do atletismo e do Espírito Santo era algo inalcançável!”, finaliza.

https://twitter.com/iampauloandre/status/1648488371617165312

No Instagram, Paulo André fez stories desabafando mais contra as mídias que estão atacando ele. “Estou vendo umas páginas de fofoca, umas manchetes assim: ‘Paulo André chega em local e se surpreende porque não tem público’. Irmão, surpreso eu ia ficar se tivesse uma multidão de gente lá para falar de atletismo”.

“Infelizmente a gente sabe que o atletismo e o esporte não têm essa visibilidade. Ainda mais aqui no estado do Espírito Santo. Para falar de atletismo a gente tem que batalhar muito para ter uma multidão de gente me esperando para uma coletiva de imprensa”, completa.

“A invisibilização dos povos indígenas é uma estratégia colonial de séculos para roubo de nossas terras”, destaca Kaê Guajajara

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Foto: Laryssa Machada

Neste dia 19 de abril é celebrado no Brasil o Dia dos Povos Indígenas. Essa data tem como objetivo contribuir para a preservação da cultura e da história dos povos indígenas. Além disso, serve como um momento importante de reflexão sobre a luta contra o preconceito e discriminação, bem como a necessidade de garantir a manutenção de seus direitos.

“O dia dos povos indígenas vem para combater os preconceitos e estereótipos que por anos foram perpetuados com o antigo ‘dia do índio’. Vem para mostrar que somos diversos, falantes de mais de 274 idiomas, presentes em todo o território nacional e para além dele. Que com a mudança do nome, acompanhe também o que o dia representa”, conta Kaê Guajajara, cantora, escritora e atriz, em entrevista ao MUNDO NEGRO. “Que seja um dia de conscientização sobre os povos indígenas e suas histórias, em que indígenas sejam convidados a repensar a educação do país no que diz respeito a história nacional. Que parem de fantasiar as crianças com estereótipos racistas e passem a educá-las verdadeiramente“.

Os povos originários têm uma história rica e diversificada no Brasil. São mais de 300 etnias diferentes, com suas línguas, tradições, conhecimentos e modos de vida únicos, sendo uma parte essencial da identidade cultural e da história do país. Apesar da enorme importância, os indígenas ainda lutam por visibilidade. “A invisibilização dos povos indígenas é uma estratégia colonial de séculos para roubo de nossas terras. Diluem e transformam os povos indígenas em classificações distintas para desenquadrá-los da condição de indígena e assim poder se apropriar do que seriam seus direitos”, destaca Kaê. “A educação brasileira fornece um pensamento de que os povos indígenas estão no passado, reforçando estereótipos que favorecem essa visão colonial, mostrando que indígenas hoje (isso quando falam indígenas e não “índios”) estão apenas distantes, no mato, não entendem e falam diferente, estão a parte da sociedade. Quando na verdade, estamos em todos os lugares, e fortalecer esse imaginário que nos distancia no tempo e no espaço, serve apenas para convencer a população de que não temos direito a ser quem somos, a ter o que é nosso, e a viver como vivemos“.

Sõnia Guajajara, Ministra dos Povos Indígenas. Foto: Governo Federal / Reprodução.

Ao assumir o cargo de Ministra dos Povos Indígenas, em janeiro deste ano, Sônia Guajajara, destacou a manutenção de país com um olhar atento às necessidades dos povos originários. “Sabemos que não será fácil superar 522 anos em quatro. Mas estamos dispostos a fazer desse momento a grande retomada da força ancestral da alma e espírito brasileiros. Nunca mais um Brasil sem nós”, afirmou Guajajara. Esse 19 de abril pode ser usado como uma oportunidade de conscientização e reflexão sobre as questões que afetam os povos indígenas atualmente, como a luta pela demarcação de terras, a preservação do meio ambiente, a defesa de seus direitos territoriais, culturais e humanos, e a superação dos desafios enfrentados, como a discriminação, a violência e a marginalização.

Kaê celebra a chegada de Sônia como Ministra, mas também destaca que muito ainda precisa ser feito. “Pessoas comprometidas com o combate ao racismo, o antirracismo, devem sempre incluir indígenas pois combatemos essa invasão e preconceitos há 5 séculos nessas terras“, pontua a artista. “Desde 1500, os invasores brancos mudam seus líderes com o tempo, que ora intensificam o genocídio, ora diminuem. Acabamos de sair de um governo que intensificou, proporcionando grandes invasões e destruindo qualquer proteção aos povos indígenas, agora entramos em um que toma posse junto de uma liderança indígena, nomeia a primeira mulher indígena para presidência da FUNAI e abre o Ministério dos povos indígenas, sinalizando avanços e comprometimento com nossos direitos. No entanto, o tempo de governo é curto, e nada garante que o próximo tenha a mesma tendência, e ainda temos tempo a correr nesse que acabou de se iniciar para avaliar como serão implementadas as mudanças necessárias. Tenho fé na força dos indígenas que estão envolvidos nesse momento com o intuito de avançar com os direitos para todos os indígenas no país e espero que tenhamos sucesso“.

Estudo revela que negras grávidas são as mais submetidas a teste de uso de drogas

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Foto: Freepik

Um estudo realizado nos EUA revelou que mulheres negras grávidas têm mais chances de serem submetidas a um teste toxicológico, mas são as mulheres brancas grávidas que têm mais chances dos resultados serem positivos.

O estudo foi publicado na última sexta-feira (14) pela revista “JAMA Health Forum” e revelou que as mulheres negras grávidas são mais submetidas ao teste toxicológico, com ou sem histórico de uso de drogas, enquanto as mulheres brancas grávidas são as que mais têm o resultado positivo, mas são as menos testadas.

A pesquisa foi feita entre março de 2018 a junho de 2021 no sistema de saúde de Pensilvânia, EUA, e analisou o registro médico de mais de 37 mil pacientes. 

O estudo foi dividido entre a probabilidade de uma mulher grávida fazer o teste de uso de drogas e as que foram submetidas ao teste.

Entre as mulheres negras que relataram uso de substâncias no ano anterior à gestação, a probabilidade de serem testadas foi de 76%, enquanto a probabilidade das mulheres brancas foi de 68%. 

Mesmo as mulheres negras sendo mais prováveis de serem testadas, foram as mulheres brancas que tiveram mais probabilidade dos resultados serem positivos. O resultado revelou que a probabilidade do teste de uma mulher branca ser positivo é de 66,7%, em comparação, 58% das negras.

Já as que relataram não ter um histórico de uso de drogas, a probabilidade de ser testada foi de 7% para as mães negras, enquanto as mães brancas que relataram não ter um histórico de uso de substâncias foi de 4,7%.

Além da probabilidade, o estudo também revelou o número de mulheres que realmente foram testadas. Cerca de 21% das gestantes negras relataram uso de drogas ou álcool, sendo que a maioria relatou uso de maconha, entre elas, 25% foram submetidas ao teste de urina.

Já entre as gestantes brancas, cerca de 9% relataram uso de drogas ou álcool, a maioria relatou uso de maconha e opióides, e apenas 10% delas foram submetidas ao teste de urina.

Entre as testadas, apenas 40% das gestantes negras tiveram seus resultados positivos, enquanto 51% das gestantes brancas tiveram o resultado positivo.

O resultado do estudo demonstra como o sistema de saúde ainda é preconceituoso e que grande maioria das mulheres negras gestantes podem ser vítimas de um racismo obstétrico.

“Qualquer clínico pode não estar pensando em viés, mas quando você olha para esses tipos de dados, pode ver que não há outra explicação”, disse Marian Jarlenski, professora associada de política e gerenciamento de saúde da Escola de Saúde Pública da Universidade de Pittsburgh e uma das autoras do artigo. 

Palestrante acusa funcionária da Rio2C de racismo durante abordagem em festa de encerramento

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Foto: Reprodução

O ator, diretor e roteirista Júnior Vieira estava com um grupo de amigos na festa de encerramento da Rio2C, evento de criatividade e inovação que aconteceu entre os dias 11 e 16 de abril na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, no último domingo (16), em um espaço reservado para os produtores do evento, quando foi convidado a se retirar do local por não ter sido convidado. Ele conta que foi tratado de forma rude por uma funcionária do evento que começou a gritar enquanto Vieira tentava pegar sua mochila para se retirar pacificamente do local.

O diretor explica que foi ao evento como palestrante e que acessou o espaço da festa porque não havia nenhuma sinalização. “Quando eu cheguei, não tinha nenhum segurança na porta pedindo identificação, crachá ou pulseira específica, não tinha nenhuma faixa de delimitação. Era um espaço aberto. Então eu entrei, tinham vários amigos, como eu estava palestrando as pessoas me conheciam, e aí eu estava com uma produtora conversando. Até quando chegou essa mulher”, contou ele.

Durante a abordagem da funcionária, Júnior Vieira conta que não ofereceu qualquer resistência. “Eu fui palestrante de algumas mesas lá no evento. E estava na festa de encerramento. Uma mulher branca da produção, expulsou eu e outras pessoas e ameaçou chamar a segurança pra me tirar. E eu não tinha oferecido nenhuma resistência ou disse que não sairia. Foi muito humilhante”.

Pessoas que estavam no local no momento da confusão confirmaram que a mulher tratou Júnior de maneira desproporcional ao modo como outras pessoas brancas que também não tinham autorização para estar no espaço foram tratadas e que o diretor estava tentando encontrar sua mochila para sair do local sem resistência.

Em nota para o Mundo Negro, a assessoria do evento afirma que “A retirada de pessoas que acessaram o local sem autorização visava tão somente garantir que a confraternização ficasse restrita apenas à equipe interna de produção”.

Confira a nota na íntegra

Tão logo recebemos essa informação, entramos em contato com o Sr. Junior Vieira para entender o ocorrido.

No domingo, após o encerramento e fechamento do Rio2C, é realizada a festa interna de confraternização da equipe de produção do evento, que trabalha por meses para a montagem, realização e desmontagem do Rio2C. Este evento não é aberto ao público, e ocorreria após o fim do Evento do Rio2C no domingo.

Como é possível ver a partir da programação do Rio2C, o último evento no domingo era um show no Pitching Show, com início às 18h e fim às 18:30h. O convite da festa, realizado exclusivamente para os produtores do evento, era às 19h.

Apesar das atividades já terem sido encerradas no domingo, algumas pessoas permaneceram na Cidade das Artes e acessaram, sem autorização, a área onde a confraternização aconteceria.

Foi necessário que a segurança solicitasse a essas pessoas, que eram mais de 60, que se retirassem do recinto.

O Sr. Junior Vieira, que inclusive foi palestrante do Rio2C e esteve todos os dias no evento, era uma das pessoas que estava indevidamente na área da confraternização, e nos relatou que solicitaram que ele se retirasse do local, por se tratar de um evento privado. Ele teria permanecido no local e sido solicitado novamente, de forma incisiva, que se retirasse. Teria havido, então, uma terceira solicitação de que se retirasse do evento, já com os seguranças do local.

Entendemos todo o inconveniente e constrangimento de ter que ser retirado de um evento. Gostaríamos de destacar, porém, que, que seja de nosso conhecimento, não houve nenhum emprego de violência física ou verbal, e tampouco qualquer referência às características físicas das pessoas envolvidas. Foram retiradas do local as pessoas que não eram da equipe de produção, indistintamente, e permaneceram no local as pessoas integrantes da equipe de produção, também indistintamente.

A retirada de pessoas que acessaram o local sem autorização visava tão somente garantir que a confraternização ficasse restrita apenas à equipe interna de produção, que obedecesse ao limite de pessoas planejado para a confraternização e a lotação autorizada para o espaço.

O Rio2C repudia qualquer forma de manifestação de racismo e não compactua com nenhuma atuação neste sentido. Desta forma, em havendo qualquer relato de que as pessoas responsáveis por pedir a retirada das pessoas do local tenham empregado qualquer ato discriminatório, ou feito qualquer referência a cor, raça, religião, idade, identidade, gênero, ou qualquer forma discriminatória (que não fosse exclusivamente a análise quanto à pessoa integrar ou não a equipe de produção), colocamo-nos inteiramente à disposição para ouvir e apurar os relatos.

De qualquer modo, buscaremos identificar as pessoas envolvidas no ocorrido, para que sejam orientadas sobre a forma de abordagem e condução nestas situações, buscando evitar outras situações semelhantes.

O Rio2C se orgulha de ser um evento inclusivo, plural e diverso, e de contar com colaboradores de diferentes cores, culturas e origens. Acreditamos que só existe criatividade com diversidade e inclusão.

Este pensamento está impresso no que praticamos diariamente, seja na composição da nossa equipe, seja nos temas, painéis e palestrantes convidados do evento. Buscamos a cada edição gerar mais visibilidade, oportunidades e conexões para criadores pretos, LGBTQIA+ e portadores de necessidades especiais.

Sentimos muito que as pessoas que estavam equivocadamente na área da confraternização tenham se sentido constrangidas e tenham até mesmo sido abordadas pela segurança de forma grosseira. Tomaremos as medidas necessárias para evitar que isto se repita em futuras edições.

Por fim, nos colocamos inteiramente à disposição para o que for necessário, reiterando nosso compromisso em colaborar no combate a qualquer forma de discriminação.

Equipe Rio2C

IZA diz que tem o desejo de ser mãe em breve: “com ou sem marido”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

A cantora IZA, 32, nunca escondeu o seu desejo de ser mãe. Dona de uma das vozes mais conhecidas do Brasil, a artista revelou em nova entrevista para o site EXTRA que planeja passar pela maternidade ‘em breve’. “Nossa! Sinto como um chamado mesmo, não sei explicar. E acredito que, quanto mais cedo eu tiver, melhor, por causa da energia“, pontua ela.

A artista diz que se sente privilegiada por comandar os aspectos profissionais de sua vida. “Alinhar a maternidade com a minha vida profissional acaba sendo mais fácil do que se eu tivesse que tirar licença-maternidade trabalhando para alguém. E eu conto com uma rede de apoio imensa na minha família, que tem uma infinidade de mulheres. Minha mãe já está quase aposentada, ela poderia estar comigo o tempo inteiro, ajudando a cuidar dos meus filhos”, destaca.

Recentemente, IZA assumiu namoro com o jogador Yuri Lima, 28, mas segundo a cantora, a maternidade é um desejo que ela planeja seguir com ou sem marido. “Mulheres que desejam gestar acabam criando muitas expectativas sobre como vai ser, né? Não sei como o meu corpo reagiria, se poderia ser (parto) normal ou não. Mas eu tenho muuuuita vontade de engravidar. E eu vou ser mãe, se Deus quiser, em breve. Com ou sem marido“, pontuou a artista ao EXTRA.

Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Em março deste ano, a cantora revelou que se sentiu invadida ao ver a mídia espalhando a fake news de que ela estaria grávida. “Quando noticiaram que eu estava grávida. Foi cruel, porque quero muito ser mãe e não estava grávida. Mas, e se estivesse?”, disse ela. “Não gosto de responder nessas situações. Não porque sou zen. Soco a parede, grito no travesseiro. Mas não respondo porque sei que no final o barulho vai ser maior. Até brinquei postando um vídeo mostrando que estava grávida de dois copos de chope“.

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