Keke Palmer, 29, falou sobre a pressão que as novas mães – em especial as celebridades – enfrentam para perder peso no pós-parto. Em entrevista à revista People, nesta quinta-feira (26), ela aconselhou as mulheres. “Há sempre essa coisa de, ‘como eles fizeram isso?’. E acho que, para mim, a principal coisa que diria a qualquer nova mãe é fazer o que puder quando puder, seja o que for que faça você se sentir bem”, disse.
A atriz deu à luz seu primeiro filho, o pequeno Leodin Andrellton, em fevereiro, com o namorado Darius Jackson, e reforçou a importância de cada mãe “sentir-se bem”. “Se é importante para você, então sim, coloque no trabalho, menina. Faça qualquer dieta que você queira fazer ou qualquer regime de exercícios que funcione para você. E se não é com isso que você está preocupada, então não se preocupe sobre isso”.
Foto: CAMRAFACE/People
A estrela do filme “Não! Não Olhe!“, também revelou a importância das mães não serem “pegas no hype de tudo”. “Sempre que você vê uma celebridade fazendo um snap back (retornando à condição anterior) ou algo assim, faz parte do maldito show”, diz ela. “Uma parte do nosso trabalho é ter uma boa aparência. Portanto, não pense que é essa coisa do tipo ‘Estamos fazendo isso porque conseguimos assim’. Não, o trabalho está em jogo. Se queremos que os cheques sejam assinados, temos que ser o que temos que ser”, pontua.
Palmer também se abriu sobre a sua individualidade em relação à própria aparência. “Eu fiz minha própria jornada pessoal sobre como me sinto em relação à minha aparência física. E acho que a principal coisa que aprendi com minha experiência é fazer o que me deixa feliz. Se sinto que preciso me segurar e preciso trabalhar um pouco mais, ou [se] quero me sentir melhor comigo mesmo, simplesmente faço isso”, disse.
Pras Michel, do grupo de rap Fugees, foi considerado culpado na última quarta-feira (26) pelos Estados Unidos por conspiração contra o país, trabalhar como agente não registrado da China e ajudar o bilionário Jho Low. Michel pode pegar até 20 anos de prisão.
Pras Michel, conhecido mundialmente por ser integrante do grupo Fugees, foi considerado culpado nas dez acusações que enfrentava em julgamento. Entre as acusações, estão ajudar o bilionário malaio Jho Low, acusado de corrupção e roubar US$ 4,5 bilhões do fundo soberano da Malásia, a conseguir conexões no governo de Barack Obama e de Donald Trump. Ele também foi acusado de ser um agente não registrado da China, conspirar contra os EUA e adulterar testemunhas.
Após a decisão da justiça, Pras Michel, que estava presente, não fez nenhum comentário sobre a decisão, mas seu advogado, David Kenner, disse que estão desapontados com a decisão e que ainda vão recorrer. “Estamos extremamente desapontados com esse resultado, mas estamos muito, muito confiantes no resultado final deste caso. Se passarmos para uma audiência de sentença, continuo muito confiante de que certamente apelaremos deste caso. Isso não acabou”, disse Kenner.
A data da sentença ainda não foi definida e o rapper pode pegar até 20 anos de prisão.
Segundo a promotoria, em 2012 na reeleição de Obama, Michel teria recebido US$ 800 mil do bilionário Low para fazer doações, usando nome de terceiros, no “Obama Victory Fund” em eventos com o presidente.
A promotoria também alega que anos depois, no governo Trump, ele teria recebido mais de US$ 100 milhões do Low para ajudar na libertação do dissidente chinês Guo Wengui dos EUA para a China e para ajudar a interromper as investigações contra o bilionário.
O ex-membro do Fugees testemunhou na semana passada e disse que recebeu US$ 20 milhões de Low e outros estrangeiros para ajudá-los a conseguir tirar uma foto com o então presidente Barack Obama e viu isso como “dinheiro grátis” e não sabia que estava infringindo uma lei.
Além do próprio rapper, o ator Leonardo DiCaprio também testemunhou no mês passado, em favor de Michel.
Ele também admitiu ter se reunido voluntariamente com o FBI para falar sobre os esforços da China para extraditar o dissidente proeminente, Guo Wengui (que hoje se encontra preso nos EUA), e que só estava ajudando o bilionário a conseguir um advogado.
[ALERTA DE GATILHO: O texto baixo aborda temas sensíveis como estupro, violência doméstica e violência contra a mulher, podendo ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique ou conheça alguém que esteja passando por esse problema, denuncie! DISQUE 180]
Na noite de ontem (27), a modelo Flora Cruz, filha do sambista Arlindo Cruz, compartilhou em suas redes sociais uma relato em que denuncia o cuidador do pai, que não teve o nome revelado, por importunação sexual: “fui vítima de importunação sexual. Não falei nada antes por medidas de segurança”, disse a jovem, que explicou o motivo de ter tornado o caso público: “Exponho essa situação como medida de segurança e para usar a minha voz como um alerta”.
Flora contou que estava em casa, na madrugada do dia 24 de abril, quando o homem a tocou sem seu consentimento. “Na madrugada do dia 24 de abril eu fui vítima de importunação sexual. Não falei nada antes por medidas de segurança. Todo conteúdo que vocês viram aqui nesses dias eram gravados e faziam parte de um cronograma de trabalhos”, explicou ela. “Tive meu corpo tocado, sem minha autorização, com a justificativa de que eu estava de baby doll e como homem era muito difícil resistir. Dentro da minha casa, no meu quarto, onde eu deveria me sentir segura”, revelou.
A modelo ainda reforçou que resolveu tornar seu caso público como forma de ajudar outras mulheres que sofreram a mesma violência. “Resolvi tornar pública a situação, para me proteger e usar minha voz para que mais mulheres não se calem. Eu, dentro da minha casa, achando que estava segura, com uma pessoa que estava ali pra cuidar da saúde do meu pai.”
A jovem também disse que “questões judiciais estão sendo resolvidas” por seus advogados.
Veja o relato completo:
“Oi, diferente de tudo o que vocês já viram aqui, está me doendo muito ter que escrever esse texto. Pela exposição, pelo que vivi, por medo e por saber que não fui e não serei a última mulher a passar por isso.
Na madrugada do dia 24 de abril eu fui vítima de importunação sexual. Não falei nada antes por medidas de segurança. Todo conteúdo que vocês viram aqui nesses dias eram gravados e faziam parte de um cronograma de trabalhos.
Resolvi tornar pública a situação, para me proteger e usar minha voz para que mais mulheres não se calem. Eu, dentro da minha casa, achando que estava segura, com uma pessoa que estava ali pra cuidar da saúde do meu pai.
Tive meu corpo tocado, sem minha autorização, com a justificativa de que eu estava de baby doll e como homem era muito difícil resistir. Dentro da minha casa, no meu quarto, onde eu deveria me sentir segura.
Exponho essa situação como medida de segurança e para usar a minha voz como um alerta. Todas as questões judiciais estão sendo resolvidas por meus advogados.
Não importa a roupa que você está usando, ou a ausência dela, se você bebeu, se está acordada ou se está dormindo. Não é não. E o corpo do outro não deve ser tocado sem consentimento.
Eu estou assustada, com medo, com vergonha de ter e precisar me expor dessa forma, e sem muito mais o que dizer. Ainda está muito difícil assimilar tudo isso.
Agradeço ao cuidado e carinho da minha família, meus amigos e minha equipe que me acolheu nesse momento. E peço, com todo meu coração, que se você passou ou está passando por algo parecido, que NÃO SE CALE.
A Globo havia planejado a criação de um vídeo com diversos artistas negros para a final do BBB 23. Eles narrariam falas de escritores negros, exibindo cenas do elenco preto no reality show. Mas de acordo com o colunista Lucas Pasin, do Splash UOL, pelo menos três artistas recusaram o convite e a emissora desistiu do projeto.
“Seria como um VT bonito no final, como se nada tivesse acontecido, e por isso os artistas não toparam. Não se sentiram à vontade para fazer esse papel ali”, disse uma fonte ao colunista. A Globo não comentou sobre o assunto.
Para substituir a ideia, a Globo exibiu o VT especial dos momentos mais marcantes dos participantes negros, focando na abordagen racial, ditas por eles mesmo. Os brothers e o público negro se emocionou muito.
Em seguida, o apresentador Tadeu Schmidt deu a fala para Domitila Barros que estava em prantos. “Teve muita coisa que eu não quis nem ver. Mas acho que a parte mais difícil é que nenhum da gente quis entrar lá para provar isso. Eu fui para o Big Brother para me divertir, eu quero ser que nem todo mundo. Só queria brincar, zoar, poder esquecer, poder tirar onda. Mas há essa cobrança ainda em cima da gente, a gente primeiro tem que letrar, educar, não pode errar. É muito. Eu sou ativista sim, mas eu fui como pessoa física, eu só queria ser uma sister. Mas uma coisa que eu não quis, era ir pra lá para provar que essa é a nossa realidade. Eu sonhava que eu poder entrar, e a maioria ser preta, era para provar o contrário.
Nesta última terça-feira (25), no evento CinemaCon, diretamente dos Estados Unidos, foi revelado de forma exclusiva para os presentes no local, as primeiras imagens de‘A Cor Púrpura’, remake produzido por Oprah Winfreye dirigido porBlitz Bazawule. O longa metragem com previsão de estreia para o dia 20 de dezembro, será lançado em formato musical e possui Fantasia, Danielle Brooks, Taraji P. Henson e Halle Bailey no elenco.
As primeiras análises do público presente no CinemaCon foram positivas. “Promete ser um musical de grande sucesso. Está incrível”, declarou o crítico Scott Menzel. Em outra publicação, o jornalista Daniel Howat definiu o novo remake como ‘maravilhoso’. “Um elenco poderoso, com grande energia”, destacou. Baseado na obra de Alice Walker, o filme é um dos mais aguardados do ano.
Oprah em ‘A Cor Púrpura’, filme de 1985. Foto: Reprodução.
Oprah Winfrey foi responsável por apresentar novos detalhes sobre o filme. “A Cor Púrpura de 1985 foi a maior e mais importante coisa que já me aconteceu”, disse a artista, que atuou como Sofia. “Agora estamos fazendo uma versão totalmente nova que só poderia surgir por causa do diretor mais perfeito [Blitz Bazawule].”
Oprah destacou que a nova versão de ‘A Cor Púrpura’ promete impressionar o público. “Realismo mágico, bondade familiar saudável e alguns dos melhores atores que você já viu. Foi uma experiência incrível para mim. Você vai rir, você vai chorar, todo mundo traz. Mas no final, você será curado. Porque adivinhe? Eu fui curada”, disse ela.
O adolescente Gabriel Pereira Santos, de 16 anos, que mora em Maceió, Alagoas, ficou conhecido por produzir capas para séries da Netflix. Contratado pelo studioFREAK, uma empresa argentina que tem a Netflix como um de seus clientes, ele ganhou destaque em seu Estado depois de conceder uma entrevista para um Jornal de Alagoas e, recentemente, para a BBC.
De acordo a entrevista para a BBC, o adolescente começou a se interessar por design gráfico quando tentava criar thumbnails interessantes para o seu canal de Minecraft no YouTube. Na época, tinha apenas 12 anos e aprendia tudo através plataforma de vídeos, que acessava pelo celular da mãe, a dona de casa Carla Daniella Pereira Santos.
Gabriel continuou estudando e estendeu seu portfólio de produções para confecção cartões de visita, cardápios e fez até serviços para familiares sob pequenos pagamentos, como uma lasanha que ganhou de uma prima. Quatro anos depois ele foi contratado pelo studioFREAK. “Faz quase um ano que fiz meu primeiro contato com a empresa. Eu já fazia alguns trabalhos e fui publicando numa plataforma, sempre curtindo e comentando os conteúdos de estúdios que eu achava legais. Esse me respondeu e eu fiquei sem acreditar. ‘Poxa, é isso mesmo?’. Fiz um teste, já com um documentário da Netflix, eles gostaram e desde então estou prestando serviço”, disse.
O jovem já fez artes para filmes como “Que Culpa Tem o Carma?”, “O telefone do Sr. Harrigan”, “Em todas partes” e “A vida de togo”, além das séries “El Rey” e “Gol contra”.
Arte de capa da série “Gol contra”, feita por Gabriel Pereira Santos
“Eu acordo às 5h, vou para a escola, volto para casa umas 12h, almoço e já corro para o quarto para começar a fazer o trabalho. Começo nesse horário e vou até 21h, 22h. Meus pais até chamam, mas eu quero é ver como vai ficar aquilo que estou criando. Antigamente, eu ia até a madrugada, mas hoje estou fazendo isso com menor frequência”, contou Gabriel, que costuma receber imagens e um briefing do assunto para que então possa desenvolver a arte.
Filho de dona de casa, o pai de Gabriel, Maurilio Marcos Pereira Santos, trabalha como preparador de tintas em uma empresa local e ajudou o filho a comprar o notebook para que ele pudesse trabalhar usando um equipamento que fosse melhor que o celular da mãe. “Um dia, ele me chamou para ir ao shopping comprar um notebook. Fomos, escolhemos o que podíamos, que nem tinha muita potência, e trouxemos para casa. Passei a assistir a ainda mais vídeos, a conhecer os programas de edição que uso até hoje. O YouTube me ensinou tudo e fui aprimorando. Comprei essa máquina atual peça por peça porque o notebook já não aguentava mais. Estava travando muito”, contou o adolescente para a BBC.
“Quando eu comecei a ser pago, meu pai achava que era só uma brincadeira. Eu não tinha conta no banco, então pedi a dele e ele começou a receber esses valores. Ficou surpreso porque ele só me via ali no quarto, trabalhando quietinho. Sei que é motivo de orgulho para eles. E eu me orgulho em poder ajudá-los. Quando eu era mais novo, meu pai e minha mãe garantiam a nossa sobrevivência. Hoje posso dizer que, juntos, garantimos isso.”, disse o rapaz que, durante a pandemia, aprimorou seu conhecimento na área.
Gabriel conta que o pai sempre o mandava ele sair do computador. “Ele mandava todo mundo dormir quando já era tarde e ia junto. Escondido, eu voltava para o computador e ficava lá. Ele vinha me buscar toda vez, mandando parar e tal, e eu não conseguia. A minha vontade continua a mesma hoje em dia.”
Ele sonha em ser uma referência em sua área. “Na escola, fizemos uma apresentação sobre nossos sonhos para o futuro e muitos amigos meus se interessaram no que eu estava fazendo. Meu objetivo é poder repassar o que aprendi para as pessoas, seja por meio de um curso, pelo exemplo. É bom saber que o mundo também pode nos dar oportunidades. Meu outro objetivo também é parecido. Eu quero ser referência na minha área.”
A consagrada franquia de filmes ‘O Protetor’ ganhou uma sequência. Protagonizada por Denzel Washington e dirigida por Antoine Fuqua, a terceira parte da obra, definida como ‘O Capítulo Final’, será lançada no dia 1 de setembro. No longa, o personagem Robert McCall (Denzel), dá vida a um agente secreto misterioso que se dedica a defender a população.
‘O Protetor 3’. Foto: Reprodução / Sony Pictures.
“Desde que abandonou a sua carreira enquanto assassino ao serviço do governo, Robert McCall esforça-se por fazer as pazes com os atos do seu passado e encontra conforto ao executar a justiça em nome dos oprimidos“, diz a sinopse oficial do longa. “Após mudar-se para o sul de Itália, descobre que os seus novos amigos estão sob o controlo do chefe do crime local. Quando os acontecimentos passam a ser de vida ou morte, McCall sabe o que tem de fazer: tornar-se o protetor dos seus amigos e enfrentar a Máfia”.
Antoine Fuqua, que também dirigiu o filme ‘Emancipation’, estrelado por Will Smith em 2022, comentou sobre a experiência de trabalhar com Denzel Washington. “Ele não gosta de ser chamado de estrela de cinema… Acho que o público sabe o que esperar de Denzel, um senso de honra, dignidade e moral, compromisso com o que é certo e determinação para fazer isso”, detalhou o diretor.
O hub de inovação da comunidade negra, o Movimento Black Money, está promovendo o MBM Experience, painéis onlines com foco na área de tecnologia e a presença preta no mercado de trabalho. O evento acontece nos dias 26 e 27 de abril.
Com temas como Afrofuturismo, Metaverso e o mercado de trabalho, o MBM Experience traz painéis com especialistas da área de tecnologia e criatividade. O evento acontece de forma online e gratuita e está dividido em 7 painéis que acontecerão nos dois dias. O objetivo é debater inovações do mercado de trabalho e outros temas essenciais para o empreendedor e crescimento da comunidade negra.
Nina Silva, CEO e Fundadora do Movimento Black Money, estará mediando o primeiro painel do evento, Raça, Inclusão produtiva e Mercado, e também estará no bate-papo “Mulheres na tecnologia e Inovação”, na quinta-feira.
O MBM Experience começa às 17h (nos dois dias) em uma transmissão pelo Youtube e cobertura pela @movimentoblackmoney, no Instagram.
Confira a programação:
Dia 26/04:
PAINEL 01 – Raça, Inclusão produtiva e Mercado
PAINEL 02 – Desafios dos Ciclos de Mercado para Startups
Um dos pontos turísticos mais conhecidos do mundo, o Pelourinho, em Salvador, está em risco. Essa é a mensagem que o movimento ‘O Pelourinho É Nosso’ vem propagando nas redes. Liderado pelo artista e empresário Érico Brás, a ação pede por melhores investimentos em infraestrutura, segurança e lazer na região, após casos corriqueiros de assaltos e crimes diversos. No Centro Histórico da capital baiana, no dia 12 de abril, um homem identificado como Alex, segurança do restaurante ‘Ó Paí, Ó’, de propriedade de Érico, foi morto a tiros. A tragédia causou grande indignação entre os moradores da região.
“Ainda não caiu a ficha para nós. Estamos chocados com a violência que assola Salvador e de modo especial o Centro Histórico “, declarou Érico, em nota. “Cabe à polícia apurar e nos dar uma resposta”. A equipe se solidarizou com os familiares de Alex e pediu para que ele seja lembrado pela alegria, destacou Érico, em nota.
Com o objetivo de chamar atenção dos governantes, o artista criou o ‘Pelourinho É Nosso’. “Largado, abandonado, sujo, sem segurança e vítima da ausência absoluta da PM e da vontade política de resolver os problemas desse local tão bem quisto pelo Brasil”, declarou o artista, que vem compartilhando uma série de postagens nas redes sociais, encorajando as pessoas a lutarem por um Pelourinho melhor. “O descaso e irresponsabilidade do Estado e da ausência da vontade política que vem a galope da ausência absoluta da PM tem me deixado muito triste”.
Em entrevista ao MUNDO NEGRO, o Conselheiro Municipal de Política Cultural de Salvador, Romário Almeida, classificou a situação do Pelourinho como ‘alarmante’. “O Centro Histórico de Salvador passa por um esvaziamento causado por várias razões, e ruas esvaziadas se tornam inseguras. A situação é alarmante”, disse ele. “O Centro, de uma maneira geral, tem sofrido com a falta de políticas públicas estruturantes em todas as áreas. Pensar o problema da violência urbana passa por geração de emprego, diminuição das desigualdades, acesso à cultura e lazer, mobilidade. Então o abandono não está ligado somente a policiamento, mas a falta de ações contínuas de ocupação segura das ruas“.
Pelourinho em Salvador. Foto: Slow Images/Getty Images.
Importante espaço de resistência e luta dos afro-brasileiros, o Pelourinho carrega consigo culturas, línguas, religiões e tradições, que foram preservadas e continuaram a ser praticadas mesmo sob a opressão histórica. Além disso, o local também desempenha um papel importante como um painel de cultura e turismo. Apesar da segurança ser uma questão urgente, Romário defende que o não basta apenas aumentar o policiamento. “Talvez algumas pessoas considerem que o caminho mais fácil seja aumentar o policiamento. Sinto que não é essa a única questão. O Centro Histórico tem uma vida cultural muito ativa e precisa de incentivo financeiro pra continuar pulsando”, diz o Conselheiro. “Outra frente é entender o que o aumento dessa violência está querendo dizer. A desigualdade social é gritante e algumas ações precisam ser tomadas para diminuí-la. Mas de novo, ações pontuais resolvem provisoriamente. Precisamos pressionar para que as políticas públicas garantam uma cidade habitável, segura e viva”.
Considerada uma das maiores séries dos últimos tempos, Black Mirror retorna as produções para a sexta temporada. O anúncio foi feito pela Netflix com a divulgação do primeiro teaser. Zazie Beetz, uma das estrelas de Atlanta, está confirmada na nova temporada.
O retorno de Black Mirror acontece quatro anos depois da quinta temporada em um anúncio surpresa. A Netflix ainda não divulgou muitas informações sobre a nova temporada e nem quantos episódios serão, apenas que será lançada em junho deste ano.
Zazie Beetz é conhecida por sua atuação em em grandes produções como Coringa (2019), Deadpool 2 (2018) e fazer parte do elenco da série Atlanta.
O criador da série, Charlie Brooker, garantiu que Black Mirror vai continuar o legado de inovar e surpreender. “Sempre achei que Black Mirror deveria apresentar histórias totalmente distintas umas das outras e continuar surpreendendo as pessoas – e a mim mesmo – ou então qual é o objetivo? Deve ser uma série que não pode ser facilmente definida e pode continuar se reinventando”, disse o criador.
Ele ainda garante que a 6ª temporada será a mais imprevisível e inesperada até agora.
Além de Zazie, Paapa Essiedu e Anjana Vasan estão no elenco.