A escola primária Miami-Dade County, na Flórida, nos Estados Unidos, baniu o poema “The Hill We Climb”, ou ‘A colina que escalamos’ em tradução livre, da poetisa e ativista Amanda Gorman. Ela ficou conhecida por declamá-lo durante a posse do presidente Joe Biden, ocorrida em 2021.
Informações publicadas pelo jornal The Miami Herald apontam que a obra de Amanda foi banida depois que o pai de dois alunos contestou a permanência de seu poema e de outros livros como “O ABC da história negra”, “Crianças cubanas”, “Países em destaque Cuba”, e “Com amor para Langston”. O homem alegou que as obras fazem referência à teoria racial crítica ou à ideologia de gênero. No documento que pedia a remoção do poema de Amanda, foi escrito que a autora da obra era Oprah Winfrey.
Em seu Instagram, Amanda criticou a retirada de seu poema e criticou o número crescente de escolas que estão proibindo livros. Para ela, a atitude é uma censura. “Então eles proibiram meu livro para leitores jovens, me confundiram com Oprah, não especificaram a que partes da minha poesia eles se opõem, recusam-se a ler comentários e não oferecem alternativas… Proibições desnecessárias de livros como essas estão em ascensão, e devemos revidar”, disse.
“De acordo com a ALA, 40% mais livros foram desafiados em 2022 em comparação com 2021. Além do mais, muitas vezes tudo o que é preciso para remover essas obras de nossas bibliotecas e escolas é uma única objeção. E vamos ser claros: a maioria das obras proibidas são de autores que lutaram por gerações para chegar às estantes. A maioria dessas obras censuradas são por vozes queer e não-brancas”, denunciou a jovem.
O jogador Vini Jr. Deve receber a Medalha Pedro Ernesto, concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A homenagem ao jogador, aprovada na última quinta-feira (25), é um “reconhecimento por seu posicionamento na luta antirracista dentro e fora dos estádios”.
A proposta de homenagear Vini foi feita pela vereadora Monica Cunha, que atua como presidente da Comissão Especial de Combate ao Racismo. “Nós gostaríamos de estar dando essa medalha por reconhecimento do enorme talento do Vinicius, mas infelizmente, vamos mais uma vez falar de racismo”, lamentou a vereadora. “Que essa medalha sirva de motivação para que não só ele como tantos outros, denunciem e se posicionem contra toda e qualquer violência. Racismo é crime e vamos lutar contra ele até o fim”, concluiu.
Após o jogo, Vini Jr. se posicionou em suas redes sociais, denunciando que o caso não ocorreu apenas uma vez e criticando a falta de posicionamento da La Liga. “Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi, hoje é dos racistas. Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhois que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui”, lamentou o jogador no Instagram.
Na quarta-feira (24), Javier Tebas, presidente da La Liga, se desculpou publicamente com o jogador por comentários que criticavam a postura de Vinicius Junior diante do caso de racismo sofrido durante a partida entre Real Marid e Valencia. Em uma entrevista ao ESPN, Tebas disse que não era intenção deleparecer que estava atacando o jogador.
Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, afirmou também que a La Liga deve ser notificada e investigada sobre os ataques racistas que o jogador vem sofrendo. “O Vinicius tem sido xingado, ontem [domingo] tomou um mata-leão. E a gente vê no Brasil especificamente, como os casos de racismo se resolvem, infelizmente. E a gente não quer que isso chegue a uma escala muito maior que já chegou. Isso é um basta”, disse a ministra, durante a coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (22).
A ex-BBB Domitila Barros, 38, conheceuTaís Araujo, 44, em Cannes, na França, na manhã desta sexta-feira (26), e publicou uma foto nas redes sociais. “TaisEntendendo? Eu cresci assistindo e admirando ela e nunca sonharia que na minha primeira vez em Cannes iria encontrar com ela e dizer: Amiga o encontro veio. A maior eh ela: @taisdeverdade”, escreveu emocionada no Instagram.
“E no que isso afeta Domitila Barros??? 😂 Finalmente usando esse meme. Domi, mirmã, adorei te conhecer, mesmo que rapidinho. Minha família tá falando que a gente se parece. E aí? As cacheadaxxx são parecidas? “, perguntou a atriz no Twitter. “Nos vemos no Rio❤️”, completou Taís em um comentário.
“Minha inspiração eh bem assim”, escreveu a ativista social nos stories do Instagram, depois do encontro de hoje. Em seguida, também publicou um vídeo: “É normal a pessoa querer chorar depois que a pessoa conhece uma pessoa tão… que é linda e que você sempre só conhecia quando era pequena, assim, e que te inspira? Porque assistindo eu pensava, como é que faz para ser Taís? Tô emocionada. Hoje de noite vou receber o prêmio e poder ter realizado esse sonho agora me deixa emocionada”, disse.
No mês de julho, acontece o XVIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic), na Universidade Federal da Bahia. Com o tema “A Literatura Comparada e a invenção de um Mundo Comum”, o evento terá a presença ilustre de Angela Davis, Conceição Evaristo e Anielle Franco.
O congresso internacional acontece dos dias 10 a 14 de julho na Universidade Federal da Bahia (UFBA) com a presença de pesquisadores de diversos lugares do mundo, como EUA, Nigéria e Itália.
O evento conta com diferentes mesas-redondas nos quatro dias, mais diversos simpósios temáticos, voltados para raça, gênero, ancestralidade e interseccionalidade e suas conexões com a literatura.
Angela Davis, um dos nomes mais aguardados, vem representando a Universidade da Califórnia, EUA. Ela é escritora, filósofa e um dos principais nomes da história mundial dos direitos da comunidade negra e feminismo. Ela estará presente no dia 11 na Mesa 4, com o tema “Abolicionismo. Feminismo. Já?”, junto com Gina Dent, também da Universidade da Califórnia, e Denise Carrascosa, pesquisadora da UFBA.
Em 2019, a ex-pantera negra esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro para lançar seu livro “Uma Autobiografia” e também participar de um seminário promovido pelo Sesc São Paulo. Em 2022, Davis participou do podcast “Mano a Mano”, do Mano Brown.
A escritora, ativista brasileira e um dos principais nomes da literatura brasileira, Conceição Evaristo, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também estarão presentes no Congresso. Elas estarão presentes na conferência de abertura, no dia 10, com o tema “O radical projeto estético, político e ético das mulheres negras para a invenção de um mundo comum.”
As inscrições para participar do congresso e receber o certificado de presença já estão encerradas, mas a universidade estará aberta para assistir as mesas. As informações completas e a programação completa estão no site da Abralic.
Edinalva Souza, analista de Finanças da Nivea e Priscila Gama, CEO do Das Pretas (Foto: Divulgação/Das Pretas)
Em parceria com a Nivea, o Instituto Das Pretas, por meio do projeto Escola de Elisas, lançou a cartilha de educação antirracista e letramento racial, na noite desta quarta-feira (24), em Vitória, (ES), com a presença de mães, avós, tias e responsáveis por crianças negras e não-negras, além de jornalistas, influenciadoras e educadoras negras. (Baixe aqui)
“A cartilha é para formar pessoas adultas. Ela não é a solução para os problemas, mas é uma ferramenta para auxiliar nesse processo. Para responsáveis e cuidadores que querem começar, mas não sabem por onde. Ou para pessoas que já estão no caminho e querem dar continuidade e conhecem alguém com alguma dificuldade e querem lhe indicar [a leitura]”, explicou Luana Loriano, diretora e Head de Educação do Das Pretas.
Criada em 2022, a Escola de Elisas é um projeto que tem como objetivo o letramento racial e de futuros de meninas negras de 8 a 12 anos por meio da literatura, e agora também propõe a cartilha como uma importante ferramenta neste processo.
Equipe do Instituto Das Pretas no lançamento da cartilha antirracista – sentadas na frente, estão Luana Loriano e Priscila Gama (Foto: Divulgação/Das Pretas)
“Eu gosto da proposta da cartilha como uma ferramenta facilitadora. Ela não tem a pretensão de resolver todos os nossos problemas sobre letramento antirracista, mas chama as pessoas para participarem. Lembrando que a gente tem o compromisso de letrar o outro, como a gente tem o compromisso de letrar nesse espaço plural e colaborativo. É um chamado para reconhecermos as nossas humanidades, falar de negritude, mas também puxar a orelha e falar de branquitude”, explica a CEO do Instituto das Pretas, Priscila Gama.
Pela garantia da promoção de uma educação antirracista para crianças, a Nivea se comprometeu a investir com 100% dos lucros das vendas da edição especial do Nivea Creme #OToqueQueTransforma para a Escola de Elisas. Os cremes de lata, já se encontram disponíveis para venda em todo o país, com quatro versões de ilustrações e mensagens, como “Você é importante”, “Estamos juntos nessa”, “Eu te amo” e “Conte sempre comigo”.
“É um material muito rico e necessário para conversarmos com as nossas crianças. Fiquei muito honrada em assinar o posfácio desse material”, disse Edinalva Souza, analista de Finanças da Nivea e integrante do Grupo de Afinidade Abrace Nossa Cor, um coletivo interno com colaboradores de diversas áreas. “Quando a empresa se envolve, investe e realmente faz, a gente consegue ver a diferença no dia-a-dia, nas pessoas. É um cuidado além da pele”.
Parte da equipe do Das Pretas e Nivea, jornalistas e influenciadoras reunidas no lançamento (Foto: Divulgação/Das Pretas)
Para a líder da Agenda de Propósito da Nivea, Ligia Annunziato, todas essas ações fortalecem as crianças para um futuro melhor. “A gente parte das crianças e amplia agora para mães e cuidadoras. Então a gente leva letramento [racial], leva conhecimento, para que tenha mais respeito, que as crianças cresçam com autoestima”, diz.
Lupita Nyong’o entende por quê as pessoas pensam que ela e Janelle Monáe já namoraram. Há alguns anos, houve rumores de que as duas estrelas estavam em um relacionamento. “Ela tem um magnetismo que eles obviamente estavam captando. Ela é tão enigmática”, disse Nyong’o à Rolling Stone. “As pessoas têm curiosidade sobre pessoas enigmáticas. Eu não estava surpresa. E não me importo de ser associado a ela de qualquer forma“.
Nyong’o, conheceu a Monáe no MET Gala 2013, um dos maiores eventos de moda do planeta. “Este mundo ainda é extremamente novo para mim e inacreditável”, lembrou Nyong’o. “(Janelle) veio até mim e me deu o abraço mais real. Acho que podemos ter balançado com a música. Ela estava tipo, ‘Estou tão orgulhosa de você e apenas obrigada por ser você'”, disse a artista.
Janelle Monáe e Lupita Nyong’o. Foto: Getty Images.
Lupita revelou que Monáe fez questão de manter abertas as possibilidades de comunicação. “Em algum momento, (Janelle) me pediu meu telefone, colocou o número dela e disse: ‘Vamos manter contato’. Ela disse: ‘Eu realmente quero dizer isso. Se precisar de alguma coisa, estou aqui para ajudá-lo’”, disse Nyong’o.
A dupla permaneceu próxima, embora a estrela de “Pantera Negra” diga que Monáe mantém uma aura de mistério. “Só porque você é um amigo próximo dela não significa que você saiba tudo sobre ela”, disse ela. “Acho que é isso que a torna interessante como artista“. Ainda para a Rolling Stone, Monáe se manifestou sobre a maneira de como prefere lidar com a percepção pública de sua vida amorosa. “Tenho uma política e um acordo comigo mesmo – essa é uma parte da minha vida que quero manter privada. Posso falar sobre minha identidade, posso falar sobre minha sexualidade. Posso falar sobre todas as coisas de Janelle Monáe sem ter que entrar em detalhes. Você sabe o que eu quero dizer? Não é necessário”, completou a cantora.
Jojo Todynho foi anunciada pelo Paramount+ e a MTV como a nova Boss da terceira temporada do reality “Rio Shore”, que estreia dia 15 de junho, quinta-feira, primeiro no Paramount+ e às 21h na MTV. A cantora e empresária deve ocupar o posto de Rico Melquíades, vencedor de “A Fazenda 13”.
“Chega de bossa nova!”, determina Jojo no vídeo promocional divulgado hoje pelos canais e que mostra o elenco, formado por Cristal Felix, Guilherme Evaristo, Juliana Casaes, Maryane Valim, Matheus Novinho e Ricardo Salusse. A nova temporada também acrescenta mais seis participantes ao reality que é considerado um dos mais polêmicos. Helena Steigner, Japa, Leo Carvalho, Matheus Miranda, Thiago Hippólito e Triz Valença são os novos nomes a integrar o time de Shore.
Popular mos Estado Unidos, a franquia Shore é conhecida como um dos formatos de maior sucesso da MTV no mundo, com versões em países como:México, Polônia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
O Rio Shore acompanha um grupo de jovens de diferentes regiões do Rio de Janeiro e que convivem por um período enquanto fazem festas, vivem romances, amizades e dramas.
Nos últimos dias o Ministério do Meio Ambiente vem sofrendo ataques que podem impactar o futuro da pasta. Nesta quinta-feira (25), durante a cerimônia de posse do novo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ministra Marina Silva disse que “estamos vivendo um momento difícil”.
“Nós estamos vivendo um momento difícil, está difícil para todo mundo. Este é o momento das árvores fortes se colocarem na frente para proteger o que é essencial”, afirmou a ministra.
O ministério de Marina Silva, e também o Ministério dos Povos Indígenas, da Sônia Guajajara, vem perdendo forças no Congresso e fortes críticas de ruralistas ligados ao governo.
“Não está fácil, mas a melhor forma de contribuir é estando aqui, permanecendo aqui para que a gente possa fazer as grandes transformações que o Brasil precisa”, disse a ministra.
“Vamos continuar dialogando até o momento da decisão final, que é no plenário. Obviamente que o diálogo interno está acontecendo. É um momento difícil para o nosso governo e uma parte do Congresso quer impor ao governo eleito do presidente Lula o modelo de gestão do governo Bolsonaro”, complementou.
Entenda o caso
O embate entre Marina Silva e o governo teve início com a Petrobras que pretende explorar petróleo e gás natural na foz do Amazonas, mas foi negado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, alegando falta de segurança ambiental do projeto. O que causou uma crise entre a ministra Marina Silva e o governo, principalmente o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Já na quarta-feira (24) o Ministério do Meio Ambiente sofreu um “desmonte” da pasta, como uma resposta direta ao conflito. Uma Comissão Mista aprovou uma Medida Provisória, que define uma nova estrutura para o governo de Lula e tira poderes do ministério da Marina. A MP ainda precisa passar pela Câmara e pelo Senado.
Segundo a Medida, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Política Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR), sai da responsabilidade do MMA e vai para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O CAR é um registro obrigatório para propriedades rurais para controle das áreas desmatadas e também era um dos principais meios da Marina de combater a grilagem e o desmatamento.
O Ministério dos Povos Indígenas também foi atacado e sofreu uma perda de poderes. A comissão mista também aprovou a mudança da gestão da demarcação das terras do Ministério dos Povos Indígenas para voltar para o Ministério da Justiça.
A Câmara dos Deputados também aprovou um requerimento de urgência para votar o marco temporal das terras indígenas.
“Não gostamos de ver o que está acontecendo no Congresso. Não é bom para ninguém, inclusive para o Congresso, agronegócio e sobretudo para os avanços que alcançamos ao longo de mais de quatro décadas”, disse Marina na posse.
Com diversidade nos tons de peles negras e design único e agênero, a grife baiana Dendezeiro, assinada pelos designers Hisan Silva e Pedro Batalha, apresenta na sexta-feira (26) a coleção “Cor de Pele”, na 55ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW), no Komplexo Tempo, em São Paulo.
“Cor de Pele” traz uma pesquisa extensa dos dois designers baianos e apresenta a diversidade e beleza de corpos negros de diferentes tonalidades, traços e características. Para Hisan Silva, o projeto é uma forma de transformar a diversidade em poesia e poder.
“Falar sobre diversidade toca diversas camadas da nossa sociedade. Hoje, todos os caminhos na conquista da liberdade partem do pressuposto de que o mundo não é inclusivo e a diversidade é para além de um status, é resistência. ‘Cor de Pele’ nasce como um projeto de emancipação, buscando transformar a diversidade em poesia e poder. Essa pluralidade é o que forma o Brasil”, explica Hisan.
Este é o terceiro ato de “Cor de Pele”, que ganhou vida em 2019 junto com a marca, e depois o segundo ato, em 2021, com um fashion film apresentado na Casa de Criadores.
Unindo a alfaiataria e o streetwear, a DND tem como missão se consolidar no mundo da moda quebrando padrões da branquitude. A grife baiana considera que identidade e inclusão fazem parte de seu DNA, não é atoa que além dos diferentes tons de pele o casting conta com pessoas plurais, como Majur, Liniker e os ex-BBBs Pocah, e o ator Gabriel Mosca.
Para a grife, a moda precisa ser representativa e mostrar que a maioria dos corpos da população brasileira tem referências e características próprias. “A cor de pele é um projeto de pesquisa da Dendezeiro que celebra a diversidade de tons de pele, não de uma maneira romântica, mas buscando trazer um novo imaginário para pessoas negras, indígenas, racializadas, sobre sua auto percepção do seu corpo e da sua cor”, destaca Pedro Batalha.
Para apresentar a pluralidade dos corpos negros na 55ª edição do SPFW+, que tem como tema “Origens”, a Dendezeiro se apresenta com uma colaboração com a marca Havaianas. A collab “Havaianas <3 Dendezeiro” une a brasilidade cultural da marca Havaianas com o projeto “Cor de Pele”.
“Havaianas é uma marca que se orgulha de estar ao lado de designers promissores que representam tão bem a moda brasileira. A collab Havaianas <3 Dendezeiro – Nossas cores valoriza nossa terra, nosso povo, nossas cores e dá voz à cultura nordestina e inspira as pessoas a se orgulharem de suas raízes. É uma maneira genuína de celebrar a representatividade e mostrar ao mundo que, se existe algo que nunca sai de moda, é a nossa brasilidade”, disse Mariana Rhormens, diretora de marketing da Havaianas Brasil.
“Cor de Pele” estreia nas passarelas da SPFW e lança o filme inédito da coleção na próxima sexta-feira às 19h, no Komplexo Tempo.
No próximo sábado (27), a Diáspora Galeria inaugura a exposição coletiva “Afeto 2º Ato”, que reúne obras de 25 artistas, entre representados e convidados. A exposição é a primeira realizada na nova sede, que está localizada na Avenida Rebouças, em Pinheiros, e tem data de encerramento prevista para o dia 31 de agosto.
Guiada pelo conceito de Afeto, a exposição coletiva da Diáspora Galeria reafirma seu compromisso em impactar positivamente o mercado da arte. A galeria busca proporcionar uma atuação acolhedora, propositiva e transformadora. Além da participação de 25 artistas representados e convidados, o evento conta com projetos parceiros de diferentes áreas criativas, como moda, design e gastronomia, possibilitando diálogos com a arte contemporânea.
Na imagem, detalhe da obra Indexados 24, 2021. Óleo sobre tela. 90x50cm. Da artista Yoko Nishio
No primeiro ato inaugural, a galeria concentrou-se em ações sócio-culturais. Agora, no segundo ato, a Diáspora Galeria visa articular redes de fomento, visibilidade e geração de renda para empreendimentos e projetos sociais liderados por pessoas não-brancas. O objetivo é promover a inclusão e fortalecer iniciativas que trazem diversidade ao cenário artístico.
Obras 2. Massuelen Cristina. O rio que esquece onde nasce, ele seca e morre. O homem que nega suas origens não existe. 3, 2023. Sublimação sobre tecido . 15x10cm
Durante o evento, além da apreciação das obras expostas, o público terá a oportunidade de conhecer os três expositores inaugurais do projeto de pop-ups. Essa iniciativa visa trazer diferentes públicos e perfis de consumo para dialogar com o circuito das galerias de arte. Também haverá quiosques de projetos engajados em pautas sociais e raciais na entrada do imóvel, oferecendo opções de comida e bebida.
Entre as atividades que serão realizadas ao longo de todo o dia, a galeria promoverá visitas mediadas à exposição, permitindo um mergulho mais profundo nas obras e conceitos apresentados. Além disso, os projetos parceiros terão a oportunidade de apresentar suas propostas ao público presente. O evento se encerrará com uma leitura-performance do manifesto do coletivo Vilanismo, que esteve em residência no local durante o período entre os atos inaugurais.
A exposição inaugural da Diáspora Galeria conta com a participação dos seguintes artistas: Álvaro, Bárbara Copque, Claudia Lara, Cristina Suzuki, Edu Silva, Lourdes Duarte, Lucas Soares, Marcel Diogo, Massuelen Cristina, Moises Patricio, Shima, Wagner_Janaina, Yoko Nishio, e o coletivo Vilanismo, composto por Daniel Ramos, Denis, Diego Crux, Jeff, Rafa Black, Ramo, Renan Teles, _robsonmarques, Rodrigo Zaim, Saudade, Thiago Consp e Viny Rodrigues.
Em março deste ano, a Galeria Diáspora lançou o projeto Galeria-Escola, que tem como objetivo estimular a organização coletiva de pessoas de recortes socialmente racializados para atuar artística, política e culturalmente no circuito das artes contemporâneas.
Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público. Há acessibilidade para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção.
Serviço
Inauguração Diáspora Galeria – Afeto 2o Ato Exposição coletiva Afeto e lançamento da Pop-Up Store Data: sábado, dia 27 de maio de 2023 Horário: 14h às 20h Endereço: Av. Rebouças, 2915 – Pinheiros. Como chegar:
Metrô: Fradique Coutinho
Ônibus: corredor de ônibus da Av. Rebouças
Bicicleta: ciclofaixa na Av. Rebouças (não há bicicletário no imóvel)