Na Universidade de Davis, nos Estados Unidos, Gil do Vigor vem se dedicando aos estudos em busca do título de PhD em Economia. O ex-BBB enfrentou recentemente provas importantes para obter seu título. No entanto, o resultado que recebeu não correspondeu às suas expectativas. Através das redes sociais, Gil revelou que acabou sendo reprovado em uma das provas por um erro da universidade.
O economista contesta ainda a organização da instituição, já que, das 33 páginas que entregou ao fiscal de prova, recebeu a correção com nove delas faltando. “Achei muito estranho o resultado da prova de microeconomia, que eu fui reprovado. Fiquei em choque com o resultado”, contou Gil no programa Mais Você, da TV Globo. “Se espera que em um programa de PhD se tenha um sistema confiável e organizado, que é coisa que eles não têm, infelizmente. Eu reportei à universidade e disse ‘Eu exijo que as páginas que sumiram sejam encontradas’. Eu tô falando de uma prova que define o meu futuro”.
Foto: João Cotta / TV Globo.
Mesmo explicando a situação para a universidade, Gil foi orientado a refazer toda a prova. “A coordenadora foi muito clara: ou eu refaço ou eu estou fora do PhD. Ou seja, estou sendo punido por um erro deles. E eu me pergunto por quê. Eu só quero o justo. O mínimo que eu quero é transparência. Eu não vou aceitar punição de algo que eu não fiz. Eu quero que eles respondam”, disse ele.
O ex-BBB contou também que toda a situação não fez bem para sua saúde. Ele relatou no Mais Você, que abriu mão de contratos publicitários milionários para focar nos estudos. “Afetou meu emocional, afetou meu psicológico. Eu abri mão de muitas coisas, de trabalhos publicitários, foram quase de R$ 5 a R$ 7 milhões em contratos que tive que abrir mão. Eu não estou brincando no PhD. Eu não acreditei que alguém retirou minhas páginas“, revelou.
Através das redes sociais, Gil realizou uma publicação expondo a situação de boicote com a universidade. “É um descaso que escancara outras questões, mas por mais que queiram, eles não vão me parar. Sou Gilberto Nogueira e estou onde estou por mérito dos meus estudos. E não vou desistir dos meus sonhos e da educação“, destacou ele.
O cantor Jorge Aragão, 74, diagnosticado com Linfoma Não-Hodgkin, está respondendo bem ao tratamento e deve receber alta no próximo final de semana, diz novo boletim médico.
“O artista vem respondendo bem ao tratamento e faz esse primeiro acompanhamento no hospital apenas por precaução médica. Aragão tem previsão de alta para o fim de semana e todos os seus exames apresentam ótimos resultados”, informou a assessoria do sambista para a imprensa.
No último sábado (15), a equipe do Jorge Aragão divulgou o diagnóstico do câncer que afeta o sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico e ajuda o corpo a combater as doenças. “Contando com o apoio, orações e energias positivas de todos para seguir tranquilo”, escreveu.
Desde a publicação da nota nas redes sociais, diversos famosos prestaram apoio ao Jorge Aragão. “Deus manda ,Deus manda na hora que mais se precisa. Temos fé no Altíssimo que sua recuperação está próxima”, escreveu Péricles. “Já estamos em oração pra que tudo dê certo, Mestre e Amigo”, disse Thiaguinho.
Os principais sintomas são inchaço nos gânglios do pescoço, das axilas e da virilha, suor noturno excessivo, febre, coceira na pele e perda de peso. Cerca de 12 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença em 2022, segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Nesta quinta-feira (20), começou a Copa do Mundo Feminino 2023. A CazéTV, mídia alternativa fundada pelo influencer Casimiro, um dos grandes influenciadores do momento, vai transmitir os jogos ao vivo da Copa. Porém, das 20 pessoas escaladas para as transmissões, apenas uma é negra.
O time completo, de apresentadores e comentaristas, que vai transmitir os jogos pela CazéTV foi anunciado ontem (19), mas apenas a ex-jogadora da seleção feminina, Fran, é negra. Nas redes sociais, influencers e seguidores cobraram a falta de representatividade.
A jornalista e influencer Isabela Reis definiu como “desolador”. “Eu sou muito fã do Cazé, mas é desolador como até a mais jovem e alternativa mídia remonta o mesmo panorama racial das redações tradicional. Muitas mulheres mas quase todas brancas. 1,2 pessoas pretas numa lista imensa de gente brancas”, criticou a jornalista.
Eu sou mto fã do Cazé mas é desolador como até a mais jovem e alternativa mídia remonta o mesmo panorama racial das redações tradicional. Muitas mulheres mas quase todas brancas. 1,2 pessoas pretas numa lista imensa de gente brancas. Não é possível, cara. https://t.co/NfCjmfbx4C
Além da falta de representatividade, a jornalista Jordana Araújo não está incluída na arte oficial do time da transmissão dos jogos do CazéTV. Ela será repórter. “Quando você já tem uma diversidade racial MINÚSCULA na sua equipe e ainda esconde gente FODA que tá envolvida, não tem outro nome. É racismo”, comentou a jornalista Júlia Belas.
Quando você já tem uma diversidade racial MINÚSCULA na sua equipe e ainda esconde gente FODA que tá envolvida, não tem outro nome. É racismo. @Jordaanaaraujo é uma das convocadas, mas não aparece na arte do elenco. É racismo. 1/3 https://t.co/buCsoG7TAM
A criadora de conteúdo e pós-graduada em jornalismo esportivo, Duds Saldanha, disse que essa falta de representatividade é um dos principais motivos para ela nunca ter exercido a área: “Por isso que pós-graduei em jornalismo esportivo e nunca quis exercer. É muito ruim estar sozinha no meio de um panteão branco. Às pretinhas que ainda tentam: boa sorte, por que olha…”
por isso que pós-graduei em jornalismo esportivo e nunca quis exercer. é muito ruim estar sozinha no meio de um panteão branco.
— duds #marcotemporalnão (@ddsaldanha) July 20, 2023
Muitos seguidores relembraram que Casimiro já foi cobrado por falta de representatividade em outras coberturas, onde a maioria dos que foram escalados eram amigos próximos de Casimiro.
Mesmo com as críticas, nem Casimiro e nem a CazéTV se pronunciaram sobre o caso.
De 21 pessoas. Apenas UMA é uma pessoa preta. No Brasil em que a maioria da população é negra.
É incrível como precisamos ainda apontar e cobrar pelo básico. E não adianta falar que é por falta de pessoas negras, pq não é, existem diversas jornalistas negras e negros na área. https://t.co/cuZwQPrZpX
A agência fechou um casting de uma monte de mulheres brancas, e achou que ia passar despercebido. Complicado viu https://t.co/a4L4dVIc5H
— PERIFACON 30 DE JULHO (@andrezadelgado) July 20, 2023
Acho que está na hora de ter uma Copa do mundo negra, talvez aí vejamos um pouco mais de diversidade?
Da última vez, falaram que era porque eram amigos próximos. Dúvido que num país de 55% de negros e pardos não haja uma pessoa negra que fale e acompanhe o fut fem. https://t.co/uKUhsmdNDD
A HBO Max divulgou o trailer da segunda temporada da série original ‘Maldito Rap‘, criada pela estrela Issa Rae (Insecure), nesta quarta-feira (20). Um dos maiores sucessos da plataforma estreia no dia 3 de agosto.
A série acompanha duas amigas de Miami que decidem cantar rap juntas, mas que enfrentam muitas dificuldades no caminho. Presa em um trabalho sem futuro e com sede de mudança, a rapper Shawna (Aida Osman) se reconecta à amiga Mia (KaMillion), mãe solo e maquiadora com vários trabalhos paralelos. Juntas, elas buscam a fama viral.
Com o sucesso da primeira temporada, a série já havia sido renovada em setembro do ano passado. “Estamos muito animados para continuar esta jornada com Shawna e Mia e o mundo incrivelmente divertido de Maldito Rap. Com as perspectivas maravilhosamente cômicas e únicas de Aida Osman, KaMillion, Issa Rae, Syreeta Singleton e a equipe da Hoorae, a segunda temporada certamente trará ainda mais sedução e conspiração”, disse Sarah Aubrey, chefe de conteúdo original da Max, em um comunicado, na época.
Em um momento de ascensão à fama, na segunda temporada, a dupla Shawna e Mia “se encontram em um momento crucial em sua carreira no rap, pois são forçadas a decidir se irão permaneçam fiéis a si mesmas ou em conformidade com as demandas da indústria da música”, disse Aubrey.
Neste ano, a executiva e Vice-presidente de Impacto Social do iFood, Luana Ozemela será a embaixadora da segunda edição do Fórum Pacto das Pretas, o evento acontece no dia 25 de julho, em São Paulo, no Teatro Sesi. O Fórum representa uma oportunidade para mulheres negras se unirem, trocarem experiências e aprenderem estratégias para superar obstáculos no mundo corporativo em relação a ESG, diversidade, inclusão e sustentabilidade.
O tema deste ano é “Investimento Privado: Uma estratégia de Transformação Social da Mulher Negra” e busca reunir também lideranças e aliados do setor privado, sociedade civil e demais agentes interessados na pauta racial com intersecção de gênero.
A embaixadora do Fórum Pacto das Pretas também encabeça diversas iniciativas bem-sucedidas, sendo co-fundadora da DIMA, PreCapLab, GryndTech e Blackwin. Com mais de duas décadas de experiência em 20 países, ela é uma economista e investidora reconhecida, responsável pela estruturação de investimentos de impacto social que totalizam $500 milhões de dólares. Além dos títulos que acumula pelo trabalho de mais de 20 anos no setor corporativo, em 2023, Luana Ozemela foi reconhecida como uma das 100 mulheres da Inovação pela Revista Época.
Ao Mundo Negro, Luana destacou a importância do diálogo com os aliados para criar acesso igualitário a oportunidades e tornar a inclusão efetiva uma realidade no mercado brasileiro. Além de ressaltar que “a diversidade na liderança corporativa é uma questão urgente”.
Acompanhe a entrevista completa:
Mundo Negro – Como embaixadora do Fórum Pacto das Pretas, o que espera do evento deste ano?
Luana Ozemela – O Fórum Pacto das Pretas é mais que um encontro liderado por mulheres negras, ele é um programa para mulheres negras se unirem, compartilharem experiências e aprenderem estratégias para superar obstáculos, obter uma riqueza de conhecimentos e se inspirarem com outras mulheres negras e líderes não negros à frente dos seus pares em matéria de ESG (environmental, social and Governance), diversidade, inclusão e sustentabilidade.
O Pacto das Pretas é uma iniciativa extremamente necessária que escancara a falta de diversidade no mundo corporativo, mas que também discute ações concretas para criar acesso para todas, por isso dialogar com os aliados é uma necessidade elementar e urgente. Me sinto extremamente honrada de me tornar embaixadora em 2023 e espero que avancemos no diálogo sobre os investimentos necessários para tornar a inclusão efetiva uma realidade no mundo corporativo brasileiro.
MN – Como você vê a contribuição de empresas privadas atualmente para mudança no cenário social ligado às mulheres negras?
LO – No Brasil, como em muitos outros países, temos observado esforços para aumentar a diversidade e inclusão, mas ainda é irrisório o percentual de mulheres negras em cargos de alta liderança corporativa.
Algumas empresas, como o próprio iFood, assumiram compromissos públicos e estão implementando iniciativas e programas de diversidade para acelerar a transformação. Entre eles, o compromisso de chegar a 30% de pessoas negras em cargos de liderança. Na minha vice-presidência ultrapassamos essa meta de largada com mais de 40% de pessoas negras e mais de 50% de mulheres. Os dois cargos mais altos da VP são ocupados por mulheres negras. Mas não é somente sobre representatividade, nós colocamos a meta de 100% dos colaboradores concluírem a trilha de letramento racial. Também eliminamos os gaps salariais de gênero e raça olhando para os dados a cada ciclo de méritos e promoções e não toleramos micro agressões.
No entanto, desafios e preconceitos sistêmicos ainda existem sem sombras de dúvidas, dificultando o progresso das mulheres negras na conquista de cargos de liderança. É fundamental continuar medindo, promovendo a inclusão e quebrando barreiras para que todas tenham oportunidades iguais no mundo corporativo.
MN – Para você, as empresas estão preparadas para trabalhar com líderes negras? Existe abertura?
LO – Em primeiro lugar, é importante observar que a diversidade na liderança corporativa é uma questão urgente, mas que infelizmente enfrenta volatilidade no seu interesse pela sociedade e empresas. A questão ganha mais ou menos visibilidade conforme vários fatores, como atitudes da sociedade, eventos como o assassinato de George Floyd, reformas na cultura da empresa e políticas governamentais.
Além disso, as empresas e, em particular, os líderes e colaboradores nessas empresas precisam se questionar sobre seus vieses e aprender sobre a história da população negra e as dinâmicas do racismo nas relações no dia a dia. Não são as pessoas brancas que devem ser os que determinam se as mulheres negras estão prontas para posições de poder e liderança. Mas ainda se escuta esse tipo de questionamento. As mulheres negras já assumiram o controle de seu próprio destino e tem historicamente trabalhado para se fortalecer, sem precisar da aprovação ou dúvida de ninguém sobre suas capacidades. O que quero enfatizar é a importância da autoconfiança e da autodeterminação das mulheres negras e quanto isso repele dúvidas e abre caminhos nas empresas certas e onde elas conseguirão se destacar. As empresas mais preparadas conseguirão reter essas mulheres e acelerar talentos criando uma vantagem competitiva no mercado onde atuam.
MN – De que maneira eventos semelhantes ao Pacto das Pretas podem contribuir com a transformação social da mulher negra?
LO – No Brasil corporativo, a executiva negra frequentemente trabalha em equipes onde são as únicas representantes da população negra do país. No momento, em que você vem para eventos como o do Pacto e vê outras centenas se preparando, investindo e confiantes para assumir cargos cada vez mais seniores, superamos o pensamento arcaico de que só há espaço para uma, mostrando que há espaço para todas.
Nos dias 21, 22 e 23 de julho, no Centro Cultural São Paulo e no Museu das Favelas, acontece a 16ª edição do Festival Latinidades, um evento com foco no Julho das Pretas com shows, workshops e debates voltados para a mulher negra.
Dias antes do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana Caribenha, o Festival Latinidades une, em São Paulo, multi-linguagens, como música, oficinas e rodas de conversas, abordando temas relevantes para a valorização da mulher negra, junto com personalidades negras de diversas áreas e do exterior.
A abertura do Latinidades conta com apresentação do samba-enredo de 2024 da Escola de Samba da Mocidade Unida da Mooca, que homenageará Helena Theodoro, e um painel sobre “Construir a Cultura do Bem Viver entre Mulheres Negras e Indígenas”.
No sábado acontece o lançamento do livro “Afro-México”, com a artista e senadora Susana Harp, do México, o Workshop: Dança Tradicional Haitiana, com Warda Brédy, do Haiti, painel sobre “Pedagogias Decoloniais”, com o Movimento Led, da Rede Globo, e o Espaço Ilera Bem Viver.
No domingo, em homenagem aos 50 anos do Hip Hop, o festival vai sediar o Fórum Estadual de Mulheres no Hip Hop.
Durante os três dias terão shows gratuitos da Tasha & Tracie, Danny Bond, Amabbi, Duquesa, Margaridas, Isa Marques, MC Soffia, Vox Sambou (Haiti), Capoeira para Todes, Ellen Oléria, Veeby (Camarões) e Zezé Motta. Também terá uma edição especial da Feira Preta durante os dois primeiros dias do evento.
Além de São Paulo, a 16ª edição do Festival Latinidades passou pelo Distrito Federal e Rio de Janeiro. A próxima parada será em Salvador, Bahia, nos dias 29 e 30 de julho.
O festival é patrocinado pela Natura Musical e nesta edição conta com o apoio do Instituto Ibirapitanga, Fundação Ford, Oxfam Brasil, Edital Cultura Circular, Oi Futuro e British Council.
O lançamento do live-action da Barbie está sendo massivamente compartilhado nas redes sociais. Muita gente vestindo rosa e relembrando a boneca que teve na infância. Mas será mesmo que a boneca loira, magra e de olhos azuis que vive em um mundo perfeito representa todo mundo?
A gente sabe que muitas pessoas não se sentem representadas pela Barbie e todo seu contexto de garota perfeita que sempre acerta e o universo cor de rosa criado em torno dela. Como cantou MC Soffia na letra de “Barbie Black”: “Falta mais diversidade, falta se olhar no espelho”. E mesmo curtindo algumas coisas a respeito, queremos ver também outras possibilidades, com bonecas que se parecem conosco e que mostram que podemos ser múltiplas, nas profissões, formatos de corpos, nas brincadeiras e na cor da pele.
E pensando em quem não é muito fã da Barbie, selecionamos bonecas negras para você conhecer.
Preta Pretinha
A Preta Pretinha é conhecida pelo trabalho que realiza há mais de 20 anos na busca pela diversidade entre as bonecas, criando, além de bonecas negras, peças que representam outras etnias. Além disso, a marca possui uma linha inclusiva, com bonecas que representam pessoa moletante, cadeirante e com diferentes condições. A marca foi criada pelas irmãs Lúcia, Joyce e Maria Cristina Venancio.
Foto: Reprodução/Instagram
Era Uma Vez o Mundo
A “Era Uma Vez no Mundo“ nasceu em 2017. A marca carioca foi criada por Jaciana Melquiades. Uma das bonecas de destaque da marca é a boneca “Dandara”. Recentemente a marca lançou a campanha “Investe em mim” para manter o funcionamento da fábrica.
Foto: Reprodução
Negafulô
A Negafulô possui loja física na zona sul de São Paulo e fabrica bonecos e bonecas com vários tipos de adereços e tonalidades.
Foto: Reprodução/Instagram
Negrita Arteira
A Negrita Arteira foi fundada em 2014 com o propósito de produzir bonecas e bonecos negros que traduzem a representatividade. A marca é de São José dos Campos e foi criada pela rapper, pedagoga e empreendedora Preta Ary.
Foto: Reprodução/Instagram
Gente que adora
A marca produz boneca de pano com identidade e representatividade racial, japonesa, negra, branca, ruiva, loira, com óculos.
O mistério por trás do desaparecimento de Carlee Russell, nos Estados Unidos, ganhou um novo desfecho nesta quarta-feira (19), após revelações polêmicas da polícia. Durante uma coletiva de imprensa, o chefe da polícia de Hoover, Nick Derzis, afirmou que não há risco para a segurança pública, pois a enfermeira nunca foi sequestrada.
Desde o retorno de Russell para a casa, na noite do último sábado (15), depois de sumir por 48 horas, a polícia tem investigado o que houve. No hospital, a mulher relatou que escapou das garras de um homem, entretanto, foi “incapaz de verificar a maior parte da declaração inicial de Carlee feita aos investigadores”, disse Derzis.
Apesar das autoridades informarem anteriormente que não poderiam divulgar informações do caso, eles viram a necessidade de trazer para a imprensa o que já descobriram até o momento, “devido ao interesse público e, em alguns casos, ao medo público que essa história criou”.
As câmeras de vigilância capturaram Carlee saindo do trabalho na quinta-feira (13), o dia do desaparecimento, levando consigo um roupão e papel higiênico. No caminho, ela pediu comida e parou para retirar no restaurante. Pouco tempo depois, ligou para a polícia e relatou que viu uma criança sozinha de fralda na beira da estrada, com cerca de 3 ou 4 anos. Os policiais foram até o local, mas não encontraram ela e a criança. Eles dizem que ela foi a única pessoa, em uma área com muito tráfego, a realizar esta denúncia.
Foto: Divulgação
A versão contada pela Carlee Russell
“Ela disse aos detetives que, enquanto viajava pela interestadual, viu um bebê andando na beira da estrada e ligou para o 911. Quando ela saiu do veículo para verificar a criança, um homem saiu das árvores e murmurou que ele estava verificando o bebê”, disse Derzis.
Neste momento ela relata ter sido sequestrada. “Ele então a forçou a entrar em um carro e a próxima coisa que ela lembra é estar no trailer de um caminhão de 18 rodas. Ela afirmou que o homem estava com uma mulher, porém nunca viu a mulher, apenas ouviu sua voz. Ela também disse aos detetives que podia ouvir um bebê chorando”, disse Derzis.
“Ela disse aos detetives que o homem tinha cabelo laranja com uma grande careca nas costas. Ela conseguiu escapar do caminhão de 18 rodas e fugiu a pé, apenas para ser capturada novamente e colocada em um carro. Ela foi então vendada, mas não amarrada porque os sequestradores disseram que não queriam deixar marcas em seus pulsos, a levaram para uma casa e a obrigaram a se despir. Ela acredita que eles tiraram fotos dela, mas não se lembra deles terem tido qualquer contato físico ou sexual com ela. Ela afirmou que no dia seguinte acordou e foi alimentada com bolachas de queijo pela mulher”, continua Derzis com o relato.
Carlee Russell disse que conseguiu fugir quando foi colocada de volta em um veículo e correu muito pela mata chegar perto de sua residência. Segundo Derzis, quando os detetives conversaram com ela, notaram um pequeno ferimento no lábio, a reclamação dela de dor de cabeça, um rasgo na camisa e US$ 107 em dinheiro na meia direita.
Foto: Divulgação
Pesquisas na internet e o silêncio de Carlee
Os oficiais investigaram o histórico de buscas no celular de Carlee dias e horas que antecederam seu desaparecimento e descobriram perguntas como: “Você tem que pagar por um alerta Amber?”; “Como tirar dinheiro de uma caixa registradora sem ser pego?”; “Estação de ônibus de Birmingham?”; “Bilhete de ônibus só de ida de Birmingham para Nashville” e “Busca Implacável”, um filme sobre sequestro.
Eles também descobriram entre as pesquisas na internet, revelações sobre o seu “estado de espírito” antes do desaparecimento, mas Derzis afirmou que não iria trazer à público, em respeito a família.
O chefe da polícia também disse que a enfermeira só conversou com as autoridades no dia em que reapareceu e não tiveram mais contato desde então. “Pedimos para entrevistar Carlee uma segunda vez, mas o pedido não foi atendido”, afirmou. “Como vocês podem ver, ainda há muitas perguntas a serem respondidas, mas apenas Carlee pode fornecer essas respostas”.
Derzis acredita que os pais estão sendo enganados pela Carlee. “Só queria que eles entendessem que hoje íamos fazer uma coletiva de imprensa e que iríamos detalhar os fatos. Não são insinuações, não é sobre o que eu penso ou esses detetives pensam, é sobre as informações que temos”, afirmou.
Foto: Divulgação
Casos reais de sequestro de mulheres negras
Se comprovado que Carlee Russell fingiu um sequestro, chamando a atenção dos Estados Unidos e outros países, é um risco para invalidar um problema que ocorre de verdade.
Na terceira temporada da série Truth Be Told, lançado neste ano pela Apple TV+, traz análises de crimes reais sobre o desaparecimento de várias garotas negras em uma comunidade e a revelação de uma rede de tráfico e abuso sexual. Estrelado por Octavia Spencer e Gabrielle Onion, elas relataram as dificuldades com os casos, durante uma entrevista para a Interview Magazine. “Repetidamente fica claro que as meninas negras e pardas nunca são a prioridade”, disse Union a Spencer.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (19) que tem “gratidão” à África “por tudo que foi produzido durante os 350 anos de escravidão” no Brasil. A fala foi dita em Cabo Verde, ao lado do presidente do país africano, José Maria Neves. Durante o discurso, Lula disse também que o Brasil é fruto da “miscigenação entre índios, negros e europeus”, o que influenciou a cultura, a cor e a diversidade do país.
Em Cabo Verde, Lula agradece “por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão”.
“A nossa cultura, a nossa cor, o nosso tamanho são resultado da miscigenação entre índios, negros e europeus”, afirmou o presidente em visita que não estava prevista ao país. pic.twitter.com/MDu7ZBYEPP
“Quero recuperar a relação com o continente africano. Nós, brasileiros, somos formados pelo povo africano. A nossa cultura, nossa cor, tamanho, é resultado da miscigenação entre índios, negros e europeus. E nós temos profunda gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país”, disse Lula durante a ocasião.
O presidente finalizou destacando que deseja reconstruir uma relação positiva com a África, além de promover parcerias em diversos setores. “E nós queremos agora com a minha volta à presidência recuperar a boa e positiva relação que o Brasil tinha com o continente africano“, pontuou ele.
A atriz, cantora e compositora Thalma de Freitas anunciou através das redes sociais o lançamento de uma aula masterclass voltada para atores. De acordo com a artista, o projeto apresenta a ‘metodologia definitiva para sobreviver – e prosperar – na indústria do entretenimento’.
“Auto Gestão de Carreira para Atores’ oferece aos artistas uma metodologia prática para gerenciar sua carreira criativa. Esse é um trabalho instrucional e de mentalidade onde compartilho meus estudos e experiências vivendo em Hollywood nos últimos 10 anos”, anunciou Thalma.
A masterclass anuncia também os seguintes pontos de trabalho:
Descobrir seu perfil mais vendável e como usá-lo a seu favor;
Criar e organizar seus materiais (currículo, demo reel, fotos) de forma inteligente e direcionada;
Entender uma nova forma de fazer networking;
Aprender a se promover com consciência e intenção;
Ter acesso a um plano de negócios personalizado para levar sua carreira ao próximo nível;
E muito mais.
A imersão vai acontecer no dia 29 de julho (sábado) das 9h às 18h no Teatro Centro da Terra, São Paulo. Ao todo serão, 28 vagas, sendo 3 delas em formato de bolsa integral para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O valor do investimento é de R$2.500,00. Para mais informações, acesse o LINK DE INSCRIÇÃO (CLIQUE AQUI). As inscrições se encerram dia 28/07.
Com uma carreira que se estende por mais de duas décadas, Thalma traz em sua trajetória uma série de influências artísticas que enriqueceram sua expressão musical. Desde muito jovem, ela já demonstrava um amor profundo pela música e pelas artes em geral, o que a levou a estudar canto, dança e teatro desde a infância.