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Primeira mulher africana a receber o Prêmio Camões, Paulina Chiziane disse que língua portuguesa precisa ser “descolonizada”

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Foto: Público | Nuno Ferreira Santos

A escritora moçambicana, Paulina Chiziane, recebeu oficialmente na última sexta-feira (05) o Prêmio Camões, maior premiação da língua portuguesa, em Lisboa, Portugal. Ela é a primeira mulher africana a ser premiada. Em seu discurso, a escritora destacou que a língua portuguesa precisa ser “de todos” e ser “descolonizada”.

Durante o discurso, ao receber oficialmente sua láurea, em uma crítica a termos racistas do português, Chiziane disse que ela deseja que a língua portuguesa seja “de todos” e que para isso ela precisa de uma “descolonização”. 

“É na língua portuguesa que eu expresso os meus sentimentos e me afirmo diante do mundo. Mas eu gostaria que a língua fosse de todos (…) A língua portuguesa, para ser definitivamente nossa, precisa de um tratamento, de uma limpeza, de uma descolonização”, disse a escritora.

Como exemplo, a escritora citou a palavra “matriarcado”, que tem como significado no dicionário “costume tribal africano”, em contrapartida, “patriarcado” significa “tradição heróica dos patriarcas”.

Ela também mencionou sobre a palavra “catinga”, que tem como significado “cheiro nauseabundo característico da raça negra”.

“Somos usurpados, os africanos, por estes e por aqueles, porque os rastros da nossa história foram apagados através dos tempos. Estamos à deriva, não sabemos bem quem somos e, por isso, somos facilmente manipulados pelo mundo. O autoconhecimento tem de ser a chave para o sucesso de quem quer que seja”, afirmou a escritora.

Paulina Chiziane é um dos principais nomes da literatura africana, com livros como “Niketche: Uma História de Poligamia”, um dos livros obrigatórios para o vestibular da Unicamp de 2024, que fala sobre poligamia e tabus da sociedade moçambicana sobre o tema. Em 1990, se tornou a primeira mulher a publicar um romance em Moçambique ao lançar “Balada de Amor ao Vento”.

Por sua contribuição à literatura de língua portuguesa, em outubro de 2021, ganhou o prêmio Camões, maior premiação de países que falam a língua portuguesa, mas só recebeu oficialmente este ano a láurea. O atraso se deu porque o ex-presidente Bolsonaro se recusou a assinar o diploma de vitória de Chico Buarque, vencedor de 2019, e acabou formando uma fila na premiação até o atual presidente Lula assinar neste ano e o cantor receber seu prêmio.

Mas até Paulina Chiziane se tornar um grande nome da literatura, ela sofreu muito preconceito durante sua vida. Falante da língua chope e ronga, só aprendeu o português na escola, onde foi alvo de racismo. 

Ela se classifica como alguém que veio “de lugar nenhum”, suas primeiras palavras foram escritas na areia da praia e só ganhou seu primeiro par de sapatos aos 10 anos. “Para quem vem do chão, estar aqui diante do governo português, do governo brasileiro, do corpo diplomático e de várias personalidades é algo que me comove profundamente. Caminhei sem saber para onde ia, mas cheguei a algum lugar, que é este prêmio”, completou a premiada.

Representando o Brasil, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, deixou uma mensagem em vídeo que foi exibida no evento e falou como é significativo a premiação de Chiziane. “Para mim, como primeira mulher negra a assumir o Ministério da Cultura do Brasil, também é muito simbólico e significativo vivenciar este momento em que pela primeira vez temos uma escritora negra premiada com Camões”.

O primeiro-ministro de Portugal, António Carlos, exaltou as obras da autora na premiação. “Os livros de Paulina Chiziane retratam experiências e realidades muito particulares da sociedade moçambicana. Através deles, ficamos sabendo das diferenças culturais entre o Norte o Sul, os traumas da guerra civil, as suas tradições ancestrais, os dilemas do povo moçambicano, os seus modos e as suas aspirações”, disse o ministro.

O Prêmio Camões é uma parceria entre o governo do Brasil e Portugal, com o objetivo de fortalecer os laços e a cultura de países lusófonos, que falam a língua portuguesa, e enaltecer o patrimônio cultural entre eles.

Turnê ‘RENAISSANCE’, de Beyoncé, pode se tornar a mais lucrativa da história, diz Forbes

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Foto: Parkwood Entertainment.

A turnê ‘RENAISSANCE‘, de Beyoncé, começa no próximo dia 10 de maio e as expectativas para o retorno da cantora são altas. Em nova publicação, a revista Forbes projetou que a série de espetáculos da cantora norte-americana pode arrecadar mais de U$ 2,5 bilhões, se tornando a turnê mais lucrativa da história.

Foto: Mason Poole/Divulgação

Os números médios para avaliação da Forbes foram feitos com base na alta vendagem de ingressos da cantora, bem como nos lucros adquiridos com outros produtos disponíveis para venda ao longo dos shows, como produtos personalizados e parcerias com patrocinadores. “A turnê ‘RENAISSANCE’ pode arrecadar entre US$ 275 milhões e US$ 2,57 bilhões apenas com ingressos até o final de setembro“, destacou a Forbes ao apontar um cenário otimista.

“As chances são boas de que a ‘RENAISSANCE’ pode ser a turnê mais lucrativa de Beyoncé, possivelmente excedendo a receita que ela obteve de todos os seus shows anteriores combinados”, pontuou a revista. Até o momento, mais de 90% dos ingressos para o novo show da cantora estão esgotados, com opções apenas nos Estados Unidos e Europa. A expectativa é que novas datas na Oceania e América Latina sejam anunciadas com o decorrer da turnê.

Deputada Erika Hilton cobra providências de autoridades após agressão a casal negro no Carrefour, em Salvador

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Foto: Reprodução

A deputada federal Erika Hilton cobrou providências das autoridades após mais um caso de violência contra pessoas negras em lojas do Grupo Carrefour, ocorrido na última sexta-feira (5). Um casal negro foi humilhado e torturado por seguranças na área externa do supermercado Big Bom Preço, localizado no bairro São Cristóvão, em Salvador.

Hilton pediu que o grupo seja responsabilizado pelo descumprimento do Termo de Ajuste de Conduta, firmado em 2021, após a repercussão da morte de Beto Freitas, ocorrida no ano de 2020 em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre.  Segundo o Uol, citando outros casos de racismo que ocorreram no Carrefour, a deputada notificou o Ministério Público e a Defensoria do Rio Grande do Sul, a nível federal e estadual, além de notificar o Ministério Público do Trabalho afirmando que existiu a “prática de novos casos de discriminação racial nas instalações da empresa”.

No vídeo é possível ver o homem, que afirma se chamar Jeremias, e a mulher encostados em uma parede. Além de serem xingados pelos seguranças, que não mostram o rosto, a mulher é agredida com tapas no rosto e o homem com golpes na cabeça. Em determinado momento, a mulher mostra que está segurando uma sacola que contém leite em pó e diz que é para a filha. 

Após a repercussão do vídeo, o Carrefour emitiu um posicionamento no Twitter, no sábado (6), informando que registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil: “registramos uma denúncia na Polícia Civil da Bahia para que situações como essa não se repitam”, afirmou o diretor de prevenção do Grupo Carrefour Brasil, Claudionor Alves.

“É inaceitável que um crime como esse tenha acontecido na área externa da nossa loja. Por isso, assumimos a responsabilidade de desligar a liderança e a equipe de prevenção. Além de rescindir o contrato com a empresa responsável pela segurança na área externa aonde a violência aconteceu”, disse o diretor. O Carrefour alegou que está buscando contato com as vítimas para um pedido de desculpas e para oferecer suporte ao casal agredido.

Em nota para o jornal O Globo, a Polícia Civil afirma que não houve denúncia protocolada na delegacia local, mas que está investigando o caso. “Não houve registro na 12ª Delegacia Territorial de Itapuã. Porém, a unidade já tomou conhecimento do crime através dos vídeos e iniciará as apurações dos fatos”. 

De acordo com o Carrefour, os agressores não são funcionários do grupo: “Até o momento, pelas características identificadas no vídeo, é possível afirmar que o agressor que aparece nas imagens não é funcionário da loja.”, compartilhou o grupo em seu Twitter.

A incidência de violências contra pessoas negras nas dependências internas e externas do Grupo Carrefour têm causado uma série de críticas contra a postura da empresa e dos funcionários que atuam na segurança das lojas que pertencem ao grupo. O fundador da Educafro, Douglas Belchior, postou em seu Twitter que é “preciso parar o Grupo Carrefour Brasil” e questionou a efetividade do Termo de Ajuste de Conduta firmado pelo grupo após o assassinato de Beto Freitas, em Porto Alegre, “firmou um Termo de Ajuste de Conduta junto ao Ministério Público Federal e estadual do RS. Qual a efetividade desse acordo? Os 115 milhões do acordo estão sendo investidos onde? São geridos por quem? Quem são os efetivos beneficiários?”, questionou.

A deputada federal Erika Hilton destacou que “Não apenas o Carrefour. Mas sempre um Carrefour”. 

Relembre os outros casos

No dia 19 de novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte por seguranças na área externa do supermercado, no bairro Passo d’Areia, na zona norte de Porto Alegre. Em um novo caso ocorrido na Zona Leste de Porto Alegre, em 2022,  um jovem negro foi imobilizado pelos seguranças da loja por suspeita de ter roubado quatro barras de chocolate no local. Testemunhas que estavam no local afirmaram que os seguranças utilizaram uma abordagem violenta e chegaram a ajoelhar sobre o pescoço de um dos jovens. Um dos seguranças tentou conter o jovem com pé no pescoço dele. Através de uma nota, a rede Carrefour declarou que os seguranças do supermercado não participaram da abordagem.

Em dezembro de 2022, funcionários do Carrefour relataram casos de assédio moral e ofensas raciais e contra pessoas com deficiência durante o trabalho em uma loja do hipermercado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Uma ação civil pública condenou o Carrefour a pagara R$ 400 mil em indenização por assédio moral organizacional”, na época, o grupo afirmou que iria recorrer da decisão do Ministério Público. 

As mais recentes denúncias de racismo envolvendo o Grupo Carrefour aconteceram em abril deste ano, quando no mesmo final de semana a professora Isabel Oliveira tirou suas roupas após ser seguida por um segurança do mercado. O ato foi feito como forma de protesto. “Não somos ameaça”, disse ela em vídeo.

Isabel contou que foi seguida por mais de meia hora e se sentiu como uma marginal, ela chegou a questionar ao segurança o motivo de estar sendo seguida e o mesmo negou e disse que só estava cuidando do setor. Depois do ocorrido, ela ligou na delegacia, onde ouviu que o caso não se configurava como racismo e ele “só estava cumprindo o seu papel”.

Em outro caso de racismo no Carrefour, o marido da Fabiana Claudino, bicampeã de vôlei pela Seleção Brasileira, Vinícius de Paula, relatou em seu Instagram que a atendente se recusou a atendê-lo. No Twitter, ele explica que passou em um caixa preferencial vazio em um Carrefour em Alphaville, São Paulo, e que a atendente disse que não poderia atendê-lo por ser preferencial, mesmo vazio, mas quando ele estava indo para outro caixa viu a atendente passar uma cliente branca não preferencial no lugar dele. 

Pretas e mães e pretas: um olhar sobre o cuidado ancestral e geracional entre mulheres pretas

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Celebrando o Dia das Mães apresentamos o editorial que reflete sobre o cuidado ancestral e geracional entre mães pretas. O encontro entre mulheres pretas é poderoso, e quando falamos de mães pretas, esse encontro torna-se mais potente. 

Pretas e mães e pretas: um olhar sobre o cuidado ancestral e geracional entre mães pretas, mostra o poder da convergência, da troca e do ato de se enxergar umas nas outras. Como o cuidado entre mulheres pretas, sobretudo mães, passa pelo olhar, toque e abraço. 

Mães pretas, que apesar dos desafios diários, encontram nestes momentos, a pausa necessária para se inspirarem, recarregarem as energias e celebrarem suas existências. Para Poliana Mércia, de 50 anos, o ato de ser mãe envolve transmitir emoção. “Tô me sentindo o máximo e emocionadíssima, porque envolve empoderamento, beleza. Ser mãe é trazer amor, carinho e emoção para as coisas”, comenta. 

“Eu acho que esse ato de fotografar, é um ato de eternizar o afeto. Hoje aqui a gente tá eternizando nosso amor, minha mãe com 79 anos e eu com 32. A gente tá eternizando nesse tempo, nesse momento, com essas pessoas. Eu tô muito feliz de tá aqui e de ter esse registro para vida”, comenta Fatini Forbeck, de Belo Horizonte, em entrevista ao diretor criativo do editorial e diretor de conteúdo do Nossa Pele Negra, Gleidistone Silva. 

Quando pensamos no autocuidado e afeto na perspectiva de mães pretas, estamos falando de um ato essencial para o empoderamento dessas mulheres negras. A prática de se afetarem enquanto mulheres negras, é um exercício que as ajuda a encontrarem forças, e perceberem a capacidade de impactar não apenas suas próprias vidas, mas uma comunidade inteira.

“A experiência com mulheres negras é sempre muito rica. A gente aprende com elas e ensina também. E visualmente estar com essas mulheres tão lindas e empoderadas, que exalam beleza negra é maravilhoso. Eu tô adorando”, comenta Lorena Núbia, de 30 anos. 

A troca e o afeto entre mães negras, as ajuda a acreditarem em si mesmas e a verem o seu valor. Dá-lhes a oportunidade de encontrar o conforto necessário para enfrentar os desafios cotidianos, além da oportunidade de se conectar com outras mulheres como elas.

Para Thais Alvim, a Kingdom, 34 anos e mãe, trata-se de uma experiência de identidade. “É uma experiência importante que renova esse espírito de se identificar em outros corpos e outras mulheres, tão fortes quanto nós, com histórias tão lindas quanto as nossas. Então é uma ótima troca”, fala ao diretor criativo do editorial e diretor de conteúdo do Nossa Pele Negra, Gleidistone Silva. 

Pretas e mães e pretas: um olhar sobre o cuidado ancestral e geracional entre mães pretas, é o primeiro editorial do Nossa Pele Negra em parceria com Site Mundo Negro. Você pode conferir todas as fotos do editorial no site. Link nos stories.

Confira o editorial completo e siga @nossapelenegra para não perder nenhum conteúdo.

FICHA TÉCNICA:

Direção criativa e audiovisual: Gleidistone Silva (@eugleidistone)

Direção de arte: Lorena Núbia (@apretadondoca)

Fotografia: Filipe Abras (@filipeabras)

Direção de vídeo e finalização: Gleidistone Silva (@eugleidistone)

Captação de vídeo: Gleidistone Silva (@eugleidistone) e Francys Raphael (@francysraphaeloficial)

Beleza: Noeli Francis (@noelifranciscc)

Estilo: Nikolle Santos (@nikollersj)

Direção executiva: Gleidistone Silva (@eugleidistone)

Produção: Lorena Núbia (@apretadondoca)

Assistente de produção: Francys Raphael (@francysraphaeloficial)

Modelos: Fátima Romano Santos (@fatima_romaosantos), Poliana Mércia (@poliana.mercia), Fatini Forbeck (@fatiniforbeck), Lorena Núbia (@apretadondoca), Thais Alvim (@djkingdom_)

Realização: Nossa Pele Negra (@nossapelenegra) e Site Mundo Negro (@sitemundonegro)

Altar Cozinha Ancestral, da Chef Carmem Virginia, abre unidade em São Paulo

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Foto: Reprodução

Após o longo sucesso em Pernambuco, o restaurante da chef Carmem Virginia, Altar Cozinha Ancestral, anunciou a inauguração da unidade em São Paulo, na Vila Madalena, no dia 11 de maio.

Depois de dois meses que a chef anunciou nas suas redes sociais, a inauguração está marcada para a próxima quinta-feira para almoço e jantar. O Altar Cozinha Ancestral possui outra unidade no Recife, Pernambuco, que funciona há nove anos.

No início de março, Carmem tinha anunciado a abertura da unidade de São Paulo e disse que espera que o restaurante seja incrível, mas sempre lembrando de quando começou. “Por mais que o Altar SP tenha uma estrutura dos sonhos, tenha todo o aparato pra ser muito mais incrível que o daqui de Recife. Não podemos esquecer que se não fosse os sonhos de um Altar que começou recebendo pessoas numa casa simples de bairro, com mesa na garagem eu não estaria aqui podendo comemorar”, escreveu a chef.

Em outra postagem, Carmen disse que está reflexiva e relembrou as dificuldades que passou ao longo dos anos. “A medida que vai se aproximando o dia, o dia de Meu @restaurantealtarsp abrir as portas pra vocês, eu vou ficando cada dia mais reflexiva! É impossível não reviver cenas, voltar no tempo e ver o quanto que foi duro, por muitas vezes desmotivador! No percurso várias quedas, muitas dessas que eu permiti que pessoas me fizessem cair. A sensação por muitas vezes ao relembrar tudo que passei, situações até mesmo humilhantes é de revide! É de imaginar a cara dessas pessoas ao me ver brilhar um brilho que elas jamais terão!”, escreveu Carmem.

Pensando em trazer uma experiência afrocentrada além da culinária, no final de abril o restaurante teve uma consultoria em questões de raça e direitos civis com a advogada Carol Novaes, participante da primeira temporada de Casamento às Cegas, e Julio Beltrão, diretor artístico executivo.

Em 2020, o Altar Cozinha Ancestral foi considerado um dos 50 melhores restaurantes da América Latina pelo World 50 Best.

Primeira exposição brasileira dedicada à Tina Turner acontece no MIS, em São Paulo

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Tina Turner em 1987. Foto: Bob Gruen.

Com curadoria e direção criativa do ecossistema criativo We Are MOOC e Adriana Couto, acontece no Museu de Imagem e Som (MIS), na cidade de São Paulo, a primeira exposição brasileira dedicada à Tina Turner. A produção apresenta fotografias históricas nunca antes vistas, conteúdos audiovisuais e instalações que revisitam a história da rainha do rock. As visitas acontecem até 09 de julho, de terça a sexta, das 11h às 20h; e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.

Tina Turner em 1971. Foto: Bob Gruen

A exposição “Tina Turner: uma viagem para o futuro” desvenda o início da carreira da artista no início dos anos 1960 até o final dos anos 1990 sob as lentes de fotógrafos que fizeram parte da revolução musical e cultural que ocorreu na América nessas décadas. A exposição, organizada em torno de quatro temas principais relacionados à vida de Tina, reúne cerca de 120 fotos do acervo da The Music Photo Gallery, realizadas pelos fotógrafos americanos Ebet Roberts, Bob Gruen e Lynn Goldsmith, e pelo londrino Ian Dickson. Além disso, há conteúdos audiovisuais e instalativos.

Tina Turner em 1976. Foto: Bob Gruen.

Os quatro temas abordados são: sua inigualável carreira musical; o poder feminino que faz da artista um referencial de superação; sua marcante participação na sétima arte; e seu estilo único, refletido nos figurinos e penteados emblemáticos, fruto de colaborações com grandes nomes da moda.

“Tina é uma artista que antecipou tendências. Sempre à frente de seu tempo, merece que sua história seja contada não apenas com uma lente no passado, mas também sob uma perspectiva de futuro, como uma metáfora do olhar visionário que a artista sempre expressou através de sua obra. Tina é, sobretudo, inspiração”, diz a descrição da exposição. Com quase 200 milhões de discos vendidos e 12 Grammys, Tina é uma das cantoras de maior sucesso de todos os tempos, e sua história é contada por meio de imagens autênticas que retratam uma personalidade e um tempo único, que transpuseram décadas e seguem influenciando gerações.

Os ingressos estão à venda através do site oficial do MIS e custam a partir de R$ 15. Para mais informações sobre valores e ingressos, clique aqui.

Estudo revela que mulheres negras e mães são maioria entre empreendedoras do nordeste

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Foto: Freepik

Uma pesquisa realizada pela Be. Labs, uma aceleradora e empreendimentos femininos do nordeste, apontou que as mulheres empreendedoras na região são, em sua maioria, negras (64,4%) com idade média de 38,5 anos, casadas, além disso, 71,7% das respondentes têm filhos e são chefes de família.

De acordo com o levantamento, que reuniu informações fornecidas por 600 mulheres, embora muitas possuam alto nível de escolaridade (26,2% das respondentes possui pós-graduação completa e 21,35% têm ensino superior completo), a maioria recebe de 1 a 3 salários mínimos e o negócio não é sua única fonte de renda. A pesquisa também mostrou que a maioria empreende no segmento de produção, como artesanato, confeitaria e alimentação, e fatura entre R$1 mil a R$50 mil por ano.

A principal motivação das mulheres para empreender foi o desejo de ser independente, e a maioria das empreendedoras afirmou que não aceitaria um emprego CLT se lhes fosse oferecido. Entretanto, as mulheres enfrentam dificuldades em conciliar trabalho, estudo, família e vida pessoal. A interseccionalidade de cor/raça/etnia revelou que 81,75% das mulheres negras recebem menos de um salário mínimo, são a maioria das chefes de família e estão mais endividadas do que mulheres brancas.

Há um medo constante de fracassar que pode ser explicado pelo mercado que não abre muito espaço para mulheres ocuparem cargos de liderança. As mulheres também enfrentam dificuldades em conciliar trabalho, estudo, família e vida pessoal, o que pode ser um empecilho para empreender. Embora a maioria das empreendedoras negue que o gênero seja um obstáculo para empreender, o estudo destaca a existência de vieses inconscientes de gênero que formam uma barreira invisível e perpetuam a desigualdade entre as mulheres, sobretudo, as mulheres negras.

Kylian Mbappé é o atleta negro mais bem pago de 2023, segundo a Forbes

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Foto: Fifa

Salário de milhões! Nesta semana, a Forbes divulgou a lista dos dez atletas mais bem pagos do mundo em 2023. No terceiro lugar do pódio, está o jogador Kylian Mbappé, se tornando o atleta negro mais bem pago do ano, seguido por LeBron James.

O jogador do Paris Saint-Germain, Mbappé, está na lista pela primeira vez e já conseguiu se destacar em terceiro lugar do ranking. Ele recebe US$ 120 milhões (R$ 606 milhões), sendo US$ 100 milhões como jogador e US$ 20 com outros negócios.

Já a estrela da NBA e jogador do Los Angeles Lakers, LeBron James, ficou com a quarta posição. O veterano da lista recebe um salário de US$ 119,5 milhões (R$ 603 milhões). Ele recebe US$ 44,5 como jogador e US$ 75 milhões com publicidade e outros negócios, como ser sócio do time de futebol Liverpool.

Foto: NBA

Além de LeBron, mais dois jogadores da NBA estão na lista dos mais bem pagos. Stephen Curry, Golden State Warriors, ficou com a oitava posição, com um salário de US$ 100,4 milhões (R$ 507 milhões), sendo US$ 48,4 milhões defendendo seu time e US$ 52 milhões fora das quadras. 

Enquanto Kevin Durant, que atualmente joga pelo Phoenix Suns, ficou com a última posição, com um salário de US$ 89,1 milhões, US$ 44,1 como jogador e US$ 45 milhões em outros negócios.

Ao todo, os dez atletas somaram cerca de US$ 1,11 bilhão antes de impostos e taxas de agentes nos últimos 12 meses. O valor representa um aumento de 12% em relação ao ano passado e ultrapassou o recorde de 2018, que foi de US$ 1,06 bilhão.  

‘Air’: Com Viola Davis, filme sobre Michael Jordan chega ao streaming em maio; saiba como assistir

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Foto: Divulgação.

O filme ‘Air – A História Por Trás da Logo‘, que revela detalhes sobre a parceria revolucionária entre o então novato do basquete Michael Jordan e o departamento de basquete da Nike, ganhou data de estreia no streaming. O longa-metragem será lançado no Prime Video dia 12 de maio.

Originalmente disponibilizado nos cinemas em abril, o filme recebeu ótimas avaliações da crítica especializada. De acordo com a sinopse oficial, a história comovente retrata a arriscada aposta que “definiu a trajetória de um time nada convencional, a visão intransigente de uma mãe que conhece o valor do imenso talento de seu filho e o fenômeno das quadras que se tornaria o maior jogador de basquete todos os tempos”.

Foto: Warner Bros/Divulgação

No filme, Viola Davis interpreta Dolores Jordan, a mãe de Michael Jordan, enquanto seu marido, Julius Tennon, dá vida ao pai da estrela da NBA, James Jordan“Me senti em casa, sabe?”, disse a atriz sobre participar da produção. Ela foi convocada pelo próprio Jordan para atuar no longa. “Me sinto lisonjeada porque Michael Jordan pediu isso de forma direta. Se você já viu a mãe dele de alguma forma, pode ver como ela é extraordinária. Isso é incrível. A pressão está em realmente tocar isso e honrar isso na tela. Aí está a pressão. No geral, me sinto muito abençoada por ter feito parte deste filme, não importa quanta pressão eu tenha sofrido”, completou.

Domitila Barros apresentará Prêmio de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da UNESCO em Berlim

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Foto: Tiago Dias

Ativista social, Domitila Barros apresentará o “Prêmio – Educação para o Desenvolvimento Sustentável”, que acontece na próxima segunda-feira (8) às 17h30, no palácio de Kulturbrauerei, na cidade de Berlim, na Alemanha. Domitila foi convidada pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa e a Comissão Alemã para a UNESCO para apresentar o evento.

A ex-BBB23 também fará uma palestra sobre seu trabalho como ativista social e os impactos gerados pelos projetos sociais e ambientais que ela apoia desde os 13 anos.

O Prêmio – Educação para o Desenvolvimento Sustentável tem como objetivo destacar projetos educacionais que promovam a conscientização sobre a importância do desenvolvimento sustentável em todo o mundo. A entrega dos prêmios ficará por conta do Secretário de Estado Parlamentar da Bettina Stark-Watzinger, Ministra Federal de Educação e Pesquisa, Dr. Jens.

Considerada a campeã moral do BBB23, a Miss Alemanha deve cumprir alguns compromissos na Europa nos próximos dias  e pretende retornar em junho para morar definitivamente no Brasil. Neste retorno, Domitila irá reencontrar o namorado Moritz Carlo, empresário alemão com quem tem um relacionamento há cerca de sete anos. O casal já tem planos para morar juntos no Brasil, revelou Domitila em entrevista ao jornal O Globo. 

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