Home Blog Page 417

Jennifer Hudson fala sobre criação do filho, David: “Sendo mãe de um filho negro, deve torná-lo consciente de quem ele é no mundo”

0
Foto: Instagram

A cantora e vencedora do EGOT, Jennifer Hudson, compartilhou recentemente sua perspectiva sobre a importância de criar seu filho David Daniel Otunga Jr., de 14 anos, com consciência e compreensão de sua identidade racial. Em entrevista à revista Real Simple, a artista revelou como está envolvendo o adolescente em experiências enriquecedoras e como ela busca criar um ambiente propício para o seu desenvolvimento: “Meu filho vai para uma escola predominantemente branca, e ele tem um cabelo gigante, todo afro. Ele adora entrar lá com o pente no cabelo”.

Um dos momentos significativos foi quando Hudson levou David com os primos e amigos à Casa Branca, enquanto ela se apresentava durante a cerimônia do primeiro Juneteenth, feriado nacional celebrado nos Estados Unidos em 19 de junho e que celebra a emancipação dos negros escravizados no país. A cantora compartilhou: “Quero que meu filho faça parte dessas coisas – e seus primos e amigos. O pequeno David tem um coração muito grande e sempre quer incluí-los. Então eu disse: ‘Vou cantar, mas tenho que trazer meus meninos’.”

Enquanto Hudson se prepara para a segunda temporada de seu talk showThe Jennifer Hudson Show“, a cantora destaca o início do ensino médio de David como um marco especial para a família. Ela menciona a importância de estar presente ao lado dele durante esse período de descobertas e crescimento: “Meu filho tem uma agenda lotada e adoro estar presente para ele, então estou aprendendo a lidar com essa novidade. Antes eu segurava sua mão e levava você ao parque. Agora é tipo, como faço para ser sua mãe? Descobrir isso. E como existimos neste novo espaço?”, disse.

Além disso, a criação de David em uma escola predominantemente branca e sua identidade cultural também são tópicos importantes para Hudson. Ela comentou durante a entrevista sobre o orgulho pelo cabelo afro do filho, entendendo o poder de afirmação que isso representa. “Meu filho vai para uma escola predominantemente branca, e ele tem um cabelo gigante, todo afro. Ele adora entrar lá com o bigode velho e o pente no cabelo. E eu fico tipo, “Você percebe a declaração que está fazendo? Saiba que apenas usar o cabelo assim é uma afirmação por si só. Ele está muito enraizado em quem ele é e está bem com isso. Sendo mãe de um filho negro, você deve torná-lo consciente e ciente de certas coisas – quem ele é no mundo. E há tantas camadas que ele precisa aprender! Mas ele está em uma idade em que pode entendê-lo completamente. E ele evoluiu muito além do que eu poderia imaginar. “, comenta a cantora.

Jennifer Hudson valoriza a educação que seu filho e seus amigos receberam, enfatizando a importância de agir e se comportar com responsabilidade. Ela destaca a necessidade de priorizar a educação e o papel de contribuir com as tarefas domésticas. “Saber que a educação vem em primeiro lugar, limpar seu quarto e ajudar a cuidar da casa. Aprenda a ajudar e contribuir. Essas são coisas que ele está aprendendo”, compartilha.

Conheça a Hilltop, cafeteria da Issa Rae, criadora da série Insecure, em LA

0
Foto: Reprodução

Você sabia que além de ser criadora da série Insecure, Issa Rae também tem uma cafeteria na cidade onde nasceu? A “Hilltop Coffee + Kitchen” (@findyourhilltop), é uma cafeteria para jogar conversa fora, comer um lanche com os amigos, e explorar sua criatividade enquanto toma um café ou outra bebida no centro de Los Angeles.

O Hilltop foi criado em 2018 pela dupla Yonnie Hagos e Ajay Relan, em Windsor Hills, Flórida, com a ideia de “promover comunidade, criatividade e conexão com alimentos e bebidas de alta qualidade”. Foi então que em 2019 Issa Rae resolveu investir no projeto e ajudá-lo a expandir até sua cidade natal, Los Angeles.

“O centro de Los Angeles tem uma história tão rica de criatividade e resiliência. Estamos entusiasmados em compartilhar a experiência Hilltop com os sonhadores e realizadores da comunidade local”, disse Rae em uma entrevista para Forbes.

Hoje o Hilltop está localizado em quatro locais de LA, incluindo o centro da cidade onde rolam eventos e brunch nos finais de semana.

O menu do Hilltop conta com: Bangin ‘Breakfast Sandwich, lanche feito com ovo frito, queijo cheddar, bacon e maionese picante em um pão de brioche; Soul Bowl, lanche feito com grãos cremosos cobertos com ovo escalfado, couve refogada e milho; e “Droptops” Hilltop, torradas cobertas com abacate esmagado e erva-doce raspada ou creme de queijo dill, alcaparras crocantes e salmão defumado.

Indo do funk ao rap, IZA canta sobre as várias formas do amor em ‘AFRODHIT’, seu novo álbum de estúdio

0
Foto: Divulgação.

IZA acaba de lançar o aguardado álbum “AFRODHIT”, que, segundo a própria cantora, representa o ápice de sua expressão feminina e pessoal. No projeto, a artista canta com uma identificação maior sobre temas jamais ditos e que, agora, soam naturais e nada incômodos para ela. “Eu me sinto mais confortável para ser quem eu quero e falar coisas que não disse antes”, explica. IZA chega ao novo projeto não só abraçada com sua independência feminina, como no auge de um domínio artístico impulsionado por superações emocionais conquistadas recentemente.

Capa de ‘AFRODHIT’. Foto: Divulgação.

O termo AFRODHIT é inspirado no conceito de um ser que nasceu do centro da Terra e caiu no universo urbano, passando a viver as conquistas e agruras, os desamores e recomeços. AFRODHIT aterrissa para descobrir todos os prazeres e aflições que permeiam os relacionamentos. Esse olhar para a realidade surge nas mais variadas versões — sempre fortemente orientadas para o afrobeat — que conduzem IZA a ritmos que vão de R&B, rap, lovesong até funk, extrapolando os limites da MPB, resultado de sua vivência nos palcos, nas telas e no presente. A cantora e compositora comanda todo o corre, mesmo quando é preciso se adaptar a gêneros mais “inesperados”; nota-se tranquilamente que percebeu as inúmeras possibilidades para a própria voz, que se reinventa e se molda à proposta.

O álbum é, em grande parte, uma imersão nas questões femininas, para a qual a protagonista IZA convidou parceiras para lá de especiais como MC Carol e Tiwa Savage. São abordadas temáticas pelas quais as mulheres se reconhecem em IZA, que, por sua vez, reconhece-se em si mesma. E, perpassando o álbum, o recado vai sendo dado: hoje, IZA já não encontra dor em deixar o passado no passado e mirar corajosamente um futuro independente — de certo, um movimento de transformação de dentro para fora, que, em AFRODHIT, irrompe em novas e audaciosas habilidades adquiridas ao longo desses anos.

TRACKLIST DE AFRODHIT

1 – “NUNCA MAIS”

2 – “FÉ NAS MALUCA” – FT. MC CAROL

3 – “QUE SE VÁ”

4 – “TÉDIO”

5 – “MEGA DA VIRADA” – FT. RUSSO PASSAPUSSO

6 – “BATUCADA”

7 – “BOOMBASSTIC” – FT. KING

8 – “TERÊ”

9 – “FIU-FIU” – FT. L7

10 – “SINTONIZA” – FT. DJONGA

11 – “BONZÃO” – FT. TIWA SAVAGE

12 – “EXCLUSIVA”

13 – “UMA VIDA É POUCO PRA TE AMAR”

Após um século, comunidade quilombola em Alagoas recebe energia elétrica pela 1ª vez

0
Foto: Divulgação Equatorial Alagoas.

Por mais de 1 século, 43 famílias da comunidade quilombola Pixaim, localizada no extremo sul de Alagoas, enfrentaram a dura realidade de viver sem energia elétrica. A situação foi transformada recentemente com a ajuda do projeto E+ Comunidades Solares, uma ação social do Grupo Equatorial Energia, que realiza a instalação de placas de energia solar em residências com o objetivo de garantir o acesso à energia limpa e sustentável.

As famílias da comunidade quilombola que não possuíam acesso à energia, passaram a ter mais qualidade de vida com a possibilidade de utilização de eletrodomésticos como televisão, liquidificador e geladeiras. “Estamos realizando um sonho antigo da comunidade Pixaim, através da instalação de placas solares de energia elétrica, que vão proporcionar mais qualidade de vida, dignidade e oportunidades para as famílias do povoado. É gratificante fazer parte desse momento e poder reafirmar o compromisso da Distribuidora com os alagoanos”, mencionou o presidente da Equatorial Alagoas, Humberto Soares.

Um dos beneficiados pelo projeto é o pescador Edilson dos Santos. Morador da comunidade há 14 anos, ele conta sobre as dificuldades que sempre teve para armazenar os alimentos e da expectativa com a chegada da energia elétrica na comunidade. “Perdia muito produto pela dificuldade de armazenamento e muitas vezes nem tinha dinheiro para comprar o gelo. Nosso produto acabava perdendo o valor por não ser fresco”, conta o morador. “Mas agora com a chegada da energia vai ser diferente, vamos ter mais valor no pescado, que é a nossa fonte de renda. A gente só tem a agradecer pela Equatorial ter trazido luz e esperança para a nossa comunidade”, comemora.

Dançarinas que processaram Lizzo reagem ao pronunciamento da cantora: “Estamos ansiosas para enfrentá-la no tribunal”

0
Foto: Reprodução / Getty Images.

Nesta quinta-feira (3), Lizzo se manifestou sobre as acusações de assédio que recebeu três dançarinas. A artista negou as acusações e condenou as mulheres por falta de profissionalismo, dizendo ainda que ser exigente é um processo de “quem trabalha duro”. Como resposta, as dançarinas se manifestaram e confirmaram que seguirão com o caso no tribunal.

“Dado que Lizzo está negando os acontecimentos, vamos levá-lo a julgamento”, disse Neama Rahmani, um dos representantes das dançarinas. “Mais testemunhas estão se apresentando todos os dias corroborando nossas alegações, então estamos ansiosos para enfrentar Lizzo e sua equipe no tribunal“.

Foto: John Shearer/Getty Images.

Em seu pronunciamento pelo Instagram, Lizzo começou dizendo que os últimos dias foram terríveis e disse que eram “falsas alegações”. “Estes últimos dias foram dolorosamente difíceis e extremamente decepcionantes. Minha ética de trabalho, moral e respeito foram questionados. Minha personagem foi criticada. Normalmente, escolho não responder a falsas alegações, mas elas são tão inacreditáveis ​​quanto parecem e ultrajantes demais para não serem abordadas. Essas histórias sensacionalistas vêm de ex-funcionários que já admitiram publicamente que foram informados de que seu comportamento na turnê era inapropriado e pouco profissional”, desabafou a cantora.

Entenda o caso

Nesta terça-feira (1), três ex-dançarinas de Lizzo trouxeram à tona sérias acusações contra a cantora, alegando assédio sexual e a criação de um ambiente de trabalho hostil. As profissionais relataram que, em um show em Amsterdã, Lizzo as forçou a interagir com dançarinas nuas, resultando em um ambiente desconfortável e inadequado. Além das acusações de assédio sexual, o processo legal também menciona alegações de assédio religioso, racial, discriminação com base em deficiência e cárcere privado.

As dançarinos também acusaram Lizzo, conhecida por promover a positividade do corpo e celebrar sua própria aparência física, de fazer comentários sobre o ganho de peso de uma de suas colegas dançarinas. Além disso, ela supostamente repreendeu e demitiu a profissional após ela gravar uma reunião para discutir uma questão relacionada à saúde.

Foto: Filmagic.

A artista continuou o comunicado dizendo que às vezes precisa “tomar decisões difíceis”. “Como artista, sempre fui muito apaixonada pelo que faço. Eu levo minha música e minhas apresentações a sério porque, no final das contas, só quero lançar a melhor arte que represente a mim e aos meus fãs. Com a paixão vem o trabalho duro e os altos padrões. Às vezes tenho que tomar decisões difíceis, mas nunca foi minha intenção fazer alguém se sentir desconfortável ou como se não fosse valorizado como uma parte importante da equipe”, explicou.

Lizzo terminou seu pronunciamento dizendo que não quer ser vítima da história, mas também não quer ser a vilã. “Não estou aqui para ser visto como uma vítima, mas também sei que não sou a vilã que as pessoas e a mídia me retrataram nos últimos dias. Sou muito aberta com minha sexualidade e me expresso, mas não posso aceitar ou permitir que as pessoas usem essa abertura para me fazer parecer algo que não sou. Não há nada que eu leve mais a sério do que o respeito que merecemos como mulheres no mundo. Eu sei como é sentir vergonha do corpo diariamente e absolutamente nunca criticaria ou demitiria um funcionário por causa de seu peso. Estou magoada, mas não vou deixar que o bom trabalho que fiz no mundo seja ofuscado por isso. Quero agradecer a todos que estenderam a mão para me apoiar durante esse período difícil”, finalizou sua declaração.

Julgamento de Jonathan Majors é adiado para setembro; Ator foi ao tribunal acompanhado da namorada Meagan Good

0
Foto: Getty Images

O ator Jonathan Majors compareceu ao Tribunal Criminal de Manhattan, nos Estados Unidos, na manhã desta quinta-feira, 3, acompanhado da namorada Meagan Good para o primeiro dia de seu julgamento por acusações de violência doméstica. A advogada de Majors, Priya Chaudhry, entrou com uma moção para adiar o julgamento que foi aceita pelo tribunal. A nova data foi adiada para o dia 6 de setembro.

Em entrevista à revista People, a advogada contou que Majors apresentou uma queixa de violência doméstica contra a suposta vítima do caso no mês de junho e disse que ator viveu “um pesadelo duradouro em seu relacionamento”. “Por quatro meses excruciantes, Jonathan Majors, a verdadeira vítima desta provação vergonhosa, teve sua vida, carreira e reputação dilaceradas”, disse Chaudhry. “No entanto, ele permanece inabalável em sua determinação de ser absolvido desta provação angustiante.”

Majors, de 33 anos, foi preso em março sob acusações de agressão, assédio agravado, tentativa de agressão e assédio, após uma suposta “disputa doméstica” com sua então namorada, Grace Jabbari. Uma quinta acusação, por estrangulamento, foi retirada posteriormente.

O portal Deadline compartilhou um vídeo que mostra o ator chegando ao tribunal acompanhado de sua advogada Priya Chaudhry e da namorada, a atriz, Meagan Good.

A suposta vítima, Jabbari, sofreu ferimentos leves na cabeça e no pescoço, sendo levada a um hospital em condição estável. Ela posteriormente obteve uma ordem de proteção temporária contra Majors.

O ator se declarou inocente das acusações e sua advogada de defesa, Priya Chaudhry, afirma que tem provas indicando que Jabbari foi a responsável pela briga. No entanto, as mensagens de texto compartilhadas pela defesa ainda não foram verificadas.

Caso seja condenado, Majors pode enfrentar uma pena de até um ano de prisão. Além disso, sua participação em projetos futuros da Marvel, onde interpreta o vilão Nathaniel Richards, está em questão.

No dia 20 de junho, Jonathan Majors,  compareceu pessoalmente no Tribunal Criminal de Manhattan, pela primeira vez, ao lado da namorada Meagan Good, 41. Na ocasião, a juíza Rachel S. Pauley marcou o início do julgamento para 3 de agosto.

Foto: AP/ Mary Altaffer

Sua advogada de defesa criminal, Priya Chaudhry, informou à imprensa após a audiência, que sua equipe entregou evidências ao promotor distrital “provando o ataque de Grace Jabbari a Jonathan Majors e não o contrário”. “Depois disso, solicitamos veementemente que o promotor distrital rejeite todas as acusações contra o Sr. Majors imediatamente… Embora tenhamos esperança de que o Promotor Distrital esteja revisando esses materiais de boa fé e fará a coisa certa em breve, para acelerar nosso caso, nós solicitei uma data de teste o mais rápido possível”, completa.

No início da semana, Majors foi confirmado para a série ‘LOKI‘, onde interpreta o personagem Kang. Esse foi o primeiro grande papel do ator após as acusações de agressão virem à tona.

Relembre o caso

No dia 25 de março, o ator foi preso acusado de agredir e assediar Grace Jabbari em Nova York. A vítima da suposta agressão foi levada ao hospital com “ferimentos leves na cabeça e no pescoço”, segundo as autoridades. Mas o caso ganhou um novo desfecho, quando a advogada de Majors divulgou prints de mensagens de texto em que a vítima assume a culpa pelo ocorrido.

De acordo com as mensagens, a mulher escreveu ao ator dizendo: “Eu disse a eles que foi minha culpa tentar pegar seu telefone”. Ela também relatou que estava “furiosa” por Majors ter sido preso e que havia deixado claro que as acusações de agressão e assédio direcionadas a ele não tinham sua aprovação. “Reiterei [para a polícia] que isso não foi um ataque”, escreveu a mulher, que em outro momento da mensagem se mostrou preocupada com o destino do ator.

Segundo as informações da Variety, supostas novas vítimas de abusos estão cooperando no caso com a promotoria de Manhattan. Jabbari trabalhou com Majors no filme ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania‘, creditada no ‘Treinadora de Movimento’.

Apesar da Marvel manter o contrato com o Majors, o ator perdeu três grandes contratos após repercussão do caso: o filme “The Man in My Basement” que iria estrelar e produzir, a cinebiografia do cantor Otis Redding e uma campanha publicitária para o time de beisebol Texas Rangers.

‘Era Uma Vez o Mundo’ prorroga campanha de financiamento coletivo para realizar a primeira fábrica de bonecas negras do Brasil

0
Foto: Reprodução/Instagram

Montar a primeira fábrica de bonecas negras do Brasil. Esse é um dos objetivos de Jaciana Melquiades e de Leandro Melquiades, fundadores da “Era Uma Vez o Mundo”, mas para isso acontecer eles contam com o apoio do público que consiste na compra de uma boneca, que deve ser entregue no mês de setembro, através da campanha de financiamento coletivo. Como a dupla não conseguiu bater a meta no início desta semana, quando a campanha deveria ter sido finalizada, o prazo foi prorrogado para o dia 13 de agosto.

“Estamos prorrogando para aproveitar o tempo que estaremos em cartaz com o espetáculo ‘Erê’, até 13 de agosto. Já conseguimos vender 1400 bonecas, como nossa meta é a mesma quantidade que distribuímos para as escolas públicas em novembro do ano passado (2 mil) estamos nesse objetivo”, afirmou Jaciana Melquiades para o Mundo Negro.

O público tem a opção de escolher doar a boneca adquirida durante a campanha, a doação será distribuída para instituições públicas de ensino. O financiamento deve ajudar a marca, que tem a capacidade de produzir cerca de mil bonecas por mês, a continuar funcionando e ampliando seu negócio, que também faz um trabalho educativo em prol da equidade racial através do universo lúdico das brincadeiras com a conhecida “Boneca Dandara”, confeccionada pela “Era Uma vez o Mundo”. 

Eles esperavam vender 2000 unidades da “Boneca Dandara” até o dia primeiro de agosto. Nas redes sociais, os sócios lamentaram não ter conseguido bater a meta no prazo inicial: “Hoje a gente veio dar uma notícia meio frustrante para vocês. Não é frustrante só pra gente, mas para todas as pessoas que apoiam acreditam e divulgam nosso trabalho”, começou Jaciana.  

“A gente tá rodando essa campanha, lembrando aqui e reforçando desde abril e infelizmente a gente não bateu a nossa meta. Faltam 623 bonecas. Ano passado a gente distribuiu duas mil bonecas, duas mil mini Dandaras na rede pública aqui do Rio. A gente impactou mais de 15 mil crianças. 35 escolas da rede”, contou ela.

Agora, Jaciana e Leandro fazem um apelo para que as 623 bonecas restantes sejam vendidas. “A gente precisa de vocês”. reforçou Leandro. “É frustrante demais a gente pensar que quando é de graça nosso trabalho é recebido, mas que a gente não consegue mobilizar duas mil pessoas para comprar uma boneca. Esse é o nosso último gás para fazer acontecer a primeira fábrica de bonecas negras e agente não fechar”, disse a fundadora da “Era Uma Vez o Mundo”.

De acordo com as informações do site da “Era Uma Vez o Mundo”, os recursos arrecadados durante a campanha serão utilizados para a produção das encomendas e de estoque, diversificação de produtos, estruturação de equipe de vendas e marketing, além da criação de um fundo de caixa e reserva financeira, além do pagamento de despesas fixas de três meses. 

Jaciana conta que a “Era Uma Vez o Mundo” conseguirá manter seu funcionamento, ainda que o financiamento coletivo não tenha atingido a marca necessária para abrir a fábrica. “Nós vamos continuar porque depois da estreia do espetáculo, surgiram outras oportunidades de continuar com a “Era Uma Vez o Mundo” dando conta do nosso braço educacional. Então continuaremos. No encerramento do espetáculo voltaremos com as atividades no site (reformulamos nossos bonecos e bonecas) e inaugurarmos um ponto de venda físico aqui no Rio”, revelou.

Para ajudar a “Era Uma Vez o Mundo” a se tornar a primeira fábrica de bonecas negras do Brasil, acesse: https://eraumavezomundo.com.br/.

Em carta Lizzo acusa dançarinas de falta de profissionalismo e diz que ser exigente é um processo de “quem trabalha duro”

0
Foto: GettyImages

Após as acusações de assédio sexual, discriminação e cárcere privado terem tomado conta dos noticiários, a cantora Lizzo se pronunciou sobre as denúncias por meio das suas redes sociais. Ela disse que as dançarinas são conhecidas pela falta de profissionalismo e que é exigente. “Com a paixão vem o trabalho duro e os altos padrões”.

Na última terça-feira (01), uma denúncia feita por três ex-dançarinas da Lizzo a acusando de assédio sexual e cárcere privado pegou todo mundo de surpresa. 

Em seu pronunciamento pelo Instagram, Lizzo começou dizendo que os últimos dias foram terríveis e disse que eram “falsas alegações”. “Estes últimos dias foram dolorosamente difíceis e extremamente decepcionantes. Minha ética de trabalho, moral e respeito foram questionados. Minha personagem foi criticada. Normalmente, escolho não responder a falsas alegações, mas elas são tão inacreditáveis ​​quanto parecem e ultrajantes demais para não serem abordadas. Essas histórias sensacionalistas vêm de ex-funcionários que já admitiram publicamente que foram informados de que seu comportamento na turnê era inapropriado e pouco profissional”, desabafou a cantora.

A artista continuou o comunicado dizendo que às vezes precisa “tomar decisões difíceis”. “Como artista, sempre fui muito apaixonada pelo que faço. Eu levo minha música e minhas apresentações a sério porque, no final das contas, só quero lançar a melhor arte que represente a mim e aos meus fãs. Com a paixão vem o trabalho duro e os altos padrões. Às vezes tenho que tomar decisões difíceis, mas nunca foi minha intenção fazer alguém se sentir desconfortável ou como se não fosse valorizado como uma parte importante da equipe”, explicou.

Lizzo terminou seu pronunciamento dizendo que não quer ser vítima da história, mas também não quer ser a vilã. “Não estou aqui para ser visto como uma vítima, mas também sei que não sou a vilã que as pessoas e a mídia me retrataram nos últimos dias. Sou muito aberta com minha sexualidade e me expresso, mas não posso aceitar ou permitir que as pessoas usem essa abertura para me fazer parecer algo que não sou. Não há nada que eu leve mais a sério do que o respeito que merecemos como mulheres no mundo. Eu sei como é sentir vergonha do corpo diariamente e absolutamente nunca criticaria ou demitiria um funcionário por causa de seu peso. Estou magoada, mas não vou deixar que o bom trabalho que fiz no mundo seja ofuscado por isso. Quero agradecer a todos que estenderam a mão para me apoiar durante esse período difícil”, finalizou sua declaração.

As dançarinas acusaram a cantora de obrigá-las a dançar nuas, as constrangendo, e também de outros tipos de assédio, como religioso e racial, e também discriminação com base em deficiência e cárcere privado.

Um dia depois, mais pessoas que trabalharam com Lizzo vieram a público reforçar as denúncias. Sophia Nahli Allison, ex-diretora da cantora em seu documentário de 2019, disse em seus stories que as acusações são reais e ela mesma testemunhou que Lizzo é “arrogante, egocêntrica e cruel”. Isso a fez abandonar o projeto logo depois.

Paulinho da Viola recebe alta da CTI após passar por cirurgia: “Em breve estarei de volta”

0
Foto: Leo Aversa/Divulgação.

O cantor Paulinho da Viola foi liberado do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Clínica São Vicente, localizada na Gávea, onde ele estava internado. A notícia foi divulgada através das redes sociais oficiais do talentoso artista. Aos 80 anos, Paulinho foi submetido a uma enterectomia após ser diagnosticado com tumor estromal gastrointestinal, um tipo raro de câncer que afeta o sistema digestivo.

“Nosso querido Paulinho se recupera bem, recebeu alta do CTI e esperamos que em breve esteja em casa. Em sua próprias palavras: ‘Tenho recebido muitas mensagens de carinho e apoio. Quero agradecer a cada uma delas. Estou confiante que em breve estarei de volta. Um abraço a todos“, relatou a nota oficial.

Entenda o caso

O cantor e compositor brasileiro, Paulinho da Viola, de 80 anos, foi internado na madrugada da última segunda-feira (31) em um hospital na cidade do Rio de Janeiro, após sofrer uma indisposição. A situação ocorreu logo após o artista cancelar um show que realizaria no último domingo (30) no município de Três Rios, no estado fluminense, por orientação médica.

A equipe do sambista utilizou as redes sociais para informar sobre o cancelamento da apresentação, destacando que Paulinho estava passando por cuidados médicos e que, apesar da situação, o artista estava bem e sob observação: “O artista encontra-se bem, mas atendendo a pedido médico, não será possível realizar o show”, informou a equipe. A notícia da internação foi confirmada à imprensa pelo assessoria do músico, que também informou que ele permanecia internado na capital do estado.

O show que estava previsto para o Festival de Inverno em Três Rios, uma das apresentações mais aguardadas pelo público, teve que ser cancelado devido à indisposição de Paulinho da Viola. A equipe do artista reiterou o estado de saúde estável do cantor, mas seguindo orientação médica, ele não pôde subir ao palco.

As avaliações médicas continuam ao longo do dia para determinar o diagnóstico e a evolução do estado de saúde do artista.

Novas políticas de educação e segurança prejudicam pretos e pobres em São Paulo

0
Foto: Reprodução

Por Ivair Augusto Alves dos Santos

O estado de São Paulo não receberá livros didáticos do Ministério da Educação. A gestão do governador de Sã Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), abriu mão de participar do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), no qual os livros didáticos são comprados com verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do MEC. Também decidiu que, a partir de 2024, a rede de educação paulista terá apenas conteúdo didático digital, não mais o livro impresso, a partir do 6º ano do fundamental.

Adivinhem que será mais afetado por essa decisão?

Cerca de 1,4 milhão de alunos não receberão livros didáticos impressos no ano que vem. Considerando todos os conteúdos disciplinares, mais de 10 milhões de livros deixarão de ser distribuídos.

Educadores estão contestando essa decisão. “É lamentável”, afirmou a educadora Theresa Adrião, pesquisadora e professora da Unicamp e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

“O acesso a recursos digitais é desigualmente distribuído pelos territórios. É desnecessário lembrar toda a dificuldade passada pelas populações das periferias para acessar a internet”, disse. “Além disso, a subordinação dos processos pedagógicos a plataformas digitais despersonaliza a necessária relação entre docentes e estudantes”, afirmou Adrião, que é pesquisadora de políticas educacionais e coordenadora da Rede Latino-Americana de Pesquisadores em Privatização da Educação.

“Existe a preocupação de como os alunos que não têm computadores vão estudar em casa, mas também a de que o livro impresso é essencial para uma maior retenção do aprendizado”, disse Claudia Costin, que é fundadora e diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais e professora visitante na Faculdade de Educação de Harvard.

A Apeoesp, sindicato de professores de São Paulo, afirmou que vai solicitar ao Ministério Público que investigue a decisão do governo paulista. O secretariado do governo Tarcísio tem se esmerado em definir políticas que alimentam o bloco de políticos da extrema direita.

Na participação do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, no programa da TV Cultura- Roda Viva, em 17 de abril, ele mostrou os seus argumentos sobre racismo institucional. O que era de se esperar: ele negou que exista racismo institucional nas polícias.

Ele disse que “as polícias de São Paulo possuem a maior carga horária de direitos humanos e o tema racismo é falado nos bancos escolares”. Contudo, emendou dizendo que a polícia “combate o crime” e que “não existe um indivíduo suspeito”. “Agora, se dentro do número de criminosos detidos pela polícia ou que acabam, lamentavelmente, entrando em confronto com a polícia, a maior parte deles pertence a um… Não sei se posso falar… determinado grupo, como maneira correta de falar, isso foge da alçada da polícia”, afirmou.

As declarações de Derrite negam sistematicamente as diversas pesquisas que evidenciam que as forças de segurança pública tratam de forma diferente a população negra quando comparada com pessoas brancas.

Nesta semana está em curso uma matança indiscriminada das forças policiais na Baixada Santista. O número de pessoas mortas em confronto com as forças de segurança chegou a 14 desde o começo da operação Escudo, desencadeada após o assassinato do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, na quinta-feira (27), segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública).

O movimento negro tem denunciado a violência e manifestado nas redes sociais. O movimento negro pede a saída imediata do governador Tarcísio de Freitas e o “fim das intervenções policiais por vingança nos territórios pobres e negros.”

O governador por meio do seu secretariado consolida uma política violenta e indiferente às demandas da população negra no estado de São Paulo.

Não há um só projeto, programa ou ação que beneficie a população negra e pobre. Ignora a Política de Saúde da População Negra, não implementa nenhuma ação em defesa da Lei 10.639 de 2003.

Somos a maior população negra do país, mas convivemos com o discurso e a prática do racismo institucional no estado de São Paulo.

error: Content is protected !!