No seu primeiro final de semana nos cinemas brasileiros,“Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” estreou no primeiro lugar nas bilheterias, seguido por “A Pequena Sereia”. O filme superou as expectativas e teve a segunda maior bilheteria em um final de semana do ano, internacionalmente, e alavancou também a segunda maior bilheteria do ano no Brasil.
De acordo com os dados da ComScore, que analisou os cinemas brasileiros, na quinta, sexta, sábado e domingo o segundo filme da sequência do Aranhaverso, que apresenta Miles Morales como protagonista, arrecadou R$ 16,7 milhões e um público estimado de 811 mil em todo o país.
Já o segundo lugar ficou com “A Pequena Sereia”, que arrecadou R$ 15,9 milhões, com um público estimado de 719 mil pessoas. Este é o segundo final de semana consecutivo em segundo lugar da live-action.
No total, as bilheterias nacionais faturaram R$ 49,19 milhões e alcançaram um público de 2,25 milhões de pessoas em quatro dias. Essa foi o segundo maior final de semana do ano nas bilheterias do país.
Mas não foi só no Brasil que o amigo da vizinhança fez sucesso na sua estreia. No mundo todo, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso arrecadou US$ 208,6 milhões, sendo US$ 120,5 milhões apenas nos EUA.
A sequência de Miles Morales teve o segundo melhor fim de semana de estreia de 2023, atrás de “Super Mario Bros – O Filme”, e o terceiro melhor fim de semana de estreia da franquia dos filmes do “Homem-Aranha”.
Desde “Homem-Aranha no Aranhaverso”, lançado em 2018, sua sequência já era muito esperada, o que impulsionou a ida ao cinema. Mas além do hype, o filme segue por uma onda de críticas positivas, sendo até bem avaliado no Rotten Tomatoes, com 96% e alcançando o segundo lugar dos filmes do Spider mais bem avaliados, perdendo apenas para o primeiro da sequência.
“Esta é uma abertura excepcionalmente boa para uma continuação da animação. ‘Homem-Aranha’ pegou um super-herói popular, deu à narrativa um estilo visual e voz originais e criou uma experiência única.”, disse David A. Gross, da empresa Franchise Entertainment Research, de consultoria cinematográfica. Também já foi confirmado pela produtora Amy Pascal, em entrevista para a revista Variety, que Miles Morales ganhará filme em live-action.
A Comissão Espanhola Antiviolência decidiu multar as quatro pessoas responsáveis por pendurar um boneco com a camisa de Vini Jr em frente ao centro de treinamento do Real Madrid, em janeiro. À época, o boneco foi pendurado simulando um enforcamento.
Foto: AFP
Os torcedores responsáveis pelo crime receberão multas de 60.000 euros (cerca de R$ 316 mil) e não poderão entrar em “locais esportivos pelo período de dois anos”. A Espanha está realizando a investigação considerando ação como um crime de ódio. “Eles [homens detidos] têm 19, 21, 23 e 24 anos. Vários foram identificados durante partidas de alto risco em dispositivos da Polícia para a prevenção da violência no esporte”, informou a Polícia Nacional da Espanha.
Durante o último mês de maio, Vinicius Júnior também foi alvo de ataques racistas num jogo entre Real Madrid e Valencia. O brasileiro foi hostilizado por torcedores e jogadores rivais e levou um mata-leão do também jogador Hugo Duro. O caso aconteceu dentro da Primera División da Liga de Fútbol Profesional, conhecida como La Liga. É a principal divisão da liga espanhola de futebol profissional entre clubes da Espanha. Nesta manhã de segunda-feira (22), a organização publicou uma nota minimizando a presença de racistas no futebol. “Existe uma pequena porcentagem de racistas em nosso futebol e não cabem em nossos estádios”, publicou a divisão nas redes sociais.
Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, se pronunciou sobre o caso no seu perfil pessoal do Instagram. “Fomos a Espanha pautar esse assunto. Acordamos todos os dias lutando contra isso. Temos trabalhado incansavelmente por dias melhores. Choro quando chega mais um caso, choro quando tomba um dos nossos, choro quando percebo o quanto esse mundo é racista“, escreveu ela nas redes sociais. “Quando vejo esse sorriso, penso no seu talento, penso o quão difícil, pesado, desleal é passar por isso tudo! Só quem passou e passa sabe como é. Estou daqui emanando força e lutando por você e por todo nosso povo até que sejamos todos livres! Força, você é gigante!”, escreveu.
A cantora e empresária Preta Gil concedeu uma entrevista à revista Marie Claire, na qual compartilhou detalhes sobre sua batalha contra o câncer e as transformações profundas que tem vivenciado. Diagnosticada com câncer colorretal no início deste ano, Preta enfrentou complicações, incluindo uma septicemia, mas mostrou sua força e determinação ao remodelar sua visão sobre a vida e tomar decisões corajosas, como encerrar seu casamento de oito anos com Rodrigo Godoy.
Foto: Bruna Castanheira (GrouPart)
Durante a entrevista, realizada em São Paulo, onde está passando por tratamento, Preta discutiu abertamente sobre a morte, um assunto tabu na sociedade ocidental. Inspirada pelas conversas sinceras com seu pai, o músico Gilberto Gil, ela contou que passou a encarar a finitude de uma forma mais natural. “A morte não me assusta mais. Tenho encarado a finitude de uma forma mais natural e me sinto preparada para o que possa acontecer”, afirmou.
A cantora compartilhou suas experiências com o tratamento do câncer, explicando a mudança de planos e a decisão de buscar um tratamento mais específico em São Paulo e explicou que a escolha do cirurgião foi decisiva para esta nova fase. “Cheguei aqui e me apresentaram outra realidade. A escolha do cirurgião foi decisiva também. Então vou seguir a radioterapia até a cirurgia, e depois entender o desdobramento, porque tudo pode acontecer, inclusive ter que voltar à quimioterapia”, explicou ela.
Além da luta contra o câncer, Preta também falou a questão do machismo relacionado à separação conjugal durante o tratamento oncológico. “Essa foi uma escolha minha. O relacionamento já estava em declínio, e o machismo associado a isso é algo que precisa ser questionado. Valorizar o cuidado e o apoio de outras pessoas é fundamental nesse processo”.
Foto: Bruna Castanheira (GrouPart)
Ao longo de sua carreira, Preta Gil sempre esteve envolvida com ativismo, lutando por diversas causas e sendo uma voz importante para promover discussões na sociedade. “Ao defender a minha existência como uma mulher gorda, bissexual, preta, isso há tantos anos, quando nada desses assuntos era pauta ainda, coloquei meu corpo a esse serviço. Agora vou falar sobre me curar de um câncer, sobre tratamento, autocuidado. É por isso que estou dando esta entrevista”, ressaltou.
“Sempre fui vidraça. Racismo, homofobia, todos esses preconceitos cansam, ferem. Mas, quando a vida está no limiar, é outro rolê. E não se trata de mim, que tenho uma vida de privilégios. Tem gente na fila do SUS esperando um exame de colonoscopia há um ano. E então morre.”, lembrou.
Com milhões de seguidores em suas redes sociais, Preta aproveita sua plataforma para conscientizar o público sobre a importância de buscar ajuda médica, compartilhando sua experiência e encorajando as pessoas a cuidarem de sua saúde de maneira preventiva. Ela se comprometeu a direcionar sua energia e recursos para a causa da saúde intestinal após sua recuperação, visando criar uma fundação e otimizar processos nessa área.
Os rumores de que o príncipe Harry e a duquesa Meghan Markleestão em processo de separação, ganharam mais força após a autora britânica Lady Colin Campbell, famosa por livros sobre a família real, afirmar que Harry procurou advogados especializados em divórcio.
Em entrevista ao programa GB News, a autora da biografia ‘Meghan and Harry: The Real Story‘ (‘Meghan e Harry: A História Real’, em português) afirma que diferentes insiders lhe falaram sobre uma suposta crise conjugal do casal.
“Há problemas no casamento há algum tempo. Digo, ouvi de cinco fontes totalmente confiáveis que Harry contatou advogados há alguns meses”, reforçou Campbell.
Para a especialista na família real, Harry enfrentará dificuldades caso se separe da Meghan. “Se houver problemas reais no casamento, o que parece haver, Harry vai ter muito trabalho para se livrar deles, porque ele tem sido muito aberto sobre todas as suas falhas e todo o uso de drogas [após a morte da mãe, a princesa Diana]”, destacou Campbell.
Recentemente, a jornalista Petronella Wyatt disse que a duquesa tem saído para a balada sem o príncipe. “Amigos meus que moram perto de Harry e Meghan estão sempre encontrando Meghan em festas hoje em dia. Estranhamente, ela tende a deixar Harry em casa”.
Os duques de Sussex se casaram em maio de 2018 e moram desde 2020 na Califórnia, Estados Unidos, com seus dois filhos: Archie, de quatro anos, e Lilibet Diana, de dois.
Tyler James Williams, 30, nega rumores de que seja gay e desabafou sobre as pessoas que o forçaram a falar sobre a sua sexualidade. “Eu não sou gay, mas acho que a cultura de tentar ‘encontrar’ algum tipo de traço ou comportamento oculto que uma pessoa enrustida ‘deixa escapar’ é muito perigosa”, disse o ator nos stories do Instagram, neste domingo (4).
“Condenar demais o comportamento de alguém na tentativa de ‘pegá-lo’ diretamente contribui para a ansiedade que muitas pessoas queer sentem quando temem viver em sua verdade. Faz com que as conversas e interações mais comuns pareçam menos seguras para nossos irmãos e irmãs gays e aqueles que podem estar se questionando”, completou a estrela de ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ e ‘Abbott Elementary’.
O ator também refletiu sobre a pressão social a respeito dos padrões esperados. “Reforça um arquétipo sob o qual muitos homens heterossexuais têm que viver – o que muitas vezes é irreal, menos livre e limita a expressão individual”, acrescentou.
Para finalizar, Tyler deixou uma mensagem importante para oMês do Orgulho da comunidade LGBTQIAP+. “Como um aliado eu continuo me comprometendo a ajudar nisso como posso e cultivar um futuro onde somos aceitos e temos a permissão de ser quem somos”.
Relembrado no discurso de posse da ministra Anielle Franco, o racismo ambiental também foi uma das pautas prioritárias da sociedade civil durante a COP 27, realizada no Egito, em novembro de 2022.
Para começar… O que é Racismo Ambiental?
O racismo ambiental é um termo utilizado para descrever o processo de discriminação que populações periferizadas e/ou compostas por minorias étnicas sofrem devido a degradação ambiental. A expressão é uma denúncia de que as pessoas historicamente invisibilizadas pelos líderes globais são as mais afetadas pela poluição, inundações, queimadas e demais desastres.
No contexto internacional, o tema também se refere às relações ecológicas desfavorecidas entre os hemisférios norte e sul global, como consequência do colonialismo.
Em uma sociedade onde o sistema não prioriza o bem-estar das minorias, o racismo ambiental segue se fortalecendo. Neste cenário, nomes como o da jovem ativista Amanda Costa precisam ser replicados para que o debate se torne mais igualitário e equitativo. Amanda cresceu e nasceu na Brasilândia, periferia de São Paulo, e é reconhecida internacionalmente por relembrar que é impossível falar sobre discussões climáticas e ESG sem centralizar o que a favela e a comunidade preta vivem.
Em toda sua campanha, Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do Brasil, afirmou que a defesa da preservação ambiental é uma agenda prioritária, com isso, a expectativa é que o tema se torne mais popular no país. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também reforçou a importância dessa pauta e declarou que contará com o apoio das ministras Marina Silva, do Meio Ambiente, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, nessa luta em defesa dos direitos das minorias e contra a exterminação das comunidades quilombolas e indígenas.
Combater o racismo ambiental é urgente para salvar vidas. Não podemos esquecer que as centenas de famílias destruídas após deslizamentos de terra e/ou enchentes são consequências da falta de infraestrutura e serviços adequados que tornam os desastres socioambientais parte do dia a dia de comunidades esquecidas.
*Kelly Baptista Gestora Pública, diretora executiva da Fundação 1Bi, mentora, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino.
Na última sexta-feira (02) o humorista Yuri Marçal, 29, gravou seu segundo especial de comédia chamado “Nem se minha vida dependesse disso” no Teatro Bradesco, em São Paulo. A apresentação aconteceu exatamente um ano após seu primeiro especial, na netflix, e reuniu diversos fãs e artistas.
A gravação do seu especial de comédia contou com duas sessões, uma às 20h e outra às 22h30 e contaram com a abertura de Rincon Sapiência e Mannda Lym, na primeira, e Zete Brito e Marcos Machado, na segunda.
A apresentação de Yuri contou com a presença da sua noiva, Jeniffer Dias, e de diversos artistas que foram assistir o especial. Os convidados foram Roger Cipó, Lumena Aleluia, Mc Soffia, Coruja BC1, Lucas Morato, Fred Nicácio, Duda pimenta, Spartakus Santiago, Karol Conka, João Pimenta, Marcia Marçal, Bianca Santos, Fátima Pisarra, Salgadinho, Jeniffer Nascimento, Rico Dalasam, Drayson Menezes, Mariana Spinelli, Erica Malunguinho, Jhonatan Marques, João Vitor Castro.
Yuri Marçal é atualmente um dos principais humoristas do Brasil e a cada dia mais vai quebrando barreiras na comédia. Ele é o primeiro humorista negro da América Latina a ter um especial em uma plataforma de streaming e também é o primeiro humorista a fazer um show solo no Teatro Municipal de São Paulo.
O dia 2 de junho já se tornou uma data simbólica para Marçal, já que seus dois especiais têm a data em comum. “Meu primeiro especial de comédia teve a honra de ser um produto original Netflix. Foi lançado no dia 2 junho de 2022, agora no dia 2 de junho de 2023 eu gravei meu novo especial de comédia, que está incrível!”, comentou Marçal, que também relembrou seu primeiro show solo em 2017, também foi no dia 2 de junho.
A Suprema Corte dos EUA vai julgar, neste mês, duas ações que pedem o fim do critério de raça na admissão de estudantes em universidades. Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo, analistas afirmam que a medida pode mudar substancialmente o panorama nas universidades norte-americanas.
O pedido na justiça americana foi feito pela SFFA (Estudantes Pela Admissão Justa, em tradução livre) contra as universidades de Harvard e da Carolina do Norte. A entidade que entrou com o pedido de proibição das ações afirmativas, diz representar 20 mil pais e estudantes e foi fundada por Edward Blum, um estrategista conservador conhecido por sua oposição declarada a esse tipo de medida desde os anos 90.
As universidades estão sendo acusadas de discriminar alunos que têm ascendência asiáticos e os alunos brancos, favorecendo negros, hispânicos e indígenas. As instituições negam.
Ainda de acordo com a Folha, analistas acreditam que a Suprema Côrte deve decidir pela proibição das ações afirmativas dada a formação conservadora de seus integrantes atuais.
Apesar de cotas raciais serem proibidas nos EUA, as universidades podem desenvolver métodos para o ingresso de estudantes negros e hispânicos. Donald P. Harris, professor da Universidade Temple, na Pensilvânia, e reitor associado para assuntos de equidade, diversidade e inclusão na faculdade de direito da instituição afirmou que ” A Suprema Corte deve considerar as ações afirmativas inconstitucionais”. Ele também explicou que as universidades terão que escolher outros critérios de seleção para aumentar a diversidade dos alunos. “Vão considerar fatores como contexto geográfico, status socioeconômico e outros indicadores para substituir critérios de raça, mas não vai ser fácil.”, pontuou.
A reportagem da Folha mostrou que ações afirmativas são ilegais em 9 Estados dos EUA, incluindo Michigan, Califórnia, Idaho, Oklahoma, Arizona, Flórida, Nebrasca, Washington e New Hampshare.
No Michigan, onde 58% da população votou a favor da proibição de ações afirmativas por meio de um referendo que proibiu vagas com recorte de raça, gênero e religião até mesmo em oportunidades de emprego, em 2006, o impacto nas universidades foi imediato. Na Universidade de Michigan, o número de alunos negros caiu de 8% para 2,5% atualmente. Já o número de alunos hispânicos se manteve similar. A universidade então adotou classe social como critério para trabalhar políticas de diversidade.
“Realizamos campanhas de recrutamento em locais com populações historicamente sub-representadas, focando alunos de baixa renda e cujos pais não têm graduação, mesmo sabendo que isso não necessariamente se sobrepõe a critérios de raça. Organizamos visitas ao campus para apresentá-los à comunidade universitária e mostrar os serviços que oferecemos”, contou Erica Sanders, vice-reitora assistente e diretora-executiva de admissão de graduandos.
À exemplo do Michigan, a Universidade da Califórnia também passou por um processo de embranquecimento após o fim das ações afirmativas. Para Sara Kaplan, diretora do Centro de Pesquisa e Política Antirracista da American University, “substituir a questão da raça pela classe econômica não resolve o problema chave dos sistemas de racismo estrutural históricos e ainda existentes nos EUA”, destacou. Ela acredita que proibir ações afirmativas pode impactar outros aspectos como na disparidade de renda e na produção acadêmica, que teria pesquisas científicas menos diversas.
As pessoas contrárias às ações afirmativas nos EUA argumentam que, além da suporta discriminação contra alunos abraços, também falta uma perspectiva para o fim dessas ações, que acontecem no país desde 1960. A oposição na justiça contra as ações afirmativas lembra o período em que a Suprema Corte proibiu as cotas para minorias raciais no curso de medicina da Universidade da Califórnia, onde 16 de 100 vagas eram voltadas para minorias, em 1978.
Em 2003, outro caso na Universidade de Michigan também pedia a proibição das ações afirmativas, mas os membros da Suprema Corte da época mantiveram a decisão de continuar com as “cotas”.
Agora, com apenas três progressistas dentre os nove magistrados, a mais alta instância da justiça americana pode decidir pelo fim das ações afirmativas, mesmo com 63% da população sendo a favor delas, segundo pesquisa da Associated Press e da Universo de Chicago. Mesmo assim,uitos americanos acreditam que outros critérios são mais relevantes que raça, entre eles histórico escolar, desempenho no vestibular, capacidade de pagar o curso e habilidades esportivas.
Diferente do Brasil, que considera a nota do vestibular como critério para admissão na universidade, nos EUA, além do vestibular, o histórico escolar e cartas de apresentação também são determinantes para o ingresso no ensino superior.
Apesar de toda movimentação de conservados, apenas 24,6% das instituições afirmam que raça influencia considerável ou moderadamente os processos de admissão, segundo pesquisa da Associação Nacional de Aconselhamento para Admissão em Faculdades, realizada em 2019.
Criar uma divisão precisa ao trançar o cabelo pode ser um desafio, especialmente quando se trata da parte central da cabeça. No entanto, uma usuária do TikTok, conhecida como Krysanthum, encontrou uma solução inovadora usando a Inteligência Artificial.
Compartilhando sua experiência em um vídeo que viralizou no TikTok, Krysanthum revelou ter desenvolvido um filtro personalizado que atua como um guia para obter uma divisão simétrica da raíz na hora de trançar o cabelo. Ela explicou que enfrentava dificuldades com a parte central e decidiu criar o filtro como uma solução prática.
Utilizando um software gráfico, Krysanthum refinou o filtro, que usa alertas visuais para auxiliar na medição da linha reta da divisão. O filtro projeta uma linha imaginária, indicando precisamente onde a parte central deve ser feita.
O impacto do filtro foi imediato e surpreendente. O vídeo de Krysanthum recebeu mais de 200 mil curtidas e atraiu a atenção de mais de 33 mil pessoas, que compartilharam e usaram o filtro em seus próprios vídeos. A eficácia do filtro foi elogiada por muitos usuários, que encontraram facilidade em criar tranças perfeitas e sem complicações.
Diante da popularidade e do interesse gerado, Krysanthum está explorando a possibilidade de patentear o filtro e até mesmo considerando o desenvolvimento de um aplicativo dedicado. Essa iniciativa não apenas tornaria mais acessível a todos que desejam obter uma divisão precisa ao trançar o cabelo, mas também abriria portas para novas possibilidades e inovações no campo da beleza e estética capilar.
O trabalho de Krysanthum mostra como a criatividade e a tecnologia podem se unir para resolver problemas cotidianos, além de demonstrar o poder das redes sociais como uma plataforma de compartilhamento de conhecimento e inspiração.
Um dos homens mais poderosos da indústria da moda, o editor-chefe da Vogue Britânica, Edward Enninful, tem uma nova missão em sua trajetória. Nesta última sexta-feira (2), o profissional de 51 anos foi nomeado como Consultor Global da Vogue, um cargo que dará a ele a liberdade de assumir projetos criativos mais amplos. Celebrado por trazer diversidade racial e inclusão para as páginas da maior revista de moda do mundo, Enninful é o principal nome cotado para suceder a posição de Anna Wintour, atual Diretora de Conteúdo e Diretora Editorial Global da Vogue.
“Estou animado em compartilhar que, a partir do próximo ano [2024], assumirei o cargo recém-nomeado de consultor editorial da Vogue britânica e consultor criativo e cultural global da Vogue, onde continuarei a contribuir para o sucesso criativo e cultural da marca Vogue. globalmente, tendo a liberdade de assumir projetos criativos mais amplos”, escreveu Enninful em mensagem direcionada para sua equipe.
Nascido em Gana em 1972, Enninful mudou-se para Londres aos 16 anos e logo foi descoberto pelo lendário Simon Foxton. Como estilista, ele assumiu o cargo de editor-chefe da Vogue britânica em agosto de 2017, mas já trabalha na Condé Nast, empresa controladora da revista, há mais de 25 anos.
Edward Enninful. Foto: Valentin Hennequin.
Em entrevista para WWD, em setembro de 2022, Enninful destacou seu trabalho de impacto dentro da Vogue. “Quando comecei [na Vogue britânica] em 2017, estava lidando com uma revista. Hoje, estou lidando com uma marca que inclui impressão, digital, áudio, vídeo e podcasts, o que é muito empolgante para alguém que olha para o futuro… Nunca planejo o que quer que o futuro traga, seja neste setor ou em outro . Estou aberto. Qualquer coisa é possível“, disse ele.
Como consultor, Enninful ainda reportará diretamente todas as suas decisões para Anna Wintour. Ao longo de sua carreira, o reconhecido estilista trabalhou com algumas das personalidades mais icônicas da moda e da cultura pop, incluindoNaomi Campbell, Rihanna e Beyoncé, entre outros. Seu estilo único e sua visão arrojada transformaram a estética da Vogue britânica, trazendo uma mistura de moda vanguardista e diversidade.
Em 1998, com apenas 26 anos, Enninful tornou-se o diretor de moda da revista britânica Vogue, um feito notável para alguém tão jovem. Sua nomeação foi histórica, pois ele se tornou o primeiro editor negro a liderar a direção de moda de uma publicação importante no Reino Unido. Essa conquista pioneira foi um marco significativo para a diversidade na indústria da moda e abriu caminho para mais inclusão e representação.
Edward Enninful. Foto: Valentin Hennequin.
Sob a liderança de Enninful, a Vogue britânica continuou a evoluir e se destacar como uma plataforma para a expressão criativa e o ativismo. Ele promoveu a representatividade de maneira abrangente, apresentando modelos de diferentes origens étnicas, idades, tamanhos e identidades de gênero. Além disso, Enninful demonstrou um compromisso inabalável em abordar questões sociais relevantes em suas edições, dando voz a causas como igualdade, inclusão e justiça.