No dia 04 de outubro, é comemorado o Dia do Bartender. Uma profissão dedicada e especializada em drinks, seja ele complexo ou simples, cítrico ou mais doce. Em uma área onde normalmente homens recebem mais destaque, Laís Ladrine vem ocupando seu espaço e referenciando mulheres negras em suas criações.
Ladrine trabalha há 6 anos como bartender e atualmente está no Cineclube Cortina, no centro de São Paulo, onde tem a oportunidade de fazer e criar drinks que conquistam o público. “A gente sempre meio que está exercendo uma criatividade, é um rolê que a gente treina muito o nosso paladar, sabe? Então a gente tem oportunidade de trabalhar com muitos rótulos, de conhecer muitas bebidas, de ter muitos ingredientes”, comenta a bartender.
Em uma de suas criações, quando participou do Negroni Week de 2022, ela resolveu unir o clássico do drink com um ingrediente nacional e sua experiência pessoal, assim surgindo o Negrona.
O Negrona é feito de Campari, Red Verjus de jabuticaba e um toque de Vermute Dry. O drink tem esse nome por sua potência e pertencimento de Laís como mulher negra. “Eu procuro muito representar e estar sempre ocupando inúmeros espaços que eu acho que é meu, nosso, por direito. E o negroni já é um nome muito forte, já tem muito essa potência. E eu falei ‘nada mais potente do que uma mina preta’ e surgiu o negrona”.
Mais de um ano depois, o Negrona continua sendo um sucesso e se tornou fixo da casa e esteve presente também na edição deste ano do Negroni Week. Laís também continua se destacando e já participou de diversos guests, eventos e concursos, chegando ao primeiro lugar no concurso de coquetéis com bebidas coreanas.
A passagem de Cariúcha pelo programa ‘A Fazenda 15’, da TV Record, que é um dos assuntos mais comentados da internet, vem acumulando uma série de polêmicas. A artista travou verdadeiras batalhas contra Lucas Souza e Rachel Sheherazade, mas a forma como ela está lidando com a situação dentro do reality não está agradando a internet.
🚨VEJA: O perfil oficial da Rachel Sheherazade postou um vídeo mostrando toda a discussão dos pões em forma cronológica e as mentiras criadas pela Simioni e Cariúcha para tentarem difamar a imagem da jornalista. #AFazenda
Grande parte das críticas direcionadas à participante refere-se às suas falas problemáticas e supostas acusações de homofobia. Em um dos momentos, ao vivo, ela se referiu a Lucas como ‘putinha barata’. A equipe do participante confirmou, nesta última terça-feira (3), que abriu processo contra Cariúcha. “Estamos pedindo uma indenização de 40 salários mínimos [cerca de R$ 52,8 mil], porque para ela sentir a força e as consequências de suas palavras é necessário mexer no bolso”, explicou Kaio Perroni, advogado do peão.
No embate contra Sheherazade, Cariúcha acusou a jornalista de proferir falas racistas. A garota da Laje disse que a ex-SBT era preconceituosa por ter medo de contrair alguma doença após receber respingos de saliva durante uma briga, o que, na verdade, não aconteceu. Nesta quarta-feira (3), os representantes de Sheherazade também confirmaram que vão abrir processo contra a artista.
🚨 PERFIL DA CARIUCHA NO INSTAGRAM ACABOU DE SAIR DO AR!
O perfil de Cariúcha chegou a ser desativado no Instagram, após as milhares de críticas direcionadas a ela ganharem força na internet. Com mais de 760 mil seguidores, não está claro se a ação partiu da própria equipe da artista -com o objetivo de frear a queda do número de seguidores – ou se o perfil sofreu algum tipo de ataque em massa.
Em mais um trabalho autoral e de direção no teatro, Rodrigo França estreará o monólogo “Capiroto”, em São Paulo, no dia 10 de outubro. O espetáculo escrito e dirigido por ele tem como objetivo, de maneira bem-humorada, “desdemonizar” diversas entidades não cristãs. A peça estará em cartaz na Sala Paschoal Carlos Magno, do Teatro Sérgio Cardoso a partir do dia 10 de outubro e vai até 8 de novembro de 2023, com apresentações às terças e quartas, às 19h.
“Os seres humanos frequentemente atribuem sua própria maldade a figuras que não podem se defender. Muitas vezes, as pessoas não assumem a responsabilidade por suas ações e não se respeitam mutuamente. Historicamente, algumas religiões têm ‘demonizado’ deuses e divindades não cristãs por razões políticas. ‘Capiroto’ visa discutir esses comportamentos.”, comentou o artista.
De acordo com França, a religião serve apenas como pano de fundo na peça: “Na verdade, escolhi evocar essa figura simbólica para explorar o poder e o patriarcado, conceitos fundamentais em nossa sociedade. O personagem-título ilustra como essas ideias são construções culturais, econômicas e sociais europeias que não eram presentes nas Américas pré-colonização ou nas nações africanas.”
A tarefa de interpretar esse personagem icônico foi confiada ao artista Leandro Melo, conhecido por suas atuações em espetáculos como “Los Hermanos – Musical Pré Fabricado” (Michel Melamed), “ABBA – People Need Love” (Carlos Alberto Serpa), “Bibi, Uma Vida em Musical” (Tadeu Aguiar), “Elis, A Musical” (Dennis Carvalho) e “Dzi Croquettes” (Ciro Barcelos).
Foto: Ernani Pinheiro
“Espero que as pessoas saiam do teatro refletindo sobre a maldade que existe dentro delas. Afinal, somos todos feitos de sentimentos positivos e negativos, e precisamos lutar constantemente para nos tornarmos melhores seres humanos.”, afirmou Melo.
Em 2021, o espetáculo esteve em cartaz no Rio de Janeiro, no Teatro Prudential e no Teatro Firjan SESI Centro, conquistando sessões lotadas e elogios tanto da crítica quanto do público. Contudo, devido às restrições da pandemia de Covid-19 naquela época, esta temporada em São Paulo representa o primeiro retorno do espetáculo a um teatro funcionando com capacidade máxima de espectadores.
Com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões),o empresário e ex-jogador de basquete Michael Jordan, 60, se tornou o primeiro atleta profissional a entrar na lista anual das 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos, segundo a revista Forbes.
A lenda do basquete aumentou o seu patrimônio após vender suas ações da franquia do Charlotte Hornets, da NBA, neste ano. A segunda maior venda de uma franquia na liga. Estima-se que o lucro foi de US$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões).
Em 2014, Michael Jordan também fez história ao se tornar o primeiro atleta a entrar para a lista de bilionários da Forbes. O jogador de basquete LeBron James e o golfista Tiger Woods entraram na lista em seguida. Os atletas possuem uma fortuna avaliada em US$ 1,53 bilhão (R$ 7,8 bilhão) e US$ 2,5 bilhões (R$ 12,8 bilhões), respectivamente.
O ex-jogador também tem negócios com outras marcas como o Mc Donald’s, Gatorade, Hanes e Nike, onde tem uma linha própria de calçados chamada Air Jordan, grande sucesso mundial. Em 2022, a empresa de tênis registrou um aumento de 28,6% nas receitas da marca.
Mesmo com a acusação de agressão em andamento e sua prisão em março, Jonathan Majors continua na 2ª temporada de “Loki”, que estreia nesta quinta-feira (05). Interpretando Kang, O Conquistador, um dos principais vilões dessa nova fase da Marvel, sua permanência na série não foi abalada pela sua vida pessoal. Segundo a produção, sua prisão não afetou os planos e as filmagens de Loki.
Em uma entrevista para a Variety, o produtor Kevin Wright foi questionado se surgiu alguma dúvida se deveriam fazer algumas mudanças quando Majors foi preso em março deste ano, mas disse que não e que seria “precipitado” naquele momento. “Não. E isso veio principalmente de… eu sei tanto quanto você no momento. Parecia precipitado fazer qualquer coisa sem saber como tudo isso se desenrolaria”, comentou Wright.
Kevin Wright também comentou que mesmo com as polêmicas envolvendo o ator, Loki foi possivelmente a primeira série da Marvel Studios que não sofreu nenhuma alteração nas filmagens. “Esta talvez seja a primeira série da Marvel a nunca ter nenhuma fotografia adicional. A história que está na tela é a história que nos propusemos a fazer. Saímos de lá com uma ideia muito específica do que queríamos que fosse e encontramos uma maneira de contá-la naquele período de produção”, reforçou o produtor.
Jonathan Majors tem um papel fundamental na série do deus da trapaça e também na nova fase da Marvel. Até o momento, ele segue com o papel do vilão escalado para o filme “Vingadores: Dinastia Kang”. No momento, o ator segue em liberdade e aguarda a audiência que está marcada para o dia 25 de outubro.
Alaíde Costa realizará uma participação histórica no palco do Carnegie Hall, no próximo dia 8 de outubro. Mesmo sendo um dos maiores nomes da música brasileira desde a década de 50, em 1962, um espetáculo realizado no local apresentou a bossa nova para o mundo inteiro e contou com a presença de diversos artistas do Brasil, a deixando de fora.
Agora, a cantora conhecida como uma das mães da bossa nova, ocupa seu lugar por direito e se apresenta em Nova Iorque ao lado de artistas como Seu Jorge e Daniel Jobim – que comandam “A Grande Noite – Bossa Nova” -, além de Roberto Menescal e Carlinhos Brown.
“Sinto-me honrada e muito feliz ao ver esse reconhecimento de toda uma vida dedicada à música brasileira. Nunca pensei em desistir e sempre acreditei no que fiz. Estou prestes a completar 88 anos de vida e com sentimento de que valeu a pena cada passo nessa estrada”, celebrou no Instagram.
A participação de Alaíde integra a campanha de Johnnie Walker – que dá um novo significado para o famoso Keep Walking – lançada na semana passada.
A cantora está gravando seu segundo disco da trilogia produzida por Emicida, Pupillo (Nação Zumbi) e Marcus Preto, e já lançou dois singles do novo trabalho: “Moço”, de Marisa Monte e Carlinhos Brown, e “Ata-me”, de Junio Barreto. Atualmente, a Alaíde também está em turnê por todo o Brasil com três formatos de shows.
O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) vai realizar no próximo dia 05 de outubro o Fórum Sim à Igualdade Racial, que retorna em sua 7ª edição, em formato presencial e com o tema “Jornadas Potentes”. Principal evento corporativo do Brasil, o Fórum é responsável por conectar profissionais negras, negros e indígenas, graduados, à grandes empresas nacionais. No mesmo dia, o instituto irá reunir lideranças dos setores de Recursos Humanos, Marketing, Comunicação e Sustentabilidade para o Propositividade, para apresentar uma agenda propositiva de diversidade e inclusão.O evento, chamado de ‘Propositividade’, visa ressaltar a relevância da questão racial não apenas nos meses de abril e novembro, mas durante todo o ano.
Os dois eventos têm como foco a promoção de diálogo, conexões, inspiração e oportunidades para profissionais negros, negras e indígenas, bem como a discussão de questões étnico-raciais no mercado de trabalho, visando transformar o atual panorama corporativo. Totalmente abertos ao público, a nova edição do Fórum Sim à Igualdade Racial e o Propositividade serão realizados no Auditório Simón Bolívar, parte do Memorial da América Latina em São Paulo, que este ano se tornou co-realizador da iniciativa.
A programação do Fórum Sim à Igualdade Racial 2023 inclui diversos quadros, como o “Trampa Comigo”, onde empresas patrocinadoras terão 60 segundos para destacar os benefícios de trabalhar em suas organizações. O “Oráculo”, reserva um momento para apresentar narrativas inspiradoras e motivacionais, além de sessões de mentoria. O evento será conduzido por Samela Sateré Mawe e Ubiraci Silva Matos, importantes figuras da juventude indígena.
Os profissionais com curso superior completo, interessados em fazer parte do Fórum, devem realizar a inscrição através da plataforma Sympla, o acesso é gratuito e os ingressos serão limitados.
Serviço
Fórum Sim à Igualdade Racial 2023 Data: 05 de outubro Horário: 09h às 17h Local: Auditório Simón Bolívar – Memorial da América Latina Avenida Mário de Andrade, 664 Barra Funda, São Paulo, SP
A manhã de terça (03/10) começou tumultuada na grande metrópole paulista e apesar de estar falando neste momento, do Rio de Janeiro, esta situação também me afeta e certamente pode afetar você, independente do local de onde está lendo este texto ou de onde mora no momento. Digo isso porque analisando em profundidade algumas das questões e impactos envolvidos nos contextos dessas greves e reflexos sobre a população, pode haver reflexos na vida de muitos brasileiros.
Mesmo não morando em São Paulo, ainda na noite de véspera, já comecei a ser bombardeada com conversas, debates, medos e incertezas, de amigas e pessoas conhecidas que moram nesta capital. Todas se questionando sobre estratégias e como fariam para manter, cancelar ou ajustar compromissos, caso o cenário de greve se confirmasse. Prontamente já comecei a me compadecer, entendendo que tal contexto problemático não se restringe apenas a localidade delas, no dia ou semana seguinte, poderia ocorrer na cidade onde moro ou qualquer outra do país e até do mundo.
Diante disso, com o amanhecer do dia, a confirmação de paralisação e todos os atravessamentos que foram impostos a milhões de pessoas, quero apontar também, além da visão empática, como este problema também se relaciona com outras realidades locais, gestão de negócios e a assertividade da gestão ESG dentro das empresas.
O Brasil enfrenta desafios significativos relacionados ao meio ambiente e à igualdade racial, sendo assim, as recentes greves na Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e no transporte público servem para destacar questões de racismo ambiental em São Paulo, mas facilmente replicadas em outros estados, pois são justamente as populações periféricas, com destaque para os mais de 16 milhões de pessoas, residentes em 6,6 milhões de domicílios os mais lesados neste processo.
Ao redor do país, de acordo com o IBGE, existem mais de 11 mil favelas espalhadas e quando há falta de abastecimento, crise nos transportes e outros problemas como os enfrentados nesta terça (03/10), invariavelmente quem é penalizado com perda de qualidade de vida; aumento de custos com deslocamento; ampliação do tempo para se locomover até o trabalho e em alguns casos, penalizações com descontos na folha de pagamento? Não é difícil chegar a conclusão, não é mesmo?
Sim, a partir dessa provocação, lendo tal contextualização algumas pessoas devem estar se perguntando, ok, compreendo tudo isso, mas o que eu, minha empresa e as políticas ESG temos a ver diretamente com este contexto? Bem, é simples, vou explicar de forma nítida, como tais problemas se relacionam.
Primeiro, quando falamos da importância da responsabilidade ESG (Ambiental, Social e de Governança) das empresas brasileiras, mais do que estampar notícias de jornal, capas de revista ou promover eventos públicos para letramento da sociedade, as empresas precisam se envolver diretamente com metas e compromissos dentro de todos estes pilares.
Como o racismo ambiental se manifesta quando comunidades racialmente minoritárias são desproporcionalmente afetadas por questões ambientais, como poluição do ar e da água, falta de acesso a serviços públicos essenciais e degradação do meio ambiente, tendo como referência de reflexão as recentes greves da Sabesp e do transporte público; lideranças e empresas alinhadas a esta agenda precisam refletir de forma prática as implicações diretas de suas atuações no contexto do racismo ambiental.
Todas devem instigar altas e médias lideranças na construção de metas e indicadores sobre como suas ações impactam as comunidades ao entorno de seus negócios e além disso, precisam pensar em formas de mitigar reflexos negativos sobre a sociedade e resultados dos seus negócios.Trazendo de forma ainda mais objetiva e de modo propositivo, elenco abaixo alguns pontos de partida, aplicáveis de forma generalista super conectados a este contexto recente de São Paulo e compromissos ESG. São eles:
Contribuição para acesso a água potável e consumo responsável –
Assim como greves nos sistemas de distribuição podem resultar na falta de acesso à água potável, afetando de forma desproporcional comunidades marginalizadas que muitas vezes vivem em áreas periféricas das cidades e isso pode impactar também no abastecimento de empresas próximas a tais regiões, é preciso pensar e instaurar metas e planos de ação que permitam otimização do consumo de recursos naturais, investimentos em fontes sustentáveis e redução de impacto socioambiental, afim de contribuir para redução de agressões ao meio ambiente.
Transporte Público –
Interrupções no transporte público prejudicam principalmente trabalhadores de baixa renda, que muitas vezes são racialmente minoritários, tornando difícil o acesso a empregos, saúde e educação. Pensar no fortalecimento de investimentos à economia local, contratando e desenvolvendo talentos locais, próximos às empresas, repensar e flexibilizar escalas e jornadas de trabalho entre formatos híbridos, promover interação e sistemas de transporte coletivos para pessoas em regiões próximas são algumas práticas que podem promover mudanças significativas em inclusão, diversidade, promoção de bem estar entre os colaboradores e conforme o nível de maturidade das empresas, ainda contribuir para redução de indicadores de emissão de carbono, dentre outros.
Engajamento Comunitário –
Assim como entre as motivações está o questionamento sobre a privatização destes serviços e as paralisações ocorreram justamente em protesto contra os editais e pregões em articulação e tramitação. Neste texto quero propor mais uma reflexão conectada aos desafios e possíveis caminhos para gestão de Stakeholders e os impactos sociais e ambientais de movimentos como estes. Cabe a todas as empresas interessadas em promover ESG com efetividade construir análises eficazes de materialidade de riscos em seus relacionamentos com stakeholders, bem como traçar planos de mitigação destes, para evitar crises e impactos ainda maiores, antes mesmo que eles explodam em maior escala.
Entre alguns passos práticos de “lição de casa” constante, devem estar passos como: estabelecer diálogo com as comunidades afetadas por suas operações, ouvir preocupações, compartilhar informações de modo transparente e ético e tomar medidas para mitigar impactos adversos.
Transparência ESG –
Além da comunicação transparente e regular já mencionada, empresas brasileiras devem incorporar estes princípios também em seus relatórios ESG, pois isso não apenas demonstrará compromisso com a responsabilidade corporativa, mas também permitirá que os investidores e a sociedade em geral avaliem seu desempenho e que a mesma se desafie de forma constante e responsável no alcance dos objetivos.
Investimentos em Cidades Inteligentes –
E por último, mas não menos importante, mais uma proposta que lanço aqui é sobre a importância de Investir em infraestrutura de cidades inteligentes. Uma abordagem proativa para abordar questões de racismo ambiental e melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas, incluindo o desenvolvimento de transporte público eficiente, saneamento básico e outras soluções inovadoras que beneficiem todas as comunidades. Seja através do desenvolvimento de projetos próprios ou apoio a outras organizações para assim produzir inovações e caminhos de transformação com visão estratégica de médio e longo prazo.
Concluindo, reforço aqui que greves como as recentes da Sabesp e do transporte público de São Paulo, além de evidenciarem desigualdades ambientais e sociais profundas que afetam principalmente comunidades racialmente minoritárias e socioeconomicamente desfavorecidas, também podem servir como alavanca impulsionadora e fonte de insights para desenvolvermos melhor a responsabilidade ESG das empresas brasileiras.
Mesmo em territórios diferentes, sua empresa pode optar por se inspirar, fortalecer suas lideranças e desempenhar um papel fundamental na mitigação desses problemas, envolvendo-se com as comunidades afetadas, sendo transparente em relação às práticas ESG e investindo em cidades inteligentes. Ao adotar essas práticas, o Brasil pode dar passos significativos em direção a um futuro mais igualitário e sustentável, onde todos os cidadãos, independentemente de sua origem racial, tenham acesso a serviços básicos e qualidade de vida e negócios se tornem ainda mais sustentáveis.
Rosana Fernandes é Consultora ESG e DE&I e Fundadora da Fênix Treinamentos e Consultoria
A força da ancestralidade, o poder do autoconhecimento e a celebração da diversidade ganham vida através da parceria entre Seda e Disney. As marcas lançam a campanha da linha ‘Juntinhos’, de SEDA, que visa enaltecer e empoderar crianças negras e seus cabelos crespos e cacheados. A ideia é promover um verdadeiro movimento, reforçando ideias sobre o valor e a importância do cabelo em todas as suas formas, texturas e estilos, principalmente na infância.
A campanha, com diferentes vertentes, vai contar com a participação de Lázaro Ramos e sua filha, Maria Antônia. Na última sexta-feira (29), o ator publicou um vídeo celebrando a beleza do cabelo afro de sua pequena. A publicação gerou milhares de compartilhamentos e visualizações.
“Ela [Maria] queria se ver bonita assim no vídeo, ela falava muito assim: ‘ah, eu quero ficar com meu cabelo solto’. Foi um desejo dela, que eu acho que expressa uma maneira da gente criar, mas é um pouco o que a geração dela recebe como legado, né? Os desejos que a gente tem de ver a nossa beleza reconhecidos, nossos traços reconhecidos”, celebrou Lázaro, que destacou ainda a importância da paternidade no cuidado com os filhos. “Sempre quando se fala de cuidados com os filhos, com o cabelo, a gente traz a figura de quem? Da mãe. A gente fala muito do maternar, mas a gente esquece do paternar. Precisamos começar a nos colocar nessa história, porque há um movimento já muito bonito aqui de pais, de envolver e se envolver de fato, desde trocar uma fralda a cuidar dos cachos”.
Lázaro defende a ideia que os pais também precisam se envolver com as questões de cuidado e autoestima dos filhos. “Com o nosso primeiro filho, João Vicente, eu já tinha muito essa consciência da presença da terra, de ser pai. Eu até acho meio errado o termo ‘pai presente’, porque assim, ser pai é ser presente, não tem que acrescentar mais nada não, tem que dizer pai”, destaca o ator.
A parceria de Seda com a Disney também vai utilizar a imagem da consagrada Princesa Tiana, personagem infantil que assim como Maria Antônia, aparece com o cabelo solto, incentivando desejos de liberdade, representação positiva, poder e autoestima. Com o mote ‘Uma Princesa Puxa Outra’, para além da imagem de Tiana nas embalagens, Seda se uniu a importantes parceiros e prototipou uma boneca que busca refletir traços reais de crianças negras, também com os cabelos crespos soltos, desenvolvida pela De Benguela, buscando inspirar o mercado de produtos infantis a refletirem ainda mais sobre a importância de representar crianças negras na indústria.
De acordo com Adriana Barbosa, CEO da plataforma PretaHub, a ideia é respeitar as várias texturas de cabelo negro. “A gente precisa falar de uma diversidade da textura do cabelo da população negra, que não é só o cacho, não é só o ondulado. Tem outras texturas. E a gente foi atrás de quem hoje, do ponto de vista empreendedor, tem esse tipo de produto. Tanto que o cabelo foi feito pela De Benguela, que respeita essas várias texturas. Então, tem vários marcadores muito interessantes nesse processo de construção, que não é só o processo criativo, mas a delicadeza de, de fato, inserir as pessoas que vivem o dia a dia do que é ser negro no Brasil. É maravilhoso”, explica Adriana.
A bailarina e gestora social, Tuany Nascimento, que também vai atuar como um dos rostos da campanha, celebra a importância da percepção de afeto e autoestima do cabelo negro. “Minha mãe é cabeleireira e ela sempre teve aquele reforço de que a gente precisava alisar os cabelos. E ao longo do tempo, com a minha mudança, ela mudou e ela aceitou o dela. E todas as minhas irmãs também começam a aceitar as delas. E as minhas alunas também. Então, a autoestima não fica só com você. É uma princesa que já puxou a outra”, explica Tuany, que também comenta sobre o foco da campanha voltada tanto para meninas quanto para meninos. “E de fato, não fica só com você quando você se reconhece, quando você se ama. E você expõe isso pra fora. Isso vira uma cadeia. São princesas palpáveis, reais, que a gente vai conseguir encostar, que a gente vai conseguir ver. Então, eu sinto que isso só vai aumentar. E eu fico muito honrada de fazer parte disso. E de me reconhecer, de chegar aqui nessa sala e me ver. E a gente tá falando aqui de príncipes e princesas, isso eu acho muito importante também”.
Thaís Hagge, Vice-presidente de beleza & bem-estar da Unilever Brasil destaca a percepção da população negra brasileira enquanto público consumidor. “Quando a gente já fala que mais de 50% da população se autodeclara negra, você já começa por esse principal ponto. Nosso consumidor é negro na sua maioria. Dentro dos lares isso está acontecendo. Então, não tem como a gente não refletir isso dentro da nossa organização. O nosso cuidado também é de como a gente representa o nosso time interno, não só o time que está trabalhando nessa campanha, que está envolvido na marca, mas todo o nosso coletivo”, diz ela.
Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre SEDA e site Mundo Negro.
O atorIdris Elbarevelou no podcast “Changes With Annie Macmanus” que está fazendo terapia há pouco mais de um ano devido ao desenvolvimento de “hábitos pouco saudáveis” como ator profissional. O artista mencionou que se considera um “workaholic absoluto” e que, às vezes, se sente mais relaxado trabalhando do que com sua própria família.
“Na minha terapia tenho pensado muito em mudar… Não é porque eu não gosto de mim ou algo assim. É só porque tenho alguns hábitos pouco saudáveis que realmente se formaram. E trabalho em uma indústria na qual sou recompensado por esses hábitos pouco saudáveis. Sou recompensado por eles“, disse Elba. “Sou um workaholic absoluto. E isso não é bom para a vida, em geral.”
Idris Elba. Foto: Efe EPA Sascha Steinbach.
O ator continuou dizendo que o importante na vida é encontrar o equilíbrio. “Nada muito extremo é bom, tudo precisa de equilíbrio. Mas sou imensamente recompensado por ser um workaholic”, continuou ele, observando como seu trabalho como ator o acalma por meses a fio e apenas o encoraja a repetir esse ciclo. “Esses são caminhos que eu tive que pensar, ‘Tenho que me ajustar’”.
Quando não está atuando, Elba costuma se concentrar em seu segundo emprego como DJ. Ele ainda tem um estúdio de música em sua casa. “Meu estúdio na minha casa, adoro estar aqui”, disse Elba. “Quando abro aquele notebook nunca sei qual som vai sair. E sempre fico entusiasmado. Isso também muito relaxante.”