Em nova entrevista para o site Entertainment Tonight, Sheryl Lee Ralph revelou que mantém um relacionamento à distância com o marido Vicent Hughes, que é senador estadual da Pensilvânia. “Somos casados há 19 anos, mas estamos juntos há 21. Meu marido, como senador, está sempre em sua capital [Harrisburg, Pensilvânia], então não sei que mágica as pessoas pensam que vamos fazer”, disse Sheryl se referindo aos questionamentos que surgiram nas redes sociais sobre seu relacionamento.
A atriz vencedora do Emmy contou que as pessoas sempre se surpreendem quando ela conta um pouco mais sobre seu casamento duradouro. “Nos vemos em média a cada duas semanas. E todo mundo que questiona isso eu digo: ‘adivinha? Ainda somos casados!'” A dupla se casou em 2004.
“Em primeiro lugar, 20 anos, para manter esse casamento, vocês têm que ficar juntos algum tempo”, disse Sheryl. “Vincent não pode deixar o estado da mesma forma que eu posso deixar o meu estado. Na verdade, em 20 anos que estamos juntos, vou dizer que meu marido talvez tenha me visitado na Califórnia, talvez, 25 vezes. Eu estou na Filadélfia a cada duas semanas”, conta ela.
Em 2022, Ralph conquistou um Emmy como melhor atriz coadjuvante em série de comédia por sua atuação brilhante em “Abbott Elementary”, tornando-se apenas a segunda mulher negra a alcançar esse feito na categoria. Sua trajetória de sucesso inclui também a marcante participação no aclamado programa “Moesha” de 1996 a 2001. Originária dos palcos da Broadway, a atriz recebeu uma indicação ao Tony Award por seu papel como Deena Jones em “Dreamgirls” de 1981.
Um novo processo aberto nesta quarta-feira (6) e divulgado pela revista Rolling Stone, revelou que Diddy, seu agente Harve Pierre e um terceiro homem não identificado supostamente “estupraram coletivamente” uma garota de 17 anos dentro de um estúdio de gravação, na cidade Manhattan, Nova York, em 2003. A acusação relata que a ação aconteceu depois que a jovem foi traficada através das fronteiras estaduais portando “grandes quantidades de drogas e álcool”.
Essa é a quarta mulher a acusar Diddy de agressão sexual ao longo das últimas três semanas. A nova denúncia de 14 páginas alega que a adolescente foi alimentada com uma grande quantidade de intoxicantes enquanto Diddy, Pierre e o terceiro homem batiam nela “incessantemente” e apalpavam seu corpo. O arquivo do processo, obtido pela Rolling Stone, apresenta várias fotos supostamente tiradas dentro do estúdio, local onde ocorreu a ação, incluindo uma imagem onde a adolescente está sentado no colo do rapper.
Diddy. Foto: Reprodução.
O processo, que inclui um “aviso de gatilho” em letras vermelhas brilhantes na capa, alega que a adolescente estava perdendo e recuperando a consciência diversas vezes enquanto os homens realizam o estupro coletivo. O documento acusa ainda Diddy de praticar intensas “operações de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro”.
O advogado Douglas H. Wigdor entrou com o novo processo em nome da adolescente. Ele alega que Diddy, Pierre e o terceiro réu não identificado “atacaram uma adolescente vulnerável do ensino médio como parte de um esquema de tráfico sexual que envolvia fornecê-la com álcool e transportá-la em um jato particular para a cidade de Nova York“. O advogado relata ainda que “a depravação desses atos abomináveis deixou, não surpreendentemente, cicatrizes na jovem para o resto da vida”.
Nas redes sociais, Diddy se manifestou, negando todas as acusações. “Ao longo das últimas semanas, fiquei em silêncio enquanto assisti pessoas tentando assassinar minha imagem, destruir minha reputação e meu legado”, declarou o rapper. “Alegações doentias foram feitas contra mim por indivíduos que estão buscando por dinheiro fácil. Deixe me, dizer: Eu não fiz nenhuma dessas coisas horríveis que foram alegadas. Eu vou lutar pelo meu nome, minha família e pela verdade”.
A Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo revelou os resultados da consulta pública que define os nomes das personalidades negras que serão homenageadas com novas esculturas permanentes na cidade. A votação que aconteceu entre os dias 10 e 25 de novembro, permitia ao público escolher três nomes entre catorze indicados, utilizando a plataforma Participe+.
Os selecionados pela população para receberem uma homenagem são: a Ialorixá Mãe Sylvia de Oxalá, a cantora Elza Soares, Chaguinhas (cabo condenado à morte que inspirou o nome do bairro da Liberdade), a filósofa e escritora Lélia González e o geógrafo Milton Santos. Além desses, outros nomes fizeram parte da votação, como Abdias do Nascimento, Grande Otelo, Mussum, Dandara, Ruth de Souza, Tereza de Benguela, Laudelina de Campos Melo, Iracema de Almeida e os irmãos Rebouças.
A Secretária de Cultura, Aline Torres, destacou a relevância dessa ação, ressaltando que do acervo de 390 esculturas públicas da cidade, apenas cinco prestaram homenagem às pessoas negras. “Entre 2021 e 2022, inauguramos mais cinco estátuas e, com esta consulta, estamos muito felizes porque pudemos escolher outras cinco homenagens a personalidades que as pessoas se identificam”, completa. “Portanto, passaremos de cinco para 15 esculturas”.
Nos últimos dois anos, a Secretaria Municipal de Cultura já inaugurou cinco novas estátuas que homenageiam personalidades negras de destaque, como o atleta olímpico Adhemar Ferreira da Silva, a escritora Carolina Maria de Jesus, a sambista e precursora do carnaval paulistano Deolinda Madre (Madrinha Eunice), além do icônico baluarte do samba paulista Geraldo Filme e o ícone da música Itamar Assumpção.
Há muito mais em comum entre os chefs cariocas Vanessa Rocha e Danilo Parah do que o CEP onde eles cozinham: a ensolarada Ipanema, na zona Sul do Rio. Tem a ver com arte, inteligência, ancestralidade e compromisso com a essência do Brasil.
Vanessa Rocha é dona de um sorriso generoso, um talento irretocável para elaborar pratos com receitas brasileiras e da cozinha do Maria e o Boi, que completou dez anos. É dela o menu 100% Brasil da casa em Ipanema, habilidade que herdou dos dois avôs: um cozinheiro de mão cheia de comida de terreiro e o outro pescador. Trajetória similar a do chef – de sorriso igualmente largo e talento ímpar -, Danilo Parah, chef do Rudä, também de Ipanema, a revelação do ano pelo Jornal O Globo e pela revista Veja Rio.
Mas não é apenas o CEP cobiçado que une estes dois cozinheiros de mão cheia. Vanessa e Danilo são suburbanos, crias da zona Oeste carioca, que carregam em suas elaborações ancestralidade e afrofuturismo, contribuindo com o legado da culinária preta e trilhando um novo horizonte na gastronomia brasileira.
Vanessa Rocha (Foto: Divulgação)
Vanessa é nascida e criada em Pedra de Guaratiba. O avô por parte de mãe era descendente de indígena e pescador, “de uma cultura Caiçara de pesca, de fogo a lenha, de ter galinha e galo no quintal, a gente pegava ali os ovos.”
Por parte de pai veio a herança afro-brasileira, ele era pai de santo famoso, de Campo Grande, “de onde vem a minha ancestralidade, que reúne sabores riquíssimos, a maioria incorporada à culinária brasileira. Assunto que a chef domina.
O Maria foi Bib Gourmand do Guia Michelin em 2020 e pertence ao grupo Pabu, dos chefs Erik Nako, Luiz (Petit) Santos e Cristiano Lanna, além do restaurateur André Korenblum. Vanessa estreou por ali um menu que vai de cordeiro com barbecue de caju ou com aipim, cebola, couve frita, azeitonas, alho assado e muito azeite. Ainda seguindo viagem Brasil afora, a chef cruza o Cerrado para servir releitura do macarrão de comitiva sul-matogrossense (R$ 65), com rabada, linguiça toscana defumada e pimenta de cheiro para trazer aquela acidez que o paladar merece. Outra novidade – essa vem dando o que falar – é o Pirarucu de Santarém (R$ 76), escoltado por vinagrete de feijão manteiguinha que vem do Pará.
Nos bastidores, Vanessa é chamda de “Mamuska”, apelido carinhoso que remete àquela bonequinha de origem russa que abriga uma boneca menor, outra, e outra, e outra… Por trás do brinquedo tem um significado muito bonito. As grandes cuidam das pequenas, como em uma família. Uma vocação para poucos que ousam em, por meio do seu trabalho, tornar a vida das pessoas mais feliz.
Danilo Parah (Foto: Divulgação)
Gastronomia social e familiar no DNA
Danilo Parah vem de Campo Grande, onde via a mãe e a avó cozinharem “divivinamente bem”. Deu no que deu. Ex-aluno da ONG Gastromotiva, rodou o mundo e cozinhas estreladas e hoje é um dos chefs mais festejados, expoente da nova cozinha brasileira contemporânea. Entenda por isso reunir, mesclar e fuçar o que há de melhor na culinária genuinamente nacional. Não à toa, lidera uma das empreitadas do Grupo Trëma, que mantém ainda o Mäska (também sob a liderança dele), Ízär, e Mimolette. “Tudo foi criado com o intuito de extrair do produto o máximo de sabor que ele pode entregar”, diz o chef.
Ele já atuou ao lado de Claude Troisgros e Mauro Colagreco, no Sul da França, e onde herdou a técnica francesa. Mas apenas isso, de resto, tudo em seu trabalho é brasileiro. Faz chouriço e atum curados na brasa, polvo com jambu, cogumelos grelhados com purê de abóbora e – para delírio de todos – sobrecoxa de frango prensada e laqueado com barbecue de goiaba, concassé de quiabo, purê de batata cremoso e roti de limão. Traduzindo, o bom e velho frango com quiabo.
“O bom tá na simplicidade”, diz. “Cuidar de cada detalhe para que o todo fique em harmonia. Escolher o produto, pensar no ingrediente, escolher louça, tudo que compõem esse universo de montar o menu é uma pequena fração do todo. são muitas mãos, são várias pessoas pensando em cada detalhe… é muita deliberação, muita conversa sobre os pratos e muitos testes antes de chegar no resultado final. o coletivo é o que importa.” O segredo do chef? “Tá na pimentinha!”
Em suma, Vanessa e Danilo estão a serviço da experiência afetiva. Impossível não perceber os sinais. Ambos trazem a memória, suas origens. Coisas da mãe, dos avós, dos negros…
Will Smith revelou novos detalhes e reflexões sobre a sequência do filme ‘Eu Sou a Lenda 2’, estrelado e produzido por ele e Michael B. Jordan, durante o Festival Internacional de Cinema do Mar Vermelho em Jeddah, na Arábia Saudita, no último final de semana, 2 de dezembro.
“Tenho uma ligação com Michael B. Jordan amanhã. Estamos muito perto, o roteiro acabou de chegar”, disse Smith sobre o filme no evento. “Você tem que ser um verdadeiro fã de ‘Eu Sou a Lenda’ para saber disso, mas na primeira versão, teatral, meu personagem morre, mas no DVD havia uma versão alternativa do final onde meu personagem vivia. Vamos com a mitologia da versão em DVD. Não posso contar mais nada, mas Michael B. Jordan está dentro”, confirmou a participação da estrela.
Ao falar sobre o seu histórico de sucessos no cinema, o ator disse que não se importava se os filmes pareciam um blockbuster ou um projeto modesto. “Mesmo com algo como ‘Eu Sou a Lenda’, você pode ter uma atuação real no centro de um filme de efeitos especiais.”
Entre outros assuntos durante o evento, Smith ainda admitiu que cometeu “muitos erros” e contou que o empresário e produtor musical Quincy Jones é o seu conselheiro e mentor de confiança. “Quincy sempre se colocou à disposição. Ele quer que eu vença como humano. Ele é dedicado a mim como ser humano, não apenas como artista”, disse.
A fala foi interpretada como uma possível referência ao Oscar 2022, quando ele ganhou o prêmio de Melhor Ator por seu papel em ‘King Richard: Criando Campeãs’, mas causou polêmica ao dar um tapa no humorista Chris Rock, após ele fazer uma piada sobre a Jada Pinkett Smith.
A atriz Sheron Menezzes revelou um aspecto pouco convencional de seu relacionamento com o marido Saulo Bernard durante sua participação no podcast “Quem Pode, Pod”, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. Na conversa, a atriz revelou que o casal dorme em quartos separados.
Foto: Reprodução
Segundo a protagonista da novela “Vai Na Fé”, ela e Saulo adotaram uma rotina para equilibrar as demandas de descanso e cuidado com o filho, Benjamin. “Aí vem a parte de dormir separada”, iniciou a atriz, detalhando como surgiu a decisão de terem quartos separados. “Começamos porque alguém tinha que descansar. Então, eu ficava com o Benjamin durante o dia, e ele ficava durante a noite, e levava pra eu dar o peito, já que eu precisava dormir pelo menos uma hora e meia”, disse.
A rotina que começou com os cuidados do filho do casal acabou por se transformar em uma estrutura positiva para o relacionamento. Sheron explicou que, mesmo mantendo seus quartos individuais, a dinâmica entre eles é de total respeito e cumplicidade. “Até hoje, cada um tem seu quarto, temos quartos separados, a gente dorme junto quando a gente quer. A gente se respeita, a gente se namora, a gente vê filme e aí a gente dá boa noite”, enfatizou.
A atriz também abordou as críticas que recebeu inicialmente por essa escolha pouco convencional. “As pessoas me criticaram muito no início”, confessou. No entanto, ela esclareceu que essa configuração se mostrou ideal para a dinâmica familiar, permitindo que cada um mantenha seu próprio ritmo.
Sheron Menezzes esclareceu ainda que seu filho se adaptou facilmente à situação. “Meu filho se acostumou, ele fala ‘hoje eu vou dormir no quarto da mamãe’, ‘hoje vou dormir no quarto do papai'”, disse a atriz.
A atriz finalizou sua revelação de maneira descontraída, compartilhando um detalhe sobre como a transição para a hora de dormir ocorre naturalmente entre ela e o marido. “Quando estamos quase dormindo, eu nem falo, só cutuco e ele vai pro quarto dele”, brincou.
Na noite de terça-feira (5), durante o encerramento do Men of the Year 2023, evento promovido pela revista GQ Brasil e realizado no hotel Rosewood, em São Paulo o rapper Emicida entregou o prêmio de “Ícone do Ano” a Mano Brown, dos Racionais MC’s. Em um discurso emocionante, Emicida afirmou que Brown foi sua “figura paterna” quando ele perdeu o pai, aos seis anos.
Emicida relembrou o impacto transformador do primeiro encontro com os integrantes dos Racionais no palco e ressaltou a influência de Mano Brown não apenas em sua própria jornada, mas na vida de muitos jovens negros e de origem humilde pelo Brasil afora.
“Quando eu subi no palco com vocês pela primeira vez no Rio de Janeiro, você não salvou só eu, você salvou uma geração inteira. A quebrada escuta Racionais de um jeito e a quebrada escuta de outro. Enquanto os boys escutam Racionais e falam ‘os caras são carrancudos, são mal humorados’, pra nós Racionais sempre significou vida, amor, união, perseverança, “levanta a cabeça e segue em frente, não desista de você”. Foi isso que você, o Ice Blue, o Ed Rock, o Kl Jay fez com cada um de nós”, declarou Emicida.
Ele ressaltou o papel visionário dos Racionais na conscientização e na luta por um país mais justo e igualitário: “Vocês deram um país para nós lutarmos. Mostraram para nós que vale a pena lutar por um país, cerrar nossos punhos, usar nossa inteligência para construir um mundo que a gente acredite que merece.”
De maneira tocante, Emicida coincide com sua história pessoal, destacando a figura de Mano Brown como uma espécie de mentor, especialmente após a perda precoce de seu pai: “Eu nunca me imaginei aqui entregando esse troféu para você, mas hoje estou aqui como um molequinho que perdeu o pai de um jeito muito violento aos seis anos de idade e que encontrou no disco de rap que ele tinha uma figura paterna. E essa figura paterna fez com que eu estivesse aqui hoje. Sem você, eu não existiria. Muito obrigado, Mano Brown.”, disse.
Por sua vez, Mano Brown, ao receber o prêmio, chamou seus companheiros de grupo, o DJ KL Jay, Edi Rock e Ice Blue ao palco, e após relembrar os desafios e superações ao longo de sua jornada, celebrou a nova geração de artistas e comunicadores que, assim como ele, emergiram de origens semelhantes e estão deixando sua marca na cena cultural brasileira.
“Me sinto representado por vocês. Cabelinho, Mitico, Emicida”, afirmou o rapper, confirmando a importância de abrir espaço para novas vozes e talentos.
Finalizando sua fala, Mano Brown ressaltou a importância de continuar a luta por mudanças importantes na sociedade: “É um grande momento pra mim, sim. Muito especial. E a luta continua, sem afrouxar a corda. Não tem guerra ganha, jogo ganho. Só acaba quando termina mesmo. E segue o jogo. Obrigado.”
Categoria Homem Atemporal homenageia o ‘Rei da Voz’, Péricles
Foto: Lu Prezia
A premiação também reconheceu o cantor Péricles como “Homem do Ano Atemporal”. “Essa coisa de ser atemporal é estar à frente do nosso tempo, é abrir barreiras, quebrar rótulos e dizer que a gente pode muito”, reforçou Péricles em seu discurso. Ele também destacou a importância de os homens cuidarem da própria saúde, além de ressaltar o papel representativo de ser reconhecido no prêmio: “Eu tô aqui representando muita gente, muita gente que de alguma forma lutou e luta pra que eu esteja aqui também”.
Depois de “O Último Negro“, em 2014 e “O Enigma Ashanti“, em 2020, ambos pela Editora Vermelho Marinho, o professor e escritor Durval Arantes lança o seu terceiro trabalho literário: “A Odisseia de Dogon“.
A trama propõe as reviravoltas no entorno de uma missão espacial de rotina, durante a qual um astronauta preto brasileiro comissionado na NASA é afetado por uma experiência espiritual, enquanto sobrevoava o continente africano. Ao retornar ao Brasil, o cientista inicia uma busca frenética pelo seu próprio passado. A obsessão pela verdade revela gradativamente a ameaça de um fenômeno vindo espaço que aponta para uma catástrofe planetária iminente e de proporções apocalípticas.
Durval Arantes (Foto: Divulgação)
O livro será lançado em português e também em inglês para o público leitor internacional. A narrativa da obra coloca definitivamente a literatura afrobrasileira no circuito das grandes produções literárias com temática afrofuturística.
A trama traz personagens do Brasil, dos Estados Unidos e da África inseridos em uma sequência de eventos que tratam do resgate de uma ancestralidade, de conspirações contemporâneas e de ameaças planetárias futuras. As tradições africanas e os povos afrodiaspóricos protagonizam um enredo intrigante e audacioso.
O livro será publicado nas versões digital e impressa.
“Na qualidade de advogado do cantor e compositor Alexandre Pires, viemos a público, diante das notícias veiculadas pela mídia em geral, esclarecer que ele não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena”, diz a nota oficial assinada pelo advogado criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, para o programa Fofocalizando, do SBT.
“Destacamos que o referido cantor e compositor é uma das mais importantes referências da música brasileira, sendo possuidor de uma longa e impecável carreira artística”, continua o texto. “Alexandre foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome”, afirma.
E o advogado completa: “Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira”, conclui.
Entenda o caso
Segundo reportagem do jornal O Globo, a “Operação Disco de Ouro” da Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão em um cruzeiro no litoral paulista, em Santos, realizado pelo cantor e onde ele se apresentava, nesta segunda-feira (4). O inquérito policial diz que o empresário do artista, Matheus Possebon é apontado como um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes. Ele foi encaminhado para a unidade da PF e ficará preso preventivamente.
Em nota, a Polícia Federal afirmou que “foram identificadas transações financeiras que relacionaram toda a cadeia produtiva do esquema, com a presença de pilotos de aeronaves, postos de combustíveis, lojas de máquinas e equipamentos para mineração e laranjas para encobrir movimentações fraudulentas”.
‘Bob Marley: One Love’, a cinebiografia do maior cantor de reggae no mundo, ganhou um novo trailer emocionante nesta terça-feira (5). O longa é estrelado por Kingsley Ben-Adir (Uma Noite em Miami), que interpreta o músico, e Lashana Lynch (A Mulher Rei), que vive Rita Marley, esposa do Bob. A estreia nos cinemas será no dia 14 fevereiro de 2024.
O novo trailer revela alguns sucessos do cantor, como ‘Redemption Song’ e ‘Three Little Birds’, e a mensagem revolucionária por trás das canções. Com direção de Reinaldo Marcus Green (King Richard: Criando Campeãs), o filme retrata momentos antes do artista sofrer um atentado em 1976 na defesa da paz, e dois anos depois, ao realizar o grande show ‘One Love Peace Concert’, em meio a uma crise de violência na Jamaica.
Em entrevista recente ao EW, Ben-Adir revelou que não acreditava ser a melhor pessoa para interpretar o Bob Marley. “Eu estava completamente convencido de que não fazia sentido fazer um teste para isso. Eu não posso cantar. Eu não sei dançar. Mais tarde, ele brinca: “Minha pergunta era se eles fizeram uma pesquisa mundial e disseram que sim. E eu disse que talvez eles devessem fazer outro.”
Entretanto, ele se rendeu ao desejo de Ziggy Marley, filho do Bob e um dos produtores do filme. Ben-Adir aprendeu a cantar e tocar violão para interpretar o músico. A versão final do longa mistura a voz do ator com as gravações de arquivo de Marley. “Bob não é alguém que você possa coreografar ou copiar, então você realmente precisa encontrar sua própria versão disso”, conta.