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Whoopi Goldberg afirma que Oscar não esnobou Margot Robbie e Greta Gerwig: “Nem todo mundo ganha”

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Foto: Divulgação e Cosmopolitan UK

Sem medo do cancelamento, a atriz Whoopi Goldberg disse que Margot Robbie e Greta Gerwig, atriz e diretora do filme ‘Barbie’, não foram esnobadas pelo Oscar.

Em debate com a equipe no programa The View, da ABC, nesta quarta-feira (24), a co-apresentadora Goldberg rebateu críticas feitas contra a não indicação de ‘Barbie’ nas categorias de ‘Melhor Atriz’ e ‘Melhor Direção’.

“Você não consegue tudo o que quer. Não há esnobadas. Isso é o que você precisa ter em mente: nem todo mundo ganha um prêmio e eles são subjetivos. Filmes são subjetivos”, afirma a vencedora do Oscar de ‘Melhor Atriz Coadjuvante’ por ‘Ghost’ (1991) e indicada a categoria de ‘Melhor Atriz’ por ‘A Cor Púrpura’ (1985).

Apesar de ‘Barbie’ ter sido um sucesso de bilheteria, ela explica que isso não é o suficiente. “Os filmes que você ama podem não ser amados pelas pessoas que votam”, diz a atriz, que já participou do conselho da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Mesmo sem as indicações individuais, Gerwig e Robbie concorrem pelas categorias ‘Melhor Roteiro Adaptado’ e ‘Melhor Filme’. Gerwig é uma das roteiristas e Robbie é a produtora do filme.

A lista de indicados foi divulgada na terça-feira, (23) e a cerimônia do Oscar será realizada no dia 10 de março, transmitido pela HBO Max e TNT.

Musical ‘Vicky e a Musa’ estreia segunda temporada no Globoplay

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Foto: Globo/Estevam Avellar

A segunda temporada da série Original Globoplay ‘Vicky e a Musa’ estreou nesta quarta-feira (24). A adolescente Vicky e sua turma, o fictício grupo Nossa Banda e a trupe do teatro estão de volta em novas aventuras na sequência.

A série é o primeiro musical desenvolvido pelos Estúdio Globo. Criada e escrita por Rosane Svartman (Vai na Fé), uma família negra é destaque na trama. Fafá (Cris Vianna) e Silas (Pedro Caetano), são pais dos jovens Vicky (Cecília Chancez) e William (Pedro Guilherme). Fafá trabalha vendendo quentinhas e quitutes, que são entregues pelo irmão Jê (Dan Ferreira). O marido é mestre de obras e sua mãe Zildinha (Rosa Marya Colin), mora junto com eles.

Foto: Globo/Estevam Avellar

A nova temporada do musical infantojuvenil também conta com as participações especiais da atriz Jéssica Ellen, da comediante Nany People, do ator Leonardo Miggiorin e do cantor Vitor Kley. Juli, interpretada por Jéssica Ellen, é uma mulher forte que desestabiliza a relação de Isa e Jê (Dan Ferreira), já impactada pela distância.

Os 13 episódios inéditos exploram as tramas individuais do núcleo jovem adulto e prometem envolver o público com a formação de outros pares românticos.

Museu Afro Brasil Emanoel Araujo realiza intervenção artística em celebração aos 470 anos de São Paulo

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Foto: Divulgação

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo tem como tradição refletir em suas paredes o sucesso e também os anseios de artistas que nem sempre tiveram os palcos oficiais como vitrine de sua arte.

No aniversário da cidade de São Paulo, nesta quinta-feira, 25 de janeiro, o artista Alex Hornest, nome reconhecido que já deixou seus traços nas paredes do Museu, abre as portas da instituição para repercurtir o talento de Andy Hope, artista por ele indicado para celebrarem juntos os 470 anos da metrópole.

Com entrada gratuita no Museu e também ônibus grátis na cidade, será uma excelente oportunidade para ver nascer em trecho do Pavilhão Manoel da Nóbrega, no Parque Ibirapuera, mais uma expressão do talento do povo paulistano.

Integra a celebração, o lançamento do catálogo da exposição Sergio Lucena – Na Raiz do Tempo, a Matriz da Cor, quando o artista vai receber o curador Claudinei Roberto da Silva para um bate-papo no Teatro Ruth de Souza, dentro do Museu. Inspirado nos céus da Paraíba para realizar sua obra, Lucena é “notória personalização da diáspora nordestina” como afirma o curador.

FÉRIAS DE JANEIRO – CONVITE À EXPOSIÇÃO DE LONGA DURAÇÃO DO ACERVO

As férias de janeiro são sonoro convite para conhecer melhor a arte de inúmeras e inúmeros artistas que ganham visibilidade especial no Museu. Considerando o tamanho da instituição, mais de 12 mil m² e um acervo de mais de 8 mil obras, é recomendado que visitantes, do Brasil e do mundo, aproveitem a oportunidade das férias para um passeio pelas exposições em cartaz.

O tempo de visita mais generoso permite conhecer e se aprofundar nos núcleos que compõem a exposição de longa duração do acervo: África: Diversidade e Permanência, Trabalho e Escravidão, As Religiões Afro-Brasileiras, O Sagrado e o Profano, História e Memória, Artes Plásticas: a Mão Afro Brasileira. Informações prévias podem ser obtidas no site do Museu. Clique aqui!

Vale estender a visita por mais de um período, ou mesmo mais um dia, para curtir as diversas exposições temporárias inauguradas em 2023 que ainda estão em exibição: Mãos: 35 anos da Mão Afro-brasileira, Povoada de Diego Mouro, Xilogravura Emanoel Araujo, Sergio Lucena – Na Raiz do Tempo, a Matriz da Cor, Roça é Vida, Artistas Contemporâneos do Benim.

SERVIÇO:

MURAL EM CELEBRAÇÃO AOS 470 ANOS DA CIDADE DE SÃO PAULO
Alex Hornest e Andy Hope
Quando: 25 de janeiro, às 11h
Marquise do MAB Emanoel Araujo

LANÇAMENTO DO CATÁLOGO E CONVERSA COM O ARTISTA NO AUDITÓRIO RUTH DE SOUZA – REFERENTE À EXPOSIÇÃO “SERGIO LUCENA – NA RAIZ DO TEMPO, A MATRIZ DA COR”
Sergio Lucena e Claudinei Roberto da Silva
Quando: 25 de janeiro, às 14h
Durante todo o dia, a entrada no Museu será GRATUITA!

ENDEREÇO: Museu Afro Brasil Emanoel Araujo (Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 10, São Paulo – SP, 04094-050)
Funcionamento: terça a domingo, 10h às 17h (permanência até às 18h)
Ingresso: R$ 15 (estudantes, portadores de ID Jovem, aposentados e maiores de 60 anos, R$ 7,50), vendidos presencialmente ou online
Grátis às quartas e durante o Mês da Consciência Negra (novembro)
Grátis mediante apresentação de comprovação para:

  • crianças abaixo de 7 anos
  • grupos de escolas públicas e entidades de função social
  • corpo docente e funcionários de escolas públicas e da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, estendendo-se aos familiares
  • Policiais militares, civis e da Polícia técnico-científica da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, estendendo-se aos familiares
  • Profissionais da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, estendendo-se aos familiares
  • Guias de turismo credenciado
  • Membros associados ao Icom
  • Pessoas com deficiência, com um acompanhante

Estacionamento (Parque Ibirapuera)
Horário: das 5h à 0h
Acessos: Portões 3 e 7
Preço: segunda a sexta, R$ 11; sábado, domingo e feriado R$ 13

Acessibilidade

  • Rampas de acesso do piso térreo ao piso superior
  • Cadeiras de rodas mecânica e motorizada
  • Passagens amplas que permitem o trânsito pelas exposições
  • Bancos posicionados no espaço expositivo      
  • Educadores formados para atender diversos públicos com necessidades diferenciadas
  • Tradução em libras simultânea durante as conversas na galeria

Teyana Taylor vai interpretar Dionne Warwick em novo filme biográfico

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Foto: Getty Images.

A multiartista Teyana Taylor confirmou nesta tarde de quarta-feira (24) que vai interpretar a lenda do R&B Dionne Warwick em novo filme biográfico.  “Sra. Dionne Warwick… Uma mulher de grande estatura, porte e elegância, com um espírito ardente“, publicou Teyana nas redes sociais. “Sua música e envolvimento social aprimoraram a cultura. Sua alma e talento artístico servem como exemplo não apenas de resiliência e força, mas de fé e propósito“.

Os rumores de um possível filme biográfico de Warwick eram antigos. A própria cantora de 83 anos já tinha expressado seu desejo em ter Teyana no papel principal. “Por favor, não pergunte quem eu escalaria para me interpretar, pois obviamente seria Teyana Taylor”, escreveu Warwick nas redes março de 2021.

O produtor Damon Elliott será responsável pelo filme biográfico. Ele também informou que a produção responsável já recebeu o financiamento necessário e uma data de filmagem para o projeto.

Dionne Warwick começou sua carreira na década de 1960, ganhando destaque como parte do famoso trio vocal “The Gospelaires”. No entanto, foi na década seguinte que sua carreira atingiu seu auge, quando colaborou extensivamente com os compositores Burt Bacharach e Hal David. Juntos, eles criaram uma série de sucessos atemporais, incluindo “Walk On By”, “I Say a Little Prayer” e “Do You Know the Way to San Jose”.

Ao longo de sua carreira, Warwick acumulou uma impressionante lista de prêmios, incluindo cinco Grammy Awards. Sua voz distintiva e estilo inconfundível abrangeram uma variedade de gêneros, desde o pop e R&B até o jazz. Além de sua carreira musical, Warwick também teve sucesso como atriz, participando de programas de televisão e filmes.

Warwick continua a ser uma figura querida na indústria musical, sendo reconhecida não apenas por seu talento vocal, mas também por sua contribuição duradoura para a cultura pop. Seu legado é marcado por uma incrível habilidade de interpretar e emocionar através da música, tornando-a uma verdadeira lenda da música contemporânea.

6 restaurantes de São Paulo, com donos e chefs negros, para celebrar o aniversário da cidade 

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Foto: Reprodução/Instagram

Nesta quinta-feira, 25 de janeiro, a cidade de São Paulo completa 470 anos! Para os moradores da capital paulista celebrarem esse momento especial, o Mundo Negro e o Guia Black Chefs preparou uma lista com os melhores restaurantes com donos ou chefs negros, para conhecer e desfrutar da gastronomia enriquecedora. 

São diversas opções para ir durante o almoço ou jantar, com opções de lanches, culinária vegetariana, africana, oriental, entre outros. 

Confira a lista completa abaixo:  

1 – Rap Burguer

Arte urbana e hip hop em uma hamburgueria com pratos inspirados em rappers famosos. Endereço: R. Augusta, 552 – Consolação | Instagram: @rapburguer

2 – Lujul – Cozinha Consciente

Restaurante com gastronomia italiana vegetariana e vegana. Endereço: Rua Original, 165 – Vila Madalena | Instagram: @lujul_

3 – Blackssoba 

Restaurante com comida oriental, empreendimento de um casal negro. Endereço: R. Águas Formosas, 64 Jd Brasil | Instagram: @blackssoba

4 – Restaurante Manden Baoba

Culinária africana no Centro-Sul de São Paulo. Endereço: Rua Capitão Cavalcanti, 33 – Vila Mariana | Instagram: @restaurantemandenbaoba

5 – Orfeu

Bar e restaurante de comida brasileira e bebidas autorais. Endereço: Av. Ipiranga, 318 – República | Instagram: @orfeu

6 – Congolinária

Comida africana vegana e culinária típica congolesa. Endereço: v. Prof. Alfonso Bovero, 382 – Sumaré | Instagram: @congolinaria

“Muitos vivem em uma bolha de desinformação”: Nos EUA, Basília Rodrigues e Luciana Barreto comentam sobre a importância da democracia

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Basília Rodrigues, Luciana Barreto. Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Quatro jornalistas negros participam do ‘Journalism & Democracy Imersion Program’ (Programa de Imersão em Jornalismo e Democracia), na Universidade do Sul da Flórida (USF), nos Estados Unidos. A ação, que é fruto de uma parceria entre a Embaixada e Consulado dos Estados Unidos com a USF, visa proporcionar uma série de atividades e componentes para oferecer aos participantes uma compreensão mais profunda dos desafios, responsabilidades e oportunidades que o jornalismo desempenha em sociedades democráticas.

A jornalista Basília Rodrigues, jornalista e analista de política da CNN, participa do programa. Para ela, o intercâmbio é uma ação que merece ser aplaudida pela importância do tema. “Apesar do enorme interesse do eleitorado, pelo mundo, no processo de escolha de seus presidentes, muitos vivem em uma bolha de desinformação. Há muito interesse de estar por dentro das notícias, ao mesmo tempo que também há a disseminação de informações falsas. Alguns agem assim por efeito manada, outros colaboram com essa circulação de mentiras conscientemente — é um crime contra a nossa capacidade de tomar decisões, desde as mais simples às mais complexas“, diz ela em entrevista ao MUNDO NEGRO. “Vivemos na era da hiperinformação mas de baixa qualidade e confiabilidade. Todas as iniciativas de aperfeiçoamento dos jornalistas profissionais, quem tem responsabilidade pela emissão da verdade, devem ser aplaudidas”.

A jornalista Luciana Barreto (Ex-CNN e TV Brasil), a repórter e colunista de política Edilene Lopes (Itatiaia), e o repórter Luiz Paulo Souza (Veja) também fazem parte do ‘Journalism & Democracy Imersion Program’ em conjunto com outros 11 profissionais da comunicação brasileira. “Tem sido incrível. Estamos estudando com gente que pensa a democracia, ao mesmo tempo que temos a metade do dia com imersão em inglês“, relata Luciana. “Essa experiência de estar o dia inteiro estudando, vivendo esse vocabulário, fazendo essa vivência em inglês tá sendo bem importante, vamos produzir alguns conteúdos em inglês e tem sido ótimo”.

IBGE volta a usar o termo favela: “Agora você tem um órgão oficial reconhecendo esses territórios”, diz Preto Zezé

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Foto: Eduardo Abreu

É favela sim. Favelas e comunidades urbanas substituirão a expressão “aglomerados subnormais” nos censos e pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O termo favela era usado historicamente pelo órgão desde 1950. Segundo o IBGE, a pesquisa do censo daquele ano mostrou diversos desafios referentes à identificação, ao mapeamento e à classificação das favelas, começando pela construção do conceito do termo, original do Rio de Janeiro, que era pouco conhecido em outras regiões brasileiras.

Números da ONU-Habitat 2022 indicam que aproximadamente 1 bilhão de pessoas vivem atualmente em favelas e assentamentos informais, em todo o mundo. 

Para Preto Zezé, Conselheiro da CUFA, o reconhecimento do termo favela é fruto de muita luta. “É uma grande vitória porque é um processo de transição em que mesmo querendo o fim das favelas, que é o nosso objetivo final, enquanto elas não ocorrem nós vamos lutar para que os moradores tenham dignidade. Esse reconhecimento é também o resultado de muito esforço, como o “Dia da Favela“, que a gente criou, dos eventos que a gente tem feito, do posicionamento da ideia de favela como potência e inovação, e não somente problemas e carência”. 

Para ele, o avanço também vem em termos de políticas públicas: “Esse reconhecimento oficial muda radicalmente a forma que o Estado vai tratar as favelas a partir de agora, porque você tem um órgão oficial reconhecendo esses territórios, mergulhando, sabendo quantos são, o que fazem, o que geram. A produção desses dados é importantíssima para orientar políticas públicas”. 

O ativista acredita que o IBGE poderá colher dados em parcerias com as ONGs desses territórios. “Eu acho que vai surgir inclusive uma nova dinâmica do IBGE para que ele passe a produzir dados em parceria com os próprios territórios. A favela não vai só por um lado do setor privado vigorar no caderno de misericórdia e caridade, e por outro lado não ser vista pelo Estado ou poder público somente como um problema custo e gasto”, finalizou.

Para o IBGE, entretanto, a projeção pode estar subestimada, diante das dificuldades de captação dos dados em diversos países e à dinamicidade de formação e dispersão desses territórios. “De acordo com a ONU-Habitat, em 2021, cerca de 56% da população do planeta vivia em áreas urbanas, e essa taxa deve subir para 68% em 2050”, completou.

Mover e Descomplica firmam parceria para lançar programa de desenvolvimento profissional para pessoas negras

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Foto: Freepik

O Mover (Movimento pela Equidade Racial), em colaboração com a Descomplica, anunciou o lançamento do programa “Mover para Desenvolver“. Voltada para a formação gratuita no desenvolvimento profissional para pessoas negras, as inscrições para as 2.500 bolsas de estudo oferecidas foram prorrogadas até o dia 7 de fevereiro. Este projeto visa impulsionar carreiras e abrir novas oportunidades. (Clique para se inscrever!)

Os cursos, com início em fevereiro, terão uma duração de seis meses. O “Mover para Desenvolver” tem como alvo universitários próximos à formatura ou formados nos últimos 5 anos, interessados em transição de carreira e profissionais vinculados às empresas associadas ao Mover.

Luciene Rodrigues, Gerente de Relações Institucionais do Movimento, destaca que as iniciativas de fomento à capacitação e empregabilidade alinham-se a duas metas: “Até 2030, pretendemos criar mais 10 mil posições de liderança e proporcionar 3 milhões de oportunidades para pessoas negras. Isso será possível por meio de ações propositivas e engajamento dentro e fora das empresas signatárias”.

Segundo um estudo conduzido pela Faculdade de Direito (FD) da Universidade de São Paulo (USP) em 2023, profissionais negros enfrentam uma probabilidade 58 vezes menor de alcançar cargos de alto escalão. A pesquisa, que analisou a governança corporativa e a diversidade racial em empresas de capital aberto no Brasil, revelou que o mercado empresarial ainda é marcado por racismo e patriarcado.

Esses resultados impactam diretamente nas perspectivas de crescimento desses profissionais, uma vez que a ascensão a cargos de gestão parece estar fora de sua realidade. O programa “Mover para Desenvolver” surge como uma oportunidade estratégica para o aprimoramento de competências, visando um mercado de trabalho menos desigual.

O curso oferecerá trilhas formativas especializadas em Soft Skills, Liderança, Organização e Produtividade. Essas habilidades são procuradas por empresas de diversos setores, como indicado pelo relatório “The Future of Work” do Fórum Econômico Mundial, que destaca as competências relacionadas às soft skills como essenciais para os profissionais do presente e do futuro.

Sommelier Charleston Agrícola é o primeiro homem preto no Brasil a se certificar em programa internacional para profissionais da cerveja

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Foto: Divulgação

O Sommelier de Cerveja da Ambev, Charleston Agrícola, 39, é o primeiro homem preto no País a receber a certificação Cicerone – certificado internacional que nivela e capacita profissionais de toda a cadeia cervejeira. Charleston recebeu o segundo de quatro níveis disponíveis na organização e se tornou o décimo primeiro brasileiro a receber o título.

“Alcançar a Certificação Cicerone é uma conquista significativa não só para mim, mas para a companhia e toda indústria de cervejas. Foram semanas de muita dedicação e estudo, mas que me deixaram extremamente orgulhoso. Sou a primeira pessoa preta do Brasil a receber o título. Essa conquista é sinônimo de mais representatividade para o setor”, vibrou Charleston.

O certificado Cicerone, conhecido por sua exigência rigorosa, reconhece profissionais que possuem vasto repertório sobre o universo das cervejas e práticas de serviço. Para receber esse título, Charleston passou por provas teóricas, que abordaram temas importantes desde a produção até o armazenamento do produto, além de testes práticos de degustação, manutenção e serviço da chopeira. Todo esse processo foi realizado em St.Louis, cidade pertencente ao estado do Missouri, nos Estados Unidos.

Charleston também é um dos professores da Academia da Cerveja – escola de conhecimento cervejeiro da Ambev, e os aprendizados adquiridos com a certificação poderão ser replicados para seus alunos, fomentando ainda mais conhecimento sobre o setor cervejeiro.

Salvador recebe maior evento de capoeira do Brasil com palestras, atividades culturais e oficinas

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Foto: Bruna Laja

Com o objetivo de fortalecer os saberes tradicionais, promover o direito à cultura e reconhecer os grandes mestres da capoeira, a cidade de Salvador receberá, de 24 até 27 de janeiro, o maior evento nacional para a discussão do futuro da capoeira no Brasil e no mundo. Com a participação especial de 14 mestres octogenários, o evento vai debater publicamente um novo olhar para a capoeira, suas representatividades e necessidades. O 5º Rede Capoeira vai acontecer no Espaço Cultural da Barroquinha, Praça da Sé e na Praça da Cruz Caída, região do Centro Histórico da cidade, com entrada gratuita. A programação completa pode ser conferida na rede social: @redecapoeira

Junto a mestres, ativistas e artistas, o evento conta com a participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do neurocientista e biólogo Sidarta Ribeiro, do professor de História da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Antonio Liberac, de Mônica Beltrão, pedagoga e autora e autora do livro “A Capoeira enquanto construção da identidade e de uma educação problematizadora”, de Jorge Columá, autor de livros como “A Fábula do Berimbau” e “Lutas e Artes Marciais”, e de representantes do IPHAN /IPAC, além de shows tradicionais. Serão homenageados: Mestre João Grande, Mestre Acordeon, Mestre Boca Rica, Mestre Brandão, Mestre Felipe de Santo Amaro, Mestre Olavo, Mestre Pelé da Bomba, Mestre Brasília, Mestre Virgílio, Mestre Cafuné, Mestre Carcará, Mestre Curió, o carioca Mestre Celso e Mestre Sombra

Mesmo presente em muitos territórios e comunidades por todo o país, a capoeira ainda precisa de mais reconhecimento e ações para a salvaguarda, manutenção e sustentabilidade dessa manifestação cultural. Com o intuito de fomentar esse debate essencial, o 5º Rede Capoeira também convida o poder público para debater as necessidades e demandas do setor.

“Os nossos mestres de capoeira octogenários são detentores de um conhecimento que é só deles, são história viva, donos da vivência e sabedoria de quem divulgou no mundo a cultura afro-brasileira, abrindo arduamente, a partir dos anos 60, caminhos para os capoeiristas que vieram depois. Responsáveis pela internacionalização da capoeira, vivem sem o amparo social do seu país, que é um reflexo do olhar preconceituoso da capoeira e de toda cultura preta no Brasil”, explica Mestre Sabiá, idealizador e coordenador do Rede Capoeira desde a sua primeira edição, que há 40 anos atua em projetos sociais de capoeira, tendo formado mais de 6 mil alunos. 

Referência pedagógica, de inclusão social e um dos maiores símbolos da cultura afro-brasileira, a capoeira abrange as três dimensões da cultura: simbólica, econômica e cidadã, mantendo viva suas tradições por meio de seus mestres, que estarão, junto às outras autoridades, debatendo as necessidades e projetos para o digno reconhecimento do setor. Com fóruns, palestras, atividades culturais, oficinas e a realização da etapa final dos jogos internacionais de capoeira – o Estação Paranauê -, o evento destinará também uma premiação para os 14 mestres com mais de 80 anos, que continuam exercendo a profissão. Eles serão homenageados em cerimônia de reconhecimento pelos serviços prestados à cultura brasileira. O evento é realizado pelo Projeto Mandinga, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Aos 85 anos de idade, Mestre Cafuné é um dos mais antigos discípulos do Mestre Bimba ainda em atividade. Ele ressaltou a relevância do encontro: “Eu me sinto honrado, a capoeira enquanto resistência será sempre elemento de afirmação ancestral.  É merecida e mais do que necessária essa homenagem.” 

SERVIÇO

24 DE JANEIRO (Quarta-feira)

Espaço Cultural da Barroquinha

16h às 17h: “Heróis Populares – Os Mestres”, com a presença de Sidarta Ribeiro, James Martins e Mestre Sabiá

17h às 20h30: “Abertura Oficial – Homenagens aos Mestres”, com a participação do cortejo Filhos de Gandhy

20h30 às 21h30: “Roda de Mestres homenageados”

25 DE JANEIRO (Quinta-feira)

Espaço Cultural Barroquinha

9h30 às 10h30: “Abre Alas aos Capoeiras”, com Antônio Liberac, Mônica Beltrão e Jorge Columá

10h30 às 11h: Roda de Capoeira

16h às 17h30: “Rede Capoeira – Economia Criativa (Mestres dos Saberes)”, com participação de representantes do MINC, IPHAN e IPAC – Leis dos Mestres

Praça da Sé

17h30 às 18h30: “Legados do Mestre João Pequeno”, conta com a Oficina e Roda de Capoeira Angola do Mestre Jogo de Dentro

18h30 às 20h: “Oficina Mestre João Grande”, com uma Roda de Viola

20h às 20h40: “Festa de João”, com o Samba de Chula 

21h às 22h30: “Show de Tonho Matéria”

26 DE JANEIRO (Sexta-feira)

Espaço Cultural Barroquinha

9h às 13h: “Seletivas Estação Paranauê – Bahia e Mundo”

15h às 16h30: “Roda de Conversa – Processo de Internacionalização da Capoeira”, com Mestre João Grande, Mestre Acordeon, Mestre Jelon e Mestre Amen. 

Praça da Sé

9h30 às 11h: “Oficina de Berimbau e Pandeiro”, com a Fundação Mestre Bimba

16h30 às 18h: “Oficina e Roda de Capoeira”, com Mestre Lobão e Acordeon

18h às 19h30: “Legados do Recôncavo”, com a presença dos Mestres Felipe, Brandão, Adó, Ivan, Goes e Carcará

19h30 às 20h30: “Show Ganhadeiras de Itapuã”

20h30 às 22h: “Mestre Lua Rasta e Convidados”, com cortejo e roda no Terreiro de Jesus.  

27 DE JANEIRO (Sábado)

Espaço Cultural Barroquinha

10h às 11h30: “Oficina É Regioná”, com Mestre Nenel e Cafuné

11h30 às 12h30: “Samba de Roda”, com Mestra Nalvinha

Praça da Cruz Caída

16h às 19h: “Estação Paranauê – Competição”

Praça da Sé

19h às 20h30: “Valeu Rede Capoeira!”, com Show Gerônimo

20h30 às 22h: “Show da banda Viola de Doze”

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