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Will.i.am diz que empresas gastam muito dinheiro com IA mas se esquecem de investir em inteligência humana: “É triste”

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Foto: Getty Images.

Os investimentos em inteligência artificial disparam ao longo dos últimos anos. Com orçamentos bilionários em empresas pelo mundo, o setor de tecnologia registrou um crescimento de 27% apenas em 2023, de acordo com dados da Bloomberg Línea. No cerne dessa discussão está a importância da figura humana.

Em entrevista para o Yahoo Finance, o cantor Will.i.am relatou que está preocupado com a forma como os investimentos em IA estão ganhando novas frentes, diminuindo investimentos no que ele classificou de ‘inteligência humana’, seja no mercado de trabalho ou apenas na forma como os seres se relacionam.

“Minha maior preocupação: Investimentos em IA para fazer máquinas mais inteligentes. Não existe limite para a quantidade de dinheiro que é investido nisso. O investimento em inteligência humana para fazer humanos mais inteligentes? É triste“, relatou o artista do grupo The Black Eyed Peas. “É triste que estejamos vivendo em um mundo onde maquinas se tornarão mais articuladas, analíticas, com pensamento crítico, habilidade de interação, contextualização, entendimento profundo, enquanto nós recorremos a pequenos tweets, emojis, memes e figurinhas para nos comunicar”.

De acordo com o especialista em tecnologia Alder Paulo Lima, IA é uma força transformadora em diversos setores, mas seu impacto pode ser sentido de maneira desigual se não houver uma abordagem cuidadosa em relação aos recortes raciais. “Ao promover a diversidade na criação de tecnologias, capacitando indivíduos com habilidades digitais e promovendo a conscientização, podemos trabalhar coletivamente para moldar um futuro onde a IA contribua para a equidade e não para a disparidade”, diz ele.

Banda Ara Ketu desiste do Carnaval de Salvador em 2024 e critica o cachê oferecido pela prefeitura: “Humilhante”

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Foto: Fred Pontes.

Com 44 anos de carreira, a banda Ara Ketu anunciou que desistiu de participar do Carnaval de Salvador em 2024. A informação foi compartilhada através de uma nota nas redes sociais do consagrado grupo musical, que criticou o cachê oferecido pela prefeitura da capital baiana. “Recebemos a proposta de pagamento de cachê para apresentação da banda Ara Ketu com o mesmo valor de 2017. Ou seja, congelamento de nossos serviços por 7 anos”, declarou o Ara Ketu.

O grupo denunciou ainda a falta de apoio ao longo dos anos. “Ir ao subúrbio não é bonito… Não é cult… Somos suburbanos e defendemos nossa comunidade. Cantamos aos quatro cantos do Brasil e no mundo que viemos de Periperi. Nossa contribuição para esse formato de carnaval que existe hoje, pelo que entendemos dos nossos mandatários, não existiu. É sempre assim. Os trios elétricos que sobram, o horário de desfile lá no fim da fila e os horários nobres vocês sabem para quem vai“, diz a nota.

O comunicado citou ainda a existência de um apagamento histórico, justificando a saída do carnaval em 2024. “Esse será o nosso protesto contra todo esse descaso e humilhações que somos vítimas ao longo desses últimos anos. O nosso Carnaval será pelo Brasil, literalmente por todas as regiões do país, mas não estaremos em Salvador. Porque eles não nos querem aqui. Milhões para os que vêm de fora e descaso para os que sempre fizeram a festa acontecer“, finalizou a nota.

Fundada em 1980, a banda se tornou conhecida por hits que se tornaram verdadeiros hinos em carnavais e festas por todo o Brasil. Músicas como “Mal Acostumado”, “Ara Ketu Bom Demais” e “Pipoca” são apenas alguns exemplos do repertório animado que consagrou o Ara Ketu como uma das referências do axé music.

Conheça os artistas negros reconhecidos pelo Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes

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Fotos: Reprodução Sheron Menezzes - Ellen Soares/Globo Ludmilla - Foto: Steff Lima

Na noite de segunda-feira, 29 de janeiro, a Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) elegeu os melhores da arte brasileira de 2023. Entre os nomes, figuram artistas negros e suas produções que foram destaque no ano passado, incluindo a cantora Ludmilla, os atores, Juan Paiva e Lucas Penteador, que interpretaram a dupla Claudinho e Buchecha no filme ‘Nosso Sonho’ e a novela de sucesso ‘Vai na Fé’, que teve Sheron Menezzes como protagonista.

A assembleia geral que reuniu críticos e selecionou os vencedores nas categorias de Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão, aconteceu no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, localizado na região central da cidade.

Foto: Steff Lima

Ludmilla, que esteve durante todo o ano de 2023 sob os holofotes da imprensa com trabalhos de grande expressão, como o projeto de pagode ‘Numanice’, foi eleita “Artista do Ano” na categoria ‘Música Popular’. Na categoria cinema, os atores Juan Paiva e Lucas Penteado, foram reconhecidos com o prêmio de “Melhor Ator” pelo trabalho no filme “Nosso Sonho”, que narra a história da dupla de sucesso do funk, Claudinho e Buchecha.

Foto: Reprodução

Na categoria “Televisão”, Alice Carvalho foi eleita “Atriz Revelação” pelo papel de Dinorah, na série Cangaço Novo, do Prime Video. Outro sucesso da televisão em 2023, “Vai na Fé”, da TV Globo, protagonizada por Sheron Menezzes, ficou com o prêmio de melhor “Novela”.

Foto: Ellen Soares/Globo

Já o Grupo Clariô de Teatro conquistou o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de “Melhor Dramaturgia” na categoria “Teatro” com a peça “Boi Mansinho e a Santa Cruz do Deserto”. A dramaturgia é assinada pela atriz Naruna Costa, pelo escritor cearense Alan Mendonça, pelo ator e diretor também cearense, Cleydson Catarina, e pelo multiartista Uberê Guelè.

A cerimônia oficial de entrega do Prêmio APCA deve acontecer no dia 22 de abril no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

Confira a lista de premiados


ARTES VISUAIS

Arte Contemporânea /Thiago Honório – /Orações – Galeria Luisa Strina
Arte: Uma Memória – A Coleção Imaginária de Paulo Kruczynski -Instituto Tomie Ohtake
Contribuição à Arte Brasileira do Século XX – Ricardo e Ralph Camargo
Exposição Internacional – Marc Chagall – Um sonho de amor – CCBB
Exposição Nacional – Murilo Mendes Poeta Crítico: O Infinito Intimo – MAM
Fotografia – Flieg – Tudo que é sólido – IMS
Projeto Expográfico – Haron Cohen – Fé, Engenho e Arte : Os 3 Franciscos – Museu de Arte Sacra

Votaram: Antonio Zago, Claudio Sitrângulo, José Henrique Fabre Rolim, João J.Spinelli e Silvia Balady.


CINEMA

Melhor Filme: Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho
Melhor Direção: Paula Gaitán, por Luz nos Trópicos
Melhor Roteiro: Noites Alienígenas, de Sergio de Carvalho, Camilo Cavalcanti e Rodolfo Minari
Melhor Atriz: Vera Holtz, por Tia Virgínia
Melhor Ator: Juan Paiva e Lucas Penteado, por Nosso Sonho
Melhor Documentário: Incompatível com a Vida, de Elisa Capai
Melhor Fotografia: Joana Pimenta, por Mato Seco em Chamas

Votaram: Flavia Guerra, Francisco Carbone, Luiz Carlos Merten, Orlando Margarido e Walter Cezar Addeo.


DANÇA

Espetáculo: “Dança Pra Lua”, Ivan Bernadelli, Cia. Jovem de Dança de Jundiaí
Coreografia/Criação: Vanessa Macedo, Concepção, coreografia e direção de “Erga Omnes”, Cia. Fragmento de Dança
Elenco: In SAIO Cia. de Arte, por “MIÊDKA – Uma Metáfora do Encontro”: Armando Aurich, Claudia Palma e Ana Mondini
Intérprete: Danielle Rodrigues, Laboratório Siameses, por “Circo da Meia-Noite”
Prêmio Técnico: Alisson Amador e Lucas Brogiolo, Direção Musical de “Fênix”, Clarin Cia de Dança
Projeto/Programa/Difusão/Memória: Corpos Velhos – Pra que servem?, Portal MUD e Luis Arrieta
Prêmio Especial: Programação de Dança do Centro Cultural São Paulo, Curadoria de Mark Van Loo

Votaram: Henrique Rochelle, Iara Biderman, Simone Alcântara e Yaskara Manzini.


LITERATURA

Romance: Onde Pastam os Minotauros, de Joca Reiners Terron (Todavia)
Contos: Ninho, de Bethânia Pires Amaro (Record)
Poesia: Veludo Rouco, de Bruna Beber (Companhia das Letras)
Tradução: Guilherme da Silva Braga, por É a Ales, de Jon Fosse (Companhia das Letras)
Ensaio: O Que é Meu, de José Henrique Bortoluci (Fósforo)
Biografia: Baviera Tropical, de Betina Anton (Todavia)
Infantil: Os Pombos, de Blandina Franco e José Carlos Lollo (Companhia das Letrinhas)

Votaram: Gabriel Kwak, Ruan de Sousa Gabriel e Ubiratan Brasil.


MÚSICA POPULAR

Grande Prêmio da Crítica: Jards Macalé
Artista do Ano: Ludmilla
Disco do Ano: Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua, Ana Frango Elétrico
Artista Revelação: Mateus Fazeno Rock
Show do Ano: Luiza Lian – 7 Estrelas | Quem Arrancou o Céu?
Projeto Especial: Projeto Relicário (Selo Sesc)
Menção Honrosa: Titãs – Encontro

Votaram: Adriana de Barros, Alexandre Matias, Bruno Capelas, Camilo Rocha, Cleber Facchi, Felipe Machado, Guilherme Werneck, José Norberto Flesch, Marcelo Costa, Pedro Antunes, Pérola Mathias.


RÁDIO

Melhor Programação: Rádio Baruk FM, com Afrânio Wanderley
Melhor programa de rádio/podcast: CBN Noite Total, com Tânia Morales (CBN)
Melhor produção: Guilherme Cimatti, Rádio Bandeirantes
Melhor sonoplastia: Podcast “Imagina Só – Histórias para crianças”
Melhor profissional de rádio: Walkíria Brit, Alpha By Night (Alpha FM)
Programação Musical/Cultural: Diversas, com Fabiana Ferraz (Cultura Brasil)
Cobertura Cultural: Festival “The Town!”, pela Mix FM

Votaram: Fausto Silva Neto, Marcelo Abud, Maria Fernanda Teixeira e Fabio Siqueira.


TEATRO

Dramaturgia: Alan Mendonça, Cleydson Catarina, Naruna Costa e Uberê Guelè, por Boi Mansinho e a Santa Cruz do Deserto
Direção: Ione de Medeiros, por Vestido de Noiva
Ator: Marco Antônio Pâmio, por A Herança 1 e 2
Atriz: Grace Gianoukas, por Nasci pra Ser Dercy
Espetáculo: A Aforista
Prêmio Especial: Companhia Antropofágica pelos 20 anos celebrados na Okupação no TUSP
Grande Prêmio da Crítica: Clara Carvalho, por sua atuação como atriz, tradutora e diretora em 2023

Votaram: Bob Sousa, Celso Curi, Edgar Olimpio de Souza, Ferdinando Martins, José Cetra, Kyra Piscitelli, Miguel Arcanjo Prado, e Vinicio Angelici.


TEATRO INFANTO-JUVENIL

Melhor espetáculo: A Grande Questão, da Cia. de Feitos
Melhor direção: Marcelo Várzea e Erica Rodrigues, por Valentim Valentinho
Melhor Dramaturgia: Sara Antunes, por Voz de Vó
Melhor Adaptação: Bruno Gavranic e Grupo 59 de Teatro, por Um Dia, Um Rio
Melhor elenco: Antonia Pethit, Alexia Twister e Athena Leto, por Alice no Pequeno Grande Quarto das Maravilhas
Intérprete Revelação: Bibi Valverde, por Kafka e a Boneca
Melhor desenho de luz: Matheus Brant, por Zebra sem Nome

Votaram: Dib Carneiro Neto, Gabriela Romeu, Julia Rodrigues, Marcio Tito e Monica Rodrigues da Costa.

TELEVISÃO

Novela: Vai na Fé (TV Globo)
Ator: Milhem Cortaz/Os Outros (Globoplay)
Atriz: Sophie Charlotte/Todas as Flores (Globoplay)
Série Ficção: Os Outros (Globoplay)
Série Documental/Documentário: Vale o Escrito (Globoplay)
Revelação: Alice Carvalho/Cangaço Novo (Prime Video/02)
Variedades: Avisa Lá Que Eu Vou/GNT

Votaram: Cristina Padiglione, Edianez Parente, Fabio Costa, Fabio Maksymczuk, José Armando Vanucci, Leão Lobo, Neuber Fischer, Tellé Cardim e Tony Goes.

Emicida anuncia ‘AmarElo – A Gira Final’, turnê de despedida de seu consagrado álbum

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Foto: Jeff Delgado.

Nesta terça-feira (30), durante um evento realizado na Casa de Francisca, em São Paulo, o cantor Emicida anunciou que a turnê “AmarElo” será concluída no final do primeiro semestre de 2024. Denominada “Gira Final”, a série de apresentações compreenderá 12 shows e incluirá cidades até então não contempladas pelo circuito. “Por todos os lugares do mundo que passamos com esse espetáculo, as pessoas alcançaram um tipo de transcendência muito bonita. Eu me emocionei em todos eles. Componho sonhando com coisas que eu gostaria de ver no mundo e, quando essa sinergia acontece, sinto que as pessoas me dizem que querem ser parte deste sonho também. E são mesmo”, diz Emicida.

O álbum “AmarElo”, lançado em 2019 teve as suas primeiras interpretações ao vivo no mesmo ano em que chegou ao mundo, porém precisaram ser abreviadas pela pandemia. De volta aos palcos, o repertório ganhou grandes dimensões. O espetáculo foi realizado 120 vezes, passou por 9 países e 55 cidades. E acabou se tornando uma espécie de culto para o público, tamanha a profundidade e intensidade da troca entre o artista e os seus fãs. Por isso, a despedida desta turnê não poderia ser como um corte seco. “Às vezes, tudo o que temos é a fé. E ela acaba sendo a nossa arma para enfrentar tempos tão duros. Talvez por isso as pessoas transformem os nossos shows nessa espécie de culto. Essas serão as últimas oportunidades para presenciar isso ao vivo”, complementa Emicida.

Agora, “AmarElo – A Gira Final“, uma parceria da Laboratório Fantasma com a Live Nation Brasil vai passar por 12 cidades, que receberão a turnê, sendo elas: Belo Horizonte (9 de março); Porto Alegre (06 de abril); Brasília (12 de abril); Goiânia (13 de abril); Olinda (26 de abril); Salvador (11 de maio); Rio de Janeiro (18 de maio); São Paulo (25 de maio); Florianópolis (21 de junho); Curitiba (22 de junho); Manaus (28 de junho) e Belém (30 de junho).

Os ingressos, que podem ser adquiridos em até 3x sem juros para todos os clientes, estarão disponíveis online CLIQUE AQUI.

Escritor Ale Santos fala sobre contribuição de escritores negros brasileiros para o movimento afrofuturista

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Foto: Reprodução

O afrofuturismo tem ganhado destaque na literatura brasileira, a partir do trabalho desenvolvido por escritores negros que promovem o movimento no país. Nas redes sociais, o escritor Ale Santos destacou as contribuições de escritores brasileiros para o movimento afrofuturista, pontuando: “não fique olhando apenas para o que é feito nos Estados Unidos”. Além de dar duas dicas para que as pessoas entendam o que é o movimento.

Ao falar sobre o assunto, Santos compartilhou informações sobre o boletim emitido pela Associação de Pesquisa de Ficção Científica, que o citou como um dos autores afrofuturistas desta geração. Ale também lembrou outros nomes de escritores brasileiros como referência e chamou a atenção para a valorização da literatura afrofuturista no Brasil: “Vou citar aqui para vocês vários outros nomes que estavam nessa pesquisa também para vocês pararem de ficar babando ovo do estadunidense e começar a se ligar no que é feito aqui no Brasil. Sandra Menezes é a autora do ‘Céu Entre Mundos’, que foi finalista do Jabuti também, Lu Ain-Zaila e Fábio Kabral.”, disse. “Três nomes aí que além de mim são dos maiores expoentes do afrofuturismo no Brasil”, continuou.

Sandra Menezes

Lu Ain-Zaila

Foto: Reprodução

Fábio Kabral

Foto: Reprodução

Ale Santos aproveitou para explicar ao público do que se trata o movimento afrotuturista. Ele destaca que não basta apenas ter personagens negros, mas é fundamental que os criadores, as mentes por trás das narrativas, também sejam negros. Ale Santos enfatiza que isso não é apenas uma questão de representação, mas uma reivindicação da existência dos negros como pensadores e criadores no âmbito do afrofuturismo.

“O movimento afrofuturista é aquele que os autores, os produtores e os criadores de ficção científica são negros. Não é só ter um personagem negro, é um movimento que vai reivindicar a nossa existência como pensadores, como mentes que criam afrofuturismo. Um personagem aí muito bacana, ele é negro, mas o criador não é? Pode ser uma ótima ficção científica, pode ser uma boa história, mas não faz parte do nosso movimento”, explicou.

Snoop Dogg surpreende ao fazer elogios a Donald Trump: “só fez coisas ótimas”

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Foto: Reprodução

Antes crítico de Donald Trump, o rapper Snoop Dogg está fazendo elogios ao ex-presidente norte-americano. Em uma entrevista concedida para o jornal Sunday Times no último domingo, 28, Snoop afirmou: “Ele só fez coisas ótimas para mim”, ao se referir ao perdão concedido por Trump a Michael Harris, cofundador da gravadora Death Row Records, em 2021.

Na entrevista, Snoop Dogg afirmou que Donald Trumo não havia feito nada de errado. “Ele perdoou Michael Harris. Eu só tenho amor e respeito por Donald Trump”. Amigo do rapper, Michael ‘Harry-O’ Harris, cofundador da gravadora Death Row Records, recebeu o perdão de Donald Trump em 2021, quando ele ainda era presidente dos Estados Unidos. Harris estava preso por tráfico de drogas e tentativa de homicídio.

Snoop Dogg, que na época era um dos artistas que lideraram a campanha pelo perdão de Harris elogiou a equipe de Trump. “Eles fizeram alguns bons trabalhos enquanto ele estava lá e fizeram coisas ótimas em sua saída. Digam a eles que amei o que fizeram”, também disse.

Apesar dos comentários positivos, Snoop Dogg tem um histórico de críticas sobre às ações de Donald Trump. Em 2011, ao comentar sobre a possibilidade do então empresário substituir Barack Obama na Casa Branca, o rapper afirmou: “Por que não? Não seria a primeira vez que ele iria tirar uma família negra de casa”.

Já no ano de 2017, o clipe da faixa ‘Lavender’, gravado em parceria com a banda Badbadnotgood, Snoop aponta uma arma para Trump, que é retratado como um palhaço. Além disso, em 2019, Snoop Dogg disse a funcionários públicos para não votarem em Trump: “Ele não dá a mínima para vocês”, destacou.

Ao ser questionado se divulgaria uma lista explicando os motivos pelos quais apoiaria Trump ou Biden como candidatos nas próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que devem acontecer este ano, como fez nas eleições que deram a presidência à Obama, Snoop afirmou que “Talvez seja necessário”, disse. “Porque há opiniões divergentes sobre isso, então quero ver o que as pessoas dizem…”, afirmou sem revelar qual candidato apoiará.

Influenciadoras Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves viram rés por injúria racial por dar bananas a crianças negras

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Foto: Reprodução

As influenciadoras Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves viraram rés por injúria racial no caso que investiga o vídeo publicado nas redes sociais em que as duas dão bananas e um macaco de pelúcia para crianças negras. O vídeo foi publicado em maio do ano passado e ganhou repercussão nas redes sociais.

Segundo informações publicadas pelo site g1, a decisão foi dada pela juíza Simone de Faria Ferraz, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Gonçalo, que aceitou denúncia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) no caso do macaco — outros três processos ainda estão em andamento.

No mês de novembro, mãe e filha foram indiciadas pela Delegacia de Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância (Decradi). Já o Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça no último dia 20 de janeiro. “Observa-se que o delito ora investigado não foi praticado mediante violência física. Contudo, a suposta prática criminosa envolve crianças, que foram atacadas em sua dignidade humana, pela cor da sua pele, mediante atitudes supostamente racistas”, escreveu a juíza na decisão.

“Tais atitudes, por si só, já representariam uma ofensa grave aos direitos constitucionais das crianças envolvidas. Entretanto, além de terem sido oferecidos brinquedos e frutas que poderiam ser utilizados com cunho racista, em detrimento das crianças, os atos das denunciadas ainda foram filmados e postados na internet, sem a autorização expressa dos responsáveis pelas crianças, que se encontravam nas ruas em situação de vulnerabilidade”, relatou a magistrada.

Relembre o caso

Em maio de 2023, o caso ganhou repercussão nas redes sociais depois que a advogada Fayda Belo publicou um vídeo denunciando as influenciadoras Kérollen e Nancy, por humilhar duas crianças negras dando uma banana e um macaco de pelúcia a elas.

No vídeo, as duas mulheres aparecem perguntando às crianças: “Quer 10 reais ou um presente?”, quando elas escolhem as caixas embrulhadas, ao abrir o presente, encontram bananas e um macaco de pelúcia.

A advogada classificou o caso como “racismo recreativo”, dizendo: “Para incitar essa discriminação perversa, que nos tira o status de pessoas, e nos animaliza como se fosse piada. Mas não é piada, não! O nome disso é racismo recreativo. Usada a discriminação contra pessoas negras, com o intuito de diversão, descontração, recreação, agora é crime”.

Kérollen e Nancy passaram a ser investigadas no mês de junho após o caso e tiveram suas redes sociais bloqueadas por decisão da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Violinista carioca Nathan Amaral, criado no Morro da Mangueira, conquista prêmio nos Estados Unidos

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Foto: Reprodução/Clara Evens

Criado no Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, o violinista carioca, Nathan Amaral, de 29 anos, conquistou o prêmio da categoria sênior (18 a 30 anos) do Concurso Sphinx 2024, realizado em Detroit, nos Estados Unidos, no último sábado, 27. A vitória não apenas reconheceu sua maestria musical, mas também garantiu a ele um prêmio equivalente a US$ 50 mil (cerca de R$ 245,5 mil) e contratos para atuar como solista em diversos concertos de orquestras do país.

A apresentação do músico aconteceu durante a execução do primeiro movimento do “Concerto para violino e orquestra, em Sol Menor, op.80”, do compositor inglês de ascendência africana Samuel Coleridge-Taylor (1875-1912), que foi acompanhada por um grupo de jurados internacionalmente reconhecidos. Os competidores também recebem orientação de profissionais consagrados em suas áreas. Além disso, os finalistas tocam com a Orquestra Sinfônica Sphinx, a única negra e latina com os melhores músicos dos EUA, segundo informações da Agência Estado.

O violinista foi descoberto aos 11 anos no Centro Cultural Cartola, no Morro da Mangueira, onde nasceu, pela pela professora Noemi Uzeda, que ministrava aulas de musicalização e violino para as crianças da comunidade. Ao notar o talento de Nathan, a professora encaminhou o aluno para estudar com o violinista e maestro Bernardo Bessler.

O jovem chegou a cogitar abandonar o violino para fazer um curso técnico quando a mãe, Roberta Amaral, achou que seria importante o filho ter uma profissão desde cedo, mas com o incentivo da professora Noemi Uzeda, o jovem continuou os estudos de violino até passar em primeiro lugar na UniRio, no curso de violino, aos 17 anos.

A busca pela excelência levou Nathan a estudar sob a orientação do italiano Emmanuele Baldini na Osesp e, posteriormente, na Universidade Mozarteum de Salzburgo, Áustria, com Esther Hoppe. Sua jornada incluiu também estudos no Conservatório de New England, nos Estados Unidos, com Donald Wallerstein.

Atualmente residindo em Berlim, Nathan Amaral já conquistou palcos internacionais, incluindo apresentações na sala da Filarmonica local, no Wigmore Hall em Londres, e na Grande Sala do Mozarteum austríaco.

Neste ano, Nathan Amaral deve lançar seu primeiro álbum pelo selo inglês Decca.

Grupo Clariô de Teatro conquista Prêmio APCA com a peça ‘Boi Mansinho e a Santa Cruz do Deserto’ na categoria de dramaturgia

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Foto: Sérgio Fernandes

Na noite da última segunda-feira, 29, o Grupo Clariô de Teatro conquistou o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de “Melhor Dramaturgia” na categoria “Teatro” com a peça “Boi Mansinho e a Santa Cruz do Deserto”. A premiação consagra não apenas a qualidade artística da produção, mas também a representatividade do teatro preto e periférico, evidenciada pela participação significativa de artistas negros na criação da dramaturgia, que é assinada pela atriz Naruna Costa, pelo escritor cearense Alan Mendonça, pelo ator e diretor também cearense, Cleydson Catarina, e pelo multiartista Uberê Guelè.

O espetáculo, que teve sua estreia no Sesc Pompeia em maio do ano passado, aborda a história do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, a primeira comunidade bombardeada pela Força Aérea Brasileira em solo nacional. A narrativa, conduzida de maneira envolvente, retrata a vida da comunidade solidária que floresceu no Cariri Cearense entre 1926 e 1937, sob a liderança de um beato preto, discípulo de Padre Cícero.

A dramaturgia, assinada por Alan de Mendonça, Cleydson Catarina, Naruna Costa e Uberê Guelè, foi reconhecida como a melhor do ano pela APCA, consolidando o Grupo Clariô de Teatro como um destacado representante das expressões artísticas que emergem das periferias.

Naruna Costa, atriz e co-autora da dramaturgia, expressou sua alegria e destacou a importância do prêmio para a comunidade negra no teatro: “É um prêmio importante, que merece ser celebrado pela comunidade. Ganhamos!”.

A celebração não se restringiu aos bastidores. Nas redes sociais do Grupo Clariô de Teatro, compartilhou a conquista com o público: “O APCA de dramaturgia é nosso!!!! Ê Clariô! Que coisa mais linda! São 19 anos de história! Um coletivo armado de palavras pra atirar no mundo nossas narrativas, tão antigas e urgentes. Bora contar nossas histórias e assinar nossas dramaturgias. O teatro urge por elas. É lindo de viver.

Na categoria cinema, os atores  Juan Paiva e Lucas Penteado, foram reconhecidos com o prêmio de “Melhor Ator” pelo trabalho no filme “Nosso Sonho”, que narra a história da dupla de sucesso do funk, Claudinho e Buchecha.

A cantora Ludmilla foi reconhecida como artista do ano na categoria “Música Popular”. Além disso, sucesso no ano passado, “Vai na Fé”, da TV Globo, ficou com o prêmio de melhor “Novela”, na categoria “Televisão”, e a atriz Alice Carvalho foi eleita “Atriz Revelação” pelo papel de Dinorah, na série Cangaço Novo, do Prime Video.

Imagem: Reprodução

Jornalismo como negócio: Agência Mural e Transmídia lançam programa com foco em comunicadores independentes

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Foto: Freepik

A Agência Mural de Jornalismo das Periferias e a Agência Transmídia promovem a jornada formativa “Do Jornalismo Local ao Negócio”, uma trilha de aprendizagem dedicada a comunicadores independentes que desejam transformar seu trabalho com o jornalismo em um verdadeiro negócio.

O objetivo é circular o conhecimento para que as iniciativas possam encontrar mais rapidamente o caminho para o desenvolvimento e sustentabilidade, beneficiando assim não apenas suas audiências, mas o ecossistema de jornalismo local como um todo.

A jornada formativa consistirá em 6 encontros virtuais e ao vivo, desenvolvidos a partir de oficinas especializadas destinadas a organizações de jornalismo local. Essas oficinas abordarão uma variedade de tópicos, desde a definição da missão até aspectos relacionados ao negócio, incluindo a política editorial e estratégias operacionais. Além disso, serão compartilhadas dicas sobre como estruturar e criar modelos de negócios mais sustentáveis.

Para participar, serão selecionadas 8 iniciativas de jornalismo representando todas as regiões do Brasil (Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul). Além das oficinas, os participantes selecionados terão a oportunidade de contar com uma mentoria personalizada com os respectivos palestrantes. Essa mentoria permitirá que os participantes se envolvam em conversas e trocas de experiências ao longo do curso, promovendo um aprendizado mais direcionado e prático.

A iniciativa “Do Jornalismo Local ao Negócio” é resultado do processo seletivo contemplado pelo TechCamp Belém 2024, promovido pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com recursos da Embaixada e do Consulado dos Estados Unidos.

INSCRIÇÕES

A inscrição da jornada “Do Jornalismo Local ao Negócio” é gratuita e vai até o dia 08/02/2024 às 23h59. Serão aceitas apenas uma inscrição por iniciativa que deverá ser feita exclusivamente pelo formulário de inscrição (CLIQUE AQUI).

Para mais informações, confira o edital completo (CLIQUE AQUI) e os critérios da seleção.

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