![Escritor Ale Santos fala sobre contribuição de escritores negros brasileiros para o movimento afrofuturista Escritor Ale Santos fala sobre contribuição de escritores negros brasileiros para o movimento afrofuturista](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2024/01/Design-sem-nome-19-768x384.png)
O afrofuturismo tem ganhado destaque na literatura brasileira, a partir do trabalho desenvolvido por escritores negros que promovem o movimento no país. Nas redes sociais, o escritor Ale Santos destacou as contribuições de escritores brasileiros para o movimento afrofuturista, pontuando: “não fique olhando apenas para o que é feito nos Estados Unidos”. Além de dar duas dicas para que as pessoas entendam o que é o movimento.
Ao falar sobre o assunto, Santos compartilhou informações sobre o boletim emitido pela Associação de Pesquisa de Ficção Científica, que o citou como um dos autores afrofuturistas desta geração. Ale também lembrou outros nomes de escritores brasileiros como referência e chamou a atenção para a valorização da literatura afrofuturista no Brasil: “Vou citar aqui para vocês vários outros nomes que estavam nessa pesquisa também para vocês pararem de ficar babando ovo do estadunidense e começar a se ligar no que é feito aqui no Brasil. Sandra Menezes é a autora do ‘Céu Entre Mundos’, que foi finalista do Jabuti também, Lu Ain-Zaila e Fábio Kabral.”, disse. “Três nomes aí que além de mim são dos maiores expoentes do afrofuturismo no Brasil”, continuou.
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Sandra Menezes
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Lu Ain-Zaila
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Fábio Kabral
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Ale Santos aproveitou para explicar ao público do que se trata o movimento afrotuturista. Ele destaca que não basta apenas ter personagens negros, mas é fundamental que os criadores, as mentes por trás das narrativas, também sejam negros. Ale Santos enfatiza que isso não é apenas uma questão de representação, mas uma reivindicação da existência dos negros como pensadores e criadores no âmbito do afrofuturismo.
“O movimento afrofuturista é aquele que os autores, os produtores e os criadores de ficção científica são negros. Não é só ter um personagem negro, é um movimento que vai reivindicar a nossa existência como pensadores, como mentes que criam afrofuturismo. Um personagem aí muito bacana, ele é negro, mas o criador não é? Pode ser uma ótima ficção científica, pode ser uma boa história, mas não faz parte do nosso movimento”, explicou.
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