Escritor Ale Santos fala sobre contribuição de escritores negros brasileiros para o movimento afrofuturista

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Escritor Ale Santos fala sobre contribuição de escritores negros brasileiros para o movimento afrofuturista
Foto: Reprodução

O afrofuturismo tem ganhado destaque na literatura brasileira, a partir do trabalho desenvolvido por escritores negros que promovem o movimento no país. Nas redes sociais, o escritor Ale Santos destacou as contribuições de escritores brasileiros para o movimento afrofuturista, pontuando: “não fique olhando apenas para o que é feito nos Estados Unidos”. Além de dar duas dicas para que as pessoas entendam o que é o movimento.

Ao falar sobre o assunto, Santos compartilhou informações sobre o boletim emitido pela Associação de Pesquisa de Ficção Científica, que o citou como um dos autores afrofuturistas desta geração. Ale também lembrou outros nomes de escritores brasileiros como referência e chamou a atenção para a valorização da literatura afrofuturista no Brasil: “Vou citar aqui para vocês vários outros nomes que estavam nessa pesquisa também para vocês pararem de ficar babando ovo do estadunidense e começar a se ligar no que é feito aqui no Brasil. Sandra Menezes é a autora do ‘Céu Entre Mundos’, que foi finalista do Jabuti também, Lu Ain-Zaila e Fábio Kabral.”, disse. “Três nomes aí que além de mim são dos maiores expoentes do afrofuturismo no Brasil”, continuou.

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Sandra Menezes

Lu Ain-Zaila

Foto: Reprodução

Fábio Kabral

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Ale Santos aproveitou para explicar ao público do que se trata o movimento afrotuturista. Ele destaca que não basta apenas ter personagens negros, mas é fundamental que os criadores, as mentes por trás das narrativas, também sejam negros. Ale Santos enfatiza que isso não é apenas uma questão de representação, mas uma reivindicação da existência dos negros como pensadores e criadores no âmbito do afrofuturismo.

“O movimento afrofuturista é aquele que os autores, os produtores e os criadores de ficção científica são negros. Não é só ter um personagem negro, é um movimento que vai reivindicar a nossa existência como pensadores, como mentes que criam afrofuturismo. Um personagem aí muito bacana, ele é negro, mas o criador não é? Pode ser uma ótima ficção científica, pode ser uma boa história, mas não faz parte do nosso movimento”, explicou.

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