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‘Beauty in Black’: Com protagonismo negro, Tyler Perry anuncia nova série de drama para a Netflix

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Foto: Getty Images.

Tyler Perry expandiu seu contrato com a Netflix. Agora, além de produzir filmes para a plataforma de streaming, o magnata também vai produzir séries. A primeira produção, com protagonismo negro, se chama ‘Beauty in Black’, um drama de 16 episódios que segue a vida de duas mulheres vivendo carreiras e trajetórias muito diferentes.

De acordo com a sinopse, Kimmie luta para ganhar a vida depois que sua mãe a expulsa, enquanto Mallory obtém sucesso administrando seu próprio negócio – eventualmente, elas se encontram e transforma a vida uma da outra. A data de lançamento de ‘Beauty in Black’ não foi revelada.

Foto: Agostini/Invision/AP.

Em 2023, Tyler Perry formalizou uma parceria criativa com a Netflix, abrangendo um contrato inicial de 4 anos no qual ele irá escrever, dirigir e produzir 8 longas-metragens. Vale destacar que o profissional também possui outro contrato milionário para a criação de filmes com a Amazon Studios.

Até o momento, Perry já possui um histórico de cinco filmes em seu portfólio na plataforma de streaming, incluindo ‘A Fall From Grace’, ‘A Madea Homecoming’, o drama de época intitulado ‘A Jazzman’s Blues’ (um projeto de longa data que se originou a partir de seu primeiro roteiro, escrito 27 anos atrás), além do próximo drama ambientado na Segunda Guerra Mundial, ‘Six Triple Eight’, e o thriller ‘Mea Culpa’.

Rádio de country dos EUA se recusa a tocar novas músicas de Beyoncé

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Foto: Julian Dakdouk.

Parece que o caminho de Beyoncé no gênero country não vai ser nada fácil. Nesta terça-feira (13), os fãs da cantora foram surpreendidos com o pronunciamento de uma rádio tradicional no estado da Oklahoma, Estados Unidos. A 100.1 KYKC revelou que não pretende reproduzir as novas músicas de country da artista. “Nós não tocamos Beyoncé por aqui. Somos uma rádio de country”, declarou a empresa em reposta a um usuário que pedia pela nova canção da artista, “Texas Hold ‘Em”.

No último domingo (11), Beyoncé anunciou o lançamento de seu novo álbum, ainda sem título, mas com nome provisório de ‘ACT II’. Ao que tudo indica, o projeto vai abordar o country. As duas novas da Queen B seguem o gênero, considerado tradicional e conservador nos Estados Unidos. Nas redes sociais, fãs cobraram um novo posicionamento da 100.1 KYKC. Com a repercussão do caso, a empresa informou que irá tocar “Texas Hold ‘Em” apenas quando a música conquistar as paradas de sucesso.

Vale destacar que “Texas Hold ‘Em” se tornou a melhor estreia de Beyoncé no Spotify Estados Unidos, arrecadando mais de 2 milhões de streams em apenas 24 horas, superando os números de ‘Break My Soul’. “Na realidade, assim como a maioria dos gêneros musicais populares, a música country nos EUA começou com os negros. Mais especificamente, a história do country começa com o banjo. O banjo moderno é descendente de um instrumento da África Ocidental, feito de cabaças, chamado Akonting”, declarou o site Skid More News, relatando a forma como Beyoncé planeja destacar a enorme contribuição negra para o gênero.

Ludmilla celebra sucesso do bloco ‘Fervo da Lud’ no Rio de Janeiro: “Nem em meus melhores sonhos imaginei ser tão amada”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais

Nesta terça-feira (13) de carnaval, mais de 2,5 milhões de pessoas acompanharam o mega bloco ‘Fervo da Lud’ no centro do Rio de Janeiro. Com diversas participações, Ludmilla agitou o público e cantou grandes sucessos, incluindo ‘Macetando’, sua parceria com Ivete Sangalo e ‘Maliciosa’, sua nova aposta de pagode.

Foto: Steff Lima.

“Estou muito feliz, estou extasiada. Nem em meus melhores sonhos imaginei ser tão amada”, celebrou Ludmilla. “É uma sensação que eu queria conseguir explicar para vocês ver o rostinho de cada pessoa que se arrumou e acordou cedo para estar lá. Eu chorei, vocês viram e acabei precisando acabar o trio antes da hora. Vocês sabem que sou do fervo, mas tudo pela segurança e integridade dos fãs”, relatou a cantora. “Foi tudo esse bloco”.

Com o mega bloco no Rio de Janeiro, Ludmilla encerra sua programação de carnaval, que contou com o ‘Fervo da Lud’ no circuito Barra x Ondina, em Salvador, para mais de um milhão de pessoas, na Praça do Marco Zero, em Recife, com um publico de mais de um milhão de pessoas também e em eventos em outras cidades como São Paulo e Belo Horizonte. “Não dá para normalizar o que aconteceu, é muita gente, cara. Foi muito bom, muito bom”.

“Ajudar o mundo a ver a beleza em nós”, diz Blitz Bazawule sobre dirigir remake de ‘A Cor Púrpura’

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Fotos: Catherine Opie e Warner Bros

O aguardado remake de ‘A Cor Púrpura’, estrelado por Taraji P. Henson e Fantasia Barrino, estreou nos cinemas brasileiros na última quinta-feira, 8 de fevereiro. No ano passado, o Mundo Negro esteve à convite do diretor ganês Blitz Bazawule (‘Black is King’), na primeira sessão do filme, realizada com exclusividade para convidados brasileiros, em São Paulo.

“Há mais afrodescendentes no Brasil do que em qualquer outro lugar da diáspora. O meu trabalho é um trabalho com diáspora, que eu comecei há mais de 20 anos atrás e tudo o que eu fiz me trouxe até aqui. É muito importante para mim que o Brasil faça parte dessa conversa. É incrível para mim o que acontece quando africanos se dispersam ao redor do mundo”, explica o diretor sobre escolher a primeira sessão de ‘A Cor Púrpura’ para ser realizada no Brasil, em um bate-papo com o público no final.

“Você pensa no que as pessoas mantêm e aquilo que elas não conseguem manter mais. Quer seja a cultura que existe em Cuba, quer seja o Candomblé na Bahia, é uma maneira de você se conectar com a sua cultura ancestral”, completa.

Sobre dirigir uma adaptação musical do clássico de 1985, dirigido por Steven Spielberg, Bazawule conta que o seu trabalho é encontrar beleza nas coisas. “Eu acho que ver a beleza na escuridão é uma coisa muito subvalorizada. Enquanto eu continuar trabalhando, esse vai ser o meu foco. Em um mundo que muitas vezes não apoia essa beleza da negritude, quando eu tive a oportunidade de fazer ‘A Cor Púrpura’, faz parte da mesma jornada”, diz.

O longa retrata a vida de Celie (Phylicia Pearl Mpasi e Fantasia Barrino), uma mulher negra que sofre com os abusos do pai e luta para reencontrar seus dois filhos. Mas as dificuldades se intensificam quando é obrigada a se casar com Albert Mister (Colman Domingo), outro homem abusivo, e fica longe da irmã Nettie (Halle Bailey e Ciara). Apesar das dificuldades, ela passa a contar com a amizade de Shug Avery (Taraji P. Henson) e Sofia (Danielle Brooks), que irão lhe dar muito apoio. 

“Encontrar a beleza numa mulher para quem o mundo disse que ela não é bonita”, diz se referindo a Celie. “Mesmo com as circunstâncias sendo feias, ela é bonita. Foi assim que eu aproximei cada frame deste filme”, completa.

Halle Bailey e Phylicia Pearl Mpasi como as irmãs Celie e Nettie, mais jovens (Foto: Warner Bros)

Por ser um filme musical, outro ponto abordado pelo diretor, foi a possibilidade de expandir os gêneros da cultura negra. “A música africana é uma das belezas que foi mais exportada e expandida para outros lugares. Seja jazz, blues, funk, samba, afrobeat… Ter a oportunidade de usar isso como base do filme foi uma bênção. Porque eu pude ir dos espirituais para o gospel, para o blues, para o jazz, apesar das circunstâncias feias em que ela [Celie] vem”, explica.

“A minha esperança e objetivo é que este filme contribua para outro lado dessa beleza. Nos ajudar a ver beleza uns nos outros. E ajudar o mundo a ver a beleza em nós”, conclui Blitz Bazawule.

Produções dirigidas por Ava DuVernay para entender a luta da população negra nos EUA

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Foto: Guglielmo Mangiapane/REUTERS

O “Black History Month” ou “Mês da História Afro-Americana” é uma celebração estadunidense que tem como objetivo relembrar aos negros nos EUA sobre suas origens e homenagear os afro-americanos por suas contribuições na construção cultural do país. “Não há história americana sem história afro-americana”, afirmou em 2022, Sara Clarke Kaplan, diretora executiva do Antiracist Research & Policy Center da American University em Washington, DC.

Uma das vozes na luta pela ascensão negra no audiovisual, a cineasta Ava DuVernay tem feito trabalhos de sucesso no cinema e no streaming que ajudam a recontar a história da luta negra nos Estados Unidos, expondo também, o racismo sofrido pela população no país. E para ajudar você a entender a luta negra dos EUA, que se tornou uma referência para muitos países da diáspora africana, selecionamos algumas produções de DuVernay.

Selma – Uma Luta pela IgualdadeDisponível no Prime Video

O filme de 2014 narra a história de Martin Luther King Jr., interpretado por David Oyelowo e mostra a atuação do pastor e ativista nas históricas marchas realizadas por ele e manifestantes a favor dos direitos civis em 1965, entre a cidade de Selma, no interior do Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro-americana.

A 13ª Emenda – Disponível na Netflix

Com direção e roteiro de Ava DuVernay, o documentário lançado em 2016 discute a décima terceira emenda à Constituição dos Estados Unidos – “Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado” – e seu terrível impacto na vida dos afro-americanos, discutindo o encarceramento em massa que atinge, principalmente, a população negra.

Olhos que condenam – Disponível na Netflix

A série da Netflix conta a história dos cinco jovens negros do Harlem que foram acusados injustamente do estuprarem uma mulher no Central Park, em Nova York, nos EUA, em 1989. Eles só foram inocentados em 2014, depois que evidências de DNA comprovaram que o grupo não estava conectado ao brutal crime contra Trisha Meili.

Origin

O filme ‘Origin’, dirigido por Ava Duvernay, é uma adaptação do livro de não-ficção “Caste: The Origins of Our Discontents” da jornalista norte-americana Isabel Wilkerson, que conquistou o Prêmio Pulitzer em 1994. O longa é estrelado por Aunjanue Ellis e Jon Bernthal e mostra como o sistema tácito que moldou os EUA e como as vidas hoje são definidas por uma hierarquia de divisões humanas, ou como a autora diz, castas. O filme estreou em janeiro nos Estados Unidos e ainda não está disponível para streaming.

Enquanto uma multidão veste fantasias atrás do bloco, muitos negros estarão catando latinhas

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Foto: Instagram/ @cadalataconta

A frase do artista A Coisa Ficou Preta (@acoisaficoupreta) publicada nos últimos dias no Instagram, se tornou viral em vários perfis de redes sociais e chamou atenção para a desigualdade racial durante a maior festa popular do Brasil

Foto: Instagram/ @acoisaficoupreta

No mês da folia, a quantidade de latinhas de bebida descartada aumenta 40%. O Brasil é referência em reciclagem de alumínio, chega a reciclar mais de 280 mil toneladas ao ano, o que representa uma injeção de R$ 947 milhões na economia nacional. Um mercado que depende da força de trabalho de milhares. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apontam que os catadores são responsáveis por quase 90% da reciclagem no Brasil, e 66,1% deles se declaram pretos ou pardos, ou seja, dois em cada três catadores são negros ou negras em um universo de 1 milhão de pessoas nesta função.

Os dados referentes ao setor da reciclagem refletem a realidade do país, grande parte da população negra tira seu sustento da informalidade. Pretos e pardos representam 47,4% dos informais contra 34,5% da população branca nesta situação. Enquanto muitos estarão vestindo fantasias e dançando atrás do bloco, muitos negros estarão catando latinhas, vendendo bebidas em isopor, sendo cordeiro ou vigiando carros estacionados.

Por consequência da história de escravidão do povo preto, parece dele o lugar de servir, limpar e cuidar de um espaço que é coletivo. A servidão é ensinada e passada de geração em geração, como uma das poucas alternativas de trabalho. Vejam o que acontece com o participante do BBB, Davi, jovem negro que tomou a frente no trabalho de cozinhar e preparar a mesa do café da manhã para os demais do reality. Davi foi ensinado a servir e poucos reconhecem o esforço, para a maioria da casa, ele é o vilão.

Davi foi chamado de manipulador, violento, e houve ainda participantes que alegaram sentir medo dele. Muitos também tentaram o diminuir, reproduzindo falas preconceituosas que remetem à xenofobia, quando o chamaram de “baiano comum”. Davi é uber e sonha em fazer uma faculdade. Um personagem típico desse Brasil da informalidade negra, com baixa escolaridade, sem chances dentro do mercado formal.

A redução da informalidade e a promoção do emprego e empreendedorismo formal são desafios fundamentais para o desenvolvimento econômico sustentável e redução das desigualdades. Neste caminho, é importante implementar políticas públicas, incentivos fiscais, ações sociais e educacionais, que podem ter como articuladores as organizações sem fins lucrativos, negócios de impacto, mas principalmente, as empresas.

Programas de microcrédito e linhas de financiamento específicas para empreendedores de pequeno porte podem facilitar o acesso a recursos financeiros, incentivando a formalização, por exemplo. Incubadoras e aceleradoras de negócios também desempenham um papel fundamental na orientação de novos empreendedores, oferecendo formação, suporte técnico e estratégico.

A Organização das Nações Unidas elaborou uma agenda global, conhecida pelos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). A ODS 8, “Trabalho Decente e Crescimento Econômico”, destaca a importância crucial de promover oportunidades de emprego digno e sustentável para todos, reconhecendo que o trabalho é um elemento central para o bem-estar individual e o desenvolvimento econômico.

As empresas têm um papel vital na consecução do ODS 8, adotando práticas sustentáveis, respeitando os direitos humanos e promovendo ambientes de trabalho éticos. Parcerias entre governos, setor privado e sociedade civil são também essenciais para criar políticas integradas e soluções inovadoras que considerem os desafios complexos relacionados ao trabalho digno.

A Avaliação de Impacto B (BIA) é uma ferramenta que ajuda empresas a medir seu impacto social e orienta o diagnóstico da gestão em cinco áreas, entre elas, o pilar trabalhadores. A tecnologia foi criada pelo Sistema B, organização global sem fins lucrativos, que orienta negócios na construção de um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo para as pessoas e para o planeta.

Ao alcançar o ODS 8, não apenas se promove a prosperidade econômica, mas também se contribui com uma sociedade mais justa. A valorização do trabalho como um direito fundamental e a promoção de ambientes de trabalho inclusivos são passos cruciais na construção de um futuro sustentável para todos.

*Priscilla Arantes é gerente de comunicação do Sistema B Brasil, e articuladora do Coletivo Pretas B, um projeto que apoia mulheres negras na rede do Sistema B Brasil por meio de mapeamento, mentoria, consultoria e capacitação, e fundadora do Instituto Afroella. 

Act II: Beyoncé lembra o mundo que a raiz do country é negra 

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Foto: Reprodução

Fevereiro é o Mês da História Negra americana e durante a noite do Super Bowl, o maior acontecimento em termos de entretenimento, dos EUA, Beyoncé se torna o foco principal ao anunciar o lançamento do Act II, uma continuação do Renaissance, sendo esse projeto totalmente inspirado na música country. Generosa, ela lança duas canções, “Texas Hold ‘Em” e “16 Carriages”, em todas as plataformas e alguns visuais no YouTube. O lançamento oficial do álbum acontece em 29 de março.

Causa um estranhamento para nós aqui, o que leva a cantora negra a lançar um álbum de música country, que é quase o que conhecemos como sertanejo aqui no Brasil. Voltando à importância da história negra em fevereiro, Bey libera parte do álbum nesse período para lembrar o mundo que a música country nasceu negra, assim como o rock e tantos outros ritmos que se tornaram brancos por razões comerciais.

Um artigo escrito no blog americano Skid More News faz um resgate cronológico dessa influência, que provavelmente foi uma das inspirações de Beyoncé. “Na realidade, assim como a maioria dos gêneros musicais populares, a música country nos EUA começou com os negros. Mais especificamente, a história do country começa com o banjo. O banjo moderno é descendente de um instrumento da África Ocidental, feito de cabaças, chamado Akonting”.

O texto menciona que “as pessoas escravizadas foram trazidas da África para a América, seus instrumentos vieram com elas. Durante quatrocentos anos, os escravos criaram sua própria música, hinos, espirituais e canções de campo – todos com raízes na música africana. Assim, na década de 1840, o banjo era visto como um instrumento exclusivamente negro; era inédito um branco tocar banjo”.

E sim, o Museu Virtual dos Instrumentos confirma essa informação. “Os banjos mais antigos foram trazidos pelos escravos da África para os EUA e para as Ilhas do Caribe. O instrumento moderno tomou sua forma durante a primeira metade do século XIX, principalmente por meio do trabalho de instrumentistas como J.W. Sweeney e Dan Emmet”.

Especificamente sobre as músicas liberadas, “Texas Hold ‘Em” é uma clara referência ao jogo de pôquer homônimo, originário do estado natal da cantora.

A segunda faixa é intitulada “16 Carriages” e apresenta uma vibe country nos versos, mas se transforma em um arranjo épico e orquestral nos refrãos. Ambas as músicas contam com a contribuição do experiente produtor Raphael Saadiq, conhecido por sucessos com D’Angelo (“How Does It Feel?”) e a irmã de Beyoncé, Solange.

“Ela está realmente resgatando os gêneros de música de raiz e trazendo-os de volta às suas origens. Primeiro era house music, agora é country. Mal posso esperar até que ela resgate o rock and roll em seguida”, disse um fã no canal de Beyoncé, já prevendo o que é bem possível de acontecer.

Bloco ‘Bonde Pesadão’, da cantora IZA, reúne quase 300 mil pessoas em São Paulo: “uma das maiores emoções que eu já vivi”

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Foto: Lana Pinho

A cantora Iza estreou seu bloco ‘Bonde Pesadão’, na tarde do último domingo, 11 e reuniu uma multidão em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar do Estado, a quantidade de público chegou a quase 300 mil pessoas.

“Estou muito feliz com meu primeiro bloco. O primeiro de muitos, com certeza! Foi uma das maiores emoções que eu já vivi”, afirmou a cantora ao celebrar a estreia de seu bloco no Carnaval paulistano. O figurino da artista também chamou a atenção, todo inspirado nas cores do reggae, foi idealizado pela cantora junto com sua stylist, Bianca Jahara.

Durante mais de 04 horas, Iza colocou o público para dançar ao som de seus sucessos como “Dona de Mim”, “Talismã”, “Fé”, “Gueto” e “Brisa”. A cantora também recebeu convidados como Mc Carol e juntas cantaram “Fé nas Malucas”, entre outras músicas da funkeira. A banda NX Zero tocou seus sucessos “Cedo ou Tarde” e “Razões e Emoções”, e outros hits ao lado de Iza. A DJ Pathy Dejesus também animou a festa ao tocar para o público durante a concentração e no intervalo do bloco.

Iza abriu e encerrou o desfile com a música que deu nome ao bloco, “Pesadão”, lançada em 2017. O repertório de canções também incluiu hits conhecidos de outros carnavais, como “Levada Louca”, “Arere” e “Dandalunda”. Além disso, o público também curtiu a festa ao som de “Pé na Areia”, música de Diogo Nogueira e “Tá Escrito”, do Grupo Revelação.

Bloco Afro Magia Negra: Em Belo Horizonte, grupo desfila levando mensagens de celebração e resistência

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Foto: Hudson de Assis.

No próximo dia 14 de fevereiro, Quarta-Feira de Cinzas, o Bloco Afro Magia Negra vai desfilar na Praça Gabriel Passos, localizada na Rua Itararé, 96, no bairro Concórdia, em Belo Horizonte, a partir das 12h. O local é popularmente conhecido como Praça do Magia e foi escolhido por integrar o território compreendido como parte da “Pequena África” da capital mineira.

O Bloco Afro Magia Negra realizará seu arrastão com diversas atrações, buscando expandir a compreensão sobre fundamentações culturais ressignificadas e recriadas no translado Afrodiaspórico. Esse translado é considerado o maior sequestro da história do planeta terra, que forçadamente trouxe da África, o continente mãe, a vida como infinita, o AXÉ.

“Reforçamos para manter acesa reflexões sobre as várias formas de genocídios dos corpos negros, prezando sempre pela afrobetizacão. Como Bloco afro somos responsáveis pela presença primordial das expressões da cultura negra, que nutrem o maior brinquedo e festejo popular do Brasil que é o carnaval”, explica Camilo Gan, coordenador e presidente da Associação Cultural Bloco Afro Magia Negra.

Foto: Hudson de Assis.

Criado em 2013 pelo artista plural Camilo Gan, o Bloco Afro Magia Negra reúne pessoas comprometidas com o enfrentamento ao preconceito étnico-racial relacionado ao povo negro. O principal objetivo do bloco é promover a afrobetização por meio da arte e cultura negra, com o intuito de desfazer feitiços racistas.

SERVIÇO

O que é: Arrastão do Bloco Magia Negra

Quando: Quarta-feira, dia 14 de fevereiro (concentração 12:00)

Onde: Praça do Magia (Praça Gabriel Passos) –  Rua Itararé, 96 – Bairro Concórdia/BH

Entrada gratuita 

Jogadores da NFL apostam em quais músicas Usher apresentará durante show do intervalo do Super Bowl

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Foto: Charles Sykes/Charles Sykes/Invision/AP

A tão esperada apresentação de Usher no show de intervalo do Super Bowl, em Las Vegas, acontece na noite de hoje, 11, a por volta das 22h e até mesmo os jogadores da liga estão especulando quais sucessos o músico deve apresentar para o público, entre os hits esperados estão “Burn”, “Yeah” e “Confessions Part II”.

Com show programado para acontecer neste domingo no intervalo da partida entre o San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs, no Super Bowl, Usher gerou uma grande expectativa em torno de sua apresentação. Jogadores da liga, como DK Metcalf, wide receiver do Seattle Seahawks, acredita que o cantor vai abrir seu show com o hit “U Don’t Have to Call” ee também está na torcida para que ele cante “U Got It Bad” e “Burn”, segundo informações compartilhadas pela ESPN.

Um dos hits de maior sucesso do cantor, “Yeah!” é a aposta de Jalen Ramsey, cornerback do Miami Dolphins. A participação de Lil Jon e Ludacris, com quem Usher gravou a música já foi confirmada, o que significa que Ramsey acertará seu palpite. Kyle Hamilton, safety do Baltimore Ravens apostou em “Confessions Part II”, com Chris Brown como convidado especial. O que resta é saber se Chris será um dos convidados da estrela do show do intervalo.

Nesta semana, além de confirmar a participação de Lil Jon e Ludacris, Usher também afirmou que Alicia Keys dividirá o palco com ele durante sua apresentação. A dupla gravou a música “My Boo”.

Onde assistir ao show do intervalo?

O show acontece do Allegiant Stadium, em Paradise, Nevada, com o início do jogo entre San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs programado para às 20h30, no horário de Brasília. Usher deve realizar o show do intervalo por volta das 22h, em uma apresentação que deve durar 15 minutos, dois a mais que os outros artistas que já fizeram apresentações no Super Bowl.

Os brasileiros poderão assistir ao show pela RedeTV na TV aberta. O canal a cabo ESPN também fará a transmissão do jogo e os internautas poderão acompanhar no streaming através do Star+ e NFL Game Pass.

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