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“Nunca vi isso na minha vida”, diz lutador de taekwondo agredido por estar abraçado a uma mulher branca

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Foto: Reprodução

Na noite da última terça-feira, 14, o lutador da Seleção Brasileira de Taekwondo, Gabriel Campolina Santos, mais conhecido como “Mussun”, foi vítima de agressão física e injúria racial, cometida por Matheus Cerqueira Santana, na estação São Caetano do Sul, da linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Grande São Paulo.

O caso aconteceu por volta das 23h, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública, quando o lutador de 23 anos estava na frente da estação acompanhado de uma amiga, uma mulher branca, um homem branco se aproximou e o agrediu com uma voadora, além de ter proferido insultos raciais, dizendo: “você é preto e estava abraçado com uma pessoa branca”. Na ocasião, Gabriel se defendeu da agressão.

“Eu tô bem, não sofri nenhuma lesão, eu apenas me defendi dos golpes que esse indivíduo aí tentou acertar em mim. Eu tô bem, estava com uma companheira de treino, esperando meus companheiros de treino no metrô e nunca vi isso na minha vida”, declarou o lutador em suas redes sociais.

O tumulto chamou a atenção de outros passageiros, que intervieram e contiveram o agressor até a chegada das autoridades. Um vídeo que circula nas redes sociais capturou o momento em que o lutador confronta o agressor, um homem de 20 anos, denunciando a atitude racista.

Matheus Cerqueira Santana foi detido em flagrante pela Guarda Municipal e encaminhado à Delegacia de São Caetano do Sul. O caso foi registrado como lesão corporal e injúria racial, conforme informado pela SSP. A justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória para Matheus Cerqueira Santana, que terá que cumprir medidas cautelares.

A Confederação Brasileira de Taekwondo emitiu uma nota de repúdio e em solidariedade a Gabriel Campolina Santos, destacando que “a discriminação racial não só fere a dignidade humana, mas também vai contra os valores de justiça e igualdade que buscamos promover em nossa comunidade.”

“Eu quero que as pessoas pesquisem o significado e criem debates”, diz Beyoncé sobre seus álbuns

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Foto: Getty Images

A cada novo lançamento de Beyoncé um mundo de informações se abre na internet e no mercado da música. Seus últimos projetos como o ‘Homecoming’, ‘Black Is King’, ‘Renaissance’ e ‘Cowboy Carter’ acenderam diversos debates sobre a presença negra em gêneros musicais e no mainstream do entretenimento.

Em recentre entrevista para o programa Naked Beauty, Tina Knowles, mãe de Beyoncé, revelou detalhes sobre como a filha enxerga a produção de sua arte na atualidade. “Eu tinha medo que ela não estivesse se conectado com as pessoas. No Coachella, ela cantou o hino negro norte-americano (Lift Every Voice and Sing) e a pessoa que estava ao meu lado durante o show perguntou se era uma música nova”, desabafou Tina. A empresária recebeu uma resposta sincera da filha.

Foto: Julian Dakdouk.

“Mãe, algumas pessoas vão entender hoje, algumas vão entender na próxima semana, outras no ano que vem, mas eu quero que elas pesquisem o significado, eu quero que elas entendam e que criem conversas. Eu acho que fui colocada nesse mundo pra isso, não apenas para ser uma cantora, mas para tocar o alarme e levar informação para as pessoas”, disse Beyoncé.

Tina destacou ainda que apesar das enormes contribuições de Beyoncé, ela ainda é uma artista que recebe muito ódio nas redes sociais. “Sou muito orgulhosa do que ela fez. Ela recebe ódio o tempo inteiro, mas está sempre criando conversas sobre os temas”, pontuou.

Instituto Pactuá lança Programa de Mentoria para negros em cargos gerenciais

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Foto: Freepik.

O Instituto Pactuá abriu inscrições para o Programa de Mentoria destinado a negros em cargos gerenciais. De acordo com a organização, a ideia é voltada para acelerar a carreira de profissionais negros que possuem pelo menos 4 anos de experiência gerencial.

Requisitos:

• Mínimo de 4 anos de experiência gerencial em qualquer área profissional.

• Identificação como pessoa negra.

• Disponibilidade para participar de sessões de mentoria e eventos de networking.

• Excelentes habilidades de comunicação e capacidade de trabalhar de forma colaborativa.

Dentre os benefícios do programa, é possível citar o acesso a insights valiosos e experiência prática compartilhada por executivos C-level, oportunidade de expandir sua rede de contatos profissionais e criar conexões significativas e desenvolvimento de habilidades de liderança e gestão de carreira.

As inscrições podem ser feitas através do link oficia (CLIQUE AQUI).

Divulgadas novas fotos de Will Smith e Martin Lawrence em cena no filme ‘Bad Boys: Até o Fim’

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Foto: Divulgação/Sony Pictures

Com estreia prevista para o dia 6 de junho, o filme ‘Bad Boys: Até o Fim’ teve novas fotos divulgadas que mostram Will Smith e Martin Lawrence vivendo a dupla de agentes Mike Lowrey e Marcus Burnett, em novas aventuras no quarto filme da franquia.

Nesta nova jornada, os detetives Mike Lowrey, interpretado por Will Smith, e Marcus Burnett, vivido por Martin Lawrence, retornam com a missão de proteger a reputação do capitão Howard e limpar seus próprios nomes, já que agora também são considerados procurados pela polícia.

As imagens mostram Will Smith e Martin Lawrence em cenas de ação, vestidos como policiais e também como fugitivos depois de terem sido acusados de integrar um esquema criminoso.

Sob direção de Adil El Arbi e Bilall Fallah, o filme traz um roteiro assinado por Chris Bremner. Além dos protagonistas, o elenco conta com nomes como Vanessa Hudgens e Alexander Ludwig.

“Wicked”, protagonizado por Cynthia Erivo e Ariana Grande, ganha primeiro trailer

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Foto: Reprodução

A espera acabou para os fãs do aclamado musical da Broadway, “Wicked”, com o lançamento do primeiro trailer completo da adaptação cinematográfica feita pela Universal Pictures. O trailer do filme, que tem protagonistas Cynthia Erivo e Ariana Grande, também destaca a música “Defying Gravity” (‘Desafiando a gravidade’ na tradução para o português), na voz de Erivo.

‘Wicked’ conta a história anterior a “O Mágico de Oz”, mostrando o passado de Elphaba, personagem de Cynthia Erivo, antes de se tornar a temida Bruxa Má do Oeste e de Glinda, vivida por Ariana Grande, a adorada “Bruxa Boa”. O trailer traz detalhes da amizade que as duas compartilharam enquanto estudavam na Universidade Shiz.

O vídeo também revela a chegada de Elphaba à universidade, seu encontro com Glinda, até sua jornada à Cidade Esmeralda, onde se deparam com o enigmático Mágico, interpretado por Jeff Goldblum.

O filme, dividido em duas partes, é dirigido por Jon M. Chu, conhecido por seu trabalho em “Crazy Rich Asians” e “In the Heights”. O elenco inclui atores como Jonathan Bailey brilha como Fiyero, enquanto Michelle Yeoh assume o papel da diretora da Universidade Shiz, Madame Morrible.

Antes da estreia do trailer, na terça-feira, 14, a Universal presenteou os fãs com um vídeo intitulado “Passion Project”, que continha imagens de bastidores da produção, com reflexões de Chu e suas protagonistas sobre a jornada de trazer “Wicked” para as telonas.

Emocionada, Cynthia Erivo compartilhou: “Foi uma jornada muito longa até aqui, e estou profundamente grata por fazer parte disso. Nunca imaginei que teria a oportunidade de contribuir para algo tão significativo.”

A primeira parte está marcada para chegar aos cinemas em 27 de novembro deste ano. Já a segunda parte deve estrear em 25 de dezembro de 2025.

Ludmilla cancela turnê ‘Ludmilla in the house’: “vocês merecem excelência”

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Foto: Reprodução

Anunciada no início deste ano, a turnê ‘Ludmilla in the house’ acaba de ser cancelada pela cantora. Em um comunicado publicado em suas redes sociais nesta quarta-feira, 15, Ludmilla afirmou que “a decisão foi tomada mediante o não cumprimento por parte da produtora responsável pela turnê das condições previstas no pré-contrato para a viabilidade dos shows planejados há meses”.

No texto, ela ainda reforça: “Sempre tive uma grande preocupação em levar grandes experiências para o meu público. É o que tenho feito nesses últimos anos. Fico triste com o cancelamento da turnê porque nasceu com propósito de celebrar os 10 anos da minha carreira com uma entrega digna do que que meus fãs merecem.”

Nos stories, ela ainda comentou sobre o assunto e se desculpou com o público: “Peço desculpas para vocês, a todo mundo que se planejou”. Lud ainda reforçou que isso não queria dizer que a turnê não iria mais acontecer, afirmando que em algum momento ela poderá ser realizada. “Não foi uma decisão tomada de uma hora para outra. O principal motivo desse cancelamento foi pensando em vocês. Do quanto vocês merecem excelência”, reforçou.

A turnê deveria ter início ainda neste mês, no dia 25 de maio, no Rio de Janeiro. Além disso, 19 datas, incluindo uma apresentação no Allianz Parque, em São Paulo, já haviam sido agendadas para as apresentações. Quem já comprou os ingressos, deve entrar em contato com a produtora 30e, responsável pela turnê para reaver os valores.

“Não há nenhum empoderamento em imitar um gorila”, observa pesquisadora Bárbara Carine

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Foto Bárbara Carine: Henrique Santos / Foto Endrick: Reprodução Conmebol

Em um vídeo publicado nas redes sociais na manhã desta quarta-feira, 15, a pesquisadora Bárbara Carine explicou os motivos pelos quais uma pessoa negra não deveria imitar um macaco. Para ela, “não há nenhum empoderamento em imitar um gorila sendo uma pessoa negra para celebrar algo”.

A fala de Carine faz referência ao gesto realizado por Endrick, jogador do Palmeiras, depois de ter feito um gol contra o Liverpool, do Uruguai, no dia 9 de maio. Em justificativa à imprensa, o atacante brasileiro afirmou que a comemoração era sobre um de seus filmes favoritos: “Hoje lançou também o filme do Planeta dos Macacos e isso que quero mostrar, que gosto do filme do Kong, é isso. Estou feliz”.

Apesar de bem intencionado, o gesto de Endrick foi bastante criticado pelas problemáticas históricas da relação feita por racistas entre pessoas negras e primatas, que justificavam a escravização. No vídeo de Bárbara Carine, ela lembrou que: “A ciência disse que a gente não tinha evoluído à condição humana do homo sapiens sapiens. Então a gente estava lá atrás, na escala evolutiva, em algum estágio do desenvolvimento. E a gente se parecia com algum primata, que eram os ancestrais que vinham antes do homo sapiens. Então, não há nenhum empoderamento em imitar um gorila sendo uma pessoa negra para celebrar algo”, afirmou.

A pesquisadora afirmou que a comemoração representa um retrocesso à luta do movimento negro: “É um retrocesso muito grande de uma luta histórica secular dos movimentos sociais negros, que buscam em todas as instâncias sociais nos re-dignificar do ponto de vista humano, nos humanizando”, disse.

“Seja Endrick, seja qualquer outra pessoa, não deve associar pessoas negras a macacos, a primatas. Isso significa não que a pessoa se parece com um macaco. Ou que a pessoa negra é tão forte como o gorila. Isso reforça um estigma social de desumanização que foi construído lá atrás para legitimar a escravidão negra no mundo. Falo isso aqui não para a gente cancelar com o Endrick, que é um menino preto, jovem, de 17 anos, que tem muita coisa para aprender e eu espero que ele tenha uma rede muito potente perto dele para ajudar. Ele já precisa muito desses processos de letramento, de reforço positivo da sua auto-imagem enquanto homem negro”, reforçou Carine.

Além de Endrick, o jogador argentino Matías Reali, que atua no Independiente Rivadavia, reproduziu a comemoração do atacante brasileiro depois de fazer um gol pelo seu time no campeonato argentino, numa partida que foi transmitida no dia 12 de maio. Em justificativa, Reali disse à imprensa argentina: “A gente sempre brinca com o Gringo Maidana e o Pancho (Petrasso), que são a ‘Gangue dos Macacos’ lá no clube”, contou. “Logo na comemoração do Endrick estávamos rindo porque aconteceu e eles me disseram: ‘Bem, agora você marca o gol e comemora”, disse.

Confira o vídeo publicado por Bárbara Carine:

Inovação que Ilumina: Sul-africana cria “mochila solar” para estudantes de áreas rurais do país

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Foto: Lionesses of Africa

O continente africano, muitas vezes associado a safáris e desafios socioeconômicos, tem um lado vibrante, pioneiro e em constante evolução: a inovação social. Essa inovação vai além de criar produtos ou serviços, buscando soluções engenhosas para problemas complexos como desigualdade, acesso à educação e saúde, inclusão e proteção ambiental. Um exemplo marcante é a Universidade de Al-Qarawiyyin, no Marrocos, fundada em 859, por uma mulher, considerada a mais antiga do mundo e ainda em funcionamento.

A África do Sul está entre os 60 países mais inovadores do mundo, de acordo com o Global Innovation Index, e, em 2023, assim como Estados Unidos e China, performou acima das expectativas. Mas sua relação com inovação não é recente. Na era da tecnologia, há inúmeras mentes visionárias que desafiam estereótipos quando o assunto é África. Um exemplo inspirador é Tatho Kgatlhanye, jovem sul-africana que, em 2016, idealizou a “mochila solar”, uma iniciativa revolucionária que transforma sacolas plásticas recicladas em mochilas equipadas com painéis solares.

Foto: Reprodução

Mais do que um acessório, a mochila solar é um símbolo de esperança e do potencial da inovação africana para transformar vidas. Equipada com painéis solares que podem ser carregados durante o dia, durante os trajetos de ida e volta da escola,  fornece energia limpa e acessível aos estudantes de áreas rurais sem acesso à eletricidade,  permitindo que, à noite, possam estudar e desenvolver habilidades necessárias para competir no mercado global. Com empresas e órgãos do governo investindo para que estudantes tenham acesso ao equipamento, a iniciativa já beneficiou milhares de crianças e adolescentes, proporcionando acesso à educação e oportunidades de desenvolvimento em comunidades carentes.

A invenção de Tatho não passou despercebida. Ela foi homenageada por Bill Gates no Mandela Day, que destacou seu trabalho como um exemplo inspirador de empreendedorismo social na África. Em 2022, ela foi reconhecida como uma das jovens líderes mais promissoras da África do Sul pela revista Forbes.

A história de Tatho Kgatlhanye é um farol de esperança e um modelo de sucesso para empreendedores sociais em todo o mundo. Ela demonstra que, com paixão, talento e trabalho duro, é possível criar soluções inovadoras que transformam vidas e constroem um futuro melhor para todos. Além disso, ela quebra o estereótipo de que o continente africano é carente de saberes e talentos, mostrando que é sim possível inovar e mudar o ecossistema ao seu entorno.

A “mochila solar” de Tatho é apenas um exemplo dos muitos projetos inovadores que estão surgindo na África. O continente está em constante transformação, e a inovação social é um dos principais motores dessa mudança. Há muito que se aprender com o continente que, até 2050, será o mais jovem do mundo, com 40% da população global.

Stevie Wonder se torna cidadão ganense no dia de seu aniversário de 74 anos

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Foto: Reprodução

Stevie Wonder celebrou seu 74º aniversário em grande estilo na segunda-feira, 14, receber a cidadania ganense. Em uma cerimônia especial na Casa do Jubileu, palácio presidencial localizado em Acra, capital de Gana, o presidente, Nana Akufo-Addo, entregou a Wonder um certificado oficial, reconhecendo-o como cidadão do país.

“É isso, parabéns!” disse o presidente Akufo-Addo enquanto entregava a honraria. A cerimônia também foi complementada por um bolo de aniversário adornado com a bandeira de Gana. Os laços de Stevie Wonder com o país começaram a se estreitar em 1975, quando depois de lançar uma série de trabalhos reconhecidos, o cantor, que nasceu em Michigan, nos Estados Unidos, demonstrou interesse em abandonar a música e se mudar para o país, onde acreditava que poderia rastrear seus ancestrais. Na década de 90, ele participou de um festival musical em Gana e novamente falou sobre seu interesse em se mudar para o país da África Ocidental.

Em 2021, durante uma entrevista para a apresentadora Oprah Winfrey, Wonder já havia dito que ia concretizar seu sonho de morar em Gana para proteger sua família da violência racial dos Estados Unidos: “Eu não quero ver os filhos dos filhos dos meus filhos precisarem dizer “por favor, gostem de mim, por favor, me respeitem. Por favor, saibam que eu sou importante. Por favor, me valorizem”. Que tipo de [vida é essa]?”, pontuou na época.

O ícone musical expressou sua gratidão e emoção pela nova cidadania, descrevendo-a como uma “coisa incrível” em uma entrevista para a BBC. Sua decisão de se tornar ganense foi impulsionada não apenas pela conexão com suas origens, mas também por um profundo apreço pela cultura e pelas pessoas do país.

O caso de amor de Wonder com Gana foi intensificado por encontros significativos, incluindo uma lembrança especial do falecido presidente ganense Jerry Rawlings, que o recebeu calorosamente e até mesmo compartilhou um voo com ele, de acordo com relatos do cantor.

Stivie Wonder compareceu à cerimônia de nomeação como cidadão ganense vestido com um lenço feito de tecido kente tradicional e acompanhado por sua família, Wonder estava visivelmente emocionado por se tornar parte da nação africana.

Gana é conhecido por seu compromisso com o pan-africanismo. Kwame Nkrumah, um dos principais líderes do movimento pan-africanista que foi primeiro-ministro e presidente de Gana na década de 60, chamou o país de ‘Meca Negra’.

Com mais de 300 africanos da diáspora recebendo cidadania ganense desde o lançamento da iniciativa “Ano do Retorno” em 2019, a decisão de Wonder destaca o crescente interesse e compromisso dos afrodescendentes em se reconectar com suas raízes africanas e contribuir para o desenvolvimento do país.

Coletivo Liga do Dendê lança coletânea infantojuvenil ‘Contos para Erê’, em Salvador

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Foto: Divulgação

No próximo sábado, 18, o Coletivo Liga do Dendê apresentará ao público a Coletânea “Contos de Erê”, primeira coletânea infantojuvenil negra com escritores e escritoras e pesquisadores e pesquisadoras negras do Brasil. O lançamento, marcado para as 15h no MUNCAB (Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira), localizado no Centro Histórico de Salvador, promete ser um encontro enriquecedor, repleto de bate-papo, sessão de autógrafos e intervenções artísticas realizadas por autores e convidados.

Coordenada por Marcos Cajé, mestre em história da África e dos Povos Indígenas, juntamente com Cássia Valle, Paula Brito e Denise Ferreira, o projeto visa ampliar o horizonte da literatura negra, especialmente infantojuvenil, destacando a potência das narrativas provenientes da Bahia. Cássia Valle, uma das coordenadoras, compartilha que a iniciativa surge do desejo de descentralizar a literatura, demonstrando que as histórias poderosas também ecoam além do eixo Sul e Sudeste.

A coletânea, fruto de um trabalho colaborativo entre 20 autores, é descrita por Paula Brito como uma celebração da diversidade, repleta de textos, ilustrações e novas narrativas que desafiam os padrões estabelecidos pela sociedade. Com uma proposta que visa representar as crianças pretas, a obra busca não só entreter, mas também fortalecer a identidade e a autoestima das crianças ao apresentar histórias que ressoam com suas vivências e ancestralidade.

Além de oferecer uma experiência enriquecedora para o público, o lançamento da Coletânea “Contos de Erê” também tem um propósito proativo de fortalecer a literatura preta infantojuvenil na Bahia.

Aqueles interessados em adquirir o livro antecipadamente podem fazer o pedido diretamente no Instagram do Coletivo Liga do Dendê (@coletivoligadodende).

SERVIÇO

Lançamento da Coletânea Contos para Erê
Quando: 18/05/2024
Horário:15h
Local: Museu MUNCAB, localizado na R. das Vassouras, 25 – Centro Histórico, Salvador – BA.
Quanto: Entrada Gratuita
Livro disponível para ser adquirido no local custa R$43,00

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